💚 Severus Snape - No porão

❝ Malfeito, feito!❞

Uia. Chegay de novo.

Vocês devem estar se perguntando: essa garota não tem o que fazer, postando capítulo o tempo inteiro?
E a minha humilde resposta, queridos bruxos, é não. Porque não tenho mesmo 😅

Mas enfim ksks estou postando logo porque tinha muitas histórias prontas, e estou aproveitando. Postarei duas hoje em comemoração ao dia dos namorados (mesmo que eu não tenha motivos para comemorar, triste).

Eu estava em dúvida se postava um Imagine do Snape ou do Sirius (porque tinha umas histórias prontas), mas decidi do Snape mesmo pq sim (aí deixo o do Sirius p amanhã yay) espero que gostem ❤❤❤

E por último, quero agradecer a tety_barnes que fez o pedido divo 💖👌

camifanfics e LuanneMoraes sei que não é exatamente o que pediram mas acho que irão gostar! E também espero que todos aproveitem yay

Boa leitura :)

. . .


Sorrio aliviada, assim que a aula termina e os meus alunos vão se retirando aos poucos.

Fiquei estupidamente nervosa em minha primeira aula, mas no fim tudo correu bem.

Sempre sonhara em ser professora, e adorava DCAT desde meu primeiro ano em Hogwarts (E que agora era a matéria que eu ensinava). Queria divertir os alunos assim como eu me divertia ensinando.

Assim que arrumo minhas coisas, saio e começo a andar em direção ao salão para jantar.

Ainda não conseguia acreditar que tinha sido aceita em Hogwarts. Dumbledore foi muito gentil em me receber. Os outros professores também eram adoráveis. Não desgostava de nenhum, a não ser...

Me deparo com Snape, com sua carranca de sempre. De todos, ele era o menos comunicativo.

- Boa noite, Severo- digo casualmente.

Ele me olha com uma careta.

- Boa noite- diz seco.

Sinto uma pontada de irritação.

É então que me lembro de ter ouvido a conversa de meus alunos, reclamando que o professor havia tirado pontos de sua casa injustamente e logo no primeiro dia. Decidi comentar isso da maneira mais passiva possível.

- Então Severo, soube que você tirou 20 pontos da Grifinoria, e...

- Não me diga que vai levar a contagem de pontos para o lado pessoal, Srta S/n.

- Eu não...

- Soube que você foi uma aluna da Grifinória, e sei que é essa a razão de seu incômodo. Mas o aluno teve a audácia de me desobedecer. Não há nada para se discutir.

- Oras- digo irritada- mas não estou levando para o lado pessoal. Apenas ouvi sobre sua punição injusta...

- Está questionando meu método de educação?

- Eu não disse nada disso!- digo estressada- você está impossível- solto.

- Não é de meu problema o que pensa sobre mim. Agora se me der licença...

- Você não mudou nada- digo.

Ele para de andar. Me olha curioso.

- Como?

- Porque você nunca sorri? Ou ao menos tenta ser mais agradável? É assim desde que estudavamos aqui... Não me diga que todo esse comportamento é por causa de Lilian...

Seus olhos são tomados por uma fúria que eu nunca vira antes e que me deixou assustada, além de terrivelmente arrependida por tê-la citado.

- Não é de sua conta!

- É sim, se está prejudicando meus alunos!

- Os da Grifinória, você quis dizer- ele sorri irônico.

- Eu já disse que...

- Dumbledore ficará bem insatisfeito quando souber que contratou uma professora instavel e que se deixa levar por assuntos pessoais...

Antes que ele terminasse, o atingo com um tapa no rosto. Me arrependo no mesmo segundo. Eu sempre fui o tipo de pessoa que me deixava levar pelas emoções, mas aquele realmemte não havia sido um momento apropriado para isso.

Snape ficou com o rosto virado por um tempo.

- Sua maldita...- rosnou.

- Me perdoe, Snape, eu não queria...

- Ah, olha só o que temos aqui- ouvimos uma voz maliciosa, quase em som de eco.

Nós procuramos a origem da voz, e acho Pirraça, um fantasma maldito que vive bagunçando meu escritório.

- Pirraça- rosnou Snape, furioso.

- Quem diria? Os pombinhos estão aproveitando a hora do jantar para se encontrarem as escuras- ele ri.

Ruborizo, e vejo que Snape também, mas não demonstra nenhum constrangimento.

- Não diga coisas estúpidas, vá embora!- gritou, afastando o fantasma.

- Snape, eu...

- Não precisa dizer mais nada, Srta S/n. Já ouvi o bastante.

Ele se vira e desce as escadas. Fico parada por um momento, me perguntando se aquele seria o fim de minha carreira.
. . .

Não fiquei tão surpresa quando Minerva me chamou na manhã seguinte, informando que Dumbledore queria me ver.

No caminho, joguei pragas e xinguei Severo de todas as formas possíveis. Iria odiá-lo por toda a eternidade.

Quando entrei no escritório do diretor, tentei esconder minhas mãos que tanto tremiam.

- Por que não compareceu ao jantar ontem, Srta S/n?

- Ah, eu...

- Snape disse que discutiram.

Mas que ser desprezível!

- Dumbledore, eu...

- Mas não acreditei, claro. Quer dizer, não inteiramente. Sei que teve suas razões.

Olho para ele surpresa, encaro seus olhos gentis.

- Severo é uma pessoa difícil, mas você acaba se acostumando quando começa a conhece-lo.

Fico em silêncio, sem ter certeza do que falar.

- Mas não vim para falar disso. Queria saber se a senhorita não se importaria de analisar algumas coisas no porão do castelo. É um trabalho desgastante e entenderei se não aceitar. Hogwarts é um velho castelo, e ao mesmo tempo que possui coisas importantes, guarda coisas perigosas, pertencentes a artes das trevas.

Surpresa e feliz, aceito na mesma hora.

- Analisar objetos enfeitiçados é minha especialidade, diretor, obrigada!

- Ora, eu que agradeço- ele ri- ah, e mais uma coisa.

- Sim?- digo, sorrindo abertamente.

- Snape a ajudará.

Meu sorriso se desmancha no mesmo instante.
. . .

E cá estou eu, hesitanto em abrir a porta por causa dele.

Talvez ele nem estivesse na sala, talvez esteja atrasado e eu poderei ser a primeira a entrar, então o constrangido vai ser ele.

- Srta S/n- ouço atrás de mim.

- Ah!- pulo de susto, e dou de cara com sua careta.

- O que está fazendo?

- Eu estava... só estava...

Snape suspira e me afasta, abrindo a porta.

Felizmente nós não eramos obrigados a conversar. Analisei alguns objetos e apenas achei alguns suspeitos, que guardei na minha bolsa. Snape parecia fazer o mesmo do outro lado da sala. Estavamos ambos concentrados, mas lembrei do que Dumbledore havia falado, sobre ele não ser uma pessoa ruim. Talvez estivesse certo.

- Então... você entende bastante de arte das trevas, não é?- comento, fingindo estar ocupando-me com um espelho.

- Sim- responde seco- e já analisei esse espelho, não há nada.

- ah- o coloco no chão constrangida.

Ficamos em silêncio por um tempo.

- Gosto de estudar sobre elas desde o colégio. Acho interessante como funciona... Gosto de pensar que tenho a capacidade de proteger as pessoas quando necessário- viro para ele e sorrio.

- Hum.

Meu sorriso murcha. Que cara chato.

- Você é sempre tão empolgado assim?- pergunto irônico.

- Se quer dizer concentrado em meu trabalho, sim, Srta S/n, eu sou.

- Argh. Pode tentar ser pelo menos agradável? Estou tentando puxar conversa aqui.

- Ao contrário da senhorita, eu me preocupo com a perfeição do meu trabalho, e não procuro me entreter com conversas banais.

- Ao contrário de mim? O que quer dizer com isso?- pergunto irritada. Ele estava me tirando do sério...- Só para você saber, eu sempre faço o meu melhor.

- Ah, claro- ele ri amargo.

- Esse mau humor é por causa de ontem? Eu já pedi desculpas!

- Não pediu.

Fico calada por um momento.

- Me desculpe- falo baixo, sem graça.

Ele não diz nada por um tempo.

- Está bem.

Sinto uma pontada de esperança no peito.

- Poderiamos... recomeçar?

Ele suspira.

- Mas não espere que andemos de mãos dadas por um campo florido, nem nada do gênero.

Solto um risada.

- Está vendo? Você é engraçado quando quer, Severo.

E pode ter sido só impressão, mas vi o canto de seus lábios se levantar levemente em um sorriso.

. . .

[Dias depois]

- Snaaape- cantarolo, entrando no porão.

Ouço-o suspirar.

- O que foi agora?

- Poderia me dar uma ajudinha?- pergunto juntando as mãos, praticamente implorando.

Não preciso ver seu rosto para saber que estava revirando os olhos, como sempre fazia.

- Diga.

- É que eu vou estar meio ocupada amanhã, e queria saber se teria problema se analisasse as coisas sem mim.

- Não- disse seco- eu esperava que arrumasse uma desculpa, hora ou outra.

- O que quer dizer?- fico confusa.

- Que finalmente cansou e vai inventar desculpas para não aparecer- ele fala, se virando para mim.

Não gostava nada quando ele me olhava daquele jeito, como se eu tivesse feito algo que havia o magoado.

Ultimamente estive feliz, pensando que estavamos nos tornando amigos. Conversavamos de vez em quando, mas ele sempre era mais reservado.

A primeira vez que ele realmente falou mais que uma frase fora no dia anterior, quando eu perguntei sua matéria favorita.

- DCAT- respondeu- acho que já sabe, porque tenho experiência no assunto. Meus pais praticavam artes das trevas, e comecei a me dedicar em uma maneira de dete-los. Também gostava de herbologia... odiava as aulas de vôo, porém.

Sorri ao ouvi-lo falar de si mesmo.

- Eu também não levo muito jeito com vassouras- confessei- sempre fui mais pé no chão.

Ele porém não riu de meu trocadilho, e me ignorou pelo resto do dia, como sempre.

- Por que você sempre pensa que estou fugindo das minhas obrigações?- pergunto agora, irritada- eu tento ser gentil, ser sua amiga, mas você continua pensando que estou me aproveitando de você, ou sei lá!

Ele fica em silêncio.

- Snape- o chamo, mas ele não olha para mim- eu estou tentando. Mas você... eu não sei o que fiz para você, sinceramente.

- Você não fez nada.

- Então por que me trata assim?

- É culpa minha- diz baixo- não costumo me aproximar das pessoas. Não vejo porque você quer tanto conversar. Penso que quer se aproveitar...

- Eu não sou assim! Apenas quero... te conhecer melhor, e...

Hesito. Na verdade eu nem sabia exatamente porque eu insistia tanto em conhecê-lo.

Ele arqueia uma sobrancelha, me esperando terminar.

Mas não sabia o que dizer.

Tento achar uma explicação. Ele era irritante e seco, mas de alguma forma isso me fazia ter mais vontade de me aproximar, não sabia porque.

Sempre preferi pessoas mais abertas e gentis, então isso era novidade.

- Não sei. Eu só... tenho curiosidade- digo, dando de ombros.

Ele me encara com seus olhos negros.

- Acredite, você irá se decepcionar- diz sério.

- Não me importo- digo dando de ombros novamente e sorrindo- você só me intriga, Severo.

Snape parece ruborizar. Seu rosto pálido toma um leve tom rosado, e ele desvia rapidamente a atenção para outra coisa.

Só então percebi que havia perdido o ar por um segundo, envolvida por um clima estranho.

O vi ali, ajoelhado e sozinho analisando os objetos, e me perguntei o que aconteceria se eu me aproximasse.

Essa cena me levou para anos atrás, quando o vi pela primeira vez sentado e sozinho no gramado. Me senti atraida por aquele rapaz calado e misterioso, assim como estou atraida por esse homem a minha frente.

Por que estava tendo pensamentos tão estranhos?

Mas o desejo ainda estava presente e ardente. Sem perceber, eu estava atrás dele. Me ajoelhei ao seu lado, e toquei em seu ombro. Ele é pego de surpresa e parece se assustar com a proximidade.

- O que...

- Deixe-me ajudá-lo- digo.

- Você não precisa. Seus objetos estão...

- Não estou falando dos objetos- sussurro- quero te ajudar a se encontrar, a conseguir ser feliz de novo, a fazer amigos...

Ele me olha de uma forma diferente, que faz os pelos da minha nuca se ericarem. Mais uma onda de lembranças me atinge, me fazendo lembrar do pequeno Snape, olhando admirado para Lily ao longe, com os olhos brilhantes e apaixonados. Lembro-me da angustia que senti ao ver essa cena, desejando estar no lugar dela.

- Quero te ajudar- sussurro, me aproximando mais.

Sem perceber, nossos narizes se tocaram, e depois, nossos lábios. No início, Snape estava tenso e surpreso, mas o percebo relaxar aos poucos. É um beijo lento e delicado. Seus lábios eram mais macios do que eu havia imaginado, se é que eu já tinha imaginado antes.

Nos separamos devagar, conseguindo ouvir nossas respirações, e senti que estava enfeitiçada. Seus olhos negros me encaravam com uma profundidade enorme, parecendo dizer tudo o que ele guardava para si.

- Snape...

- S/n- ele sussurra, colocando uma mão em meu rosto e acariciando. Fico surpresa com o gesto, e no quanto eu havia o adorado- eu... Não... Não sei se sou o suficiente para você.

- Como assim?

Ele ruboriza, olhando para o chão.

- Sou uma pessoa reservada, irei decepcioná-la quando quiser conversar, ou...

- Não diga besteiras- reclamo- fala como se não merecesse ser desejado por alguém, mas é uma completa mentira. Afinal, tudo o que desejo agora é ficar com você.

Ele me olha, boquiaberto com minha resposta, e mais vermelho que nunca.

- M-mas... Por que comigo?

- Eu gostava de você- confesso, de uma vez por todas.

Ele me olha sem acreditar.

- Gostava?

- Sim. Mas você... bem, nem sabia que eu existia- falo sorrindo tristemente- acabei desistindo e procurei amparo em outras pessoas. Mas nunca esqueci você.

E pela primeira vez o vejo sorrindo. Um sorriso sincero que o deixou lindo. Começo a mexer em seus cabelos negros, coisa que eu desejava fazer faz tempo.

- Se quiser posso te recomendar um shampoo- digo brincando- Já está na hora de lavar esses cabelos.

Ele sorri maliciosamente.

- Está dizendo que não cheiro bem?- pergunta brincalhão, arqueando as sobrancelhas escuras.

- Pelo contrário- sussurro, aproximando o rosto de seu pescoço- adoro o seu cheiro mais que tudo.

Sinto um frio na barriga quando suas mãos envolvem minha cintura, me puxando para perto dele.

- S-Severo... e se alguém nos pegar?- pergunto, preocupada, apesar de não querer sair de seus braços.

Respondendo a minha pergunta, ele levanta a varinha e fecha a porta, fazendo um feitiço para trancá-la. Então me olha com um sorriso sem graça.

- Parece absurdo, e nem eu mesmo consegui acreditar, mas... desde o momento em que a vi chegar na escola, Srta S/n, eu... não sei o que deu em mim, mas algo em você fez com que eu quisesse me aproximar. Claro, eu tentei ignorar isso e fui mais grosso do que pretendia. Mas agora... agora que me beijou, percebi que não posso mas me segurar ou esconder.

Meu estômago revira por completo com essas palavras, ainda mais por serem ditas enquanto eu estava em uma sala trancada com Snape.

Sou pega de surpresa quando ele beija meu rosto. Minhas bochechas, minha testa e meu queixo.

- Severo, não tem ideia do quanto fico feliz com isso, mas nós não deviamos...

- Ora, S/n, vou-lhe ensinar o quão indelicado é não querer terminar algo que começou- diz com tom de professor decepcionado, me puxando mais perto pela cintura, nossos corpos praticamente colados.

Sem suportar mais um segundo, o beijo com desejo, depositando minha mão em sua nuca e entreabrindo os lábios. Ele hesita, nervoso.

- Não precisa ter medo, eu não vou morder sua língua- digo rindo, para então sussurrar- A não ser que você queira.

Ele resmunga e volta a me beijar intensamente, até precisarmos nos separar para respirar.

Ele me levanta e leva até uma mesa empoeirada. Me senta nela e não interropemos o beijo.

Começo a sentir que ali, em seus braços, eu me encontrava no lugar mais certo possível.

Ele começou a beijar meu pescoço, e jogo a cabeça para trás, deixando escapar um gemido. Desabotoou os botões de sua camisa, morta para vê-lo sem ela.

E quando consigo, é uma bela visão. Snape era forte e magro, e comecei beijar seu peito e acariciar sua barriga. O ouço arfar, e sinto um embrulho no estômago quando ele tenta voltar a atenção de minha boca para a sua.

Simplesmente não conseguíamos parar.

Até ouvirmos batidas na porta.

- Snape?- era Filch.

Nos separamos em um salto e ajudo Severo a abotoar novamente os botões da roupa, muito vermelha.

Me escondo em meio as tralhas, e Snape abre a porta.

- Olá, Filch.

- Por que a porta estava trancada?- pergunta desconfiado.

- Estava testando um feitiço em um objeto perigoso.

- Ah- o homem parece se convencer e some pelo corredor- Aliás, deveria ter cuidado com o Sol, seu rosto está bem vermelho! E dar uma penteada nesse cabelo bagunçado ajudaria, também.

Snape ignora o comentário, fecha a porta e se aproxima.

- Está tarde- comenta.

- S-sim.

- Acho que deveriamos ir.

- Sim... verdade.

- Você vai vir depois de amanhã?

O olho, e vejo sua expressão esperançosa, como um cachorro abandonado. Sorrio.

- Com toda certeza.

- Então poderemos continuar- ele devolve o sorriso, me beijando novamente.

- Sim, poderemos.

E eu não perdia por esperar...

ain amo

AAAAA ESPERO QUE TENHAM ENJOYADO WIZARDS 💖

Obrigada por ler até aqui! Amanhã volto com mais yay ><

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