𝙳𝚊𝚒𝚊𝚗𝚎 𝙵𝚘𝚛𝚋𝚎𝚜

𝙽𝚊𝚚𝚞𝚎𝚕𝚎 𝚖𝚎𝚜𝚖𝚘 𝚍𝚒𝚊.

Depois da bela mudança que fiz em Jungkook, fomos pra casa. Depois de um dia agitado, tomei um banho relaxante e dormi.

Jimin tentou milhares de vezes falar comigo, porém não quis ouvir suas desculpas, ainda estou magoada e não sei como o perdoar. Na manhã seguinte levantei cedo e corri para faculdade, chegando lá dou de cara com ele.

— Dayane, pode me ouvir? — Agarrou meus braços.

— Me solta. — Pedi impaciente.

— Por favor, me deixa explicar. — Pediu mais uma vez.

— Cinco minutos. — Revirei os olhos puxando meu braço com tudo.

— Podemos entrar em seu carro? — Perguntou, por um breve momento não respondi, entretanto, achei melhor a gente ir pra lá mesmo.

— Fala! — O olhei ao entrar em meu carro, com meu novo guarda-costas do lado de fora.

— Minha irmãzinha estava doente. O tratamento dela era caro demais, e esse emprego me trouxe coisas muitos boas, consegui começar o tratamento dela. Sei que fiz errado, porém precisava dele, e seu pai me fez prometer que não iria dizer nada sobre mim pra você. Por favor, me perdoa. — Pediu.
— Me apaixonei por você, me apaixonei até demais. — Pegou em meu rosto e me encarou.

— Você mentiu. Você poderia ter me falado a verdade. — Uma lágrima escorreu.

— Você iria me deixar ficar perto cuidando de você? — Perguntou e eu neguei.
— Viu, precisava ser dessa forma. — Suspirou.

— Porque você me deixou então? Porque não insistiu pra continuar cuidando de mim? — O questionei.

— Seu pai não permitiu, me mandou embora e manchou meu currículo, não sei mais o que fazer. — Abaixou a cabeça.

— Sinto muito, me desculpa manchar sua imagem. — O abracei.
— Eu me apaixonei por você também, e quando descobri aquilo daquela forma, me deixou nervosa. — Confessei.
— Meu pai mentiu pra mim, e jurou que iria me deixar em paz por um tempo. — Falei e ele me olhou.

— Me perdoa, por favor. — Pediu mais uma vez, e caramba, não resisti. Eu o beijei.
— Eu te amo Dayane. — Diz sorrindo entre o beijo.

— Eu também te amo. — Confessei e voltei a beijar aqueles lábios carnudos e deliciosos. Depois de um tempo e depois de ter perdido a primeira aula, saímos do carro e fomos para segunda.

(......)

— Vamos nós ver depois da aula? — Ele perguntou no pé do meu ouvido.

— Se você quiser sim, mas primeiro quero falar com meu pai. — Falei e ele concordou.

— Tudo bem, você me liga e te busco, ok? — Confirmei que sim.

— Ok! — Quando iria falar mais coisas, Jungkook entra no refeitório fazendo todos o olhar chocados.
— Nosso trabalho chegou. — Sorri me levantando.

— O que estão todos me olhando? — Perguntou com vergonha.

— Você está lindo Jeon, você não percebeu ainda? Olha a cara da Larissa. — Apontei levemente para minha amiga e ela estava babando e o garoto não perdeu a oportunidade de ir até ela.

— Larissa, você quer ser minha namorada? — Perguntou alto para todos ouvir. A mesma olhou para Scott sorriu e se levantou.

— Sim! — E beijou o garoto fazendo todos aplaudir e assoviar.

— Essa é nossa garota. — Karoll gritou da nossa mesa.

— Meu casal lindo, mais um casal no grupo. — Falei.

— Também somos seus casal lindo? — Hoseok perguntou animado.

— Você não. — Brinquei e ele fez bico.

— Ingrata! — Revirou os olhos e mandei um beijo.

— Eu te amo Jeon! — Escutei Larissa falando.
— Me desculpa por tudo. — Selou os lábios do garoto mais um vez e se virou para mim.
— Você que o mudou? — Perguntou diretamente pra mim.

— Nós! — Apontei para meus amigos.
— Esse babaca precisava de uma lição, e a melhor forma era fazer Jungkook mudar um pouco. — Sorri.

— Vai mesmo ficar com esse nerdizinho? — Scott levantou na fúria.

— Vou e daí? — O encarou.

— Está roubando o que é meu Jeon, você merece uma surra. — Ele foi pra bater no Jeon, porém caiu no chão com um soco. Jungkook o socou bem no meio do nariz.

— Vai se ferrar Scott, cansei de você, cansei de ser bonzinho. — Jeon falou depois de ter quase quebrado o nariz do maior.
— E a propósito, fique longe da minha namorada. — Pegou na mão da garota e saiu puxando ela, deixando todos chocados pela ousadia do garoto que passou a vida todo sendo o nerd.

— Vocês todos me pagam. — Se levantou e saiu nervoso.

— Isso foi demais. — Hoseok falou eufórico.
— Preciso ser amigo desse cara. — Rimos.

— Amor, fica quieto. — A namorada do chato falou dando um tapa em sua cabeça.

— Vamos fazer um bebê? — O pervertido falou no ouvido da garota fazendo eu ouvir.

— Hoseok! — Ela bateu no braço dele, e o sem vergonha riu.

— Tô carente caramba. — Bufou e ela negou rindo.

— Vocês me dão nojo. — Falei e eles me abraçaram fazendo graça.
— Me soltaaaaa. — Tentei sair, porém foi em vão.

— Te amamos insuportável. — Karoll por fim disse beijando meu rosto.

— JIMIIIIIIIN, ME TIRA DAQUI. — Gritei e ele negou rindo.
— Mais tarde você me paga então. — Falei e ele deu de ombros rindo.

(......)

Ficamos o resto da manhã zoando e curtindo um com a cara do outro. Depois disso fui pra casa, precisava ter uma conversa com meu pai, e teria que ser hoje. Chegando na mansão, corri para seu escritório o encontrando concentrado.

— Pai, podemos conversar? — Perguntei e ele parou tudo que estava fazendo e sorriu confirmando.

— O que deseja meu amor? — Perguntou animado.

— Quero que o Jimin volte a ser meu guarda-costas. — Falei rápido e ele fechou a cara.

— Não! — Foi seco.

— Por favor, quero que ele volte a cuidar de mim. — Falei.

— Já disse que não. Ele quebrou a primeira regra, porque quer tanto que ele volte? — Perguntou.

— Estou apaixonada por ele, admito, porém essa não é a principal razão. Ele tem uma irmãzinha que está doente pai, ele precisa desse trabalho, por favor, se o senhor quer que eu ande com alguém na minha cola, eu concordo, entretanto, tem que ser o Jimin. — Falei e ele suspirou.

— Você gosta tanto assim dele? Não quero que minha menina namore pessoas da classe como a dele. — Diz rápido.

— Você não......— Parei de falar ao escutar gritos, olhei para meu pai e comecei a tremer.

— Calma filha, respira. — Pediu se levantando rápido, me pegou pelo braço e me fez se abaixar em sua mesa. Segundos depois a porta se abriu, pude ver que era duas pessoas, quando ouvi a voz tive a certeza que eram dois homens.

— Achou que ia escapar assim presidente, viemos buscar nosso prêmio. — Um deles diz rindo.

— Deixa ela em paz. — Falou meu pai desesperado.

— Nós entrega sua filha e não matamos sua mulher. — Olhei rápido e vi mais um homem entrando com minha mãe em suas mãos com uma arma apontada para sua cabeça.

— MAMÃE! — Gritei saindo de baixa da mesa fazendo todos sorrirem.
— Deixa ela em paz. — Pedi chorando.

— Minha menina. — Minha mãe chorava.

— Deixa elas e me leva. — Papai pediu.

— Queremos a garota. — Um deles diz impaciente.
— Vai logo antes que eu mesmo enfie uma bala na cabeça dessa mulher. — Pegou sua arma e destravou.

— ME LEVA. — Gritei.

— Não minha filha. — A mais velha diz.

— Solta ela. — Passei pelo meu pai e fui até eles.

— Boa menina. — Soltou minha mãe com brutalidade e agarrou meus braços.
— Nós vemos em breve presidente. — Falou, quando olhei para meus pais, eles estavam chorando. Do nada eles me puxaram com brutalidade e me levaram para fora da mansão, e todos estavam machucados e alguns até apagados.

— O que vocês querem comigo? — Perguntei chorando.

— Logo você saberá princesa. — Beijou meu rosto e colocou um pano em meus rosto me fazendo apagar em seguida.

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𝙶𝚘𝚜𝚝𝚊𝚛𝚊𝚖?