💚 Severo Snape- Ojesed (1)

Bruxinhas lindas do meu coração, aqui estou, novamente com um Imagine de um dos personagens que eu mais amo nesse universo, o narigudo. Amo esse cara de paixão.

Como camifanfics e LuanneMoraes pediram (obrigada pelos pedidos, meus amores! ♡♡♡) é agora um dele com uma aluna, e confesso estar meio receosa porque sei que é uma relação bem polêmica e talz.

Para amenizar as coisas, a S/n já é maior de idade (no mundo bruxo), então não é pedofilia okais (porque, para mim, essa é a única coisa que me incomoda em casos assim), sem falar no fato que a história se passa bem antes de Harry ir para Hogwarts.

Assim como o do Draco, eu acabei me empolgando um pouco e escrevi DEMAIS (Desculpa gente sou assim fazer o que né) então dividirei essa história em dois caps, que vou postar hoje mesmo porque nhe

Enfim, dito isso, espero MUITOOO que vocês gostem

. . .

Nos primeiros seis anos em que Severo Snape deu aula para S/n, o homem queria simplesmente esganá-la.

Ela era uma garota mimada, incompetente, desatenta, malcriada, incoveniente, irritante e um milhão de outros defeitos semelhantes. E o pior: era da Grifinória.

Ela era o tipo de garota que chamava atenção por onde andava, com uma aparência simplesmente hipnotizante.

Mas Severo nunca prestara atenção a isso. Não apenas porque ele era um professor e adulto, claro, mas porque não via nada através da irritação que sentia em relação a garota sempre que ela o desafiava. Em todos os seus 26 anos de vida ele nunca pensou que conheceria uma garota assim.

Ela era... Bem, era quase como a versão feminina de James Potter.

Até que, certo dia, justamente um ano ano antes dela deixar a escola, ele mudou de ideia.

. . .

Snape parecia um espectro flutuando pela biblioteca, com sua capa esvoaçando enquanto se dirigia a origem do barulho.

Sorria maldosamente, torcendo que fosse um aluno de outra casa que não a Sonserina para que pudesse tirar-lhe pontos. De preferência, óbvio, a Grifinória.

Então viu, no cômodo em que ficavam algumas tralhas, uma silhueta agachada no chão em frente a um espelho.

Para chamar a atenção do aluno ele pigarreou. Viu a pessoa se virar assustada e o sorriso do professor se alargou ainda mais ao ver quem era.

- S/n, quem diria, está explorando os recantos do Castelo a está hora da noite?

Ele vê a garota revirar os olhos.

- Pode me reportar para o diretor, Severo, eu não me importo.

- É professor Snape para você, senhorita- ele resmunga.

- Sinto muito, professor Snape- ela fala lentamente e com claro deboche na voz- Mas será que pode se retirar por um momento? Estou ocupada.

- Mas que petulante!- ele exclama indignado- Não basta estar desobedecendo as regras, quer fazer sua casa perder ainda mais pontos me desrespeitando?

- Como se eu me importasse com aquela taça inútil.

Snape franze as sobrancelhas, surpreso. Pensava que ela era do tipo competitiva, que se mataria para esfregar a Vitória de sua própria casa nos outros.

- Essa não é a questão- diz, ainda processando as palavras dela- Você deve voltar ao seu dormitório imediatamente.

Em vez de assentir e se levantar, ela fez algo que o irritou ao extremo e que Snape simplesmente odiava quando faziam com ele: o ignorou.

- Senhorita S/n, se você não se retirar neste mesmo instante...

- O que você vê nele, Severo?

O professor se cala. Sequer se importou com o fato de tê-lo chamado pelo primeiro nome, porque agora procurava com curiosidade ao que aquela garota se referia.

Então finalmente percebeu: ela estava em frente ao espelho Ojesed.

- Senhorita, é melhor se afastar deste espelho, ele é um objeto bastante perigoso e tentador...

- Você não respondeu minha pergunta.

Snape suspira. Arrisca olhar para o espelho por um milésimo de segundo, mas logo desvia bruscamente ao enxergar uma madeixa daqueles cabelos ruivos.

S/n o encarou com curiosidade.

- Pelo visto, não é algo muito bom.

- Isso não é de sua conta.

A garota solta uma risadinha fraca.

- Você sempre é tão bruto, Snape. Me pergunto se é capaz de ser dócil com alguém, ou romântico.

Snape pigarreia, sentindo-se desconfortável de repente.

- Diga-me, professor, o senhor já se apaixonou?

- Francamente, você é uma jovem sem senso algum, não é?

- E você é um velhote com sérias dificuldades para responder minhas perguntas.

- Ora, sua...

- Pivete? Pentelha? Petulante? Pelo amor de Merlin, como professor da Sonserina você deveria saber fazer xingamentos melhores.

- E a senhorita pretende ficar mesmo me respondendo o dia todo, em vez de ir ao seu quarto e aceitar sua suspensão?

- Irei ir assim que me responder. Você já se apaixonou?

Ele bufa irritado e desconfortável. Não entendia o porquê daquela pergunta estúpida, nem o porquê dela insistir tanto na resposta DELE.

Se Severo Snape já havia se apaixonado?

Bem, essa era uma pergunta interessante, porque a resposta era:

- Sim... E não.

A garota o encarou por um segundos, apenas piscando com seus cílios longos e tentando entender com muito esforço aquelas palavras.

- Você por acaso bateu a cabeça, professor? Quem sabe não andou cheirando muitas poções...

- Você é mesmo impossível- suspirou ele.

Ela sorri, radiante.

- Obrigada.

Snape franze as sobrancelhas.

- Sua percepção para elogios é bastante peculiar.

- Novamente, sinto-me lisonjeada. Mas essa não é a questão. O que quer dizer com "Sim e não"?

Snape da de ombros. Olha novamente para o espelho, e seu coração tropeça uma batida.

Lá está ela, sorrindo para ele, com os braços estendidos e acolhedores. Severo se imagina indo até lá, entrando no espelho e podendo sentir novamemte o seu cheiro, podendo se perder na imensidão de seus olhos verdes.

Obviamente ele não iria dizer isso em voz alta, mas a sua resposta, "Sim e não" se justificava simplesmente porque Snape não havia APENAS se apaixonado. Ele havia sido consumido de corpo e alma pelo amor. E agora era condenado a viver com uma sensação frequente e sufocamente, como se pudesse ver Liliam ainda andando pelos corredores, sorrindo para ele.

E de pensar que já faziam cinco anos, desce que a perdera para sempre.

Snape fecha os olhos e estremece. Quando volta a abri-los, aquela garota o olhava fixamente.

- Como é, estar apaixonado?- perguntou ela em um sussurro, os olhos melancólicos.

- É doloroso- foi o que decidiu responder.

- Jura?- ela encara as próprias mãos, e sorri fracamente- Que engraçado. Durante toda a minha vida eu fui ensinada que o amor é a coisa mais importante, que o meu objetivo deve ser encontrar alguém que me complete...

- Tudo besteira- resmunga ele- não existe tal pessoa que possa completar outra.

- ...Acho que está certo- ela respira profundamente, então finalmente se levanta- Mas ainda tenho esperanças de que um dia encontrarei alguém bom, que me entenda e não se interesse em mim somente pela minha aparência.

Severo a analisou por um tempo. De fato, era uma garota atraente para a idade e sem dúvidas chamava atenção por isso. O que ele achou estranho foi o fato dela parecer não gostar disso.

Aquela garota com certeza não era o que ele esperava.

- Bem... Já vou indo. Espero que pegue leve comigo quando for contar a Dumbledore... Uma detenção com menos de uma semana desta vez, de preferencia- diz, para depois passar as mãos por suas roupas de maneira orgulhosa e sair, deixando Snape sozinho com seus pensamentos e evitando olhar a todo custo para o espelho.

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Na tarde do dia seguinte, ele não deixou de notar que estava sendo observado por ela.

Quer dizer, Snape deveria esperar que estivesse fazendo isso, afinal estava dando aula. Mas a questão é que S/n NUNCA costumava prestar atenção nelas.

Meio perturbado, ele se pegou errando a fala ou trocando o nome de alguns ingredientes mais de uma vez.

Até que, quando a aula finalmente acaba, ele espera todos sairem e a chama.

- Senhorita S/n.

A garota para na porta, então se vira e o encara nervosamente.

- Pois não?

Snape cruza os braços, desconfiado.

- Pelo visto, você de repente está se interessando por poções.

Ele vê com certa surpresa as bochechas dela corarem levemente, e então começar a encarar os próprios pés. Ela com certeza estava estranha, não costumava agir com tanta timidez. O que era bem assustador, Snape admitia.

- E o que tem de mal nisso? Por acaso está decepcionado?

- Lógico que não. Só desconfio que não tenha ficado calada a aula inteira por simples interesse no que eu dizia.

- Eu...- ela suspira- Tudo bem, tudo bem. A verdade é que eu estava esperando para você me punir. Ou anunciar que minha casa havia perdido algum ponto. Ou quem sabe me obrigar a carregar seus livros, ou limpar seus frascos de poções ou...

- Basta. Já entendi.

- ...Foi basicamente por isso- ela diz dando de ombros- O senhor não falou nada a Dumbledore sobre ontem, e eu fiquei assustada.

Snape suspira longamente. Não era surpresa ela agir daquela maneira. Por mais que S/n não fosse um exemplo de boa aluna, ele também não era o melhor dos professores.

- Eu decidi passar. Mas somente desta vez- se apressa em dizer, em tom de advertência- Se a senhorita aparecer na minha frente em um horário inapropriado novamente...

S/n arregala os olhos, então assente.

- Sim, senhor.

- Agora vá. E por favor, se finalmente decidir prestar atenção em minha aula não volte a me encarar daquela maneira.

Ela solta uma risadinha, e Snape fica surpreso com o quanto aquele som o agradou.

Então a garota, antes de sair, para na porta e se vira.

- Sabe, professor, você até que é uma boa pessoa.

Quando a vê atravessar a porta, Snape fica uns momentos encarando o lugar onde ela estava há poucos segundos, surpreso.

Então, seus lábios se esticaram imperceptivelmente para cima. Não sabia porque, mas aquele elogio...

Havia lhe deixado bastante satisfeito, digamos assim.

.

Para a incredulidade de Severo, S/n era uma aluna até que inteligente.

Ela havia parado de perturbá-lo durante as aulas e agora, e em vez de fazer piadas sobre sua careta carrancuda ou imitar sua voz de maneira irritante, ela levantava a mão e fazia perguntas surpreendentemente sagazes.

E ele gostava de respondê-las. Quer dizer, era fato que sempre gostou mais de DCAT, mas as perguntas dela eram sobre justamente os temas que mais o interessavam e intrigavam em poções.

Um mês se passou dessa maneira: calmo, sem provocações e, para a surpresa de todos, nenhum ponto a menos para a Grifinória (ou pelo menos nenhum ponto retirado dele).

Até que, certo dia, Severo nota uma pequena bola de papel voando por sua classe. Irritado, ele notou que a bola havia pousado justamente na mesa de S/n, que começou a escrever algo e fez uma bolinha para jogá-la também.

Ele tentou ignorar no início. Mas esse processo se repetiu mais duas vezes, em que um garoto loiro mandava uma bolinha e ela respondia logo depois, o deixando enfurecido. Então interrompeu o que estava dizendo e perguntou bruscamente:

- S/n, a senhorita parece estar conversando algo muito interessante com seu colega, por que não compartilha com todos nós?

Ele vê com deleite a garota corando dos pés a cabeça.

- E-eu, err...

- Ora vamos, não fique tímida- ele sorri maldosamente, então indica com a mão o espaço vazio ao seu lado- Venha cá, leia o que escreveu em voz alta. Agora- acrescentou de maneira autoritária, fazendo a garota pular de susto e então se levantar.

Lentamente, ela foi em sua direção, com os olhos em seus pés e parecendo muito envergonhada. Snape estranhou, pois não era assim que costumava reagir quando lhe dava um sermão.

- E então?- perguntou ele, quando S/n já se encontrava ao seu lado com os bilhetes nas mãos. Mas ela não fez nada.

Sem paciência, ele tomou os papéis de sua mão, e estava prestes a lê-los em voz alta quando se interrompeu ao ver o que estava escrito.

"E então, gostosa, o que acha de nos encontrarmos no armário de vassouras durante o intervalo?".

"Gabe, eu já pedi para você me deixar em paz".

"Ora vamos, não vai me dizer que não gostou do beijo que eu te dei ontem".

"Pela última vez, seu idiota: eu não QUERO ficar com você. E você praticamente me forçou a te beijar, na frente de todo mundo! Se tentar fazer isso mais uma vez eu juro que vou relatar a um professor ou a um monitor..."

"Não se faça de vítima, princesinha, todos sabem que também me quer. E se tentar contar qualquer coisa, vai se arrepender".

Severo franziu os lábios, ao mesmo tempo em que uma fúria quase assassina se assolou em seu peito.

Ao seu lado, viu S/n encolhida de vergonha. Então, quando ele olhou para frente, viu o suposto Gabe o encarando pálido, sabendo que havia lido tudo.

Cerrou os punhos para se controlar e chamou o mais calmamente possível:

- Gabe Peratzo?

- S-sim, professor?

- Hum... Acho que reconheço este sobrenome. Seu pai é dono de uma loja do beco diagonal, estou certo?

- Sim, professor- o garoto concordava nervosamente.

- É um homem de respeito- pondera Snape, para então suspirar com falsa decepção- Será de fato uma pena quando souber o que seu filho anda fazendo em Hogwarts, não é?

Naquele ponto, a sala inteira estava transitando a atenção entre o aluno e professor, sem entenderem absolutamente nada.

- Por favor, professor- implora o garoto, colando as mãos- Não conte ao meu pai, ele vai ficar furioso! Eu nunca mais farei isso!

- É uma pena que isto tenha caído em minhas mãos, senhor Peratzo. Afinal como bem sabe não sou conhecido por minha misericórdia. Irei mandar uma carta detalhada ao seu pai o mais rápido possível. Não irei tirar pontos de sua casa por um erro exclusivamente seu, mas me certificarei de convencer Dumbledore a proibir suas idas a Hogsmeade pelo resto do ano.

- O senhor não pode...!

- Sim, eu posso. E acredite meu caro, posso fazer muito pior se não calar a boca e aceitar as consequências de seus atos- falou, com raiva.

O garoto então choraminga, derrotado, e deita a cabeça em sua banca.

Pelo canto da visão, Snape vê S/n o olhando embasbacada. Então, quando a encarou de volta, ela sorriu.

Tempo depois, quando a aula teve seu fim e Severo observou entretido Gabe sair com uma expressão derrotada e envergonhada, S/n permaneceu na sala.

- Eu não sei nem o que dizer.

- Não precisa dizer nada- Snape falou, dobrando aqueles bilhetes repugnantes para fixá-los na carta do pai do garoto- Era o mínimo que devia ser feito.

- Mesmo assim...- S/n se aproximou, sem graça- Nunca ninguém fez algo assim por mim.

Severo a analisou. Pensou em como ela devia ter sofrido nas mãos de mais garotos desprezíveis como aquele. Se perguntou se alguns deles já haviam a obrigado a dar mais que um beijo.

Só em pensar nisso ele se enfureceu novamente. Lembrou-se de quando tinha essa mesma idade, e James e sua turma o humilhavam e obrigavam a fazer coisas constrangedores na frente de todos. Claro que isso não se comparava ao que S/n devia passar.

Olhou para aquela garota, tão boa, inteligente e pura. Desejou que as pessoas pudessem ver isso, além de sua beleza exterior.

Sem pensar, ele apoiou as mãos em seu ombro.

- Não hesite em recorrer a mim caso isso acontecer novamente, entendeu? Eu irei ajudá-la.

Então, sem que desse conta, ela estava chorando.

- Obrigada, Severo, de verdade- disse, enquanto lágrimas lentas escorriam de suas bochechas coradas- Eu... eu sei que deveria fazer alguma coisa quando alguém se aproxima assim de mim, tipo lançar algum feitiço ou sei lá, mas em vez disso eu simplesmente... Paraliso sabe? Fico com medo, e sequer consigo processar o que está acontecendo até terminar.

Snape hesitou. Não sabia o que fazer para consolá-la. Tudo o que sabia era que queria matar qualquer garoto que se aproximasse dela novamente.

Então ele teve uma ideia, e abriu uma gaveta em sua mesa. Dela, retirou uma pequena poção esverdeada e borbulhante.

- Tome.

S/n enxugou as lágrimas, e olhou confusa para a poção.

- O que é isso?

- Sempre que alguém se aproximar de você sem consentimento, apenas abra a tampa e faça com que a pessoa cheire. Ela então será dominada por um medo absurdo e arrepiante, que consequentemente associará a senhorita sempre que a ver, e assim não tentará perturbá-la novamente.

Hesitante, S/n pega a poção. Em seguida, o olha nos olhos.

Severo paralisa por uns segundos, notando o quão próximos estavam. Imediatamente ele se afasta, envergonhado. Quando olha para S/n depois de um tempo, não consegue identificar sua expressão.

- Eu estava errada quando disse que você era "até" que uma pessoa boa, Severo- ela sussurra, e então sorri fracamente- Você é simplesmente o melhor homem que já conheci.

Aquilo foi o suficiente para deixar o professor sem palavras. Então, aproveitando enquanto ele ainda processava, S/n saiu rapidamente dali, com as bochechas coradas.

Snape por sua vez pôs a mão no próprio peito, perguntando a si mesmo o que diabos estava acontecendo com ele.

. . .

AAAA ATE A PROXIMA PARTII

Gente só uma coisa: é Severo ou Severus? Nunca sei qual o certo e por isso costumo me alternar sabe ksks (que nem faço com os nomes brasileiros e originais, como vcs já devem ter reparado kkkk)

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