♡ | 0.3
ALERTA DE GATILHO
∯﹒🧸 ⁺ ﹒ ◍ ﹒ 𝐌𝐘 𝐋𝐎𝐕𝐄, 𝐌𝐘 𝐋𝐈𝐅𝐄 ﹒ ﹒ ♪
──⠀۪ 🩵 ♡ ۫ ´ “stop, you're losing me” 🍼┄﹒ ▢
❛ postado em 13/01/2025
5.328 palavras | não revisado.
How long could we be a sad song
(Quanto tempo poderíamos durar como uma música triste)
'Til we were too far gone to bring back to life?
(Até que estivéssemos longe demais para voltar à vida?)
I gave you all my best me's, my endless empathy
(Eu te dei tudo de melhor que eu tinha, minha empatia sem fim)
And all I did was bleed
(E tudo que fiz foi sangrar)
As I tried to be the bravest soldier
(Enquanto tentava ser o soldado mais corajoso)
Fighting in only your army
(Lutando apenas no seu exército)
Frontlines, don't you ignore me
(Na linha de frente, não me ignore)
I'm the best thing at this party (You're losin' me)
(Eu sou a melhor coisa nesta festa (Você está me perdendo))
. ݁ ٬٬ 𝐌𝐄𝐓𝐀 ִ ֗ ៵ʾ ▎32 votos
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AO CHEGAR EM CASA, BILLY MAXIMOFF DESPONTOU CORRENDO pelas escadas sem pronunciar uma sequer sílaba ao ver as mães dialogando na cozinha. Sua boca já havia se aberto demais para quem escondia algo tão precioso como um segredo. Decidiu que daquela hora em diante fecharia os lábios com um pouco de fita silver tape e só a tiraria quando a Tia decidisse revelar a gravidez.
─── Viu ele subindo feito um criminoso depois de assaltar um banco? ─── Natasha, uma das mães do garoto, comentou enquanto assoprava o chá que sua esposa Wanda havia preparado.
─── Vi… ─── A ruiva assentiu bebendo sua bebida recém esfriada. ─── Tô acostumada já.
Natasha riu.
─── Parece que esse garoto veio de outro planeta, pena que não tem devolução.
─── Natasha! ─── Wanda a repreendeu irritada. ─── É do nosso filho que você está falando! ─── ela lhe deu um tapa no braço como forma de punição.
─── Eu tô brincando! ─── a mulher continuou rindo. ─── Você sabe que eu sou apaixonada por aqueles dois pestinhas, mesmo que um deles seja estranhamente… estranho.
─── Falando em estranho, você não acredita quem eu encontrei no laboratório hoje mais cedo.
─── A Madonna? ─── Nat, como gostava de ser chamada, perguntou sarcasticamente.
─── Como você adivinhou? ─── Wanda estava a um passo de perder a paciência. ─── Estava lá cantando “Like a Virgin” pra todo mundo do estacionamento com uma melancia na cabeça e um chapéu nas mãos para arrecadar algumas moedas.
Romanoff cuspiu todo o conteúdo de sua boca. Ria tanto que a bebida quase saiu pelo nariz.
─── Meu bem, você tá afiada hoje, hein? ─── ela se levantou após receber um olhar que dizia claramente “Você vai limpar!” ─── Mas então, quem você encontrou lá?
─── A Agatha.
─── Agatha Harkness? A mãe do nosso filho? ─── e assim ela voltou para a mesa. ─── Qual a parte estranha de ter encontrado ela lá?
─── A parte que ela parecia estar extremamente desconfortável ao me comprimentar e exalar um ar suspeito de quem esconde alguma coisa. ─── Wanda empurrou a caneca para o lado e entrelaçou ambas as mãos. ─── E sabe do que mais? Ela parecia que estava segurando um daqueles exames rápidos de laboratório que só situações específicas exigem, como um teste de COVID ou…
─── Você acaba de me dizer que teve contato com ela e que estamos doentes, amor? ─── o tom de Natasha era dramático e teatral. ─── Eu fiquei quase 2 anos de quarentena pra pegar COVID agora?
─── COVID? ─── Tommy, o gêmeo número 2, surgiu curioso.
De repente, a campainha tocou anunciando a chegada de Yelena Belova, irmã de Natasha.
─── Boa tarde, família! ─── o garoto foi recebê-la. ─── Boa tarde, gêmeo bissexual. ─── ela sorriu.
─── Yelena, vai embora, nós estamos todos contaminados! ─── Natasha pôs as mãos no rosto e disse de longe.
─── O quê? ─── ela estranhou. ─── Por acaso o circo de horrores já começou?
─── Por Deus, vocês podem deixar eu falar?! ─── Wanda implorou quase gritando. ─── Eu quero contar a fofoca da Agatha e vocês não param de falar nem um minuto, que coisa! Ninguém aqui está doente, tá legal? Quer dizer, eu tô, mas a minha infecção urinária não se encaixa no assunto agora.
Os olhos de Yelena brilharam.
─── Fofoca da Agatha? ─── ela se aproximou como um furacão. ─── Me conta, vai!
─── Espera, então a Agatha não tá doente? ─── Natasha inclinou a cabeça raciocinando.
─── A Agatha está doente? Meu Deus, ela tá morrendo? ─── Yelena perguntou chocada. ─── A Rio sabe?
─── Eu lembro do Billy comentar alguma coisa sobre comprar refrigerante de gengibre porque a Agatha estava enjoada e vomitando, mas nada além disso. ─── Romanoff acrescentou ainda confusa.
─── Espera… ─── Wanda congelou. Sua mente viajou pelos acontecimentos recentes e uma lâmpada acendeu em cima de sua cabeça. ─── Enjoos, vômito, refrigerante de gengibre, exame rápido de laboratório… MEU DEUS! ─── gritou.
Todas as mulheres se encararam como se seus pensamentos tivessem se conectado. A resposta daquela charada era óbvia: Agatha estava grávida.
─── Não pode ser! ─── Yelena soltou um agudo entusiasmado. Ela pegou o telefone e discou o número de Kate rapidamente. ─── Você é uma falsa mesmo, hein, Bishop?
A mulher do outro lado da linha não entendeu a acusação.
Belova contou o que estavam suspeitando e a ligação quase caiu após um grito estridente vindo da irmã mais nova de Harkness.
─── Como assim você não sabia? ─── a conversa parecia acalorada pelo volume de ambas. ─── Não, Kate, espera, calma! Me encontra na casa da Jennifer em 15 minutos, vou levar reforços.
Yelena desligou e encarou as mulheres na sala como em uma batalha.
─── Nós vamos descobrir essa fofoca agora! Venham!
E assim, Wanda, Natasha e Yelena partiram decididas a esclarecerem aquela história de uma vez por todas.
(...)
AGATHA ESTAVA JOGADA NO SOFÁ, o tablet em mãos, enquanto Señor Scratchy repousava tranquilamente em seu colo. Ela fazia carinho no coelho distraidamente, rolando a tela com informações sobre gravidez, sintomas, e opções de obstetras na cidade.
─── Você acha que eu devia procurar uma obstetra ou um obstetra homem, Señor Scratchy? ─── Ela perguntou ao coelho, arqueando uma sobrancelha. ─── Homens já têm dificuldade em entender mulheres normalmente. Será que seria pior no consultório?
O coelho apenas remexeu as orelhas.
─── Você tá certo. Mulheres são sempre uma escolha mais segura. Obrigada por ser tão sábio. ─── Ela suspirou, apoiando o queixo na mão livre. ─── Agora... qual dessas é menos assustadora? Essa parece simpática, mas a foto dela me dá vibes de vilã de novela mexicana.
Ela suspirava profundamente, resmungando com o coelho como se ele fosse sua terapeuta pessoal.
─── Eu sabia que a maternidade seria complexa, mas será que precisava começar com uma lista de exames que parecem rituais de tortura? ─── Agatha comentou, coçando detrás das orelhas do coelho. ─── E essa história de evitar café? Como vou sobreviver sem meu expresso?
Señor Scratchy ergueu as orelhas, olhando para ela com seu olhar fofo de sempre.
─── Não me olha assim. Você não entende o drama. ─── Ela reclamou, voltando a deslizar o dedo pela tela, comparando avaliações de médicos locais. ─── Preciso de alguém discreto. E caro. Barato nunca é confiável... mas também não tão caro que me façam ficar até o parto só pra pagar.
A campainha tocou, interrompendo sua linha de pensamento.
─── Ah, deve ser o Billy. Provavelmente trazendo mais desculpas e guloseimas para comer escondido da Rio. ─── Ela resmungou, levantando-se e caminhando até a porta.
Mas quando abriu, seu rosto congelou ao ver não Billy, mas Wanda, Natasha, Yelena, Kate, Alice e Jennifer. Cada uma com expressões que variavam entre curiosidade, empolgação e, no caso de Kate, algo que beirava a indignação.
─── Uau, que comitiva é essa? ─── Agatha perguntou, piscando lentamente, tentando decifrar o propósito daquela reunião repentina.
─── Oi, Aggie! Passamos aqui pra te visitar, oras.
Wanda disse, sorrindo de maneira inocente, embora sua voz tivesse um tom exagerado de entusiasmo.
─── Bem espontâneo da nossa parte, não acha? ─── Natasha acrescentou, mantendo um sorriso educado.
─── Sim, super espontâneo.
Yelena complementou, piscando para Kate, que cruzou os braços, impaciente.
─── E ninguém aqui tem nada pra te perguntar ou pra esperar que você conte, certo? ─── Kate alfinetou, levantando uma sobrancelha.
Agatha franziu o cenho, confusa, mas abriu espaço para que entrassem.
─── Entrem logo antes que os vizinhos fiquem curiosos. ─── Ela disse, gesticulando para a sala.
As visitas se acomodaram no sofá e nas cadeiras próximas, enquanto Agatha cruzava os braços, observando o grupo com desconfiança.
─── Então... o que realmente trouxe vocês aqui? ─── Ela perguntou, desconfiada.
Alice sorriu, pegando Señor Scratchy no colo.
─── Nada demais. Só queríamos ver como você está.
─── E... se você tivesse alguma novidade, agora seria uma ótima hora pra compartilhar, não acha? ─── Jennifer perguntou casualmente, pegando um dos livros de gravidez deixados no sofá e levantando as sobrancelhas.
Agatha piscou ao notar o livro nas mãos de Jennifer e, com um reflexo rápido, o arrancou dela, jogando-o no sofá atrás de si.
─── Não tenho nenhuma novidade. E não toquem nas minhas coisas sem pedir. ─── Ela disse, ajustando a postura.
─── Certo, certo. Sem novidades. ─── Wanda repetiu, mas o tom de voz era tudo menos convincente.
Kate não aguentou.
─── Ah, pelo amor de Deus, Agatha! Por que não me contou? Eu sou sua irmã!
─── Contar o quê? ─── Agatha perguntou, fingindo inocência.
─── Você sabe! ─── Kate insistiu, apontando para ela.
Natasha interveio, colocando a mão no ombro de Kate.
─── Calma, Kate. Ela vai contar quando estiver pronta.
─── Eu não tenho ideia do que vocês estão falando! ─── Agatha insistiu, erguendo as mãos em um gesto dramático.
Alice sorriu de canto.
─── Claro que não, querida.
Agatha passou a mão pelos cabelos, bufando.
─── Se isso é uma intervenção, quero que saibam que sou contra. ─── Ela resmungou, afundando-se no sofá.
O grupo trocou olhares cúmplices, satisfeitas por terem plantado a semente de desconforto na mente de Agatha.
A tensão na sala foi cortada de repente pelo som de passos apressados e a porta da frente se abrindo com um estrondo. Billy entrou correndo, os olhos arregalados e o cabelo bagunçado, claramente em desespero. Ele se jogou de joelhos aos pés de Agatha, agarrando-se aos seus joelhos com um fervor teatral que só ele conseguia transmitir.
─── Tia Aggie! Eu fui fraco! Miseravelmente fraco! Não fui homem, nem um pouco homem! Sou uma vergonha para a comunidade gay! ─── Ele disse, soluçando dramaticamente. ─── Eu não mereço seu amor e confiança!
Agatha olhou para baixo, incrédula, enquanto todas as outras na sala observavam a cena com expressões que iam da confusão ao divertimento.
─── Billy, pelo amor de Hécate, o que você está fazendo? ─── Agatha perguntou, tentando afastá-lo com as mãos, mas ele se segurava firme.
─── Eu contei! ─── Ele gritou, a voz quase desafinando. ─── Eu contei pra Jen e Alice sobre... sobre a coisa!
O olhar de Agatha escureceu em um instante, e ela cruzou os braços, claramente irritada.
─── Você fez o quê? ─── Ela disse, a voz baixa e perigosa.
─── Eu fui fraco! Um fraco! Um jovem gay sob pressão não é confiável! Me perdoa, por favor, tia Aggie! Eu contei pra elas! Não resisti! O olho começou a tremer, eu comecei a gaguejar e... pronto! Jen e Alice sabem tudo!
Ele despejou, sua voz dramática e cheia de remorso. Agatha olhou para ele, atônita, enquanto todos na sala tentavam não rir. Bem, exceto Wanda, que cruzou os braços, claramente irritada.
─── Billy, você pode parar? Você está fazendo um espetáculo. ─── Wanda resmungou, mas sua voz carregava um tom azedo.
─── Isso é entre mim e minha Diva maior! ─── Billy disparou, olhando para Wanda com olhos arregalados, antes de voltar a agarrar Agatha.
─── Eu não sei por que você está agindo assim, mas eu vou... ─── Agatha começou, mas então processou as palavras dele. ─── Espera. Você contou pra Jennifer e Alice?
Billy assentiu, mordendo o lábio inferior, o olhar cheio de culpa.
─── Eu juro, eu tentei guardar o segredo! Mas... mas eu sou fraco, tia Aggie! Fraco como aquele Wi-Fi gratuito que a gente pega no café da esquina!
Jennifer e Alice trocaram olhares, tentando parecer culpadas, mas falhando miseravelmente enquanto se seguravam para não rir.
─── Billy, levanta. ─── Agatha ordenou, tentando manter a dignidade enquanto o puxava pelo braço.
─── Não! Eu não mereço levantar! Eu traí sua confiança! E agora todas essas... essas pessoas estão aqui, claramente esperando você confessar o que elas já sabem. E tudo é minha culpa! ─── Ele choramingou, agarrando-se ainda mais forte.
─── Billy, pelo amor de Deus, levanta! Está estragando meu tapete! ─── Agatha insistiu, puxando-o mais uma vez.
─── O tapete?! E quanto ao nosso vínculo, tia Aggie? Nosso elo de confiança?! Eu destruí tudo!
─── Billy, eu te dei uma tarefa simples: manter sua boca fechada. Era isso. Só isso!
Billy ergueu a cabeça, olhando para ela com olhos brilhantes de culpa.
─── Eu sei, eu sei! Mas... Jen e Alice são muito persuasivas! Elas me encurralaram no supermercado, tia Aggie! Com as compras! Não tinha pra onde fugir!
Alice tossiu discretamente, tentando parecer inocente, enquanto Jennifer apenas sorria de canto, claramente satisfeita por estar no centro da confusão.
─── Deixa ele, Agatha. ─── Alice interveio, segurando a risada. ─── Ele não aguentou a pressão, mas pelo menos foi honesto.
─── Honesto? ─── Agatha virou-se para Alice com um olhar que poderia perfurar aço. ─── Eu não pedi honestidade. Pedi sigilo!
Billy agarrou os joelhos de Agatha novamente, como se sua vida dependesse disso.
─── Eu imploro! Não desiste de mim, tia Aggie! Eu vou me redimir! Prometo! Faço qualquer coisa! Posso ser seu assessor de moda na gravidez! Vou te ajudar com os sapatinhos de bebê! Mas, por favor, não me deserde emocionalmente!
O grupo caiu na gargalhada, incapaz de segurar a diversão diante da cena teatral de Billy. Agatha, por sua vez, suspirou novamente e balançou a cabeça.
─── Levanta, garoto. Você tá me matando de vergonha. ─── Ela disse, puxando Billy para ficar de pé.
Billy se levantou, enxugando as lágrimas dramáticas e ajustando a jaqueta com um floreio exagerado.
─── Então estamos bem, tia Aggie? ─── Ele perguntou, a voz cheia de esperança, enquanto segurava as mãos de Agatha como um ator em cena de reconciliação.
─── Por enquanto, sim. ─── Agatha respondeu, com um suspiro exasperado. ─── Mas nunca mais me envolva no seu teatro mexicano de novo.
O grupo continuava rindo, mas aos poucos o clima foi ficando mais sério. Wanda, que não tirava os olhos de Agatha, deu um passo à frente.
─── Ok, chega de joguinhos. ─── Wanda começou, cruzando os braços. ─── Você vai falar, Agatha? Porque já tá todo mundo aqui, e claramente algo está acontecendo.
Agatha revirou os olhos, um pouco irritada, mas ao mesmo tempo aliviada por não precisar mais fingir. Ela olhou para o grupo, hesitante por um momento, e então respirou fundo.
─── Ok, ok. Vocês venceram. Eu... estou grávida. ─── Ela disse, finalmente deixando escapar a verdade.
Houve um momento de silêncio antes de Kate dar um grito dramático.
─── EU SABIA! Eu sabia que você estava escondendo algo de mim! Como você pôde não me contar, Aggie? Eu sou sua irmãzinha! ─── Kate exclamou, a voz cheia de indignação teatral.
─── Ah, pelo amor de Deus, Kate. ─── Yelena murmurou, segurando a mão de Kate para acalmá-la.
Wanda ficou paralisada, os olhos arregalados.
─── Você tá... grávida? ─── Ela repetiu, claramente tentando processar a notícia.
Natasha colocou uma mão no ombro de Wanda, tentando suavizar a tensão.
─── Parabéns, Agatha. ─── Natasha disse, com um pequeno sorriso genuíno.
─── Dois meses. ─── Agatha acrescentou, quase como se estivesse falando consigo mesma, e então seus olhos se arregalaram um pouco. ─── Espera... dois meses?
O silêncio se instalou novamente enquanto Agatha fazia as contas mentalmente, finalmente percebendo que, se estava com dois meses de gestação, esse bebê não poderia ser fruto daquela noite de bebedeiras com um estranho. Dessa forma, Agatha Harkness estava grávida, com o óvulo de Rio Vidal? Elas seriam mães?
─── Então... a FIV deu certo? ─── Ela murmurou, mais para si mesma do que para os outros.
Alice foi a primeira a reagir, com um enorme sorriso.
─── Isso é incrível, Aggie! ─── Ela disse, avançando para abraçá-la.
─── É sério? Finalmente deu certo? ─── Jennifer perguntou, parecendo genuinamente emocionada.
Yelena riu, balançando a cabeça.
─── Bem, parabéns para a futura mamãe mais teimosa do mundo.
─── E você vai arrasar com estilo, porque eu estou aqui para ajudar! ─── Kate acrescentou, já planejando um enxoval mentalmente.
O clima estava começando a mudar, com uma mistura de alívio e animação tomando conta da sala. Yelena puxou Kate para dançar desajeitadamente enquanto Billy corria até a cozinha, gritando algo sobre buscar copos para um brinde improvisado.
─── Isso merece um brinde! ─── Alice disse, animada, pegando a garrafa de vinho que trouxe, enquanto Jennifer rapidamente a segurava.
─── Ela tá grávida, Alice. Sem álcool. ─── Jen revirou os olhos, mas com um sorriso divertido.
─── Então água com gás serve! ─── Yelena declarou, abrindo a geladeira como se estivesse em casa.
No meio da confusão, Agatha ficou parada no sofá, observando o caos se desenrolar com um sorriso contido. Por mais que gostasse de reclamar do grupo barulhento, sentia-se abraçada pela energia positiva e pela felicidade genuína deles.
Foi nesse momento que a porta da frente se abriu de repente.
─── O que está acontecendo aqui? ─── A voz de Rio cortou o ambiente, curiosa, mas desconfiada.
Todos congelaram, como crianças pegas aprontando algo. Agatha virou-se lentamente, já preparando uma desculpa, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, Kate, como sempre, foi mais rápida.
─── Surpresa! Agatha está grávida! ─── Kate anunciou, com um enorme sorriso.
O silêncio na sala era ensurdecedor. Todos os olhares se voltaram para Rio, que ficou estática por um momento, tentando processar a informação.
─── O quê? ─── Rio finalmente disse, olhando diretamente para Agatha. ─── Você tá... grávida?
Agatha abriu a boca para responder, mas Billy, que já estava nervoso o suficiente, entrou em pânico e começou a tagarelar.
─── Foi um erro meu! Eu contei pra Jen e Alice, e aí a Wanda.... Digo, minha mãe descobriu, e então todo mundo veio até aqui porque achou que você já sabia, e agora todo mundo sabe, mas, na verdade, era um segredo porque a tia Aggie queria te contar sozinha, mas então…
─── BILLY! ─── Agatha o interrompeu, passando a mão pelo rosto, exasperada.
Rio piscou algumas vezes, ainda processando tudo. Então, seus olhos se estreitaram.
─── Então é verdade? Você tá grávida?
Agatha respirou fundo e assentiu lentamente.
─── Sim, Rio. Estou grávida. ─── Ela respondeu, com uma calma forçada.
O rosto de Rio passou por várias emoções em segundos — surpresa, incredulidade e, finalmente, algo entre alegria e preocupação.
─── Você tá falando sério? ─── Rio perguntou, a voz um pouco mais suave agora.
─── Eu não brincaria com uma coisa dessas. ─── Agatha respondeu, erguendo o queixo.
Rio deu um passo à frente, ainda processando.
Rio estava prestes a abraçá-la, o sorriso mais largo que já exibira, quando Billy, numa explosão de emoção, correu e se jogou nos braços de Agatha.
─── Tia Aggie, eu te amo tanto! Eu sabia que você ia arrasar como futura mamãe! Isso é tão icônico! ─── Ele gritou, esmagando Agatha num abraço apertado.
Rio parou abruptamente, olhando para Billy com uma sobrancelha levantada.
─── Billy... pode me dar licença? ─── Rio pediu, tentando soar paciente.
Billy olhou para ela, confuso por um momento, antes de perceber.
─── Ah, sim, claro! Eu só precisava abraçá-la primeiro, você entende, né? Eu sou o afilhado preferido.
Rio revirou os olhos, mas antes que pudesse dizer algo, Natasha segurou os ombros de Billy e o puxou para o lado.
─── Deixa eles terem o momento delas, garoto.
Finalmente, Rio avançou e envolveu Agatha num abraço caloroso, pressionando a cabeça contra o ombro dela.
─── Isso é incrível, Aggie. ─── Rio murmurou, emocionada. ─── A gente conseguiu.
─── Eu sei. ─── Agatha respondeu, sua voz tingida de alívio.
O grupo ao redor começou a aplaudir de novo, enquanto Kate levantava um copo invisível no ar.
─── Um brinde à família Harkness-Vidal e ao futuro bebê! Eu quero ser a madrinha!
─── Nem sonha, Kate! Essa vaga é minha! ─── Yelena gritou, apontando para si mesma.
(...)
JÁ PASSAVAM DAS 9 DA NOITE QUANDO AGATHA HARKNESS decretou que todos na celebração fossem embora. Seu convite veio por meio de indiretas sutis que pontuaram o quão cansada ela estava daquele caótico dia. Uma a uma foram saindo deixando recomendações avisando que estariam de volta logo cedo para comemorarem novamente, afinal, aquela turma adorava uma boa festa.
─── Eu não vejo a hora de contar pra mamãe! ─── Kate exclamou animada ainda na porta.
─── Ela já sabe. ─── Agatha confirmou.
─── Como assim ela já sabe, Harkness? ─── ela indagou incrédula. ─── Você contou pra ela antes de mim? O que aconteceu com o nosso pacto de irmãs?
─── Kate, ela é nossa mãe. ─── a morena pontuou tentando buscar um pouco de racionalidade. ─── Eu precisava contar antes de todo mundo.
─── E o Billy é o quê? Seu assessor pessoal de assuntos obstétricos? ─── a mulher cruzou os braços com ciúmes.
─── Eu sou o afilhado dela e futuro padrinho desse bebê! ─── o garoto apareceu envolvendo os braços sobre a Tia. ─── Aceite, querida! ─── ele mandou um beijo no ar.
Kate avançou como se estivesse prestes a esganar o jovem.
─── Olha, garoto, é melhor você não andar na rua sozinho porque essa criança só vai ser sua afilhada por cima do meu cadáver, ouviu bem?
─── Vocês dois podem parar? ─── Agatha interviu afastando ambos. ─── Parecem duas crianças.
─── Foi ela quem começou… ─── o menino balbuciou.
─── E eu tô terminando! ─── a morena subiu o tom.
Os dois se encararam semicerrando os olhos.
─── Te mando mensagem mais tarde, Aggie. Se cuida!─── Kate revirou os olhos para o garoto e abraçou a irmã. ─── E tenta não ficar tão perto desse ─── indicou teatralmente ─── Serzinho irritante que você chama de sobrinho porque pode fazer mal para o bebê. ─── por fim, provocou.
─── Fracamente, Kate Bishop, homofobia há uma hora dessas? ─── Billy continuou firme na batalha de ironias. ─── Pensei que você fosse mais madura.
─── Olha aqui seu… ─── Antes que uma confusão se instaura-se, Vidal apareceu e empurrou os dois para fora de casa.
─── Briguem em outro lugar, aqui não.
─── É isso aí, aqui não! ─── o garoto forçou um inflar de pulmões e foi voltando sorrateiramente.
No entanto, Rio o impediu.
─── Vaza garoto, já passou da sua hora. ─── a mais nova pegou o garoto pelo braço e o direcionou para a saída novamente.
─── Tia Aggie, eu estou sendo agredido! ─── ele gritou.
Agatha repreendeu a mulher.
─── Rio!
─── Eu não fiz nada, só tô fazendo o papel da mãe dele que devia ter o levado embora.
Billy foi praticamente jogado para fora da casa. Em um ato conformado, ele aprumou a roupa amassada e finalizou:
─── Posso voltar amanhã, rainha suprema? ─── seu tom foi exageradamente infantil. ─── Não consigo passar um dia sem respirar o mesmo ar que você.
Harkness soltou uma gargalhada sincera e seguiu para abraçá-lo, cochichando em seu ouvido:
─── Sempre!
Ele sorriu e se despediu. Sem que a Tia percebesse, levantou o dedo do medo para Vidal que retribuiu o gesto.
Agatha fechou a porta e com um suspiro pesado se apoiou no lenho fechando os olhos. Entretanto, logo foi surpreendida pela esposa que a beijou intensamente.
─── Eu acho que esse é o dia mais feliz da minha vida, sabia? ─── ela confidenciou sorrindo.
─── Eu também. ─── a mais velha corou.
Rio guiou a mulher até a sala e a sentou no sofá.
─── Precisamos contar para a minha mãe! ─── Vidal disse empolgada enquanto desbloqueava o celular.
Apesar da felicidade genuína, algo dentro da mais velha dizia que ela deveria contar o que tinha acontecido naquela maldita noite. O peso da incerteza sobre a paternidade do bebê já havia se dissipado, Agatha tinha certeza que a criança era fruto da fertilização in vitro que ambas estavam tentando há anos, mas o peso na consciência ainda lhe fazia mal.
─── Rio… ─── ela pigarrou. ─── Eu preciso te contar uma coisa.
Os olhos de Vidal se arregalaram desligando o telefone.
─── Por favor, não me diga que são gêmeos… ─── ela se levantou animada. Suas pupilas brilharam.
─── Não… ─── a morena sorriu tímida. ─── Quer dizer, eu não sei. Quem sabe…?
─── Então o que é? ─── Vidal perguntou segurando as mãos da esposa. ─── Pode falar.
Por um milésimo de segundos, Agatha cogitou esquecer tudo aquilo e seguir em frente. No entanto, antes que pudesse tomar uma decisão, as palavras foram saindo involuntariamente de sua boca.
─── Lembra daquela noite? ─── enfim ela começou.
─── Que noite? ─── Vidal indagou confusa.
─── Quando nós… brigamos. ─── suas palavras eram cuidadosas como se estivesse em um campo minado prestes a explodir.
Rio ajustou uma das mechas que insistiam em ofuscar o rosto da mais velha e disse:
─── Pra que voltar no passado, carinõ? Nós já superamos. Estamos bem agora, não estamos?
Agatha engasgou, não sabia se conseguiria continuar.
─── Naquela noite… ─── seus olhos marejaram. ─── Eu estava muito chateada com tudo que aconteceu.
Vidal assentiu com a cabeça para que a esposa continuasse.
─── Eu… ─── sua voz embargada denunciava o quão difícil estava sendo aquela conversa. ─── Eu precisava espairecer, colocar a minha cabeça pra pensar em algo que não fosse a discussão ridícula que nós tivemos.
─── Tudo bem, eu não me importo com o que aconteceu, eu entendo. ─── a voz da mais nova era calma e serena. ─── Mesmo que você tenha saído pra beber com as meninas e tenha falado as maiores atrocidades sobre mim e… ───Antes que ela continuasse, Agatha a interrompeu.
─── Eu fiquei bêbada e acabei… ─── as lágrimas começaram a escorrer pelo seu rosto. ─── Eu acabei ficando com um cara.
A expressão de Vidal mudou da água para o vinho. Seus olhos desviaram os da mulher à sua frente e seu rosto tornou-se sombrio. Ela tentava encaixar as peças daquele quebra-cabeça como se sua vida dependesse daquilo.
─── Você o quê? ─── seu tom agora era sério.
─── Eu estava fora de mim, Vidal! Eu precisava de alguma coisa que me fizesse esquecer, pelo menos por algumas horas, a nossa discussão. ─── A morena se aproximou ainda em prantos. ─── Me perdoa…eu não podia esconder isso de você, meu amor. ─── ela segurou o rosto da esposa com ternura.
Rio, no entanto, a afastou bruscamente.
─── Você dormiu com ele, Agatha? ─── a mais nova perguntou sem rodeios. Um prenúncio de raiva começava a aparecer em seus olhos.
Eis a grande questão. E o pior de tudo: Agatha não se lembrava.
─── Não, claro que não, nós só… ─── suas palavras tropeçaram ao tentar formular uma frase.
─── Você dormiu com ele, não foi? ─── Rio engoliu seco, as lágrimas prestes a desabar.
Foi então que, em um estalar de dedos, Vidal entendeu tudo. O segredo, o quão diferente ela tinha voltado naquele dia, o fato dela ter feito questão de ter contato sobre a noite. Tudo se esclareceu.
─── Você… você tá grávida daquele homem, Agatha? ─── a mulher perguntou em soluços. Não era possível que ela tinha a traído com outra pessoa.
─── Não! É claro que não, meu amor…
─── COMO VOCÊ TEM A CORAGEM DE DIZER NA MINHA CARA QUE ME TRAIU E AINDA ME CHAMAR DE “MEU AMOR”, AGATHA?! ─── Rio vociferou, gritando. Ela estava sem chão.
Seus dedos se fecharam e suas unhas quase a perfuraram com tamanha força do ato.
─── Rio… ─── Agatha implorou chorando.
─── Fica longe de mim! ─── a mais nova se afastou limpando as lágrimas. ─── Eu nunca pensei que você fosse capaz de fazer uma coisa dessas.
─── E EU NÃO FIZ E NUNCA FARIA! ─── foi a vez de Harkness gritar, desesperada. ─── Esse bebê é seu… ─── ela tentou retomar o contato. ─── Ele é e sempre foi porque eu nunca dormiria com outra pessoa sem ser você, Rio Vidal. ─── seus olhos já se encontravam inchados e vermelhos.
─── E você quer que eu acredite nisso? ─── Vidal indagou sem convicção e com a voz amarga. ─── Eu não sou burra, Agatha. ─── a mulher limpou o nariz que escorria e pegou suas chaves do carro.
─── Rio, por favor… ─── em uma tentativa falha, a morena segurou em uma das mãos da esposa. ─── Eu amo você.
Vidal afastou suas mãos e a encarou.
─── Parabéns pelo bebê, espero que o pai saiba. ─── e assim, ela saiu batendo a porta o mais alto que pôde.
(...)
RIO ENTROU NA CASA DE WANDA E NATASHA COMO UM FURACÃO, batendo a porta atrás de si. Seus olhos estavam vermelhos, e ela apertava as mãos como se tentasse conter a raiva e a frustração. Wanda e Natasha, que estavam no sofá assistindo a um programa qualquer, se levantaram imediatamente, alarmadas.
─── Rio, o que aconteceu? ─── Natasha perguntou, caminhando na direção da amiga.
─── Ela me traiu! ─── Rio explodiu, jogando as mãos para o alto. ─── Agatha. Minha esposa. Ela dormiu com um homem!
Wanda, que estava segurando uma taça de vinho, quase a deixou cair.
─── O quê?!
Natasha colocou uma mão no ombro de Rio, tentando acalmá-la.
─── Calma, Rio. O que exatamente aconteceu?
Rio respirou fundo, mas as palavras saíram atropeladas.
─── Ela me contou... Depois da nossa briga de semanas atrás, ela foi para um bar. Estava bêbada e pode ter… pode não. Transou com um cara! Mas agora ela diz que o bebê é nosso e que isso não significa nada. Mentira!
Wanda colocou a taça na mesa com um estrondo.
─── Ela o quê?
─── Sim! E ela quer que eu acredite que o bebê é nosso. Que ela tem certeza! Mas como eu vou acreditar nisso? Como? Ela pode ter dormido com ele antes! E agora, ela vem com essa história… Eu não vou ser a idiota que cria o filho de um amante!
Natasha levantou uma sobrancelha, mantendo a calma.
─── Espera aí, Rio. A briga de vocês foi há duas semanas, certo? Agatha disse que está grávida de dois meses. Isso não bate.
─── Ah, Nat, não seja ingênua! ─── Rio gritou, virando-se para a amiga. ─── Ela pode ter dormido com ele antes da briga! Como eu vou saber?
Wanda cruzou os braços, claramente descontente por ser colocada na posição de defender Agatha, mas sua voz saiu firme.
─── Se ela estava bêbada, isso não foi consentido. Isso é estupro, Rio.
─── Ah, claro! E agora ela é a vítima! ─── Rio rebateu, jogando as mãos no ar de novo. ─── Eu sou a idiota que acreditou que a gente ia conseguir finalmente formar uma família, e agora... agora isso!
─── Rio, para. ─── Natasha interveio, sua voz mais firme dessa vez. ─── Eu entendo que você está irritada, mas isso não é só sobre você. Você ama Agatha. Vocês passaram por isso juntas. E se ela diz que o bebê é de vocês, você tem que confiar nela.
─── Confiar nela? Como eu vou confiar nela agora, Natasha? ─── Rio explodiu novamente, as lágrimas finalmente vindo. ─── Eu saí de casa porque não consigo nem olhar para ela!
Wanda bufou, mas desta vez com mais empatia do que irritação.
─── Olha, eu não sou exatamente a maior fã da Agatha, mas... se ela cometeu um erro, vocês precisam resolver isso. A questão aqui não é o bebê ser ou não seu, Rio. É sobre vocês duas. Vocês precisam decidir se conseguem superar isso juntas.
Rio colocou as mãos na cabeça, respirando fundo e tentando processar as palavras das amigas.
─── Eu... eu só não sei se consigo.
Natasha puxou uma cadeira para Rio, fazendo sinal para que ela se sentasse.
─── Você consegue, Rio. Mas primeiro, respira. Tenta acalmar essa cabeça quente antes de tomar qualquer decisão.
Wanda se aproximou, colocando uma mão no ombro de Rio.
─── Seja o que for, nós estamos aqui para você.
Rio assentiu lentamente, sem dizer mais nada, enquanto as três amigas se sentavam ao seu lado, deixando o silêncio se instalar por alguns minutos. O furacão em sua mente ainda rugia, mas pelo menos agora tinha um pouco mais de suporte.
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• 🩷 . . OO1 ❜ Olá pessoal! Bom, essa foi a atualização. Gostaríamos de antes de deixar claro que NADA do que Rio disse a Natasha e Wanda sobre o acontecido com Agatha reflete o que as autoras pensam. O estupro NUNCA é culpa da vítima, Rio só está furiosa e sua reação foi atacar. Ela, assim como a própria Agatha, está negando que qualquer coisa aconteceu.
• 🩵 . . OO2 ❜ No próximo capítulo: Billy Maximoff cuidará disso.
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