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— Cinco minutos de descanso e depois quero tudo do começo — Foi o que minha professora de dança disse. Eu praticamente me arrastei até minha garrafa d'água enquanto via ela caminhar na minha direção. — Tá tudo bem? Você parece meu distraída e seus passos estão desleixados.
— Desculpa. Não vai se repetir. — Me curvei para a
Professora, mas por dentro estava revirando os olhos.
Realmente eu ando bem distraída e o motivo tem nome e sobrenome.
Acontece que depois daquele acontecimento na cafeteria eu não falei mais com o Seo-jun. Simplesmente porque ele me beijou primeiro e não falou nada, não mandou mensagem, não deu sinal de vida. Nada. Então eu também não vou fazer nada.
Mas agora eu não consigo tirar esse infeliz na cabeça.
— Fica aí, Na-yeon. — A professora me tirou de meus pensamentos. — Olha a Hye-jin fazendo e descansa.
A música começou a tocar e a garota começou a coreografia, mas eu apenas olhava sem prestar atenção. Só conseguia pensar nos lábios dele e...
Que isso? Neguei com a cabeça várias vezes. Tentei me concentrar na Hye-jin dançando. Eu tenho que me sair melhor que ela, eu já ganhei o lugar principal nessa coreografia e eu sei que ela tá tentando roubar, mas não conseguiria nem por cima do meu cadáver.
Enquanto assistia a coreografia meu celular tocou. Um número desconhecido. Eu desliguei pois não costumo atender, mas após outra ligação, eu cedi.
— Alô? — Coloquei o celular na orelha sem muito ânimo.
— Kim Na-yeon? — Uma garota perguntou. — Sou a irmã do Han Seo-jun. — Estranhei ao ouvir isso. — Agora ele já tá bem... mas ele sofreu um acidente com o Su-ho e pediu para te ligar.
Não consegui dizer nada. Sem pensar duas vezes me levantei e saí. Peguei minha jaqueta e comecei a correr em direção ao hospital.
Meu coração começou a disparar e meus pulmões pareciam prestes a sair pela boca. Ignorei qualquer sinal de cansaço e adentrei o hospital desesperadamente.
Perguntei qual era o quarto na recepção e corri em direção à ele. Abri a porta rapidamente e vi Seo-jun de pé fitando o chão. Mas se virou assim que a porta se abriu.
Meus olhos se encheram de lágrimas quando o vi com os dois braços enfaixadas e um deles segurando o soro. Andei até ele e o encarei sem saber o que fazer.
Sem dizer nada, Han Seo-jun me abraçou, mas não consegui retribuir com medo de machuca-lo ainda mais, eu não sabia onde doía.
— Eu tô bem, Na-yeon. — Ele riu fraco passando a mão, ou melhor, o gesso no meu cabelo. Me afastei e sequei algumas lágrimas que deixei cair. — Você veio tão rápido. Ficou tão preocupada comigo assim que nem foi ver o Su-ho.
— Não se acha muito não. — Resmunguei cruzando os braços e ri fraco. Olhei para trás e vi que Su-ho estava com a cabeça enfaixada e ainda estava desacordado, mas eu precisava saber de Seo-jun primeiro.
— E que roupa é essa? — Seo-jun me olhou de cima a baixo e eu fechei minha jaqueta. Estava apenas com um top e um short curto.
— É que eu estava na aula de dança... — Expliquei abaixando a cabeça.
— Nossa! Então você se preocupou mesmo. — Ele riu, me fazendo revirar os olhos. — Eu falei pra Go-un ligar depois, mas ela não me escutou.
— Para com isso. — Ri fraco e o empurrei com os ombros, mas me arrependi assim que o garoto reclamou de dor. — Me desculpa. Por favor, me desculpa. — Falei desesperada.
— Tá tudo bem. — O garoto sorriu de canto. — Você deve estar com frio. Espera aí. — Seo-jun andou até uma bolsa e eu corri até ele.
— Não faz esforço não. — Pedi.
— Eu tô bem. Senta ali, por favor. — Ele me empurrou levemente até uma cadeira e eu me sentei.
Seo-jun voltou até a bolsa que estava em uma pequena mesa e pegou uma blusa. Ele veio até mim novamente e a colocou sobre minhas pernas.
— Obrigada. — Sorri agradecida e ele se sentou ao meu lado. Meu celular começou a tocar e logo vi o nome de Min-soo aparecer na tela. Já até sei do que se trata. — Eu tenho que atender. — Falei para Han Seo-jun e ele concordou. — Fala. — Falei sem muito ânimo.
— Aconteceu alguma coisa? Ligaram pra mamãe, contando que você saiu correndo da aula. — Min-soo explicou e eu suspirei pensando na melhor forma de contar. — E já aviso que ela tá uma fera.
— É que... Sabe o Han Seo-jun? Ele sofreu um acidente de carro e eu precisava saber como ele estava. — Soltei tudo e Seo-jun soltou uma risada fraca ao meu lado. — Tenta acalmar a mamãe, por favor?
— Claro. Eu vou dar meu jeito. E vou conseguir uma folga pra você, nem que eu tenha que trabalhar naquela lojinha.
— Obrigada. — Desliguei o celular e me virei para Seo-jun novamente. — Você tá bem mesmo?
— Que fofo. — Ele comentou com um sorriso de canto.
— O que? — O olhei confusa.
— Você preocupada, é fofo.
Antes que eu pudesse falar algo, a porta do quarto foi aberta lentamente. Eu me assustei um pouco, achando que poderia ser uma enfermeira, mas para a minha sorte, ou não, era a mãe de Seo-jun.
— Nossa! — Ela sorriu vindo até mim. — Você chegou rápido de mais. A gente tinha ido fazer um lanchinho. Quer que eu vou comprar algo pra você comer?
— Não precisa, Senhora Han. — Sorri para ela e cumprimentei Go-un com um aceno de cabeça.
— Tem certeza? Você não tá com fome? — Foi a vez de Seo-jun perguntar.
— Não mesmo. Não faz muito tempo que eu almocei. — Menti com um sorriso falso. Estava na escola de dança desde de às onze da manhã. Claro que não tive nem tempo de almoçar, mas eu precisava ensaiar e distrair minha cabeça.
Começamos a conversar, e quando eu percebi que a conversa seria longa, sugeri que saíssemos do quarto, com medo de que a nossa conversa acordasse o Su-ho.
Foi bom conversar com a Senhora Han e com a Go-un. Falei tudo que Seo-jun fazia e o que deixava de fazer, exatamente como ele fez com o meu irmão no dia em que ele apareceu na minha casa do nada.
— Eu quero andar. — Seo-jun se levantou e se espreguiçou.
— Não é melhor você ir para o quarto descansar, filho? — A Senhora Han perguntou visivelmente preocupada.
— Não. Eu tô bem. Vocês podem ir pra casa. — Seo-jun se virou para a mãe dele. Se vocês ficarem aqui eu não vou conseguir relaxar.
— A gente não pode te deixar sozinho. Esse gesso vai te dar problema. — A senhora Han continuou insistindo.
— Eu vou ficar dormindo mesmo. — Ele empurrou a mãe com a perna me fazendo rir fraco.
— Você é muito teimoso. — Resmunguei.
— Ele é mesmo, da um jeito nele, Na-yeon. — Go-un pediu e eu ri. — Você devia se cuidar mais! Você deu um susto na gente, sabia?
—Vão me deixar dormir agora. — Seo-jun as empurrou para dentro do elevador.
— Me liga se precisar de alguma coisa. Até mais. — A mãe dele se despediu e a porta se fechou.
— Bom... acho que eu vou também, pra você poder descansar. — Abaixei o olhar e coloquei as mãos nos bolsos.
— Não. — Seo-jun negou rapidamente. — Fica mais um pouco, por favor. — Concordei com cabeça.
— Você não vai me contar como isso aconteceu? — Cruzei os braços e o encarei.
— Sabe como é, né? Eu e o Su-ho estávamos andando na rua, aí veio um carro e bum. — Ele brincou e riu, mas ficou sério assim que percebeu que eu não soltei nem uma mínima risada. — Ta bom... vou contar, mas vamos se sentar.
— O que? Mas você acabou de falar que queria andar. — Revirei os olhos caminhando até algumas cadeiras. Me sentei e esperei que ele começasse.
— Você se lembra do Se-yeon, certo?
— Me lembro, mas não sei direito o que aconteceu com ele. — Respondi.
— Ele cometeu suicídio... por causa de uma mentira que espalharam e por causa do Lee Su-ho... — Seo-jun contou e eu comecei a passar minha mão pelos seus cabelos para tentar consolá-lo, mesmo ainda não entendendo a culpa de Su-ho. — Acontece que ele também cantava antes de morrer... e a move roubou a música dele. Eu estaca em um ensaio fotográfico e fui correndo até a move, mas quando eu cheguei o Su-ho estava correndo, eu até tentei conversar com ele, mas ele me ignorou e saiu correndo em um sinal vermelho, então eu tentei ajudar e isso aconteceu.
— Ta querendo morrer, é? — Meus olhos se encheram de lágrimas novamente. — Não faz mais isso. Eu sinto muito, sei que você tentou ajudar, mas...não faz isso, não quero perder você. — Soltei sem conseguir tomar coragem para encará-lo.
— Mas eu to vivo. — Ele brincou, mesmo sendo um péssimo momento para brincadeiras.—Eu quero voltar para o quarto.
— Han Seo-jun! — O repreendi. — Você tem que ficar parado em um lugar só.
— Ta bom. Eu só vou ficar no quarto então. — Ele se levantou e eu rapidamente fiz o mesmo, para ajudá-lo. — Calma, linda, eu não vou quebrar não.
— Não te ajudo mais. — Resmunguei, mas mesmo assim segurando o suporte de soro.
Caminhamos até o quarto novamente, em passos bem lentos, para Han Seo-jun não fazer nenhum esforço. Abri a porta calmamente e suspirei aliviada ao saber que Su-ho já havia acordado, mas aparentemente o garoto estava um pouco pior que Seo-jun com uma perna quebrada e a cabeça enfaixada.
— Su-ho... — Fui até ele, sem saber muito o que falar. — Como você tá? Quer que eu chame a enfermeira ou algo assim?
— Não precisa. — Ele me respondeu com a voz meio sonolenta. — Mas obrigado.
— Se precisar de alguma coisa, me chama. — Me retirei e fui até Seo-jun que estava sentando na beira de sua cama.
— ''Se precisar de alguma coisa, me chama" — Seo-jun resmungou afinando a voz. — Fica lá com ele então.
— Para com isso. — Ri fraco, por ele aparentemente estar com ciúmes. — Deita aí logo. — Seo-jun se deitou e eu o ajudei a se cobrir. — Você quer que eu vá embora?
— Fica mais um pouco. — Seo-jun pediu e eu suspirei olhando o celular. Não é como se eu quisesse ir embora, mas quanto mais tarde eu chegasse, mais teria problemas com a minha mãe.
— Na-yeon. — Su-ho me chamou e eu me virei para ele curiosa. — Pode pedir uma cadeira de rodas para mim? Não to conseguindo chamar a enfermeira.
— É claro. — Sorri para ele e me virei para Seo-jun. — Eu já volto.
— Vai lá. — Seo-jun revirou os olhos e eu ri.
Caminhei até a recepção e pedi para que enviassem uma cadeira de rodas para o quarto, mas ao invés de alguém ir até lá, eles me pediram para levar e ajudar o paciente, pois tinha uma grande emergência vindo. Como não tinha outra escolha tive que concordar. Mas se as enfermeiras não repararam, eu não tenho um porte físico para aguentar um homem igual o Su-ho.
— Voltei. — Sorri entrando no quarto e Seo-jun praticamente deu um pulo da cama. — Nenhuma enfermeira vai poder vir agora, então você vai ter que esperar, ou receber minha ajuda, o que eu acho bem arriscado mas você quem sabe. — Dei de ombros caminhando até Su-ho.
— Eu consigo sozinho. — Ele falou decido. Sei que quando Su-ho quer fazer algo sozinho ele realmente não deixa ninguém ajudar, então não insisti, mas fiquei ao seu lado caso algo de ruim acontecesse.
Por fim ele conseguiu se sentar sozinho, com um pouco de dificuldade, mas conseguiu.
— Aconteceu alguma coisa? — Perguntei o vendo rodar os pulsos com um pouco de dor. — Quer que eu leve você? — Não estava com nem um pouco de vontade fazer isso, mas devido a situação, vou ser compassiva. Su-ho concordou com a cabeça. Sussurrei um "Desculpa" para Han Seo-jun e me virei pronta para empurrar a cadeira de roda. — Onde você quer ir?
— Na recepção, por favor. — Su-ho pediu e eu concordei.
Não foi nada difícil ou complicado empurra-lo até lá como eu achei que seria e Su-ho também ajudou um pouco com os braços.
Deixei ele em frente ao balcão e me encostei na parede para não me intrometer na conversa. Quando eles terminaram de conversarem Su-ho deu ré com a cadeira de rodas e eu a puxei para voltarmos para o quarto.
— Na-yeon. — Ele me chamou e eu estranhei, Su-ho não é do tipo de puxar assunto. — Você ainda faz aulas de danças, certo.
— Certo. — Concordei com a cabeça.
— E por acaso você veio aqui direto?
— Eu vim. A Go-un me ligou no meio da aula... —Respondi e só assim percebi que vários senhores e senhoras de idade me observavam com uma cara nada boa, por causa de minha roupa. — Chegamos. — Sorri colocando a cadeira em frente a porta do quarto, Su-ho abriu a porta com o pé e meu sorriso se desfez quando vi alguém, mais especificamente uma mulher ao lado do Seo-jun, chorando. — Que isso?
A garota se virou e revelou ser Ju-kyung, me deixando um pouco mais tranquila, só um pouco, pois não entendi porque ela estava chorando pelo Han Seo-jun.
Só tinha um problema. A versão da Ju-kyung que estava no hospital não é a versão que o Seo-jun esta acostumado a ver. Ela está sem maquiagem.
— Eu perguntei quem é você? — Han Seo-jun quebrou o silêncio e a outra garota nos olhava assustada.
— Noona! — Su-ho disse rápido.
— Su-ho! — Ela correu até ele, o abraçando e é claro, escondendo o rosto.
— Quanto tempo! — Entrei na mentira. — Acho que você nem se lembra de mim. — Ri dando leves batidinhas em sua cabeça e fui até Han Seo-jun.
— "Noona"? — Han Seo-jun repetiu confuso. — Você tem uma irmã mais velha?
— Eles são primos. — Me sentei na beirada da cama. —Você não sabia? Quando a gente era criança ela vivia na minha casa pra brincar de boneca.
Ju-kyung, ou melhor a prima mais velha de Su-ho colocou uma toalha na cabeça, enquanto Su-ho se deitava na cama. Eu fiquei ali com Seo-jun tentando distrai-lo, já que ele insistia em tenta ver o rosto da garota.
— Você não acha isso estranho? — Seo-jun perguntou inclinando um pouco a maca, prestando atenção em cada detalhe da conversa.
— Eu não. — Dei de ombros com indiferença e passei minha mão em seus cabelos. — Gente. — Chamei a atenção dos outros dois, mas só Su-ho me olhou. — Será que vocês poderiam conversar lá fora? É que eu queria conversar com o Seo-jun... Sozinha.
— É claro. Vamos? — Su-ho perguntou para Ju-kyung e ela concordou.
Após alguns minutos os dois saíram e Han Seo-jun esperava impaciente.
— Então...o que quer conversar? — Seo-jun perguntou claramente curioso, mas acontece que... foi mentira só para me livrar deles.
— Não é nada. Só queria ficar com você. Vai mais para o lado. — Sorri me deitando na cama junto com ele.
— Ah entendi... — Ele semicerrou os olhos, ainda desconfiado. — Mas você não achou estranho?
— Olha, se você está tão preocupado com a prima do Su-ho assim eu vou embora. — Fingi estar irritada e me levantei saindo pela porta segurando o riso.
— Espera aí. — Seo-jun praticamente correu até mim, mesmo meio debilitado.
— Eu preciso ir, meu irmão ta vindo me buscar. — Isso de fato não era mentira. — Vai descansar.
— Eu vou esperar seu irmão chegar. — Seo-jun começou a caminhar lentamente e eu fiz o mesmo. —Olha eles ali. — Ele parou de andar e me cutucou.
— O que foi, em? — Olhei para a mesma direção que eles e me deparei com Ju-kyung sentada no colo de Su-ho.
Eu fiz de tudo para os dois não serem descobertos, até menti para o menino que eu gosto e eles me aprontam uma dessa? Tem que ser muito burro.
— Deve ser coisa de família. — Dei de ombros e puxei Seo-jun para longe dali.
— Você senta no colo dos seus primos, Na-yeon!? — Ele praticamente gritou atraindo alguns olhares.
— É claro que não. — Respondi séria. — Deve ser coisa de família rica e famosinha.
— Na-yeon, você é de família rica e famosinha.
— Mas uma coisa não tem nada a ver com a outra. — Dei de ombros parando em frente a porta do hospital. — Aí, você ainda gosta da Ju-kyung? — Perguntei com um leve receio da resposta.
— Eu não. — Seo-jun respondeu com tranquilidade e eu suspirei aliviada.
— Que bom, por que a gente vai terminar. — Dei de ombros e Seo-jun arregalou os olhos.
— O que? Por que?
— Porque eu to sendo uma idiota com a Ju-kyung. — Respondi e de fato, era muito babaca de minha parte, ela realmente gosta do Su-ho. — Eu vou contar pra ela e me desculpar, mas não vou falar que você gostava dela, relaxa. Você deveria fazer o mesmo com o Su-ho, também não precisa falar que gostava da Ju-kyung, pode falar que eu gostava dele e foi tudo ideia minha.
— Mas você não gosta mais do Su-ho? — Ele perguntou curioso e eu sorri discordando com a cabeça. — Mas vamos terminar quando eu voltar pra escola. Não vai pegar bem você terminar com um recém-atropelado.
— Tanto faz. Depois te conto meu plano. Olha só, Min-soo chegou. — Observei ele parar o carro em frente e ligar o alerta. — Eu volto pra te ver amanhã. Agora vai descansar, por favor.
— Espera. — Han Seo-jun pediu e eu me virei. Ele retirou a blusa que estava por cima de seus ombros e amarrou em minha cintura, me deixando corada. — Pra amenizar o frio.
Corri até o carro sem dizer nada, mas com um sorrisinho bobo estampado no rosto.
— Não era pra você estar chorando depois de ver seu namoradinho no hospital? — Foi a primeira coisa que Min-soo falou quando notou minha felicidade.
— É que ele ta bem, então me deixou feliz. — Dei de ombros, mas fiquei séria assim que me lembrei do que me aguardava em casa. — E como ela tá?
— Basicamente uma fera. — Min-soo resumiu e eu suspirei encostando a cabeça no vidro. — Eu tentei acalmar ela, mas não sei se deu muito certo. E que roupa é essa? Isso é roupa de visitar amigo no hospital, Na-yeon.
— Qual parte você não entendeu que eu saí correndo no meio da aula? — Resmunguei.
Assim que chegamos abri a porta da cozinha e a Fera, quer dizer, minha mãe já me esperava na cozinha com uma taça de vinho.
— Isso é hora de voltar? — Ele perguntou sem me encarar e eu estremeci.
— Calma, mãe, era um amigo importante. — Min-soo tentou me ajudar.
— E você gosta dele?
— E se eu gostar? — Retruquei. — O que a senhora vai fazer? Vai me proibir de ver ele assim como me proibi de comer as coisas? Era você quem queria me arrumar um encontro com ele.
— Por causa da sua carreira, Na-yeon. — Ela tentou se explicar. — Não quero que você se distraia.
— Relaxa, mamãe, ele não vai me engordar. — Falei no tom mais irônico possível, revirei meus olhos e subi as escadas em direção ao meu quarto enquanto largava minha mãe falando sozinha.
*****
Oioi gente como vão?
Demorei mas apareci, to sendo uma escritora bem ruim ultimamente, mas juro que vou voltar a postar dia sim dia não
Fora que eu to tendo que tirar tempo do rabo, pq mal começou o ano letivo e eu já tenho que fazer trabalho
Me perdoem pelo horário, mas pelo menos postei
Sabe aqueles vídeos de "vc acha que seríamos um casal em outro universo?" Ent eu quero fazer um dos nossos queridos, mas não sei qual casais
Me deem ideias plmds
Tenho 2 plots de uma fic do Ryu Si-o, mas eu não quero escrever, eu quero ler o meu plot, entenderam?
nossa gente e eu comecei a ler uma fic do ator desse querido, só que a autora não atualizaaaaa eu to coringando já, agora sei como vcs se sentem
Última coisinha, eu vou mudar a capa da fic quando eu acordar, então não estranhem
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