𝟶𝟶𝟸
Acabei faltando na escola o resto da semana, tive que fazer uma viajem importante para a minha carreira. Então nem tive tempo de falar com Lim Ju-Kyung sobre o lance do mercado.
Quero saber o porquê ela me ignorou daquele jeito. Eu criei várias teorias durante a viagem, mas nenhuma fazia sentido.
Eu mandei uma mensagem para ela assim que acordei, a chamando para ir à escola no ônibus comigo. E por incrível que pareça, ela aceitou. Eu jurava que ela não iria.
Sai de casa apressada e corri até o ponto de ônibus. Eu preciso acordar mais cedo daqui pra frente.
Assim que cheguei ela já estava lá me aguardando com uma feição preocupada. Logo quando ela me viu, eu sorri para não assusta-lá. Não quero chegar já enchendo ela de perguntas.
Quando nos cumprimentamos me sentei ao lado dela e puxei um assunto bobo sobre as aulas que eu perdi. Mas a curiosidade queimava dentro de mim, talvez eu pudesse estar louca e ter confundido ela, mas eu precisava ter certeza.
— Ju-Kyung. — A chamei fazendo ela parar de falar e me olhar. — Por que você saiu correndo aquele dia? Lá no meu trabalho.
Ficamos alguns segundos em silêncio, acho que elas estava pensando em como responder. Acho que eu deveria ter esperado mais para contar.
— Eu estava sem maquiagem... e eu... eu não queria que você me visse daquele jeito. — Ela abaixou a cabeça fitando o chão.
— Mas por quê? — Perguntei ainda tentando entender. — Por que você não quer que te vejam sem maquiagem?
— Promete guardar segredo se eu te contar uma coisa? — Apenas concordei com a cabeça. — Na minha antiga escola eu sofria bullying, e quando eu perguntei o por que elas faziam comigo, uma delas respondeu que era por eu ser feia. Então, quando minha mãe falou que iríamos nos mudar eu vi como uma nova oportunidade, sabe? Comecei a treinar maquiagem e acabou virando minha aliada. Me sinto desprotegida sem ela.
— Eu sinto muito... — Disse após alguns segundos de silêncio. — Sinto muito pelo bullying. Mas esquece isso, já passou. Você é linda por dentro e por fora e não deveria ligar para essas mocreias. Se você quiser eu dou uma surra nelas.
Ju-kyung riu da minha fala e entrelaçou seu braço no meu, me fazendo sorrir.
— Jura de dedinho que não vai contar pra ninguém? — Ela perguntou cerrando os olhos tentando ficar ameaçadora e esticando o mindinho.
— Eu juro. — Sorri entrelaçando meu mindinho ao dela. — Ju-kyung! O ônibus! O ônibus tá indo.
Me levantei e puxei ela junto. Comecei a correr atrás do ônibus enquanto implorava para o motorista parar. Quando eu já estava pesando em desistir, o ônibus parou, me fazendo respirar aliviada.
Eu me sentei em um banco sozinha e Ju-kyung se sentou atrás.
Não sei dizer em que exato momento eu dormi, mas acordei, com o pessoal do onibus falando um pouco mais alto que o normal.
— O que aconteceu? — Perguntei para Ju-Kyung.
— Eu não sei direto. acho que tinha um pervertido no onibus e agora Kang Soo-jin ta correndo atrás dele.
Me aproximei da janela e vi Soo-Jin girando sua bolsa para jogar no homem. O golpe foi certeiro, além de conseguir acertar o cara, ele ainda caiu perto de alguns policiais.
Quando Soo-Jin entrou no ônibus de novo todos a aplaudiram, inclusive eu.
— Ficou assustada?— Soo-Jin perguntou para Ju-kyung.
— Sim. — Ela respondeu. — Você foi maravilhosa.
— Isso é culpa minha. — Olhei para Ju-kyung. — Me desculpa por ter te deixado sozinha.
— Ta tudo bem. — Ela sorriu tentando entrelaçar seu braço no meu mas eu me afastei. — Eu queria ter um namorado igual a vocês.
No resto do caminho correu tudo bem e normal. Eu sentei no mesmo lugar de antes, já que Soo-Jin insistiu em sentar com Ju-Kyung.
Assim que chegamos na escola contamos tudo para Soo-ah. Falamos principalmente da coragem da Kangsu.
— Eu não fico surpresa. — Soo-ah disse após ouvir toda a história. — Da última vez ela brigou com os alunos que estavam fumando. Tenho muito crush nela. Eu tava mal hoje de manhã porque não consegui abotoar a minha saia. Por que elas não podem ser de elástico?
— Eu também queria saber. — Concordei com ela. — Odeio saia assim.
— E quem não odeia. — Soo-ah concordou e ficou alguns segundos em silêncio com cara de pensativa. — Ah, lembrei. Limju, como era o seu uniforme antigo? Eu tô curiosa. Tem foto?
A feição de Ju-kyung mudou na hora, é óbvio que ela odeia falar de qualquer coisa que remeta seu passado.
— É, que... eu não tiro muitas fotos. — Ela tentou arrumar uma desculpa.
— Que mentira. Ele era feio né? Ah deixa eu ver vai. — Ela bateu os pés no chão.
Acho que Soo-ah é uma das pessoas mais fofas que eu conheci, mas o único problema é que ela pergunta de mais, é muito curiosa. Eu não gosto de ser intrometida, mas nesse caso Ju-kyung estava desconfortável, então eu me intrometi.
— O meu uniforme antes de eu vir para cá era horrível. — Revirei os olhos.
— Sério? — Soo-ah se virou para mim rapidamente e Ju me lançou um olhar agradecido. — Eu não sei nada sobre você, sabia? De qual escola você era? Tem foto do uniforme? Por que você saiu.
— Calma. — Eu ri com a quantidade de perguntas. — Me mudei porque eu e minha família nos mudamos de casa e sim eu tenho foto.
Minha mãe decidiu me por no Saebom, realmente por termos nos mudados e por ser uma educação melhor, mas isso já faz dois anos, então eu já me acostumei.
— Na-Yeon... você é linda de qualquer jeito, mas tenho que dizer, verde musgo não combina nada com você. Esse vermelho combina muito mais.
— Muito melhor, né? — Eu ri e ela parou na minha frente.
— Você devia ser a modelo da escola, ou você Ju-kyung, ou vocês duas.
Uma moto passou por nós fazendo eu e as outras meninas nos afastarmos.
— Então o Han Seo-jun voltou? — Soo-ah perguntou. Todos os olhares estava em direção à ele.
— Han Seo-jun? — Ju-kyung perguntou.
Eu falei com eles poucas vezes, apenas para coisas da escola, mas pelo o que eu me lembro ele era bem popular e famoso. Só que ele sumiu da escola e ninguém sabia o motivo certo, inventaram várias mentiras.
— Tem dois caras aqui na escola que são tipo um buraco negro, sabe? — Soo-ah começou a explicar. — Eles tem um charme tão irresistível que suga sua atenção direito para eles e sem escapatória. Salvador Su-ho e o todo poderoso Seo-jun. — Os gestos que Soo-ah fazia enquanto falava, deixava tudo mais engraçado. — É difícil escolher, porque eles são realmente o verdadeiro significado de tanto faz. Os Deus gêmeos do colégio, as duas torres.
— Credo, que vergonha.
— Amor, mas e eu? — O namorado de Soo-ah falou, fazendo o maior drama.
— Ah, meu amor, você sempre vai ser meu número um. E eu odeio essas duas torres. Me dá calafrios.
— Eu quase vomitei. — Soo-Jin brincou fingindo estar com ânsia.
Lee Su-ho e Han Seo-jun viviam brigando, não sei o porquê, mas parece que agora isso voltou. Já que os dois estavam se encarando mortalmente na entrada da escola.
— O que rola entre eles? Eles não se dão bem? — Ju-kyung perguntou.
— Eles eram melhores amigos, mas romperam. Agora fica o maior climão quando eles se encontram. — Soo-ah explicou.
O clima só acabou quando Seojun decidiu sair dali, não sei se ele queria evitar briga, ou só cansou de ficar encarando.
Caminhamos tranquilamente para a sala, assim que eu entrei, já fui direito para o meu lugar, mas as outras ficaram em volta da Ju-kyung.
— Bom dia gente. — O professor falou entrando na sala e logo atrás dele Seo-jun. — Enfim, o Seo-jun voltou para a escola. É bom ver ele né? Que tal uma salva de palmas pra ele? — Alguns bateram, outros não, tipo o
Su-ho. — Seo-jun, senta ali, do lado do Su-ho.
— Que? — Foi a primeira coisa que ele disse.
Ele caminhou até Ju-kyung e mandou ela sair, já que antes, aquele era o lugar dele. Mas o professor não deixou ela sair dali, já que ela tem problemas de visão.
— Tae-Hoon? — O professor chamou o namorado da Soo-ah. — Já que você tá achando engraçado. Que tal trocar de lugar.
Ele se senta atrás de mim.
Por fim, ele concordou. Ele sempre tentou ser amigo de Su-ho, mas o mesmo nunca deu atenção para ele, então talvez fosse uma oportunidade sentar do lado dele.
Seo-jun caminhou até a mesa com calma e sentou, empurrando um pouco a minha cadeira para a frente.
— Então você voltou? — Revirei os olhos empurrando minha cadeira para trás novamente.
Mas foi inválido, já que ele empurrou de volta.
Quando a aula do professor Han acabou, fui até a mesa da Soo-ah e me sentei lá, para conversar com elas.
— A Soo-Jin e o Su-ho são próximos? — Ju-kyung perguntou vendo os dois saírem da salas juntos e eu revirei os olhos tentando disfarçar meu ciúme.
A verdade é que eu gosto do Lee Su-ho. Desde de o final do ano passado para ser mais exata. Apesar de não conversarmos muito, ele não era totalmente grosseiro comigo, até era legal as vezes. E eu me deixei levar, agora não consigo tirar ele da cabeça.
—Devem a ser. A família deles se conhecem desde de que eram pequenos. — Soo-ah explicou. — Acontece que a única menina que o Su-ho não dispensa e a Soo-Jin. E a Na-yeon, as vezes
— É sério? — Ju-kyung perguntou e eu concordei.
— O povo que é da mesma espécie costumam andar em bando né. — O Tae-Hoon disse observando a porta. — E ainda por cima são todos lindos. Você devia tá lá também, Na-yeon. Vocês são desumanos.
Eu apenas ri.
— Amor, é por isso que as minhas notas são tão baixas. Eu quero ser humana. — Soo-ah se levantou e quase me derrubou no chão quando ela tirou o apoio que estava fazendo na mesa.
Mas por sorte, eu consegui colocar o pé no chão, antes de cair e passar vergonha.
— Seu sorriso faz meus órgãos dançarem. Ta me dando dor no estômago. — O namorado da Soo-ah disse para ela.
Eles são fofos juntos, mas as vezes exageram um pouco. Desviei o olhar assim que eles começaram com essa baboseira. Vi um monte de menino da outra sala entrando, isso não ia dar bom.
— Ai, Han Seo-jun. — Um menino gordinho que eu não sabia o nome falou. — Devia ter me contado que voltou.
Seo-jun que estava até então dormindo, deu um soco na mesa e se levantou ficando cara a cara com o outro garoto.
— A gente resolve isso no intervalo. — Foi a única coisa que ele disse antes de se sentar novamente.
— Será que vai ter briga? — Uma menina perguntou animada.
Depois que os meninos se retiraram as outras aulas ocorreram normalmente e enfim chegou o intervalo.
— A propósito, aquele Han Seo-jun é assustador né? — Ju-kyung perguntou.
— Ele tem uma pegada de badboy. Tem um papo de que não foi bem uma licença que ele teve, mas uma suspensão, por quase matar alguém — Soo-ah contou.
— Isso é só outra fofoca.
— Ele disse que saiu por questão familiares. — Soo-Jin concordou comigo.
— Você não sabe disso. — Soo-ah continuou insistindo.
Quando o intervalo acabou, era aula do Sr. Han novamente e ele passou um trabalho para ser realizado. Por sorte, ou não eu fiquei no time da Soo-Jin, do Han Seo-jun e alguns outros alunos.
— Com certeza pesquisaram os poetas da última aula né? — O professor perguntou e a maioria respondeu que sim. — É um projeto em grupo, então preparem bem as apresentações.
— Han Seo-jun, sabe fazer uma? — Soo-Jin perguntou para o garoto.
— Apresentação? Mas é claro que eu sei. Até porque eu era modelo né.
— Ata. — Soo-Jin disse decepcionada com a resposta.
— Modelo com essa cara feia ai? — Soltei sem pensar, mas logo me arrependi. — Vamos decidir o que vamos fazer, né gente? — Sorri forçada.
*****
Acordar mais cedo para vir para a escola foi uma péssima ideia. Quase dormi no ônibus umas três vezes, mas depois do que aconteceu com a Lim Ju-kyung, eu fiquei com medo. Então não cochilei nem por cinco minutos.
Quando cheguei na sala, corri direto para o meu lugar para tentar dormir. Quando estava quase conseguindo, alguém chutou minha cadeira.
— Ai, — Reconheci a voz de Seo-jun na hora. — Qual é o nome da sua amiga.
— Voce não tem educação não? — Perguntei levantando a cabeça.
— Qual o nome dela?
— De quem? — Perguntei irritada.
— Aquela garota, que todo mundo tá falando que é novata.
— Lim Ju Kyung. — Respondi e deitei a cabeça na mesa novamente.
— Valeu. — Ele se sentou atrás de mim e empurrou minha cadeira, mas dessa vez preferi nem reclamar.
Eu não sei explicar como eu odeio tanto educação física. Eu não sou uma pessoa sedentária, mas mesmo assim detesto. Não vejo graça em ficar de baixo de um sol quente com uma bola.
O professor nos mandou jogar queimada na aula de hoje. As meninas jogaram separada dos meninos já que é perigoso os meninos machucarem a gente.
Eu fiquei no time de Ju-kyung, o posto de Soo-Jin e Soo-ah. Fiquei a maior parte do jogo no canto tentando não ser queima. Mas quando tentaram me acertar eu acabei segurando a bola e joguei sem nenhuma mira.
— Queima! — Gritei quando a bola acertou Soo-Jin bem no rosto.
Alguma garota jogou a bola para fora. Ju-kyung foi correndo para pegar, mas antes dela alcançar Seo-jun parou a bola.
Eu ri quando Seo-jun levou uma bolada, vinda diretamente do Suho.
Ju-kyung ia voltar para a quadra quando tropeçou nos próprios pés e caiu. Su-ho caminhou em direção à ela e sua cheio que fosse ajudá-la, mas ao invés disso ele só desviou passando por cima como se ela fosse uma pedra. E Seo-jun também não fez nada para ajudá-la, só ficou observando.
Eu corri até ela e a ajudei a levantar.
— Ta tudo bem? — Perguntei limpando a roupa dela.
— Idiota. — Soo-Jin falou em relação ao Su-ho.
Quando a aula de educação física acabou, nos trocamos para irmos ao intervalo.
— Por que seu namorado não vai almoçar? — Soo-Jin perguntou para Soo-ah.
— Ele disse que tem que fazer o trabalho dele. — Respondeu suspirando. — Espero que ele morra de fome.
— O que foi? Brigaram? — Eu perguntei mesmo que não estivesse curiosa.
— Não, eu dei tempo de brigar. Ele disse que ia dormir cedo e não falei com ele até agora. Aposto que ele esqueceu dos 100 dias.
Hoje completava 100 dias que esses dois iniciaram essa melação horrorosa que todos são obrigados a assistir.
— Calma, não tem como ele ter esquecido. — Ju-kyung tentou consolar Soo-ah.
— Se ele esqueceu, eu termino com ele hoje mesmo. Ele foi o único namorado que durou 100 dias.
Assim que entrei na sala de aula, achei estranho. Tava arrumada, brega, porém arrumada. Cheia de flores e todos esses negócios românticos que Soo-ah gosta.
A garota de cabelos curtos caminhou alegremente até o namorado e ele mostrou alguma coisa escrita em um caderno para ela, mas eu não consegui enxergar.
Mas o pior foi quando ele começou a cantar e dançar em torno dela, estavam todos comemorando, mas eu não me aguentei e ri.
— Soo-ah, eu acho que eu vou pro inferno por isso, pelo crime de roubar um anjo do céu. — Os amigos do Tae-Hoon faziam sons estranhos atrás dele. — Do fundo do meu coração, eu te amo, my angel! — Ele balançou os braços imitando um pássaro ou algo assim.
Quando eles iam dar um beijo, alguém ameaçou jogar o bolo neles, Soo-ah deu um grito e se afastou junto com seu namorado. No final quem levou a bolada foi a Ju-kyung.
Todos correram para perto dela, para tentar ajudá-la, mas ela estava parada em choque, e eu sabia exatamente o por quê.
— Para! — Ju-kyung gritou fazendo todos ficarem em silêncio. — Ninguém encosta. Ninguém encosta em mim.
Ela pegou sua bolsinha e saiu correndo para fora da sala, todos correram atrás dela, inclusive eu, se ela precisasse de ajuda, eu era a única que poderia ajudá-la, já que eu presumi ser a única que sabe sobre a maquiagem.
No caminho, Ju-kyung teve que pular por cima do Seo-jun e quando o mesmo foi se levantar, eu acabei trombando nele.
— Aí. — Ele disse me parando. — O que tá acontecendo.
— Sai da minha frente. — Empurrei ele e continuei correndo até o banheiro.
Quando eu cheguei tinha uma multidão em volta dela. Todos estavam falando no ouvido dela, e ela não deixava ninguém toca-la. Até que ele apareceu. O Su-ho. Ele jogou o blazer na cabeça da Ju-kyung e saiu andando com ela.
Mil perguntas começaram a se passar pela minha cabeça. Por que ele fez isso? Será que eles são amigos? Será que ele gosta dela? Será que eles são namorados? Ele não é do tipo que ajuda as outras, ainda mais depois de ter passado por cima dela na quadra.
Mas deixei isso de lado e fui atrás dele para tentar ajudá-la. O diretor mandou todos para a sala, mas eu ignorei e continuei segundo eles. Assim que eu chegue no banheiro, Su-ho entrou na frente da porta.
— Ela não quer que ninguém entre. — Ele praticamente me expulsou.
— Da licença, tá? — Tentei empurra-lo mas ele nem se mexeu. — Ju-kyung, sou eu, Kim Na-yeon, se precisar de ajuda eu tô aqui. — Gritei bem no ouvido dele.
Ouvi a porta se destrancar calmamente e eu entrei rápido, impedindo que Su-ho espiasse lá dentro.
— Calma, vai ficar tudo bem. — Disse quando percebi que ela queria chorar.
Fomos até a pia e eu ajudei ela a limpar o cabelo e a tirar o chantilly de todo o rosto. Ela me dispensou quando só faltava repassar toda a maquiagem.
Quando abri a porta levei um susto vendo que Su-ho ainda esperava.
— Você ainda tá aqui? — Perguntei sem animo, mas quando ele se virou, suspirei aliviada, não era o Su-ho e sim o Seo-jun. — Ah, esquece.
Ignorei ele e comecei a andar em direção a sala, mas ele veio atrás.
— O que aconteceu? — Seo-jun perguntou caminhando ao meu lado.
— O Ahn Hyun-kyu foi jogar bolo na Soo-ah e no namorado dela, mas acabou acertando a Ju-kyung. — Expliquei
— E por que aquela confusão toda?
— E você acha que eu sei? — Dei de ombros e chegamos na frente da sala. — Licença professor.
— Estão atrasados porque? — Ele perguntou sério.
— Estávamos ajudando a Lim Ju-kyung. — Respondi e ele permitiu que a gente entrasse.
Não sei porque Seo-jun estava lá fora, mas acabei mentindo por ele, já que ele não deu nenhuma exposição.
Lim Ju-Kyung voltou no meio da aula, e junto com ela os burburinhos. Quando a aula acabou, tudo se voltou para ela. Perguntaram se ela estava bem, se tinha se machucado e Hyun-kyu se desculpou no mínimo dez vezes.
E todos acharam estranho o Su-ho ter ajudado ela, ninguém nunca tinha visto ele ajudar alguém.
Depois desse corrido tudo ocorreu normal, quer dizer, mais ou menos, Ju-kyung entrou na sala gritando por causa do Su-ho, mas não disse para ninguém o verdadeiro motivo. E ele mais uma vez foi legal com ela. Eu tô ferrada.
*****
Oioi gente, pretendia postar esse capítulo mais cedo, só que acabou a energia aqui e na parte da tarde tava muito sol pra eu ir caçar 4g e quando escureceu deu muito movimento e meu pai não deixou eu sair 😍
Tô muito feliz, pq esse capítulo deu 3372 palavras e eu acho que é a primeira vez que eu escrevo algo grande assim (pra mim é grande) pela primeira vez sozinha.
É isso, perdoem pela demora!
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