𝙵𝚎̂𝚝𝚎 𝚙𝚛𝚒𝚟𝚎́𝚎
Se você tem menos de dezoito anos, por favor, recomendo que pule os capítulos nomeados "hot", se continuar lendo, vai ser por conta e risco!
🔥hot.
Bufo novamente olhando para a tela no computador, vendo que mais uma vez deu errado, pela quinta vez. Dou um gole na água e tento mais uma vez, já vendo que ia dar errado.
— Você tem que se acalmar — Bibi, minha melhor amiga e colega de trabalho, fala.
— Já estou tentando isso a semanas — Digo impaciente.
Vendo as imagens no computador imaginando como uma encaixaria na outra. O cliente simplesmente deu algo impossível de fazer e eu só tenho mais dois dias para entregar para ele.
— Eu vou desistir — Digo me afastando do computador.
— Não não — Bibi me segue indo para o refeitório - Você só está estressada, precisa descansar...
Olho para a cara dela querendo rir como se ela tivesse contado algum tipo de piada.
— Tá falando sério Beatrice? — Digo seria.
— Super sério - Me encara de volta — A quanto tempo você não transa?
— Beatrice — Tento desviar do assunto, saindo do refeitório com um copo de café nas mãos.
— Não tenta sair do assunto, S/N — Corre atrás de mim — Você tá com cara que não transa a séculos, vai criar teia, tô' te falando.
Ela tem razão, faz muito tempo que eu saio, e muito tempo que eu não me divirto, se quer eu saio para tomar um ar fresco. Ultimamente minha vida só tem sido o trabalho e nada além disso.
Me sento na minha cadeira novamente e observo a tela do computador e repenso. Odeio não ter razão e ver a Bibi encostada na minha mesa com cara de que está disposta a provar que está certa não ajuda.
— Vamos sair, beber, dançar, talvez conhecer alguém que acabe com a sua virgindade, de novo — Reviro os olhos — Vai te fazer bem, hoje é sexta-feira vamos aproveitar vai.
— Bibi, eu não sei se-
— Te busco as oito — Me interrompe — Vai cheirosa e bonita.
Vejo a sair da minha mesa e retornando para o setor dela, nem ao menos me dá chances de responder. Talvez seja um boa ideia, tirar a tensão do corpo e me distrair, quem sabe talvez a criatividade retorna.
O álcool já tinha subido e estava difícil me controlar, na medida que a música rolava, meu corpo acompanhava, a mão desocupada descia o vestido que insistia em subir e a outra segurava mais um copo de gim. A sensação era ótima, como se eu tivesse me libertado de um grande peso das costas, e a muito tempo eu não me sentia assim.
Procuro Bibi para pegar mais bebida e a perco de vista, em um minuto ela estava logo atrás de mim e agora desapareceu. Tento me achar e procurar o bar sem tropeçar nos meus próprios pés e com a luz da balada piscando, não ajudava muito.
— Boa noite bonitão, quero um copo de gim com gelo de coco, por favor — Digo me sentando na mesa do bar.
O barman de meia idade sorriu para mim, começando a fazer a bebida rapidamente. Eu sorrio com o copo em minhas mãos, agradecendo ao barman. Antes de eu conseguir dar a primeira gole no copo, uma mão parou em meu ombro.
— Oi, tudo bem? — Uma mulher sorri para mim.
Ela era absolutamente linda, olhos escuros e cabelos curtos e tão escuros quanto sua pupila, estava em uma roupa casual, uma blusa preta com alguns detalhes na estampa e uma calça também. Ela sorria para mim esperando minha resposta, talvez fosse o álcool, mas olhar ela tão de perto sorrindo com o sorriso mais lindo do mundo me dava arrepio na espinha.
— Oi — Era tudo que eu conseguia dizer.
— Desculpa te incomodar, mas é que eu te achei muito linda e minhas amigas me encheram o saco para vir falar com você — Ela chegou mais perto para falar.
Ela cheirava a flor amadeirada, era um perfume diferente, mas era uma delicia. Eu nunca fiquei nervosa perto de alguém, mas dessa vez foi diferente, talvez fosse a presença dela, ou o sorriso.
— Meu nome é Elisa — Continua com aquele sorriso.
Ela me tira dos meus pensamentos estendendo a mão para me cumprimentar.
— S\N — Não conseguia dizer mais nada além disso.
O cabelo dela caiu na testa levemente, que a fez coloca-lo no lugar com a mão oposta de qual a me cumprimentou, me chamando atenção para o seu braço, levemente musculoso.
Seu rosto era delicado, igual seu sorriso. O sorriso dela era o mais lindo que eu já tinha visto, e como os olhos dela fechavam de leve quando seu sorriso abria, era incrivelmente lindo.
— S\N, até que fim te achei, se quiser ir no banheiro, não vá, está um fila enorme, juro por tudo — Bibi chega fazendo as duas pararem de se olhar e prestar atenção na cacheada que tinha acabado de chegar — Opa atrapalhei alguma coisa?
Meu olhar de desaprovação para ela dizia tudo, e com bons anos de amizade, ela havia sacado o que eu queria dizer com isso.
— Acho que eu vou pegar uma bebida para mim, licença gente — Ela diz se retirando.
— S\N não é? — Concordo com a cabeça que sim — Desculpa, eu nem ao menos sei se você curte essas coisas, mas eu realmente te achei linda e queria te conhecer melhor...
Eu concordava com a cabeça.
— ...Quer sair lá fora para conversar, talvez a gente se conhece de uma maneira mais adequável...
Eu não costumava a falar com estranhos, muito menos aceitar sair de dentro de uma balada com uma. Ela me convenceu muito rápido a fazer isso. Ela pega na minha mão e me guia até o lado de fora, talvez tivesse adivinhado que eu estava bêbada demais para conseguir andar sozinha.
E ainda são onze da noite.
— Me desculpa — Diz soltando minha mão — As meninas realmente iria me encher o saco se eu não viesse falar com você.
Sinto seus olhos me varrerem, de baixo para cima.
— Quem eu estou querendo enganar, eu te chamei, porque te achei a mulher mais gata que eu já vi em toda a minha vida.
Eu ri. Ironicamente a mulher mais linda que eu já vi na minha vida, fala a mesma coisa para mim. Talvez seja uma boa cantada que funciona para ela.
— O que? — Ela pergunta chegando um pouco mais perto, fazendo meu sorriso desmanchar.
— Na-Nada — Tento não gaguejar.
Aquilo era definitivamente quente, o álcool fazia tudo aquilo ficar 10x mais excitante, ou talvez seja porque eu estou a muito tempo na seca. Ela continuava me olhando daquela forma, de cima a baixo como se me devorasse e eu gostava disso.
— Está rindo porque eu falei que você é a mulher mais linda que eu já vi? — Minha calcinha ficava mais molhada.
— Você deve falar isso para todas, por isso eu dei risada.
O QUE S\N? POR QUE FALOU ISSO, me xingo mentalmente.
— Definitivamente não, até porque até agora eu só vi uma mulher bonita e eu estou falando com ela nesse exato momento — Ela chega perto do meu ouvido — Se quiser posso te provar.
Assim que eu ouço aquelas palavras, sinto algo estranho, nunca tinha ficado tão excitada quanto nesse exato momento. Aperto minhas pernas em busca te atrito. A musica de fundo fazia ficar tudo mais único, batida excitante, junto com a mulher na minha frente com um sorrisinho de lado, vendo o que conseguiu fazer comigo.
— Vem, eu vou te provar — Puxa minha mão, me levando de volta para dentro.
Ela me puxava com urgência, passávamos pelas pessoas com pressa e ela se desculpando por empurra-las.
Eu deveria rever todos os meus conceitos, eu bêbada com uma completa estranha me puxando para algum lugar que eu nem ao menos conheço, para provavelmente fazer algo promiscuo. Isso absolutamente não era nem um pouco minha cara. Se o meu eu de hoje cedo soubesse que iria acontecer isso, nem ao menos teria saído de casa, mas o meu eu de agora completamente bêbada não liga, talvez queira que aconteça algo mesmo.
Entramos no corredor do banheiro e vejo uma fila enorme, bem que a Bibi falou, será que vamos esperar nessa fila?
— Gente, ela está passando mal, será que podemos entrar, se ela esperar nessa fila pode ser que ela vomite em tudo — Elisa fala para as meninas da fila e elas concordando logo em seguida dando espaço para nós duas passarmos.
Assim que ela tranca a porta do banheiro, ela beija minha boca com carência, com pressa e feroz, sinto o gosto das nossas bocas se misturando, meu gosto de gim com coco e o dela de morango com menta, e as duas com álcool. Álcool puro.
A mão dela desce do meu rosto passando pelo meu corpo, acariciando minhas costas, parando na minha bunda. Ela aperta com vontade, assim como ela me beija, tudo com urgência, me jogando contra a pia que estava bem atras de mim, me colocando em cima dela, como se eu não pesasse absolutamente nada.
— Vou te mostrar agora o quão linda você é — Ela beija meus ombros.
Meu corpo se arrepia, dos pés a cabeça, não só pelos beijos que elas está dando por todo o meu corpo, mas também pelo o que ela disse e como ela disse. Ninguém nunca falou isso para mim, nem ao menos meu ex noivo.
Sua mão para em minha perna apertando, enquanto sua boca passeava por todo o meu colo. Tudo o que eu conseguia fazer era evitar fazer qualquer tipo de barulho, havia uma fila enorme do lado de fora e nós duas aqui dentro fazendo o que não deveriamos.
— Por favor deixa eu fazer o que eu quiser com você? — Fala olhando em meus olhos, com olhos de cachorro carente.
Eu só conseguia balançar a cabeça que sim.
— Diga com palavras por favor — Ela fala mais seria.
A mulher em minha frente estava muito mais sexy do que nunca, seus cabelos quase suados, caindo em sua testa, com suas bochechas rosadas, pelas nossas ações.
Sua mão continuava nas minhas coxa, o que fazia eu não prestar atenção em mais nada a não ser aquilo, sua mão parecia tão perto, porém tão longe. A sua outra mão, que antes estava em meus ombros agora estava em meu rosto, fazendo eu agora olhar nos seus olhos.
— Fala para mim que eu posso fazer o que quiser, que quando acordar amanhã, sã, não vai se arrepender. Fala para eu continuar — Ela diz perto da minha boca, olhando como se pudesse olhar no fundo da minha alma.
— Faz o que quiser comigo — Junto minhas ultimas palavras.
Quando escuta a minha resposta, ela me beija novamente, sua mão que estava em minha coxa, parte para minha calcinha de renda que já estava molhada, e assim que sentiu ela abre um sorriso. Os dedos dela acariciavam minha excitação me fazendo revirar os olhos de prazer.
Faziam exatamente cinco meses que se quer eu transava, minhas ultimas semanas, só tem sido trabalho e nada além disso, nem ao menos tenho tempo de alimentar Dorothy, minha peixinha.
— Porra, S\N — Ela diz beijando minhas coxas — Juro que desde o momento que você entrou nesse lugar, fantasiei fazer isso com você, prometo que não vai se arrepender de me dar essa chance.
Elisa enfia dois dedos em minha intimidade e coloca a boca no meu ponto G, chupando da maneira certa. Coloco as minhas duas mãos na boca para que eu não faça um barulho, mas o jeito que os dedos dela adentram minha buceta era basicamente impossível.
Nunca em um milhão de anos eu poderia imaginar o quão sexy é assisti-la me fudendo no banheiro de uma balada. Ela parecia muito mais linda no meio das minhas pernas, do que me dando ideia do lado de fora do clube.
Elisa sabia exatamente o que estava fazendo, sabia onde tocar, onde passar a língua dela e aquilo já estava me deixando louca, eu já tinha segurado por tempo demais, eu pressionei mais a cabeça dela sobre a minha intimidade.
— Oh meu Deus, Elisa! — Deixo um gemido sair.
— S\N, você são sabe o quão bom é ouvi-la gemendo, mas por favor não faça isso — Ela tapa minha boca com sua outra mão.
Eu me castigo por ter gemido tão alto, mas não me sinto culpada de forma alguma, o jeito que a Elisa me fode com o seus dedos, poderia me levar ao céu, ou ao inferno. Sinto a língua dela em mim, fazendo movimentos circulares, junto dos seus dedos fazendo vai e vem, aquilo era demais.
— Eu sei que você vai gozar — Ela sussurra — Pode vir quando quiser.
Minha cabeça tomba no espelho que estava atrás e minhas pernas fechavam em torno da cabeça dela. Eu sentia aquela espiral de excitação se acumulando no pé da minha barriga, e estava pronto para sair rasgando. Puxo seu cabelo, indicando que era para ela parar, mas ela não parou, pelo ao contrario, ela me começou a me chupar mais forte e acelerar os movimentos com os dedos.
Minha visão ficou totalmente escura, tentava tirar sua mão da minha boca para que eu pudesse gritar o mais alto possível, porém ela era mais forte que eu e não tive se quer chance de conseguir. Minhas pernas tremiam e meus olhos reviravam tanto que me dava dor de cabeça.
Sinto Elisa saindo do meio das minhas pernas e abro os olhos para ver ela. Usou seu braço para limpar a boca e abriu um enorme sorriso para mim, pegando papel no banheiro para poder me limpar.
— Espero que você me dê seu numero, para eu poder fazer isso mais vezes — Ela diz colocando minha calcinha de volta no lugar.
Eu agora começo a rir e só paro quando me falta folego.
— Primeiro me fode e depois pede meu numero — Falo me recuperando — Geralmente é ao contrario.
— Espero que você não se arrependa amanha de manhã — Diz me tirando de cima da pia, como se eu não pesasse nada.
— Eu não irei — Passo a mão em seus cabelos colocando eles no lugar certo — Desculpa por puxar forte demais.
— Espero que faça isso mais vezes — Ela sorri com os olhos.
Ela me beija novamente, sinto meu gosto na sua boca, minhas mãos passa pelo seu pescoço, puxando-a mais para perto.
— Melhor a gente sair, as meninas devem estar furiosas com a gente — Ela fala da enorme fila que tinha do lado de fora.
Concordo com a cabeça.
Ela destranca a porta do banheiro e saímos de mãos dadas, finjo que estou mal, colocando a mão na barriga como se eu tivesse vomitado, mas pelo olhos das primeiras meninas da fila, parece que sabem o que aconteceu entre a gente dentro do banheiro.
Elisa me guia de volta a onde a gente se falou novamente a procura de suas amigas e eu a procura de Bibi, que está com todos os meus pertences, inclusive meu celular. Vejo-a no meio da pista com um copo na mão e dançando com um homem completamente desconhecido. Quando os olhos dela cruza com os meus, ela corre em minha direção, deixando o homem com cara de confusa.
— S\N, te procurei por todo canto, onde estava — Na verdade, Bibi queria saber se transei e eu confirmo com a cabeça, fazendo-a sorrir, era o que ela queria ouvir.
— Ela está sã e salva, senhorita — Elisa mostra nossas mãos dadas para Bibi.
Beatrice queria dizer muitas coisas, sei disso porquê conheço ela a incríveis seis anos. Seus olhos se comunicavam com os meus e claramente dizia "finalmente transou".
— S\N me passar seu numero, quero te conhecer melhor — Sussurra em meu ouvido para que Bibi não escute.
Me viro para ficar de frente para ela e pego o celular que estava no bolso dela, confirmando que era dela, por conta da foto de bloqueio que era ela em um campo de futebol.
— Joga futebol? — Pergunto curiosa.
— Minha profissão — Ela responde.
Interessante.
Digito meu numero e salvo com um coração do lado do meu nome.
— Foi um enorme prazer, senhorita Elisa, mas eu estou me retirando — Digo saindo aos poucos, mas olhando em seus olhos — Me liga assim que puder.
Eu vejo ela rindo em resposta. Pego nas mãos de Beatrice a empurrando em direção a saída da balada.
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