❄️ Teddy Lupin- Visco
PESSOINHAS HIIII 😆
Seguinte, eu tava pra postar um imagine da Mione, só que eu perdi tudo, então como fiquei sem saco em criatividade pra fazer de novo decidi fazer um pedido que recebi há séculos de uma-pessoa-da-qual-esqueci-o-nome (desculpa kkkk) e de Myrlla_Evans_Potter e fiz um do Teddy Lupin, que ficou bem clichê natalino (BEM antes da hora) e pra ser sincera não gostei muito, mas enfim kkkk eu realmente ando meio desanimada e o bloqueio criativo não ajuda, mas espero voltar em breve :)
Boa leitura amores ♥️♥️♥️
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Teddy Lupin estremeceu por baixo de suas várias camadas de roupas, assim que sentiu ser atingido pela ventania típica de inverno. Esfregou as mãos a ajustou seu cachecol preto e amarelo para chegar até o seu nariz, que já estava vermelho e dando indícios de uma futura gripe.
Enquanto divagava pelo beco diagonal podia observar as decorações natalinas, as promoções e canções alegres e reverberantes. Seus pés afundavam na neve de vez em quando, o fazendo dar leves tropeços.
Pensou em como iria ser ficar o natal somente com sua avó Andrômeda. Passar ele com os Weasleys e os Potter havia se tornado uma tradição, mas pela primeira vez as respectivas famílias tinham outros planos. Seria mentira se Teddy dissesse que não ficou desapontado, afinal era seu dia predileto no ano e adorava implicar com seus "primos" junto a Vic.
Pensou no que comprar para a avó, que apesar de já estar com certa idade tinha a energia de um criança. Sorriu ao pensar nisso e teve uma ideia.
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S/n bufa de raiva pela décima vez no dia. Como se não bastasse seus pais terem viajado para o Egito sem sequer terem lhe perguntado se também queria ir, não haviam feito sequer a comida dela.
Ou seja, ela deveria cozinhar com suas próprias mãos. Urgh.
No início, ela pensou em preparar um peru, só para homenagear a época, mas logo concluiu que não tinha habilidades suficientes para isso e decidiu preparar alguns biscoitos.
Foi então que, alguns minutos depois enquanto estava guardando suas coisas no quarto, ela sentiu um leve cheiro de queimado e foi correndo até a cozinha.
- Ai merda!- exclamou ao ver os biscoitos que agora pareciam mais pedaços de carvão. Tentou tirá-los do forno mas esqueceu que estava sem luvas e urrou alto- MERDA.
Enfiou as mãos queimadas debaixo da torneira, e suspirou aliviada. Depois soltou um choramingo infantil. Ela não tinha sido feita para isso.
Algumas horas depois, estava sentada no sofá e olhando entediada pela janela, enquanto comia uma maçã.
Foi naquele momento em que viu, há poucos metros de distância, algo bastante peculiar.
Era uma pessoa, que não passava de uma silhueta aquela distância, carregando um pinheiro com quase o dobro do seu tamanho. Pensou se deveria ir ajudá-la, afinal arrastava a árvore com bastante dificuldade. Não que ela fosse o tipo de pessoa que ajudava estranhos por aí, mas por alguma razão estava se sentindo mais bondosa naquele dia. Talvez fosse o espírito de natal ou sei lá que merda eles chamavam.
Então, abriu e porta e foi fazer a sua caridade do dia.
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Assim que comprou o pinheiro -um dos mais bonitos da região, alegou o vendedor de árvores- Teddy Lupin percebeu o quão havia sido idiota, pois havia esquecido a varinha e teria que carregá-lo até sua casa, que mesmo não sendo muito longe não se localização há um quarteirão de distância.
Mas eu vou conseguir, disse a si mesmo, só que cerca de 10 minutos mais tarde começou a alegar exatamente o contrário.
- Mas do que você é feita, hein?- reclamou com a árvore- chumbo?!
Estava prestes a desistir, a se jogar na neve e esperar que algum espírito natalino aparecesse para ter dó de sua alma, quando ouviu uma voz gritar ao longe.
- EI, cabelo de Smurf!
Teddy só gemeu em resposta, em um momento de autopiedade. Então, deixou a árvore cair no chão para se jogar na neve, derrotado.
Quando olhou para cima, viu alguém. Era um garota, percebeu, mas a medida que se aproximava perguntou se não estava vendo um anjo. Seu coração retumbou no peito, porque aquela era simplesmente a pessoa mais bonita que já tinha visto.
- Oi?- ela se agachou e começou a sacudir as mãos na frente dos seus olhos- Você morreu?
- Eu... Err... Não sei. Estou no céu?
A garota sorri, e céus, ela seria capaz de trazer a paz mundial com aqueles simples sorriso.
- Não seja dramático, você só está deitado há uns dois segundos. Vem cá, deixa eu te ajudar- disse oferecendo a mão. Teddy aceitou sem hesitar e logo estava em pé novamente, cheio de neve espalhado por suas roupas e cabelos.
- Obrigado.
- De nada. Quer uma ajuda com a árvore?
- Ah, com isso aqui?- Teddy olha para o pinheiro e depois a mostra um sorriso convencido- Não se preocupe com isso, anjo, consigo me virar sozinho.
A garota franze as sobrancelhas e cruza os braços.
- Tem certeza?
- Absoluta.
- Hum. Então está bem, se você diz.
Teddy a observa se distanciar, e sente um arrependimento quase instantâneo.
- Ei, E-espera-!
A garota se vira, com um sorrisinho irritante, e começa a se aproximar de novo.
- Sim?
- Euquerosuaajuda.
- O que disse?
- Disse que quero sua ajuda- murmura mau humorado.
O sorriso dela se alarga mais.
"Anjo?" Pensa Teddy "ela estava mais para uma diabinha".
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Depois de um caminho contrangedor, no qual ela fez a árvore levitar e eles não tinham sobre o que conversar então ficaram em silêncio, finalmente chegaram na frente da residência Tonks.
- Bem, espero que consiga pelo menos levar isso lá para dentro. Preciso voltar para casa- S/n diz, já pronta para ir.
- O que? Ah não, nem pense nisso- Teddy e impede, segurando seus ombros- Você merece pelo menos uma xícara de chocolate quente depois disso.
- Não precisa, eu realmente...
- Não aceitarei não como resposta- fala, e então sussurra em seu ouvido- não se preocupe, o chocolate quente da minha avó é o melhor. E se quiser também teremos um pouco de peru mais tarde.
S/n pensa nos seus biscoitos que pareciam carvão, e suspira.
- Tudo bem, mas assim que comer vou ir embora- Teddy ri.
- Sua delicadeza me emociona.
Quando eles entram, S/n vê uma senhora de 60 e poucos anos preparando a mesa na sala de jantar.
Quando a mesma viu que eles haviam chegado, sua boca se transformou em uma linha fina e ela foi até o neto, preocupada.
- Edward, seu maluco, você quer me causar um infarto por acaso?! Porque demorou tanto?
- Desculpa, vó- o tal Edward sorri sem graça e beija a testa da avó- te trouxe uma surpresa para recompensar.
- Não sei se fico feliz ou ainda mais preocupada... Oh!- exclama, finalmente notando a presença de S/n- Mas que garota linda, Ed, onde a achou?
O garoto ri, e S/n cora.
- A achei no beco diagonal. Estava com 50% de promoção.
- Haha, como você é engraçado- disse revirando os olhos, e então sorriu para a senhora- Prazer senhora, eu me chamo S/n.
- O prazer é todo meu, querida, e pode me chamar de Andromeda, por favor. Posso ter essa cara de velha mas ainda não estou preparada para aceitar a verdade. Agora entrem logo, vocês dois devem estar congelando!
- Antes- diz Edward, sorrindo- olha para fora, vovó.
Andromeda franziu o cenho, confusa, e colocou a cabeça para o lado de fora. Assim que viu a árvore de natal encostada na parede de fora da casa ela arregalou os olhos e arquejou de surpresa.
- Oh! Mas que coisa mais linda, Edward!
- Sabia que você iria gostar- ri ele.
- Não seja tolo, eu não simplesmente gostei, eu amei. Nada como enfeitar uma árvore na véspera de natal- suspirou, empolgada.
S/n sorria enquanto via a cena adorável, sentindo uma certa saudade de seus pais, mesmo que eles não fossem pessoas assim tão calorosas.
Tempo depois, Andromeda já estava adicionando um prato a mesa e havia pegado uma caixa de papelão cheia de enfeites de natal, enquanto Edward e ela estavam tomando uma xícara deliciosa de chocolate quente.
- Quer nos ajudar com os enfeites?- pergunta Edward.
- Ah, não, sinto muito mas eu preciso voltar para casa...
- Não pressione a garota, a sua família já deve estar se perguntando aonde ela se meteu. Devemos comemorar o natal com aqueles que mais amamos, afinal.
S/n sente um aperto no peito, e sua expressão fica séria enquanto pensa na sua casa enorme e completamente vazia.
- Na verdade, os meus pais estão viajando. Estou sozinha em casa.
Imediatamente, os dois se viram para ela com os olhos arregalados.
- O que?
- Mas que tipo de pais deixam o filho sozinho no natal?- ele pergunta embasbacado.
- Edward, você não está ajudando!
S/n sorri tristemente.
- Ele tem razão, mas eu não os culpo, eles sempre fazem isso...
Um silêncio constrangedor perdura no ambiente por um tempo, até que Edward fala.
- Então... O que acha de passar o natal com a gente?
S/n hesita. Ele estava falando sério? Eles estavam mesmos dispostos a passarem o natal com uma completa estranha?
- Não pretendo atrapalhar a festa de vocês- fala constrangida- mas agradeço o convite...
- Tem certeza? Nem mesmo se eu fizer alguns biscoitos de gengibre.
Ela trava no lugar, antes que pudesse começar a ir embora.
- Talvez... Eu possa ficar mais um pouco, eu acho.
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Teddy Lupin ri, vendo S/n bufar enquanto tenta desfazer o nó de uma das luzes de natal. Quando ela perguntou o porquê deles não simplesmente usarem magia para fazer tudo, ele explicou que assim não teria a menor graça. E, por mais que S/n não demonstrasse, sabia que apesar de tudo estava se divertindo.
Percebeu isso quando eles já tinham decorado metade da árvore, e ela analisou tudo como se estivesse em frente a uma obra prima.
- Está ficando linda- diz Andromeda animada, trazendo a terceira remessa de biscoitos.
- Tudo graças a S/n- Teddy sorri- Eu só faço o que ela manda e lhe dou os enfeites que pede.
- Não é verdade!- S/n sorri, e procura entre a árvore- Você quem colocou... Ham... Ah, você quem colocou aquela bengala de doce ali, bem no cantinho.
Andromeda solta uma gargalhada estridente, e logos os dois também começam a rir.
- Como é que nós não nos conhecemos antes?- pergunta Teddy, e ela cora ao encarar seus olhos verdes e hipnotizantes.
- Eu também não sei. Moro há alguns quarteirões daqui, e estou no meu quinto ano em Hogwarts... Não me lembro de esbarrar em você pelos corredores do castelo.
- Nem eu. E pode acreditar: se isso acontecesse, eu lembraria.
S/n forçou um sorriso, até perceber que aquilo muito provavelmente era uma cantada, e sentiu o coração acelerar.
- E-eu, ham...- ela olha em volta, nervosa e tentando desviar daquele par de olhos intensos- Ah olha só, os biscoitos vão esfriar, acho melhor comermos logo!
Teddy ri e pega um bonequinho de gengibre na bandeja que sua avó havia deixado.
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Mais tarde, depois que a árvore já estava devidamente enfeitada, os dois se sentaram no chão, em frente a lareira para se esquentar. S/n nota que o nariz e a ponta das orelhas de Edward estavam vermelhos, quase da mesma cor do seu suéter natalino com um "E" bordado.
- Caramba, você tá tremendo- ela ri, e Teddy sorri constrangido.
- Digamos que não sou muito fã do frio.
- Toma- diz ela, tirando seu cachecol da grifinoria que usava mesmo em época de férias- Pode usar.
Teddy a olha por um tempo, parecendo quase emocionado com sua gentileza.
- Você é mesmo um anjo- sussurrou.
- O que?
- Digo, ham, você é uma pessoa muito gentil.
- Há, se você soubesse...
- Não seja modesta. Você literalmente se ofereceu para ajudar um estranho a carregar uma árvore em plena véspera de natal, e ainda aceitou o pedido de uma família completamente estranha para ficar. Você, minha querida S/n, merece um troféu.
- Ok, ok, agora eu tô ficando com vergonha- ri, o empurrando para o lado.
Depois de um tempo, no qual os dois ficaram em silêncio e observaram o fogo crepitante na lareira, Teddy começou a mexer no segundo cachecol em seu pescoço.
- Grifinória, hum? É mais uma pista para eu poder encontrá-la assim que as aulas voltarem.
- Ou você pode só chamar pelo meu nome- ela ri.
- Essa é... Uma ideia bem melhor. Qual é o seu sobrenome?
Mas então, pela primeira vez, S/n se pergunta se queria mesmo que ele soubesse quem era. Afinal, era fato que nunca foi uma das pessoas mais agradáveis no ambiente escolar, principalmente porque por ser de uma família rica e famosa as pessoas estavam sempre no seu pé e fazendo suas vontades.
Mas ali, ao lado de Edward, S/n sentiu-se como alguém completamente diferente. Alguém melhor, tendo a capacidade de criar laços verdadeiros com pessoas que realmente se importavam com ela.
- S/n?
Ela desperta do transe, e abre a boca para falar.
- E-eu...
- QUEM QUER VER AS FOTOS DO EDWARD BEBÊ?- fala Andromeda empolgada, aparecendo de repente.
- Eu quero!- S/n grita, e Teddy arregala os olhos.
- Vovó, não- exclama ele, com desespero.
- Ora vamos, querido, a S/n não vai se sentir envergonhada por ver um bebê tão adorável- diz com humor na voz, fazendo o neto corar violentamente- Não é?
S/n assente, animada, e se senta ao lado dela.
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- Esse é ele com 3 anos. Não era uma gracinha? Foi a primeira vez que conseguiu tomar banho sozinho... O cabelinho dele ainda era castanho que nem o do pai...
- Vovó, por favor...
- Pare de corar que nem um tomate, pelo amor, não dá para ver nada na foto além da sua bundinha lisa e gorducha. Ah, eu ainda me lembro de como era trocar suas fraldas...
S/n ri, e então aponta curiosa para a próxima foto.
- Quem são esses segurando ele?
Ela percebe que os dois ficam sérios imediatamente. Também nota uma tristeza profunda tomar os olhos de Andromeda, que começou a acariciar o rosto da mulher de cabelos azuis.
- São meus pais- diz Teddy, com um brilho triste e distante no olhar- eles morreram na guerra.
- Ah- S/n cora, sentindo-se culpada. Sem pensar, pega nas mãos dele e fala de maneira consoladora- Sinto muito...
- Obrigado- é o que responde, apertando sua mão de volta. Porque afinal de que outra maneira poderia responder?- Eu não os conheci mas cresci próximos a muitas pessoas que eram amigos deles. Então, de certa forma, a ausência deles não é assim TÃO torturante...
Andromeda assente, e então se levanta rapidamente.
- E-eu acho que vou descansar um pouco- diz com a voz falhando, e S/n pôde ver seus olhos levemente úmidos- se quiserem, podem continuar a ver as fotos.
- Não precisa...
- Precisa sim- S/n aceita o álbum de Andromeda, a olhando com pesar, e quando ela se retira começa a folheá-lo enquanto Teddy faz uma careta ao seu lado.
- Pelas barbas de Merlin, isso é humilhante...
- Quem são esses?- pergunta apontando para uma foto do Teddy ao lado de várias pessoas, a maioria delas ruivas- espera, essa é... Victoria Weasley?
- Ah, você conhece a Vic?- pergunta Edward empolgado- Ela é demais, não é?
Em vez de concordar, S/n simplesmente o encara, confusa.
- Espera... Qual é a sua casa, mesmo?
- Lufa-lufa- diz- Por que?
- E... E por acaso as pessoas te chamam de Teddy?
- Ora, então você ouviu falar de mim? Não sabia que eu era tão popular- ele sorri convencido, então fica nervoso de repente- Espero que não tenha ouvido nenhum rumor estranho ou algo do tipo.
Ela nega veemente com a cabeça. Nunca tinha ouvido rumores ruins sobre Teddy Lupin, pelo contrário. Mas um dos boatos mais populares era sobre o fato dele estar em um relacionamento sério com Victoria Weasley.
Ou seja, aquele messmo garoto lindo, gentil, fofo e engraçado que já tinha feito seu coração enlouquecer várias vezes em um único dia... Tinha uma namorada.
Mas S/n se esforça para não perder a compostura. Havia sido descuidada, simplesmente, por sequer pensar que alguém como ele não fosse estar comprometido.
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Naquela mesma hora, Andromeda aparece, parecendo recuperada da onda de emoções que sofrera há poucos minutos.
- S/n, não me diga que vai comemorar com essas roupas.
- Hã... Tem algo de errado com elas?
- Nada, mas, bem, elas não são meio informais?
S/n sente o rosto corar.
- Jura? Mas eu só tenho essas no momento.
- Eu acho que você está ótima- diz Teddy, mas se cala ao ver que sua avó o fuzilava com o olhar.
- Por que você e o Edward não vão até sua casa para pegar algumas roupas? Afinal sua casa não é tão longe. Vá, Edward, acompanhe a menina- diz, empurrando os dois para a porta.
- O-ok...
- Não demorem, eu vou comprar um presente para ela- sussurra Andromeda no ouvido dele, que finalmente entende tudo e sorri.
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O caminho até a casa dela passa em um instante. Mesmo que agora soubesse que Teddy tinha namorada, S/n não conseguiu deixar de se encantar sempre que o fazia rir ou quando ele se aproximava perigosamente do seu corpo.
Assim que chegaram, ele olhou em volta, boquiaberto.
- Você é... Você é podre de rica!
- Errado. Meus PAIS são.
- Mas você mora nessa casa, que é... Merlin do céu, que coisa enorme.
- Se quiser, pode admirar o lugar enquanto eu troco de roupa.
Teddy faz uma reverência cômica.
- Estarei aqui lhe esperando, minha dama.
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Assim que desce as escadas com uma roupa mais aceitável, S/n vê que Teddy estava encarando um dos quadros parecendo surpreso.
- O que houve?- perguntou, indo até o lado dele e vendo a foto que tinha em mãos. Era uma foto dela e dos pais, e abaixo estava escrito o nome de sua família, "Dinklage".
- Você... Seu sobrenome é Dinklage?
Ela paralisa, percebendo que ele parecia reconhecer o nome.
- Sim- diz, concluindo que não havia como esconder- Sou S/n Dinklage.
- Faz todo sentido... Não sei como não reconheci você antes- ele mostra um sorriso, mas que é claramente forçado.
S/n sente algo se apertar em seu peito, enquanto pensa "é isso, agora ele vai inventar uma desculpa para fugir, pois deve ter ouvido falar de mim. Deve saber que sou uma pessoa arrogante e terrível".
Mas quando olha para cima, vê que ele a olhava com... Com gentileza? E quem sabe carinho, também.
- Quem diria- ele sorri- você não é nem um pouco como dizem.
Ela prende o ar, sentindo uma repentina vontade de agarrá-lo. Mas em vez disso, encara os próprios pés envergonhada.
- Eu não sou o que você pensa, Teddy, essa é a questão. Não passo de uma garota rica, mimada e que se aproveita de todo mundo.
Seus olhos se fecham com força, e ela esperou que, quando eles se abrissem, Teddy já teria ido embora. Mas quando os abre ele ainda está lá, e tinha dado um passo a frente. Então, estende a mão e segura a sua, com um sorriso adorável nós lábios.
- Se isso é verdade, então quem foi aquela garota com quem passei a tarde inteira me divertindo e me encantando cada vez mais?
- Teddy, não...
- Teddy, sim- ele diz firmemente, e então cora- Estou falando a verdade, e gostaria de saber se por alguma razão você sentiu a mesma coisa, S/n. Mas não me considere um louco: afinal nós nos conhecemos em apenas algumas horas. Mas de certa forma, sinto que a conheço mais do que as pessoas que falam mal de você e tiram conclusões erradas. Eu quero te conhecer melhor, S/n, porque eu adorei passar meu tempo com você e... Okay eu acho que estou falando demais, se não achar a mesma coisa pode só discordar- diz rapidamente, desviando o olhar do seu contrangido.
- M-mas como assim? Eu achei que você namorava com a Victória.
- Eu e a Victória?- ele ri- Nós somos só amigos... Não me diga que ficou com ciúmes.
Um sorriso malicioso se forma em seus lábios, e S/n da um tapa nos ombros dele.
- Não seja estúpido!
- Não estou sendo- fala rindo, então a olha maliciosamente- Quer dizer que se eu pedir um beijo caso achar algum visco por aí você não vai me bater?
- Vou pensar no seu caso, Lupin- fala, com um sorriso radiante.
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Mais tarde, quando eles voltam, há uma mesa deliciosa posta. Depois que comem tudo, ficam um tempo conversando e rindo, e por mais que conhecesse aqueles dois há pouco tempo, S/n já se sentia mais a vontade com eles do que todos esses natais com seus pais.
De certa forma, eles haviam ajudado a derreter seu coração de gelo.
E, depois que abriram os presentes e ela ficou surpresa por receber uma linda pulseira, Teddy lhe chamou para um canto mais isolado, depois que a avó já tinha ido dormir, e apontou para cima com um sorrisinho.
Ela seguiu seu dedo e sorriu também ao ver que havia um pequeno visco pendurado no teto.
Antes que dê tempo a ele de reagir, S/n deposita um beijo delicado em seus lábios. Quando se separam, com as respirações pesadas, ele diz:
- Feliz natal, S/n.
Ela suspira, se perguntando se já tivera um natal melhor.
- Feliz natal, Teddy.
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Eee por hoje é só bruxos! Espero que tenham gostado, vejo vocês na próxima ^^
Ah e já tenho ideias para fazer um do Draco, da Hermione, do Sirius, Olivio, James, Peter, Dramione e do Neville kkkkk qual vcs preferem que eu comece a fazer?
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