006
" Fique tranquila Angel,eu sou rico, posso comprar o restaurante se me der na telha."
As atividades sujas de Roger só tem provado o quão desprezível ele é, estou cometendo um erro prolongando mais sua vida. É nojento o jeito que ele trata a
própria filha, eu sinto nojo, e se toda essa situação não servisse para minha vingança, nunca colocaria meus olhos em nenhuma de suas filhas.
Diana estava muito nervosa, e ficou ainda mais quando a elogiei, talvez não estivesse acostumada com elogios. Mas me permitir dá esse gosto a ela. Diana aparenta ser a filha mais excluída da família, com um pai de merda que ela tem provavelmente deve ganhar menos atenção e menos elogios que as irmãs, a que sai menos e não tem costume de se cuidar.
Não tenho a intenção de me aproveitar dela, eu só quero a minha vingança. Eu darei a liberdade de Diana. Posso dá uma casa para ela, ela vai aprender a viver a vida como se deve.
Não muito distante havia um restaurante muito famoso na região que eu costumo ir quando estou na cidade. Estacionei o carro em frente ao estabelecimento em seguida abrir a porta para Diana poder sair. Ela olhou em volta e viu todos os carros esportivos estacionados na estrada do restaurante. Ela parecia impressionada com tanto luxo, que pra mim já era rotina.
- Uma bela vista, não é? - perguntei, olhando pra ela observando o lugar com os olhos brilhando.
- É lindo. - ela disse baixinho. - Nunca vi um lugar como esse. - confessou, seus olhos encontraram os meus.
- Então se acostume, quando se casar comigo vai vim em lugares como esses com frequência. - ela revirou os olhos.
- Parece ser caro as coisas aqui. - ela falou em tom de preocupação.
- Relaxa, você está comigo. - dei um sorriso de lado. - Vamos. - estendi o braço para ela poder entrar primeiro. Fui logo atrás sem encostar. Dá última vez que lhe toquei ela não teve uma boa reação.
Quando chegamos na recepção o atendente lançou um sorriso para nós, como se fossemos um casal que está comemorando algo.
- Boa noite casal. - as bochechas da Diana coraram.
- Boa noite. - acenei com a cabeça. - Eu quero a mesa vip. - disse simplesmente.
- Nomes por favor, preciso checar se vocês fizeram a reserva.
- Não precisamos de reserva. - encarei o homem e seu sorriso logo sumiu.
- Infelizmente só trabalhamos com reserva. É a polícia do restaurante senhor.
- Vinnie... Podemos ir em outro lugar. - Diana fala.
- Eu quero jantar aqui. - falei praticamente. - Diga ao seu chefe, que Vinnie Hacker está tentando jantar em seu restaurante, mas sei funcionário está dizendo que precisa de uma reserva. - ele estremeceu quando falei meu nome.
- Ah... Me perdoe senhor Hacker. - ele baixou seu lugar. - Me acompanhe por favor, irei direcioná-los para uma das nossas mesas vips. - disse saindo de trás do balcão para nos guiar até a mesa.
Lancei um olhar para Diana como se estivesse dizendo: "é assim que se faz". Não precisei gritar, não precisei usar a força, nem uma arma. Isso se chama poder.
- Fiquem a vontade. - assim que chegamos a mesa o atendente se retirou todo sem graça.
A única coisa diferente das outras mesas, é que as cadeiras são substituídas por sofás confortáveis, e com uma bela vista de Los Angeles. Um dos garçons quando percebeu nossa presença veio logo nos atender.
- Boa noite. Já quer fazer o pedido? - o homem olhou diretamente para mim sem olhar nos olhos de Diana.
O que ele pensou? Que eu o mataria só por olhar pra ela?
- Por agora eu só vou querer um champanhe. - respondi, olhei para Diana que pareceu querer protestar.
- Eu não tomo bebida alcoólica. - disse envergonhada.
- Você tem algo não alcoólico? - perguntei para o garçom.
- Podemos providenciar um suco natural. - o garçom respondeu.
Eles nao faziam suco natural por aqui. Porém sou eu que estou pedindo, ou eles providência um suco ou faço um suco de sangue deles.
- Não se preocupe. Não é nescessário. Posso tomar água apenas. - eu a encarei e depois encarei o garçom, que estava extremamente nervoso. A caneta que estava em sua mão tremia, e Diana estava desconfortável, ela estava rígida sobre o sofá.
- Traga um suco de morango ou de limão. - fiz o pedido e o garçom anotou tremendo. - Com gelo. - acrescentei.
- Mais alguma coisa? - ele perguntou.
- Por enquanto, é só. - falei,ele assentiu e se retirou.
Diana parecia perplexa com tudo que acabou de acontecer. Ela balançou a cabeça em negação como se dissesse que eu não precisava fazer tudo aquilo.
- Você é intimidante. - ela fala.
- Por que? Eu só fiz os pedidos. - dei de ombros.
- As pessoas sabem o que você é?
- O que eu sou? - franzi o cenho. - Não sou uma coisa.
- Parece que você é famoso por aqui, todos estão te olhando.
- Todos estão nos olhando. - corrigir.
- Parecem que te conhece.
- Meu sobrenome é muito conhecido, só isso. - dei um sorriso de lado.
- Claro. Muito normal você conseguir uma mesa vip sem fazer reserva e um garçom vir nos atender quase que imediatamente, e ainda, fazer um suco especialmente para mim, sendo que eles nem vendem esse tipo de bebida aqui. É natural essa atitude das pessoas, não é mesmo? Sua presença é notável, Vinnie.
- Quando você exerce um titulo de poder, esse é o efeito que tem nas pessoas. Não precisei fazer nada para conseguir o que eu quero. Ou eles fazem ou o restaurante pega fogo.
- Você é um puta narcisista. Com todo respeito.
Não demorou nem dez minutos e nossas bebidas chegaram, olhei pra Diana que me olhava intrigada por nossos pedido terem chegado tão rápido, dei um sorriso torcido para ela.
- Viu? Poder! - falei apontando para o suco dela.
- Se minha vida dependesse de um suco, eu também faria em poucos minutos. - disse ela, dando um gole na bebida.
- Por que você não bebe bebida alcoólica? - perguntei com curiosidade, mesmo já sabendo a resposta.
- É... Meu pai não deixa. - ela engoliu seco.
- Por que só você?
- Não sei. - ela diz baixinho sem olhar nos meus olhos. - Meu pai tem um jeito diferente de lidar comigo.
- Como uma prisioneira. - as palavras da minha boca saíram com naturalidade. Me servi com uma taça de champanhe. Diana ficou ainda mais nervosa. - Gosta de morar com seu pai? Seja sincera.
- Eu já me acustumei. - ela respondeu.
- Não foi essa a pergunta que eu fiz. - dei outro gole na bebida sem tirar meus olhos dela.
- O que você quer que eu diga? Que eu odeio meu pai e minhas irmãs?
- Bom... - tá claro que ela não gosta de morar com seu pai. Os olhos dela gritam isso, seu jeito, seu comportamento a denuncia.
- Por que está fazendo isso? Por que quer se casar comigo? Não tenho nada para te oferecer, não sou atraente. Não faz sentido.
- Seu pai deve, e estou disposto a ajuda-lo em troca de uma de suas filhas. O casamento vai ser a liberdade para você. Não é porque eu sou um mafioso que significa que quero te machucar, prender você ou forçar a algo. - menti sobre o pai dela, é claro que não quero ajuda-lo, vingança está nos meus planos.
- Então se eu me casar com você, todas as dividas do meu pai serão pagas e ele viverá bem?
- Sim. - concordei. - Vou sustentar sua família se você se casar comigo.
Tirei a caixinha de anel do bolso e coloquei sobre a mesa. Um pequeno objeto de prata, com vários pequenos diamantes em volta e no meio um diamante maior. Diana encarou o anel incrédula, parece que nunca viu algo tão brilhante na vista dela. Ela desgrudou os olhos do diamante e me encarou.
- Ok... Vou me casar com você.
Peguei o anel da caixinha vermelha.
- Me dê sua mão. - pedi, ela obedeceu e estendeu a sua mão, coloquei o anel em seu dedo.
- Deve ter sido muito caro. - ela diz.
- Nada é muito caro para mim. - respondi me encostando no sofá.
- Me esqueci, narcisista. - ela revirou os olhos.
Depois da bebida, pedimos nosso jantar. Diana foi perguntando coisas sobre mim e meu trabalho, respondi só o nescessário. Ela deveria conhecer a pessoa com quem irá se casar, porém tem coisas que não podem ainda ser reveladas.
Percebi que estava ficando tarde, resolvi leva-la para casa. O tempo passou rápido, o jantar não foi tão entediante e chato quanto imaginei. A conversa com Dianae agrada.
O restante do caminho fomos em silêncio até chegar em sua casa, não entrei lá dentro já que ela disse que estava sozinha,mas esperei até que ela estivesse dentro da sua casa, não queria que algo louco passar em sua mente e ela decidisse fugir. Esperei alguns minutos antes de ir embora, mas um barulho me chamou atenção. Cacos de vidro. Eu saí do meu carro rapidamente e fui em direção a casa de Diana.
Até que enfim Diana aceitou se casar!
Vinnie mentindo haha! Casamento por vingança vem aí, mas será que vem casamento por amor também?
O que vocês acham que foi aquele barulho?
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