CAPÍTULO 41
CAPÍTULO 41:
Nosso presente.
O barulho da campainha me fez despertar, nem sei como consegui escutar, meu sono estava pesadíssimo. Levantei depressa, meio desnorteada, procurando a minha roupa. Merda, acho que dormi demais. Cinco estava dormindo atravessado na cama, com sua camisa jogada e cobrindo metade do rosto. Dormia feito um urso. Vesti um short qualquer e a primeira blusa que vi, que por acaso era dele. Desci correndo, sem ao menos ter lavado o rosto, devia estar péssima. Respirei fundo e contei até três, depois abri a porta.
- Finalmente! - Diego exclamou, passando por mim.
- Bom dia, maninho - falei irônica, apoiada na porta esperando os outros entrarem.
- "Bom dia"? Agora é uma da tarde! - Ben disse, também passando por mim estressado. Não faço ideia de quanto tempo eles ficaram esperando.
Assim que todos entraram, fechei a porta, desejando que isso fosse um pesadelo. Não é por mal, mas eu adoraria passar o dia inteiro só com o meu noivo. Olhei para trás e todos eles estavam se abraçando, sorrindo, e coisas do tipo. O que está acontecendo?
- Feliz aniversário, Candy - Viktor veio até mim e me abraçou.
Espera, que dia é hoje? Meu Deus, como eu esqueci? É por isso que eles vieram para cá, estão comemorando o nosso aniversário.
- Pra você também - retribui o abraço de Viktor.
Foi meio desgastante ter que abraçar oito pessoas e repetir a mesma frase. Principalmente porque não faz nem dez minutos que acordei e estava um pouco enjoada, morrendo de vontade de usar o banheiro. Pelo menos dessa vez eu não esqueci do teste. Quando acalmaram os ânimos, observaram a casa e os elogios eram cada vez mais criativos. Passaram bons minutos admirando, não os julgo, eu admiro até hoje. Diego e Luther foram para a cozinha para preparar a carne dizendo que já estávamos atrasados para começar a festa. Caraca, festa. Eu só queria ficar na cama o dia inteiro assistindo filme.
- Candy, não me diz que acabou de acordar - Klaus disse. Já estava adiantado com sua bebida na mão.
- É, acho que deu pra reparar - joguei os braços.
- Klaus, tem uma piscina! - Ben gritou para o irmão que saiu correndo tirando os sapatos.
Os dois correram para a área externa e segundos depois ouvi o barulho da água. Eles pularam na piscina. Ainda são os mesmos moleques de quando éramos crianças.
- Candy, onde fica o sal? - Diego apareceu na sala, na mesma hora que eu iria checar se os dois moleques estavam bem.
- Fica no segundo armário, só procurar.
- Onde tá o Cinco? - Allison se perguntou. Eu tinha a sensação de ter que dar atenção para todos eles ao mesmo tempo, respondendo todas as perguntas - Aposto que não quer ver a gente.
- O pior é que você tá certa. Espera aí que eu vou chamar ele.
Subi as escadas lentamente, quase dormindo a cada degrau que piso. Entrei no quarto e Cinco estava do mesmo jeito de quando eu saí. Abri um pouco as cortinas como vingança, porque ele sempre faz isso quando estou dormindo. Lavei o rosto para não assustá-lo e fazer ele ter desistido de se casar comigo. Andei de joelhos na cama até chegar nele e tirei a camisa de seu rosto.
- Amor - o balancei. O sono era tão profundo que ele roncava - Cinco!
- An? O que foi? - ele se levantou, apoiando nos cotovelos.
- Eles chegaram.
Quando ouviu, ele voltou a deitar na cama, puxando o cobertor até o rosto.
- Que se fodam - murmurou com a voz abafada.
- Não é só isso... - tirei devagar o cobertor de seu rosto - Feliz aniversário.
Ele me olhou confuso, e sua cara quando percebeu foi idêntica a minha. Ele se inclinou e me puxou para um selinho.
- Feliz aniversário - respondeu.
Cinco levantou, se espreguiçando e vestindo sua roupa. Pelo seu humor, parece que vai demorar para descer, então preferi ir na frente. Obviamente depois de ter trocado minha roupa desleixada. Saí do quarto e fechei a porta, e daqui do corredor já consegui ouvir a música que eles colocaram e sentir o cheiro da carne assando. Isso acabou revirando o meu estômago. Eu gosto da sensação de ter a casa cheia. Me acostumei a ficar só com o Cinco e às vezes tem um silêncio tão profundo que imploro por vozes conversando como estas. Quando cheguei na sala, vi Claire super empolgada, só não consegui ignorar o meu coração partido ao ver ela pular no sofá com os sapatos.
- Ei, pirralha. Saí do sofá! - dei uma bronca, já que Allison não fazia nada.
Olhei para o lado e tive um pesadelo materializado: Ben e Klaus encharcados molhando a sala. Atrás deles tinham pegadas sujas e molhadas enquanto a roupa deles pingava sem parar.
- OS DOIS, FORA! - Apontei para o quintal.
- Você não pode gritar com a gente. O Ben vai chorar - disse Klaus sarcástico.
- Deviam me agradecer que só gritei. Se fosse o Cinco, vocês nem estariam vivos. Agora saiam!
Eles se olharam e riram, dando meia volta. Por que parece que todos eles querem destruir a minha casa? Eu peguei um pano para passar na sujeira que fizeram, antes que Cinco veja e acabe assando os irmãos na churrasqueira.
Mapa dos irmãos: Luther e Diego estavam na cozinha e na área de churrasco, preparando as carnes e andando de um lado para o outro com uma bebida na mão. Sloane e Lila estavam sentadas no sofá, conversando algo que não eu fazia questão de saber. Allison estava com a Claire e o Viktor brincando no chão da sala, onde estavam espalhados vários brinquedos. Klaus estava secando no sol feito roupas no varal. Ufa, estão todos em ordem.
Eu precisava fugir disso. Subi para o meu quarto e vi que Cinco estava saindo.
- Entra! - pedi, empurrando seu corpo para dentro do quarto.
- O que foi?
- Meu Deus, que loucura que tá lá embaixo - passei o braço sobre a testa.
- Eu avisei.
- Anda logo, precisamos fazer o teste - falei, meio que pedindo para ele me entregar pois não sei onde guardou.
- Agora? Bem no nosso aniversário...?
- EU ESTOU EXPLODINDO DE ANSIEDADE E APERTADA PARA USAR O BANHEIRO!
- Para de gritar, caralho. Eles vão ouvir! - Ele puxou o meu braço e me levou até nosso banheiro, me entregando a caixinha.
°•°•°•°•°•°•°•°• ☆ •°•°•°•°•°•°•°•°
Eu batia minhas unhas contra a pia do banheiro, olhando para o espelho e imaginando as duas vidas diferentes que eu terei de acordo com o resultado. Juro que prefiro que dê positivo, porque senão, vou ter um colapso nervoso. E também vou precisar de, no mínimo, dois anos de terapia. Porra, e se eu estiver tendo uma gravidez psicológica? Foco, Candace. Foco.
A embalagem dizia três minutos, mas parece que estou há duas horas encarando o meu reflexo no espelho. Decidi que seria melhor eu sair do banheiro para não acabar ficando maluca. Cinco estava sentado na cama com os cotovelos nos joelhos, segurando a cabeça, esperando a resposta tanto quanto eu. Assim que me viu, se levantou depressa, ansioso para o que vou dizer.
- E aí? - ele perguntou, cada vez mais agitado - Qual o resultado?
- Eu não sei. Ainda não está pronto - respirei fundo sentando na cama.
Cinco andou em círculos, mas assim como eu, não ousava entrar naquele banheiro de novo. Ambos temos medo do resultado. Ele se sentou ao meu lado, passando seu braço em volta do meu ombro. Aquilo fez eu me acalmar um pouco.
- Vai dar tudo certo, tá? Eu tô aqui. - Cinco falou.
Eu só encarava a porta do banheiro, como se ela fosse me dar a resposta de uma maneira mais sútil. Olhei para o relógio da parede do nosso quarto, mostrando o horário em que o resultado já estaria pronto. Puta merda, minha covardia atacou.
- Cinco... vai lá - falei apontando para o banheiro - Eu não consigo.
- Tem certeza? - ele disse.
Eu concordei com a cabeça e antes de entrar no banheiro ele deu mais mil voltas pelo quarto, ansioso ao extremo. Assim que ele entrou eu comecei a devorar as minhas unhas. Ele estava demorando mais do que o normal, qual seria o problema dessa vez?
- Amor, um risquinho é negativo e dois é positivo, né? - ele gritou do banheiro. Meio irônico da parte dele, já que quis que nenhum dos nossos irmãos soubesse ainda.
- Sim - falei de volta - O que deu aí?
Ele saiu do banheiro com passos lentos. Eu estava prestes a chorar. Cinco tinha uma expressão confusa e ao mesmo tempo decepcionada.
- Me fala! - eu disse levantando da cama - O que que deu?
- Negativo?
Espera aí, não é possível. Ele só pode estar brincando comigo. Mas seu rosto não tinha nenhum traço de diversão, ele estava falando a verdade.
- Tá me zoando?
- Amor, eu acho que você só estava doente. - Cinco falou, tentando achar uma resposta para isso.
Meu medo foi atualizado. Não tenho medo de estar grávida, tenho medo de estar tendo uma gravidez psicológica.
- Deixa eu ver - eu disse indo em direção ao banheiro, mas fui interrompida.
- Candy, eu preciso me esconder aqui. O Diego quer me estrangular porque eu roubei uma carne - disse Klaus entrando em meu quarto, falando tão rápido que mal deu tempo de eu entender.
- Sério? Tem outros lugares nessa casa! - Cinco disse e a essa altura Klaus já estava dentro do banheiro, mas lá de dentro ele gritou que esse era o mais perto.
Pelo menos Cinco jogou o teste fora e não vamos ter que passar essa vergonha.
- Por que está com essa cara? - Cinco perguntou.
- Eu não sei. Isso não parece verdade. Acho que você viu errado.
- Por que achou que estava grávida? - Cinco sentou ao meu lado, acariciando meu ombro.
- A Lila me fez algumas perguntas e eu respondi sim para todas. Ela disse que eu estava grávida.
- E você acreditou nela?
Parei por uns segundos. A Lila não teria motivos para me enganar com isso.
- Acho que eu precisava de algo para acreditar.
Cinco me puxou de lado e me abraçou, entendendo a minha frustração. Eu tive dois minutos. Dois minutos de alívio e pensar que não estava grávida. O destino deve ter rido da minha cara nesse momento, e tomei ciência disso quando escutei a voz abafada de Klaus gritar de dentro do banheiro.
- PUTA... QUE... PARIU! - Klaus disse pausadamente. Já era. Klaus descobriu.
- Cinco, eu te mato - sussurrei para ele.
- Mas o que que eu fiz? - a voz dele tomou um tom agudo de indignação.
- Por acaso você jogou a porra do teste fora? - sussurrei a pergunta.
- Não. - ele disse baixinho - Mas ia fazer alguma diferença? Ele poderia ver no lixo.
- Ah, faz sentido. Se Klaus perguntar, eu posso dizer que eu confundi a minha gripe com uma gravidez.
Cinco ia dizer algo mas Klaus finalmente saiu do banheiro, ele estava de boca aberta e andava devagar até nós.
- Me desculpem, eu acho que eu não deveria ter visto aquilo - ele disse.
- É, realmente não devia - Cinco disse se levantando da cama, colocando as mãos no bolso.
- Por que não me contaram que eu vou ter um sobrinho? - ele disse, aumentando o sorriso gradativamente.
- Espera aí, o quê? - Cinco disse correndo para dentro do banheiro.
- Sim, eu vi...
Antes de Klaus terminar a frase eu me apressei para chegar no banheiro e, quando entrei lá, Cinco segurava o teste em sua mão. Ele parecia até paralisado. Cheguei mais perto dele e vi que no teste tinha a porra de dois riscos. Nítido. Super nítido. Nem um míope diria que ali não tem dois riscos. O teste estava gritando que eu estava grávida. Por que não conseguimos fazer nada direito?
- Cinco, eu com certeza vou te matar - falei tranquila, pois isso ainda não parecia real para mim.
- Meus parabéns - Klaus disse nos observando da porta do banheiro - Vou deixar vocês sozinhos.
Nem notei quando Klaus saiu, apenas peguei depressa a caixinha do teste. Talvez eu tenha causado toda essa confusão. Mais uma vez eu fiz errado. Pois não precisava de três minutos e sim de cinco minutos, que foi tempo suficiente para Klaus entrar no banheiro e encontrar o teste finalizado. Contei o meu erro para Cinco que até agora estava como uma estátua.
- Candace... deu positivo - ele disse, e não tirava os olhos do teste.
- Eu sei... - falei passando as mãos pela cabeça - PORRA! - arremessei a caixa para longe.
Grandes coisas. Eu já estava acostumada com a ideia mesmo. Cinco é quem estava perplexo. Ele nem se mexia. Saí do banheiro e a cada minuto que passava, isso parecia mais real. Cinco vinha atrás, com passos lentos e em momento algum largou aquele teste. Vou ter que deixar minha crise existencial de lado e dar suporte para esse pai de primeira viagem.
- Você tá bem? - perguntei a ele - Olha só, você não pode ter um AVC e me deixar sozinha.
- Candace... - ele finalmente tirou os olhos do teste e me olhou - A gente... A gente vai ter um filho?
- É o que parece - apontei para o teste.
- POR QUE VOCÊ TÁ TÃO CALMA?
- POR QUE VOCÊ TÁ SURTANDO?
- Porque... porra, meu bem. A gente vai ter um filho. Você não está feliz?
- Você está?
- Eu... - ele se sentou na cama, diminuindo em cinquenta por cento a probabilidade de ele ter um ataque cardíaco - Acho que sim. Não sei.
- Eu me acostumei com isso há uma semana. Por isso pareço calma. Você descobriu ontem. Mas acho que sim, também estou feliz, de certa forma.
- Que belo presente de aniversário, não é? - Cinco riu.
- Pois é - ri também - Espera, o Klaus vai contar pra eles?
- Se ele contar, eu juro que eu mato.
- Matar?
- É algo nosso, Candace. Ele não pode fazer isso - Cinco disse. Realmente. Vamos ter que pedir para Klaus guardar segredo.
Puxei o ar, me lembrando de algo.
- Eu preciso contar pra minha mãe.
- Agora?
- Não, agora não. Mas eu preciso - eu disse - Tá, eu tô grávida. O que a gente faz agora?
- Eu não sei, é a minha primeira vez - Cinco disse desesperado.
- É A MINHA TAMBÉM!
- Por favor, não se estresse - ele disse - Quer ouvir uma música clássica?
Ele começou a apertar os lábios, querendo rir, enquanto eu não tinha expressão alguma.
- Tá tirando com a minha cara?
- É óbvio que eu tô.
°•°•°•°•°•°•°•°• ☆ •°•°•°•°•°•°•°•°
Depois de muito surto e gritaria, Cinco e eu decidimos descer antes que outro irmão apareça no quarto. Finalmente eu vou poder tomar pelo menos um café antes de qualquer outro desastre.
- Feliz aniversário, maninho - disse Ben.
- Feliz aniversário - Cinco respondeu entediado.
- Por que vocês têm azeitona no armário? - Diego perguntou com o pote na mão - Ninguém gosta disso.
- Cinco faz pizza e usamos azeitona na pizza. Quer parar de ser curioso? - falei devolvendo o pote e fechando o armário.
- Esquisitos. Mas e aí, Candy? Muito tédio aqui com o Cinco? - Diego perguntou virando a latinha da sua bebida.
Tédio é o que eu menos tive aqui. Quando finalmente colocamos a casa em ordem, ele me pediu em casamento, e no mesmo dia, eu contei para ele que eu estava grávida. Eu não chamaria isso de tédio.
- Não, sempre temos alguma coisa para fazer. - falei. Como limpar o fogão que nós deixamos a comida queimar. - Compramos algumas decorações para o quarto de hóspedes e quando sobra tempo nós o decoramos.
- Quando vocês falaram que iam morar juntos, eu até tive medo por vocês. Falei: é agora que eles se matam - Diego arregalou os olhos.
- Melhoramos essa parte - Cinco respondeu.
- Mas é sério. Lembra no chalé? - Ben disse - O Cinco vivia matando a Candy. Até hoje eu acho que foi ele que afogou ela.
- Eu também - concordou Diego.
- A gente brigava? Sim. Mas ela é minha namorada agora. As coisas mudaram. - Cinco respondeu.
Namorada? Filho da mãe!
Cinco abriu a geladeira e pegou uma garrafa. Só depois eu percebi que era bebida alcoólica. Por acaso ele não quer ficar sóbrio? Tirei a garrafa da mão dele e pela sua cara acho que queria me matar ali mesmo. Cinco passou pelo resto da casa, recebendo os parabéns dos irmãos. Na sala, Claire brincava no chão com pelo menos uma centena de brinquedos. Assim que Claire viu Cinco, correu e pulou nos braços dele. Ele a colocou no colo e mudou totalmente a sua expressão, que antes parecia querer me matar agora ele é só o tio brincalhão. O tio zangado.
- Tio, olha a minha Barbie - Claire colocou a boneca bem na cara de Cinco.
- Que feia - ele respondeu, segurando a boneca na mão, logo depois fingindo surpresa - Ela tem roupa de veterinária!
- Ela ama os cachorrinhos - Claire disse.
Isso é o máximo que consigo ter para imaginar Cinco com o nosso filho. Penso se ele o trataria como a Claire, ou se seria diferente. Por pelo menos cinco minutos, ele consegue ser um tio brincalhão. Será que conseguiria ser um pai brincalhão, e não só por cinco minutos, mas pela vida toda?
- A cabeça dela sai, quer ver? - Cinco disse para Claire, e sem esperar sua resposta, ele arrancou a cabeça da boneca bem diante dos olhos da sobrinha.
Claire, obviamente, começou a chorar. Cinco tentou segurar a risada enquanto olhava para mim. A criança deitou a cabeça no ombro dele e começou a chorar mais ainda. O tio dela acabou de arrancar a cabeça da sua Barbie Veterinária bem na sua frente, deve ser a coisa mais aterrorizante que Claire já viu.
- Não chora, não chora. Dá para colocar de volta - Cinco consertou a boneca - E dá para tirar a perna.
E lá vai ele de novo, desmontar a boneca e fazer a sobrinha chorar traumatizada. Ele deve adorar o choro de crianças, não é possível.
- Tio, o senhor pode me dar um brinquedo? - Claire perguntou quando se recuperou do trauma.
- O aniversário é meu. Você é quem devia me dar um brinquedo - ele se agachou no chão - Quero aquele ursinho.
- É meu preferido - ela se viu sem saída.
- E daí? Eu quero ele.
- Esse aqui parece você - a criança pegou um ursinho de monstro, com dentes afiados e olhos vermelhos.
- Ah, mas agora sim você vai ficar de castigo, vem aqui! - Cinco pegou ela no colo e colocou de cabeça para baixo - Vai ficar de castigo uma semana trancada no banheiro. E vai aprender física básica também.
- Cinco? - repreendi. Física já é tortura.
- O que foi? Eu estou treinando.
Meu Deus, proteja o meu bebê do Cinco e de seus castigos.
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na próxima vida eu quero ser filha do Cinco e da Candace 😩🙈
bjs curupirinhas 💙
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