🖤 Sirius Black - Memórias pt. 1
❝ Malfeito, feito!❞
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Oie pessoas lindass aqui estoy novamente, como prometido com um Imagine do Sirius, que por acaso é um Long Imagine (ainda não sei se estará dividido em três ou dois caps). Espero que gostem amores mios 💝
Só mais uma coisa: para vocês que não são da lufa-lufa, não se preocupem que eu logo irei postar com mais protagonistas de outras casas rsrs pretendo representar todas (Não sei se isso incomoda algumas pessoas, mas enfim só queria esclarecer mesmo).
Dedico essa história a Stranger_11__, MariaPotter08 e laratsoliveira que fizeram os pedidos ^^
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Era mais um dia aparentemente tranquilo em Hogwarts, no qual os quatro encrenqueiros, também conhecidos como os Marotos, estavam tendo aula de história da magia com os alunos da Lufa-lufa.
- Ei, Almofadinhas- chamou Thiago Potter, cutucando a bochecha de seu amigo com a ponta da varinha. Sirius estava dormindo no meio da aula, novamente.
Black resmungou em protesto.
- Me acorde quando já tiver conquistado a Lily Evans, James- Então ele solta uma risadinha rouca- No caso nunca.
- Haha, isso foi tão engraçado que esqueci de rir- Thiago resmunga, em seguida olhando de maneira melancólica para Lily, sentada algumas cadeiras a sua frente.
- Não chore, Pontas- diz Remus com ironia, ao lado deles- A garota até parou de te chamar de "Potter imbecil", é um começo.
- Vocês são amigos horríveis, sabiam disso?
- É uma causa perdida, cara, só aceita- Sirius fecha os olhos novamente- Agora se me fizerem o favor de calarem a boca... Vou voltar a dormir.
- Deixa de ser preguiçoso, a gente precisa planejar logo a nossa pegadinha de hoje- Thiago comenta empolgado e balançando seu ombro.
- Para ser honesto, Pontas, eu não estou muito disposto a ir para a detenção hoje.
- O queee?! Quem é você e o que fez com meu melhor amigo?
- Quem diria, Sirius Black finalmemte criou um pouco de bom senso.
- Você fala isso como se fosse uma coisa boa, Aluado.
- E não é?
- Não!
- Sr Potter, por favor, faça silêncio- pede calmamente o prof. Binns.
Thiago se cala, para em questão de segundos voltar a falar, cutucando Lupin nos ombros daquela maneira insuportável e irritante que só ele sabia fazer.
- Ei, Aluado.
- O que foi agora?
- É impressão minha ou a S/s está olhando para o Sirius como se quisesse matá-lo?
- Bem, isso não seria uma novidade- Lupin diz com humor- A garota o odeia desde que pisou pela primeira vez em Hogwarts.
- Do que estão falando?- pergunta Pedro Pettigrew tentando entrar na conversa, sentado um lugar atrás dos garotos.
- Nada demais, é só a S/s que está fuzilando Almofadinhas com os olhos de novo. Agora, por favor, querem fazer o favor de prestar atenção na aula?- pergunta um Remus já perdendo a paciência.
- Ah, aquela garota ali?- Pedro olha para a garota da Lufa-lufa que se sentava poucos metros a frente deles, e estremeceu- Ela da medo, né?
- Ô se da- Thiago sorri maliciosamente- Nunca pensei que uma garota da Lufa-lufa pudesse ter uma aparência tão assustadora. O que acha, Almofadinhas?- Pergunta cutucando Sirius.
Ele resmunga em resposta.
- Sei lá, ela é... diferente, e calada. Parece me odiar por algum motivo.
- Talvez por você fazer questão de tagarelar durante as aulas?- Remus pergunta irônico.
- Ou talvez por causa do acidente que aconteceu com os pais dela há alguns meses?
Imediatamente, os três olham confusos para Pedro assim que ele fala.
- Que acidente?- pergunta Sirius curioso.
- Espera, vocês não sabiam?- Pedro arregala os olhos - Esse foi literalmente o assunto mais falado nesses últimos dias.
Então começa a explicar tudo, enquanto os três ouviam chocados.
. . .
POV S/n.
- Aquela é a filha dos S/s?
- Você ouviu o que aconteceu com os pais dela?
- Coitada, ela deve estar sofrendo tanto...
- Cuidado, é melhor não tentar puxar assunto, vai que você pergunta algo que a magoe...
- De fato, uma grande tragédia.
Essas eram as típicas frases que eu devia suportar ouvir enquanto passava pelos corredores da escola.
Eu era tratada como uma porcelana delicada, que caso tocada ou falada poderia quebrar a qualquer momento.
E isso simplesmente me enlouquecia.
Antes do acidente, eu tinha uma vida normal. Mas agora, como se não fosse ruim encarar o mundo sem meus próprios pais, as pessoas sequer tinham coragem de falar comigo, com algumas exceções...
- E aí, princesa.
E aqui estava uma delas.
Viro-me para Sirius, com sua cara de palhaço de sempre. De tantas pessoas para continuarem a falar comigo, por que ele deveria estar incluido nelas?
- O que foi agora, Sirius?
- Ué, então quer dizer que eu preciso sempre de um motivo para falar com você?
- Normalmente, sim- digo, tentando procurar alguém conhecido e fugir dele.
- Talvez seja simplesmente porque eu gosto de você- diz, usando o tom galante com o qual se dirigia para todas as garotas.
Reviro os olhos, e tento esconder o rubor nas bochechas.
- Isso não funciona comigo, Black. Por que não tenta com outra?
E, assim, desvio dele e entro na minha sala.
. . .
Na madrugada, sinto uma vontade desesperadora de ir ao banheiro.
Levanto discretamente, e ando silenciosamente pelos corredores.
Até eu esbarrar em alguém.
- Ai!- caio para trás, e grito assustada.
- Droga!- ouço a pessoa dizer- S/n, você está bem?
A pessoa oferece a mão, e quando meus olhos se acostumam com a escuridão, vejo Sirius, com uma cara preocupada e suada.
- O que tá fazendo aqui?- perguntamos os dois ao mesmo tempo.
- Bom, eu pretendia ir ao banheiro e voltar a salvo ao meu quarto- falo cruzando os braços- Você?
Ele sorri sem graça.
- Bom...
- Eu vou te pegar, seu pestinha!- grita uma alguém a distância.
Vejo terror no rosto do garoto ao ouvir a voz inconfundivel e furiosa de Filch correndo pelos corredores.
- Vem!
Sirius me puxa pelo braço e começamos a fugir. Não sei por quanto tempo corremos, apenas que chegamos em um corredor que nunca vi antes, provavelmente localizado nas masmorras.
- Aqui estamos a salvo- suspira ele.
É então que vejo um leve espectro, que aos poucos vai ganhando forma e se transforma em Pirraça.
- Ha! Os pestinhas estão aqui ó!- grita o fantasma.
- Cala a boca, Pirraça!- sussurra Sirius desesperado.
Mas já era tarde. Vimos a silhueta de Filch no inicio do corredor, e estavamos encurralados.
- Seus cretinos! Como ousam sabotar da madame Norra?!
Olho para Sirius, que sorri sem graça e da de ombros.
- Não pensei que ele apareceria no escritório tão cedo- diz como se desculpando.
Reviro os olhos.
- Não acredito que você me meteu nessa- choramingo.
Filch chega, segura em nossos ombros com força e nos leva até o diretor.
. . .
- Mas você não fez nada!- reclama minha M/A no dia seguinte, quando explico a razão de ter que passar a noite em detenção.
- Eu sei, mas não é como se Filch fosse acreditar- retruco suspirando.
- É uma pena, eu estava louca para jogarmos uma partida de xadrez de bruxo... - ela faz uma carinha tristonha.
- Não esquenta, talvez consiga achar alguém que jogue quase tão bem quanto eu- falo brincalhona, e ela ri.
. . .
Ando lentamente pelos corredores em direção as masmorras, como se isso fosse tornar o castigo mais curto.
Quando chego, vejo o imbecil responsável por eu estar ali sentado em uma cadeira, dormindo.
Me aproximo devagar, ficando próxima ao seu rosto. Sirius era um dos garotos classificados em minha mente como desperdício de beleza.
Seus cabelos espessos e escuros, lábios bem desenhados, um queixo definido e olhos, que mesmo que no momento estivessem fechados, curiosamente intensos. Resumidamente, tudo em sua face parecia encaixar com perfeição, criando uma beleza absurda.
E fora esse mesmo rostinho bonito que havia me condenado a pagar as consequências de algo que ele tinha feito sozinho. Faço uma careta e então tomo fôlego.
- Acorda!- Grito, e vejo ele pular da cadeira com um grito assustado.
Sinto uma repentina vontade de gargalhar, mas escondo a boca com as mãos. Ele me encara furioso.
- Por que fez isso?! Não poderia ter sido mais delicada?
- Não tenho divida nenhuma com você para ser delicada, Sirius. Agora vamos começar a limpar esses troféus, coisa que você deveria estar fazendo sozinho!
Ele revira os olhos e se levanta, pegando os panos e me entregando um. Antes que começassemos a limpar ele me olha triste.
- Eu já pedi desculpas, S/n.
Bufo.
- Tudo bem.
Isso parece o animar, porque ele começa a limpar mais rápido.
Ficamos limpando os trofeus em silêncio por um bom tempo. Me pego de vez em quando olhando para ele, concentrado, mas percebia que encarava por tempo demais e desviava rapidamente.
Até que sinto que o silêncio estava ficando insuportável.
- Por que você fala comigo? De verdade.
Ele sorri de canto.
- Você parece legal. Queria te conhecer melhor- da de ombros- e achei uma idiotice isso que todos estão fazendo, esse lançe de te evitar. Quer dizer, deveriam estar te apoiando, mas ao invés disso... Bom, você sabe.
O olho surpresa. Nunca pensei que ele pudesse ser tão compreensível.
- Obrigada por isso.
- Não foi nada. Eu também sei como é ser evitado pelas pessoas e não desejo isso para ninguém.
- Ah, tá- sorrio com ironia, parando de limpar e o olhando- Sirius Black ignorado? Fala como se não fosse o garoto mais popular da escola.
- Não estou falando da escola- sua expressão fica subitamente sombria- minha família própria família fazia isso, em minha casa.
- Sua família fazia? Mas...- fico surpresa- o que aconteceu para eles...?
- Eu fugi de casa- diz frio- estou com a família Potter.
- Ah.
Fico constrangida, sem ter ideia do que dizer. E pela primeira vez entendi como é a sensação que todos tinham ao pensar em falar comigo. Fiquei com medo de dizer algo que pudesse magoá-lo.
- Mas... por que eles eram assim?
- São bruxos estúpidos. Valorizam mais o sangue do que o caráter. E começaram a fingir que eu não existia desde entrei na Grifinoria e comecei a andar com meus amigos, quebrando a tradição da família. Comecei a irritá-los ao ponto de ser praticamente deserdado, quando queimaram meu nome naquela árvore genealogica estúpida na parede. Fui morar com Thiago há uns meses.
- Sinto muito, Sirius... ninguém merece crescer com pais assim.
- E ninguém merece perder os seus- ele fala, me olhando profundamente.
E talvez seja um efeito da lua iluminando seu rosto, ou a maneira como ele me olhava como se eu fosse única, mas eu parei de achá-lo um imbecil quase que instantaneamente.
- Sinto muito pelos seus pais, de verdade. Eu sendo o lerdo que sou só fui saber do que aconteceu há alguns dias...
- Caramba, então você não ouviu os cochichos e fofocas pelos corredores?- pergunto, com um riso forçado.
- Não... Caso contrário eu teria falado com você antes- diz sorrindo, mas então fica sério e apoia a mão na minha.- Devem ter sido pessoas maravilhosas.
Suspiro pesadamente, sento atingida por uma tristeza absurda ao lembrar deles. Mas por incrível que pareça, ao sentir a mão quente de Sirius na minha, não doeu tanto quanto antes. Quase pude sentir através de seu calor todo o sofrimento que teve nesses últimos anos, e soube que se havia alguém que me entendia, esse alguém era Sirius Black.
Ao perceber que havia ficado mais tempo em silêncio do que pretendia, pigarreio constrangida.
- E-eles foram- sorrio fraco- é por causa dos meus pais que quero me tornar auror, e ser tão corajosa quanto eles.
- Você não precisa se tornar, princesa- ele sorri meigamente- você já é.
Sinto minha pulsação ficar mais rápida, e meu rosto começa a esquentar de repente.
- N-não sou nenhuma princesa- é tudo o que consigo dizer.
Ele solta uma risada doce, que faz meu coração acelerar.
- Como quiser, princesa.
. . .
POV narrador.
Assim que Sirius entra na sala comunal, vê seus três amigos sentados no chão, jogando xadrez bruxo.
- Graças Merlin!- gritou Thiago, aliviado- Estava começando a achar que Filch havia finalmente encontrado uma maneira de te matar. Não estou mais aguentando jogar essa coisa...
- Você só diz isso porque está perdendo- diz Remus com um sorrisinho provocante, pois era óbvio que estava ganhando.
- Mas só porque o Rabicho tá trapaceando!
- Não estou não!
Sirius ri, e se senta ao lado deles. Naquele ponto Thiago já havia desistido de jogar, então olhou para o amigo curioso.
- E aí, como foi passar a detenção com a cobra?
- Você é sempre tão gentil, Pontas- comenta Lupin com sarcasmo.
- Foi legal- disse Sirius, e sorriu- Na verdade, ela É legal.
Os três amigos o olham, chocados.
- Mas eu pensei que ela te odiasse- Pedro fala confuso.
- Agora, não mais. Acontece que temos mais coisas em comum do que pensavamos e... Bem, digamos que vou chamar ela para sair amanhã e tenho certeza que irá aceitar.
- Eu, ham, admito estar sem palavras- Lupin diz.
- Há! Se um dia você convencer aquela garota a sair, eu irei... ahn... irei perder um campeonato de quadribol!- Exclama Thiago, fazendo os três o olharem com decepção.
- Desculpe, Pontas, mas comédia não é exatamente o forte dos Potter- diz Lupin.
- Além do mais- Sirius ri- Essas piadas só têm graça quando são sobre você e a Lily.
. . .
POV S/n.
- Opa, bom dia princesa.
Solto uma risadinha sem querer. A visão de seus cabelos negros e seu sorriso dolorosamente lindo fazem meu coração disparar.
- Bom dia, Sirius.
- Ué, nada de reclamações sobre eu te chamar de princesa?- seu sorriso se alarga.
- Ah, é, havia me esquecido. Não me chame assim- digo, mas sem tanta firmeza na voz.
- Admita, S/n, você AMA quando eu a chamo assim.
"Bem, isso não está muito longe da verdade", penso com um sorriso enquanto segurava meus materiais.
- Nos seus sonhos- digo rindo- E desculpa, Sirius, mas eu realmente preciso ir, tenho aula de herbologia...- digo começando a me distanciar- Nos falamos mais tarde, ok?
- E-espera!- Ele grita com uma expressão quase desesperada, puxando-me pelo braço.
Mas o braço que ele puxa é justamente no qual eu segurava meus livros, fazendo com que todos eles caiam no chão. Olho para ele, irritada, e vejo o pânico em seu olhar enquanto diz rapidamente- Aimerdafoimal. Espera eu vou pegar eles, não precisa mover um músculo...
Ele se agacha, coletando os meus papéis e os colocando em meus livros.
- Sirius, não tem problema, eu...- começo a falar, me abaixando para ajudá-lo.
- Não- ele diz de maneira incisiva- Eu quem derrubei, então eu quem irei pegar...
- Não seja bobo.
E dizendo isso eu o ajudo. Assim que terminamos, vejo que Sirius me olhava de maneira intensa, fazendo-me prender o fôlego.
Entao sinto o rosto corar ao ver as pessoas a nossa volta, nos olhando como se fossemos malucos. Afinal estávamos agachados no meio do corredor da escola, em uma cena simplesmemte ridícula.
Mas Sirius não parecia se importar, e esticou sua mão, envolvendo meu braço e me obrigando a olhar em seus olhos.
- S/n- ele diz sério- Gostaria de ir a um encontro comigo?
- E-eu...- Eu havia escutado direito? Ele estava me convidando para um encontro?!- Uau, isso foi bastante repentino- comento, corada e soltando uma risada nervosa.
- Eu sei- ele ri também, com as bochechas rosadas- Mas... você gostaria de ir ou não?
- Sim- digo, tão rápido que até mesmo eu fico surpresa.
E todo o possível arrependimento que eu poderia ter evaporou assim que o vi suspirar aliviado, e sorrir.
- Então, acho que devo me planejar.
E, antes dele se levantar, se inclina em minha direção e deposita um selinho em meus lábios, mas é tudo tão rápido que sequer tenho tempo de reagir.
Ele então sai correndo para o lado oposto do corredor, me deixando ainda no chão, em completo choque.
Até que me levanto rapidamente e, sem conseguir segurar, começo a sorrir como uma idiota apaixonada.
O que, provavelmente, era o caso.
Continua...
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Eee foi isso bruxos. Não sei se irei postar as partes consecutivamente, mas prometo que irei postar mesmo assim ksks
Ah, e eu também gostaria de agradecer as minhas amadas leitoras (E leitores caso tenha algum rs), porque sério, vocês são perfeitas. Posso não responder todos os comentários mas os leio com carinho e amo cada um deles. Além de eu morrer de felicidade com os votos também, é claro ksks resumindo vocês me deixam feliz pra krl e isso não tem preço, então obrigada de verdade 💖💖💖
Até a próximaa~
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