019
"Baby rouba-me mais uma vez e eu serei obrigado a roubar outra coisa de você".
Cada um foi com carros diferentes até o aeroporto, onde tinha um jatinho nos esperando. Jaden e Nessa foram no meu Audi R8 vermelho, Bryce e Addison foram em um carro que alugaram aqui em Los Angeles e eu e Diana fomos no meu Ranger preto, meu motorista nos levou.
- Só queria saber quantos carros você tem. - Diana fala enquanto estamos a caminho pro aeroporto. - Mais de um carro é exagero.
- É um pra cada dia.
Olhei pra ela que estava com a sombrancelha erguida, como se o que eu acabei de falar fosse a coisa mais idiota do mundo.
- Estou brincando é claro. - digo. - Não tenho tantos carros assim.
- Hum. - ela dúvida.
- Só cinco.
- Só isso? Ô céus! - ela debocha. - Alguém precisa te dá mais carros de presente então. Cinco carros é tão pouco. - ela diz sarcasticamente.
- Gosto de carros esportivos, apenas isso. - dou de ombros.
- Os carros são para suprir algo? - olho pra ela com os olhos estreitos, tentando entender se a pergunta dela foi seria ou se ela está tirando uma com minha cara. - Seu silêncio responde a minha pergunta. - ela diz como cara de tédio.
- Espero que tenha carteira ou que saiba dirigir. Alguma hora você pode precisar.
- Como por exemplo? Fugir de homens de preto que querem acabar com minha vida, por que sou mulher do inimigo deles? - ela diz como cara de tédio novamente.
- Tipo isso... Ou simplesmente quando você precisar comprar algo. - Tentei ser menos exagerado que ela.
- Eu tenho carteira. - ela diz. - Fiz escondida.
- O que mais você fez escondido do seu pai? - perguntei. Ela desviou o olhar colocando uma mecha do seu cabelo atrás da orelha.
- Preciso mesmo falar?
- Não me diga que você... - franzi o cenho quando entendi aquele olhar de quem aprontou.
As aparências enganam. Enganam para um caralho. Não estou acreditando que a Diana que usava roupas de freira e tem um rosto de menina meiga, inocente e o comportamento de uma submissa, é a mesma com quem estou conversando agora.
- Não me julgue. - olho pra ela com julgamento.
- Foi com quantos anos? - perguntei.
- Dezessete. - ela respondeu.
- E aonde foi isso?
- No banheiro de uma festa. - ela me olha estranho e percebe que está respondendo perguntas de mais. - Olha, não entendo porque estamos tendo essa conversa na frente do seu motorista.
- Ele é pago pra ficar surdo e mudo quando é conveniente.
- É estranho falar como perdi a virgindade com meu marido.
- Acredito, é tão estranho pra mim quanto é pra você. Sinceramente, acho que casei com a Diana errada. Você não era assim quando te conheci.
- Bom, você me comprou, é bem óbvio que eu agisse de forma submissa perto de você.
- Não pense por esse lado. Te tirei do inferno, se quiser te coloco nele de novo.
- Sou um carro pra você? "Vamos fazer o teste drive, se eu não gostar, eu devolvo".
- Você que começou. - falei.
Ela não diz nada, apenas cruza seus braços e olha pra janela. Acredito que nesse momento ela esteja me xingando mentalmente. Depois que chegamos guardamos nossas bagagens no jatinho. Diana ficou de boca aberta ao ver o avião tão perto de nós, parece que ela nunca viu um em sua vida.
- Fecha a boca se não vai entrar mosquito. - digo parando ao seu lado enquanto ela encara o jatinho.
- É grande. - ela admite.
- Você andará nele muitas vezes.
- Ele é seu?
- Sim.
- Por que estou tão surpresa? O que tem mais pra mostrar pra mim? Você vai tirar uma helicóptero de estimação do seu bolso?
Não gosto que as pessoas sejam irônicas comigo, mas ultimamente Diana tem feito isso com grande frequência. Então vou retribuir com a mesma moeda.
- Oh Angel, não seja tola. - digo tocando sua costas para que ela vá em direção ao jatinho. - Meu helicóptero de estimação está na garagem.
Assim que cada um se acomodou em seus lugares, partimos em direção a Londres, em poucas horas estaríamos lá. Cada casal sentaram juntos, então para que nenhum dos dois ficassem sozinhos, me sentei ao lado da minha noiva, que agora é minha esposa. Ela não pareceu querer conversar muito, então ficamos em silêncio.
- É impressão minha ou aqui está mais frio? - ela passa as mãos no braço.
- Frio? - franzi o cenho.
- Acho que não estou acostumada.
- Estou vendo. Parece nervosa, tem medo de altura? - perguntei.
- Eu não tinha mas agora... Puta merda. A vista é linda daqui de cima pelo menos.
- Nossas malas já estão guardadas, mas para tua sorte eu nunca ando sem o meu terno. - retiro o mesmo que estava pendurado na minha poltrona e lhe dou para que ela possa vestir.
- Obrigada. - ela coloca. - Ficou o dobro do meu tamanho. - diz ela erguendo os braços e mostrando o quanto sobrou do meu terno. - O que é isso, o jaleco de um gigante?
- Não tenho culpa se você parece um toco de amarrar bode. - digo com um sorriso de lado.
- Ou! - ela fica indignada. - Você é tão comediante. Haha. - ela finge rir.
- Obrigada. Eu sei. - sorri convencido e ela revirou os olhos.
- Aliás querido, acho que você deixou cair isso. - ela balança meu celular na frente do meu rosto. Pego-o sem demostrar nenhuma expressão. Diana e seus truques mágicos de Chernobyl.
Eu sabia que ela tentaria alguma gracinha, senti quando ela arrancou o celular do meu bolso enquanto conversávamos sobre sexo dentro do carro.
- E você perdeu isso aqui Angel. - tiro sua pulseira do bolso do meu terno e seguro-a na frente do seu rosto. Ela fica incrédula.
- Como? Achei que não tinha reparado.
- Oh Angel, você precisa melhorar suas táticas. Recomendo um treino, se quiser te dou aulas de como roubar um mafioso, sem que seja pega e du nada apareça morta sem suas mãos delicadas. - digo colocando sua pulseira novamente em seu pulso.
- Eu acho essa ameaça bem romântica. Claro que avisto querido. - diz ela com um sorriso falso.
Alguns minutos depois Diana já estava dormindo como um anjo, assim como todos os outros. Apenas eu fiquei acordado, não consigo dormir em aviões ou carros. Já aconteceu de várias vezes eu está tranquilo em meu carro depois de um longo dia e tentarem me atacar. Mas assim que assumir o cargo de Capo, isso nunca mais aconteceu, por enquanto. Aposto que tentarão contra a vida de Diana, por isso vou redobrar sua segurança.
Vejo que ela quase cai da poltrona enquanto dorme, a poltrona era confortável mas não era apropriada para dormir. Então encostei sua cabeça com muito cuidado em meu ombro para que ela ficasse mais confortável.
Até que enfim Vinnie sabe que Diana não é santinha KKK
Estou sentindo uma química entre eles, sla.
Os carros do Vinnie me lembra muito The Weeknd, não dá! Sou obcecada pelo Abel!
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