❄️ Teddy Lupin- Visco (parte 2)

Gente, acho que eu nunca vou parar de escrever, sério KKKKKK

Enfim, aqui está a continuação de visco, que vocês pareceram gostar tanto ownwoejsi tipo eu tô um pouco insegura mas enfim, peço desde já que caso enjoyem não esqueçam de dar seu voto e de comentar ❤️

Dedico o cap a littleplush, babylotuss, samara_vilhosa, angel_grazer_weasley, Heaven_Stilinski, fanfics_10, RahMalfoy, Kell__BlackRiddle, meg_pottah, Lo_Potter_Riddle, JuliaSingerSnape, LOCa98724 (caramba acho que nunca marquei tanta gente em um cap ksksks). Obrigada amores 💖

. . .

- Tem certeza que não esqueceu algo?

Teddy sorri para Andrômeda, que envolvia seu rosto com suas mãos pequenas e macias.

Era agora mais alto que a avó, mas houve uma época na qual ele se escondia na sua saia quando estava envergonhado ou com medo.

Em seu primeiro ano de Hogwarts, por exemplo, ela fez questão de levá-lo para a estação, mesmo que o padrinho dele insistisse em fazê-lo. "Não ouse me impedir de presenciar um momento importante desses Potter. Você pode até conseguir impedir Voldemort, mas a mim não" dissera, apontando o dedo para Harry de maneira intimidadora.

O Teddy de 11 anos estava uma pilha nervos. Olhava para o trem e para as pessoas ao redor a todo momento. Então, como de costume, segurou na saia da avó e murmurou.

- Estou com medo, vovó. Não quero ficar sem você.

Foi preciso muito esforço da parte de Andromeda para não chorar naquele momento. Ela olhou para baixo, nos olhos identicos aos da filha. Foi invadida por lembranças de quando levava a sua pequena Dora para a estação. Sorriu, e acariciou os fios castanhos que já estavam ficando azuis nas pontas.

- Não precisa ter medo, Ed, sabe disso. A vovó sempre estará com você. Vou mandar cartas todos os dias, está bem?

Ele assente, contrariado, e é então que vê a distância: Vic. Um sorriso animado esboça em seus lábios, e ele vai correndo até ela e seus pais.

Andromeda o observa a distância, com um aperto no peito. Pois por mais que garantisse ao neto que tudo ficaria bem, sabia das peças que o futuro pregava.

Agora, ela olha para ele, perfeito e inteligente, prestes ingressar em seu último ano em Hogwarts. Queria poder protegê-lo de todo mal no mundo.

Mas em vez disso, tudo o que podia fazer era se preocupar.

- Tenho certeza, vó. Não esqueci nadinha- ele sorri.

- Nem mesmo o seu coração?

Teddy sorri envergonhado, suas bochechas e nariz vermelhos apesar do inverno já ter passado.

- A s/n vai estar lá também, se é a isso que se refere.

- Ela é uma boa garota. Torço para que seja mãe dos meus bisnetos.

Teddy fica ainda mais vermelho.

- Eu acho melhor não ir adiantando demais as coisas...

- Deixe-me sonhar, Ed, praticamente nada mais me resta além disso.

Ele ri e beija sua testa carinhosamente. É então que o trem apita, indicando que já ia partir.

- Tenho que ir, vó. Te mando uma carta quando chegar. Te amo infinito.

- Te amo infinito, querido.

E ele se vai.
. . .

- AIIII! PAPAI, A LOU ME BATEU!

S/n Dinklage faz uma careta ao ouvir uma das irmãs mais novas gritando em seu ouvido.

- VOCÊ QUE ME MORDEU ANTES, SUA CHATA!

- Argh, ninguém merece- S/n resmunga.

O Sr Dinklage, que estava no banco da frente da carruagem, se vira impaciente para as três filhas.

- Querem parar, vocês três?

- Mas eu não fiz nada!- S/n disse indignada.

- Foi a Mary, pai! Essa sebosa me lambeu!

- Eca, Mary, virou cachorro agora?- reclama S/n, e a irmã a olha chocada como se tivesse sofrido a pior das traições.

- Mas não fui eu, S/n, a Lou que...

- Olhem só, nós combinamos que poderíamos ir de carruagem para Hogwarts contanto que vocês não brigassem no caminho, não foi?- perguntou Sr Dinklage com uma voz controlada- E por que vocês estão fazendo justamente o contrário?

- Foi a S/n que começou- as duas apontaram para a irmã mais velha, que se sentava entre elas.

- O QUE?!

- S/n, eu esperava mais de você...

E assim se seguiu tranquilamente o caminho.

S/n confessava: pela primeira vez, ela desejou não ir para Hogwarts de carruagem. Seu pai havia prometido isso a anos, e justamente quando isso ocorreu...

Ela se viu ansiosa para ir no trem e se encontrar com ELE.

Suspirou só em lembrar do natal. Como os pais estavam viajando, suas irmãs acabaram ficando na casa de um tio distante, enquanto S/n por ter chegado mais tarde de Hogwarts ficou sozinha em casa. Isso pelo menos até se encontrar com o cabelo de Smurf, carregando uma árvore de natal nas costas como um maluco.

S/n ainda não acreditava que estava com Teddy Lupin. Não que eles tivessem oficializado algo, mas logo depois do natal, durante a semana que ela passou na casa dele... Foi simplesmente mágico, e deve ter significado tanto para ele quanto significou para ela.

Certo?

Ela foi tomada pelo nervosismo, pois era a primeira vez que pensava nisso. Tudo bem, ela e Teddy passaram uma noite super romântica juntos, mas será que ele já tinha tidos várias como aquela? Será que S/n era só um "amor de inverno"?

- Por favor, Merlin, que não seja isso- implorou, assim que começou a enxergar o castelo a distância.
. . .

Algumas horas depois.

- S/n, S/n! Você viu? Nós duas somos da Lufa-lufa!

Ela sorri para as irmãs, que haviam ido até a mesa da Grifinória para falar com ela.

- Foi bem difícil de não ouvir isso pelos gritos do chapéu seletor- e então puxa as duas para um abraço- Que pena que não ficamos na mesma casa.

- Pois é- disse Mary, tristemente.

- Mas pelo menos- começou Louise, com um sorriso malicioso- Somos da casa do seu namorado.

S/n corou, e olhou em volta para se certificar de que ninguém as ouviu. Sussurrou entredentes.

- Ele não é meu namorado, ouviram? E se gritarem desse jeito de novo eu mato as duas e não conto mais nada.

- Tá bom, tá bom, não precisa ficar tão brava.

- Agora vão pra mesa de vocês, façam amizades.

- Ai, sua grossa- elas falam ao mesmo tempo, mas a obedecem.

S/n suspira, aliviada.

- Espera, você tem namorado?- alguém pergunta por trás dela.

- Ah, não! De jeito nenhum...- ela começa a falar, mas se interrompe ao reconhecer a voz.

Se vira para a pessoa, e se seu coração já estava acelerado durante o percurso, quem dirá agora, que Teddy Lupin se encontrava bem a sua frente com o sorriso mais bonito do universo.

- Então isso significa que está disponível?- ele arqueia uma sobrancelha, com um brilho de malicia no olhar.

- Depende de para quem- ela diz, com um sorriso contido.

- Isso significa que já tem alguém em mente, Dinklage?

- Talvez- ela tenta manter a compostura a medida que ele se inclina em sua direção na mesa.

Ele estava em pé, atrás dela e com a mão apoiada ao seu lado na mesa, o que fazia os lábios dele ficarem próximos a sua orelha. Só de sentir a respiração dele em sua nuca S/n se arrepiou inteira.

Droga, será que ela seria expulsa se o beijasse ali mesmo, na frente de todos?

- E existe alguma possibilidade de eu ser esse alguém?

- Sabe muito bem que sim, Edward.

Ele sorri, alegre. Então sussurra, apoiando a mão na dela.

- Senti sua falta.

- Eu também. Muito.

- Bem, no meu caso foi um pouco só- ele fala provocador- Nem pensei em você durante todo o percurso até aqui, ou te procurei entre a multidão do salão.

- E eu...

Ela estava prestes a falar, quando alguém chamou Teddy ao longe. Ambos se viraram, e S/n se encolheu ao ver que se tratava de Victorie.

- Ei, Ed, porque você saiu da mesa do nada? Como monitores nós precisamos dar bem vindas aos...

Ela para de falar assim que o vê perto de S/n. Faz uma expressão desconfiada.

- Hã... Olá?

- Vic, eu quero te apresentar a S/n- Teddy começa a falar, apoiando as mãos nas costas de S/n- Talvez você já tenha ouvido falar dela, mas...

- Ah sim- Vic cruza os braços- Já ouvi muito sobre ela. Até demais.

S/n se encolheu novamente, envergonhada.

Teddy a olha, um tanto incomodado.

- E tudo não passa de rumores estúpidos. Você não a conhece de verdade.

Vic revira os olhos.

- Ah, por Merlin, Teddy, se eu me incomodasse com cada garota que você pega eu já teria me internado em um manicômio- diz, antes de ir até sua mesa.

S/n, por mais que evitasse, se afetou com suas palavras. Ela estava falando sério? Teddy namorava tanto assim?

E ela era só mais uma...?

Seu peito se aperta, até que ela sente os lábios de Teddy em sua testa fazendo seu coração se derreter completamente.

- Me desculpa por isso, S/n. A Vic só é meio protetora e tem medo que eu me magoe, mas prometo que vou mostrar para ela o quando você é maravilhosa.

S/n cora, encabulada, e solta uma risadinha sem graça.

- Não exagera, Eddie.

Teddy sorri, também corado, e beija sua bochecha.

- Adoro quando me chama assim.

E então, volta a sua mesa, deixando uma S/n tola e apaixonada para trás.
. . .

Um mês atrás.

- Para de rir, idiota!- S/n reclama, empurrando Teddy no sofá, o que só o faz rir mais.

Fazia 6 dias desde o natal. Agora, mais um ano estava prestes a começar.

Andromeda havia ficado cansada demais para esperar até meia noite, então só restaram S/n e Teddy, que se aconchegaram no sofá com um cobertor.

- Desculpa!- pede Teddy, limpando as lágrimas que saíram de tanto gargalhar- Mas é que eu ainda não consigo acreditar! Como foi que você comeu seu próprio sapo sem perceber?

- A minha tia é japonesa- ela explica- e lá eles comem rãs e sapos. Aí, quando ela veio nos visitar, não sabia que o Cláudio era meu sapo de estimação e acabou... Bem... Usando ele para a sobremesa.

- Aí, céus, que horror- Teddy já parava de rir, um tanto chocado- E como você descobriu?

- Enquanto eu... Comia- ela engole em seco, angustiada só de lembrar- Elogiei a comida e perguntei o que era.

- Caramba.

- Pois é. Agora eu até me recuperei, mas na época chorava todos os dias.

- Imagino, deve ter sido horrível.

- Para de fingir, Lupin, eu sei que você tá se segurando pra não rir.

- Antes eu até estava, mas agora eu só consigo imaginar na mini S/n chorando por causa do Cláudio.

S/n ri.

- Você é um fofo. Só não te dou um beijo porque você teima em roubar o cobertor de mim- diz, puxando o lençol dele.

- Não é minha culpa se sou bem maior que você- ele então sorri malicioso e começa a fazer uma voz fininha e irritante- Acho que a única solução é ficarmos abracadinhos que nem um casal.

- Nos seus sonhos Edward- S/n cora ao vê-lo abrir os braços.

- Não me faça ir até aí te abraçar, S/n.

- E não me faça te transformar em um sapo.

- Contanto que você não tente me comer.

S/n arregala os olhos, fazendo um "o" com a boca. Teddy, percebendo que ultrapassou os limites, começa a pedir desculpas várias vezes enquanto caia na gargalhada. Então tenta abraça-la, enquanto S/n o empurra com o pé.

Até que ele é mais forte e logo ela é invadida por seu cheiro. O ar fica mais pesado de repente, ao mesmo tempo que seu coração acelera. Decide se render e abraça-lo de volta, suspirando e apoiando a cabeça em seus ombros.

Eles ficam assim por um tempo, imersos em um silêncio aconchegando e nos braços um do outro, até que Eddie olha para cima e vê no relógio que já eram quase meia noite.

- Rápido!- ele diz- pensa em um pedido!

- Pedido?

- É. Algo que você quer que aconteça muito neste ano.

Ela pondera por uns segundos, até que Eddie pega na sua mão.

- 10 segundos.

Ela prende o ar, ansiosa, e logo eles estão fazendo a contagem regressiva.

Cinco.

Teddy e ela se olham, e não conseguem deixar de sorrir.

Quatro.

S/n se pergunta o que ela fez para merecer aquilo. Estar ali, naquele momento, com alguém tão perfeito e que a fazia tão bem.

Três.

Teddy se aproxima, e por um segundo torturante ela acha que vai beijá-la, mas em vez disso cola a testa na dela.

Dois.

S/n fecha os olhos, já começando a fazer o pedido.

Um.

Abrem os olhos ao mesmo tempo, e ambos prendem o ar. Continuavam os mesmos, mas ainda assim, algo parecia ter mudado.

E foi assim que, de uma paixão boba, S/n percebeu que o amava.

Então envolveu o pescoço dele com ambas as mãos e o beijou com todo o seu ser.

. . .

- S/n! Ei, acordaaaaa.

Ela resmunga, se revirando na cama. Estava tendo um sonho maravilhoso. Com ele, é claro, porque pelo visto Teddy Lupin havia invadido seus pensamentos e não parecia interessado em sair nem tão cedo.

Até que uma de suas colegas de dormitório joga um travesseiro na sua cara, e ela desperta de vez, se sentando na cama assustada.

A agressiva era Jéssica, uma das únicas seguidoras que S/n costumava confundir com amiga.

Ou talvez ela fosse uma amiga, de fato. Depois de conhecer Teddy ela começou a ver tudo de uma forma bem mais positiva.

- Vamo logo, é aula de Herbologia. E você sabe que eu não quero perder a aula do gato do Longbottom.

- Eca, Jess, ele é nosso professor.

- Que que tem? Daqui a pouco a gente vai se formar e eu vou poder pegar aquele homem de jeito.

- Sua nojenta- S/n ri.

- Por falar em coisas nojentas, você e aquele tal de Lupin tavam um grude só ontem. Transaram no feriado?

O rosto de S/n cora violentamente. Mas lembra que muito provavelmente as amigas achavam que ela já havia perdido a virgindade.

De repente, pensa na possibilidade de perdê-la com Teddy. Borboletas voam loucas em seu estômago ao imaginar as cenas, e precisa cruzar as pernas antes de falar com falsa normalidade.

- Ah, não, somos só amigos, nada demais.

- Ainda bem- disse outra amiga, que ainda estava deitada no beliche de cima- Você não vai querer se envolver com ele, amiga. Acredite, eu já tentei, até levar um coice daquela Vic.

- Verdade, aquela ali é um obsessiva.

- Sério?- S/n pergunta surpresa.

- Obsessiva é pouco. Uma vez, quando tentei ficar de dupla com o Teddy em uma aula de poção, ela deixou meu cabelo roxo! Tive que lavar ele por uma semana até a cor sair, mas até hoje não consigo alcançar o tom perfeito de castanho que eu tinha antes.

S/n processa aquilo, assustada. De fato, Vic parecera meio possessiva na noite passada, além de absurdamente intimidadora.

. . .

Ela conversava com Jess pelos corredores, rindo sempre que a amiga falava o quanto idolatrava o professor de Herbologia, até que viu Teddy andando pelo lado oposto e ficando cada vez mais próximo.

Ele sorri, e S/n não consegue evitar sorrir também, até que sente a amiga cutucando seu ombro.

- Ei, sua maluca! Não lembra do que a gente te disse?

- E-eu...

Já era tarde. Teddy agora estava na frente delas.

- Bom dia, meninas- ele fala, mas sem desgrudar os olhos de S/n.

- Bom dia- fala, e suspira involuntariamente.

Jess olha para a amiga, percebendo que ela claramente já estava apaixonada.

- Bem... Eu vou indo na frente. Não quero perder a aula de adivinhação.

S/n só assente, ainda sorrindo para Teddy.

- Senti sua falta- ela falou.

Ele ri.

- Realmente, foram quase 8 horas sem nos vermos.

- Ah, olha só como ele acordou engraçadinho- S/n dá um tapinha em seu ombro.

- Você me inspira, meu amor- ele diz rindo, e S/n sente um frio na barriga ao ouvir o "meu amor".

Queria beijá-lo. Queria muito.

Tipo, naquele exato momento.

- Qual sua aula agora?- perguntou ela, inquieta.

- Hum... História. Por que?

S/n cora, olhando para as proprias mãos.

- Ah, nada não. Eu só... Sei lá. É que se você, por acaso, não fizesse muito questão de perder uma aula... Mas tudo bem se não quiser!- ela fala atrapalhada. E céus, nunca quis tanto cavar um buraco para enfiar a cabeça quanto naquele momento.

- Está querendo me fazer burlar aula, S/n? Que decepção, achei que era um aluna exemplar- mas seu tom brincalhão some de repente, substituído por um malicioso- Mas aí depende. O que vamos fazer em vez assistir aula?

S/n engole em seco, tentando acalmar as batidas descompassadas de seu coração.
. . .

Teddy solta uma risadinha, assim que eles entram no armário de vassouras.

- Clássico.

- Você... Já entrou aqui antes, com mais alguém?

Teddy a olha, preocupado.

- Você vai ficar chateada se eu disser que sim?

- N-não exatamente. Só um pouco incomodada.

Teddy a encara, sério, e sem lhe dar tempo de reagir a prende na parede oposta. O coração de S/n tropeça uma batida, e ela se sente ferver com a proximidade de seus corpos.

- Você não é a primeira, S/n... Mas é a única que importa.

Ela solta uma risadinha nervosa, tentando não ficar zonza com a maneira que Teddy a encarava tão profundamente.

- Não precisa exagerar, Eddie.

- O que eu preciso fazer pra te provar?

S/n o encara, e sorri. Envolve seu pescoço e beija a pinta de seu nariz.

- Não precisa fazer nada, Eddie. Acredito em você.

Ela sente as mãos dele em sua cintura, a segurando com firmeza e aproximando seus corpos. Estremece.

Teddy segura sua mão, a levando até o peito. S/n sente seu coração, tão rápido quanto o dela. Fica ofegante.

- Está vendo? Sou louco por você, S/n. Fico nervoso só estando ao seu lado...

Ela não espera ele terminar. O puxa pela nuca e sela seus lábios em um beijo apaixonante. Teddy a puxa pela cintura, eliminando qualquer espaço que existisse entre eles.

S/n geme ao sentir sua língua, seus lábios desesperados por seu gosto. Edward suga seu lábio inferior, a fazendo estremecer, e então interrompe o beijo para provocá-la no pescoço.

- Ah, Eddie...

Esse som fez com que Teddy ficasse ainda mais excitado, e começou a chupar seu pescoço, a lamber e beijar toda a região, até subir e morder sua clavícula.

Então, foi até sua orelha e mordiscou. Dessa vez S/n tinha perdido completamente a capacidade de raciocinar. Ela se arrepiava com cada toque, cada sensação oferecida pelos lábios dele.

E enquanto a provocava, e ela arranhava sua nuca, sentiu a mão boba dele por baixo de seu uniforme, acariciando sua barriga e então indo até as costas, lhe causando calafrios no estômago. Ela ficou maluca.

- Vou te marcar inteira- brincou, com a voz sedutora- Para todos verem que você é minha.

- E você, não posso te marcar também?

Teddy para de provoca-la, e S/n sente o corpo protestar. Vê seu sorriso fofo, mesmo em meio a situação na qual se encontravam.

- Fique a vontade. Mesmo eu não precisando de marcas para ser seu.

S/n o puxa para um beijo desesperado, enlaçando suas pernas nas dele. Beijam-se até ficarem ofegantes e terem que se separar, em busca de ar.

Ela arruma a gola da camiseta dele, que estava amassada, e sorri ao ver seus lábios inchados. Era a visão mais excitante que já vira na vida.

- Eu amaria ficar aqui pelo resto do dia, Eddie, mas infelizmente não podemos. Ainda temos aulas para assistir.

Ele suspira, triste.

- Tem razão. Mas eu te garanto, quando o fim de semana chegar, vou te levar em um encontro em Hogsmeade e nós vamos poder nos beijar a vontade.

- Esperarei ansiosa até lá- ela diz, lhe dando um beijo na ponta do nariz.

Então se pega quase dizendo que o amava. Queria dizer, de verdade. Mas o medo foi mais forte e ela só disse:

- Gosto de você, Teddy Lupin.

Ele sorri.

- E eu gosto bem mais, S/n Dinklage.

. . .

- Ei, você.

S/n estremece ao reconhecer a voz de Vic, assim que ela havia entrado no banheiro para checar no espelho se seus lábios não estavam inchados demais.

A garota loira e absurdamente bela se aproxima, com os braços cruzados.

- Ok, vou mandar logo a real, sem enrolação. Beleza?

S/n assente, nervosa.

- O que você quer do Teddy?

- Nada.

- Tem certeza, princesa? Porque pelo ouvi, você adora brincar com o sentimento dos outros.

- Olha só, eu não se o Teddy te falou, mas esses boatos sobre mim são uma completa mentira.

- Mentira? Então quer dizer que você não jogou a minha namorada na fonte ano passado, no meio do pátio para todo mundo ver?

- Eu não...! Espera, namorada?

Vic revira os olhos.

- Esse não é o ponto, Dinklage. O que eu quero saber, é se você vai magoar meu melhor amigo do mesmo jeito que magoou a Sarah.

- Sarah?- pergunta surpresa- Nickell?

- Sarah Nickell, exatamente, se lembrou dela agora princesa?

- Olha, Vic, é complicado...- S/n começa a falar.

- A Sarah tentou ser sua amiga e você a tratou como lixo. Não vejo nada de complicado nisso.

- Pelas barbas de Merlin, será que você pode falar a boca e me escutar?- S/n pergunta, irritada.

Vic arregala os olhos, surpresa, e finalmente se cala. S/n encara o chão, sem graça.

- Eu não era acostumada a ter amigas de verdade, pessoas que realmente se importavam comigo. Nunca aprendi, de fato, como é ter alguém que quer ficar com você sem segundas intenções. Por isso, quando a Sarah começou a andar comigo... Eu me assustei, entende? Pensei que ela estava zoando com minha cara ou algo do tipo. Ninguém havia sido tão gentil como antes. Mas é claro que isso não justifica nada. Eu fui uma completa idiota, e sofri as consequências, já que foi a partir disso que os boatos sobre mim começaram a se espelhar...

Quando ela termina de falar, percebe que está chorando. Vic a olhava, séria e parecendo processar suas palavras.

Tempo depois suspira, descruzando os braços.

- Tudo bem, o Teddy tem razão. Você não é mesmo ruim.

- O-o que?- pergunta, enxugando as lágrimas.

Vic da do ombros.

- Eu só queria checar mesmo. Sarah não tem mais raiva de você, aliás, ela entende que você tava passando por uma fase difícil. Minha maior desconfiança era de você com o Teddy, mesmo.

- Então você não me odeia mais?

Vic ri.

- De onde tirou isso?

- É que, o jeito que você me olhou no primeiro dia...

- Tudo bem, admito que eu não causei a melhor das impressões, mas não me leve a mal. Teddy é a pessoa mais ingênua que eu conheço, principalmente quando se trata do amor. Quando vi vocês, sabia que já estavam apaixonados, mas queria saber se você realmente merecia ser amada por ele.

- Eu...- sorrio sem graça- Não sei o que dizer. Isso é algum tipo de benção?

Ela ri de novo.

- Digamos que sim- ela apoia a mão na cabeça de S/n- Enfim, vê se cuida do Teddy, princesa.

- P-prometo não decepcionar. Eu amo ele, de verdade.

- Bom saber- ela sorri- Ah, e se eu fosse você, passava uma maquiagem nesse seu pescoço.

S/n toca na região, envergonhada, e Vic ri antes de ir embora.

. . .

Depois de dar um jeito nas marcas de chupões e mordidas em seu pescoço, S/n sai do banheiro, mas fica surpresa ao ver quem a esperava na porta.

- Teddy?

Ele se abaixa e a beija de repente. S/n fica surpresa no início, mas logo o corresponde com fervor.

Quando se separam, com as respirações graças, ele diz:

- Eu tava prestes a ir pra aula, até perceber que não conseguiria passar mais um segundo da minha vida sem falar que eu te amo. E então, quando cheguei... Digamos que ouvi um pouco da sua conversa com a Vic- ele fala, corado e desviando o olhar- Amo você, S/n.

S/n sorri, as lágrimas mais uma vez ameaçando caírem. Não se lembrava de ter se sentido tão feliz quando naquele momento, ouvindo aquelas palavras.

- Também amo você, Teddy.

. . .

Só queria compartilhar essa fanart
linda, mesmo 👉🏻👈🏻

Espero que tenham gostado, bruxos! Nos vemos na próxima ❤️

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