🏆 Olivio Wood- Rivais

CHEGAY CAMBADAAA

Então, como prometido, aqui está o Imagine do Olivio, a pedido de
MultifandomOficial e JulianaGranger760014 (obrigada pelos pedidos amores mios <33)

E desculpa a demorinha, pois como muitos de vocês já sabem ontem foi meu niver e fiquei na enrolação (aquela típica preguiça mesmo :v)

Enfim, espero que gostem ^^

. . .

Eu tinha poucas certezas na vida.

Afinal, não temos como garantir que algo vai ocorrer como o previsto. Quando menos esperamos, somos surpreendidos e nada sai como pensávamos.

Mas há algo na vida que eu posso afirmar sem medo: eu e Olivio Wood nos odiamos, e sempre nos odiaremos.

E não sou só eu que acho isso, como ele também, juntos a todos os outros alunos de Hogwarts.

Nós sempre brigamos. Na esmagadora maioria das vezes a culpa é dele, que consegue ser o cara mais imbecil do universo sem nem mesmo se esforçar.

Agora por exemplo, estou cerrando os punhos para controlar a raiva e não lhe lançar um estupefaça, enquanto observo ele treinando na quadra de quadribol com o seu time estúpido da Grifinória quando é a vez do MEU TIME de treinar lá.

Vou a passos pesados até o estádio, e ouço os outros integrantes me seguindo.

- Esses ratos- ouço Draco falar atrás de mim- Eles vão ver só!

- Vão mesmo- sorrio maldosa. Planto os pés no centro da quadra e tomo fôlego, gritando para Olivio que se exibia em cima da vassoura- Ei, testão, é a NOSSA vez de treinar aqui!

Ele olha para baixo e em minha direção, finalmente percebendo minha presença. Então, depois de revirar os olhos da maneira mais esnobe e irritante possível, faz um sinal para pausar o treino e desce.

Com ele a minha frente, cruzo os braços e o olho furiosa.

- O que houve agora, língua de cobra?- ele sorri implicante, apoiando o braço na vassoura- Por Merlin, parece até que chupou um limão. Não faz mal sorrir de vez em quando sabia? Com certeza te deixaria mais bonitinha.

- Pode me provocar o quanto quiser, tobogã de mosquito, mas isso não esconde o fato de que nós sonserinos quem deveríamos estar treinando agora, e vocês idiotas estão invadindo o nosso território.

Ouço o meu time rindo dele trás de mim do apelido que usei, e até percebo que alguns grifinórios se seguram para não fazer o mesmo. Incluindo, claro, aqueles gêmeos palhaços.

- Se é assim, porque você não pede com mais delicadeza? Não dói ser gentil, querida S/n- ele fala com a voz cheia de amargura.

Estufo o peito de maneira orgulhosa.

- Não tenho obrigação de ser gentil- é o que respondo, passando por ele e fazendo questão de esbarrar em seu ombro, para sussurrar ameaçadora- E se me chamar de querida mais uma vez, pode ter certeza que não terei pena de cortar seu nariz fora.

Ele solta uma gargalhada.

- Acho tão sexy quando você me ameaça assim- sussurra de volta.

Sinto o rosto corar, e o olho indignada.

- Ora seu...

- Chega, já deu por hoje- fala um dos gêmeos, e Merlin como acho esses clones irritantes- Não estou afim de presenciar um assassinato.

- Assassinato?- o outro clone sorri malicioso- Esses dois precisam de um quarto, isso sim.

- Não digam idiotices!- Draco Malfoy se intromete, com o nariz empinado- S/n nunca iria se envolver com alguém da laia de vocês.

- Olha só quem fala, Malfoy- Harry Potter aparece logo depois, olhando ameaçadoramente para o loiro.

Me coloco entre eles antes que os dois pirralhos começassem uma duelo ali mesmo.

- Tudo bem, chega, é melhor começarmos a treinar logo- faço uma careta para Olivio, que sorri implicante- Nós já perdemos tempo o suficiente.

Então eles saem.

Quando comecei a voar em minha vassoura, de maneira impulsiva olhei por cima do ombro, e senti o sangue correndo mais rápido em minha veia ao ver que Olivio me observava, antes de virar as costas e ir embora.

Suspiro. Seria muito mais fácil odiá-lo se ele não me causasse esse complexo de emoções.

. . .

- O que está fazendo, querida S/n?

Bufo assim que ouço a sua voz. Permaneço de costas para ele, sentada na mesa da Sonserina quando pergunto:

- Você quer falar suas últimas palavras ou prefere que eu corte seu nariz de uma vez?

- Ah, é, eu não posso te chamar assim- ele sorri implicante- Esqueci desse detalhe. Mas o que posso fazer? Você é mesmo muito querida pra mim, S/n.

Cerro os punhos e fecho os olhos, me esforçando para fingir que suas palavras não me afetaram de maneira alguma.

- O que você quer, testão?

- Se eu vou parar de te dar apelidos, também seria legal se parasse de me chamar assim- fala sério, franzindo as sobrancelhas.

Solto uma gargalhada.

- Não me diga que toquei na sua ferida, Woody.

Ele me encara por um segundos, impassivel. Sinto um embrulho estranho no estômago e volto a comer, o ignorando completamente junto as batidas aceleradas de meu coração.

É então que levo um susto ao ouvi-lo falar em meu ouvido, muito mais próximo do que o desejado -ao ponto que sinto sua respiração contra meu pescoço.

- Você me afeta mais do que imagina, S/n.

"Idiota" penso, furiosa. Ele estava fazendo aquilo de propósito, para me deixar vulnerável e nervosa. E eu odiava que ele soubesse exatamente como quebrar as minhas defesas.

Em todos os meus anos em Hogwarts, nenhum garoto demonstrou qualquer interesse genuíno por mim. Românticamente, pelo menos.

Tinha vergonha só de lembrar como eu era há alguns anos: uma garota tola e que acreditava no amor.

Até que uns garoto imbecil do último ano fez uma pegadinha comigo, me escrevendo uma carta de amor falsa e dizendo que queria me encontrar na torre de astronomia. Quando cheguei lá, porém, ele e um grupo de amigos começaram a rir de mim por eu ter acreditado. "Achou mesmo que eu estava falando sério?" O garoto que escreveu a carta perguntou, sorrindo maldosamente. Ainda lembro da sensação que tive naquele momento: como se todo o ar se esvaisse dos meus pulmões, enquanto pude ouvir meu coração se partindo em milhões de pedaços. "Pare de sonhar, garota, ninguém com bom senso gostaria de uma bruxa feia como você".

E essa era uma das razões para eu odiar tanto Olivio: ele flertava comigo como se não soubesse o quanto isso me machucava, me fazendo lembrar da época em que eu era uma garota estúpida e iludida.

- Me deixe em paz- digo, estressada- por favor.

Ele me olha, parecendo confuso. Talvez por eu pela primeira vez não ter lhe lançado farpas.

- Eu falei algo de errado...?

- Só me deixe em paz, Olivio. É tudo o que eu lhe peço.

- Mas...

- Não ouviu, idiota?- Malfoy aparece, fazendo careta- A minha capitã disse para deixá-la em paz.

Olívio o encara irritado, para então suspirar.

- Tudo bem- fala, antes de voltar para sua mesa.

. . .

No dia seguinte, sinto uma mão se apoiar em meu ombro, e meu estômago se contrai. Só havia uma pessoa que era assim tão invasiva.

- Pensei que havia pedido para me deixar em paz- digo a Olivio, sem sequer me dar o trabalho de virar em sua direção.

- Ele não liga para você, sabe.

- De quem está falando?- paro de andar e o olho, curiosa.

- Draco Malfoy- ele diz, mau humorado- Ele finge que se importa, é todo fofinho e cuidadoso com você, mas tudo não passa de uma atuação para que o deixe como capitão assim que sair de Hogwarts.

- E por que está me falando isso? Não é como se fosse da sua conta.

- Porque...- ele hesita- Porque é irritante.

- Irritante?- franzo as sobrancelhas.

- Sim, o jeito que ele... que você... E-eu simplesmente odeio a maneira que ele te olha, como se a conhecesse, ou como se vocês fossem íntimos.

O encaro por uns segundos, sem conseguir acreditar. Então seguro os meus livros mais fortemente em meu peito, como se isso fosse normalizar as batidas do meu coração.

- Novamente: não é como se fosse da sua conta, Olivio. Agora, se me der licença...- falo, começando a seguir meu caminho.

Mas Olivio se coloca a minha frente, me impedindo.

- Por que você é sempre assim?

- Pelas barbas de Merlin será que tem como você ser um POUCO mais claro?

- Por que finge que não se importa? Que não sente nada? Sei que você não é assim, S/n- ele fala, se aproximando, deixando nossos rostos perigosamente próximos.

Olho em volta, desesperada. Pelo menos os corredores estavam desertos.

Faço o possível para não olhar em seus olhos e para controlar o rubor que toma conta de minhas bochechas -o que é uma tarefa impossível.

- Você faz esse papel de garota fria e sem sentimentos- contínua a falar ele, dessa vez com a voz mais baixa. Por um segundo encaro seus olhos castanhos e brilhantes, e fico sem ar- Mas eu sei que no fundo não é assim. Pare de mentir para si mesma, S/n. Você é MUITO MAIS do que isso.

- Está enganado- digo nervosamente.

- Não estou, e sei muito bem disso.

- VOCÊ NÃO ME CONHECE!

Ele se assusta com meu tom, dando um passo para trás. Sem perceber, haviam lágrimas em meus olhos.

- Você não tem ideia do que passei para chegar até aqui, para ser a capitã e provar a todos que eu sou muito mais do que uma garotinha temperamental e com sonhos tolos. Eu quem decido que tipo de pessoa sou, não você. Por isso vou repetir mais uma vez: você NÃO me conhece.

Ele fica uns segundos em silêncio, processando minhas palavras, e então assente. Meu coração tropeça uma batida ao notar sua expressão de infelicidade.

Não que eu me arrependesse de algo do que falei, mas não era completamente verdade: de fato, Olivio me conhecia. Mesmo que nos odiassemos, ele sabia mais de mim do que muitas pessoas que eu poderia chamar de "amigos".

- Tudo bem então- ele fala- Se é assim, acho que vou te deixar em paz a partir de agora.

E dizendo isso, ele partiu para o outro lado do corredor. O observei até que sumisse de minha vista.

. . .

Ele cumpriu o que prometeu, de fato.

Olívio Wood parou de agir como meu rival, e passou a me tratar como uma completa estranha.

Nada de provocações no meio do corredor ou das aulas. Nem mesmo nos jogos. Nada de apelidos, sorrisos irritantes ou cantadas.

E eu devia admitir: aquilo estava acabando comigo.

Até mesmo as outras pessoas notaram isso. Os membros do meu time e o da Grifinória esperavam, ansiosos, pelo momento em que voltaríamos a brigar como cão e gato.

. . .

- Estou pensando no que comprar para o Jonh- fala minha M/A enquanto andávamos por Hogsmeade, referindo-se ao seu namorado- Acha que ele gostaria de ganhar um cachecol novo, ou um moletom?

Mas eu não a respondo, pois estou com o olhar fixo na vitrine do Três Vassouras. Mais especificamente, em Olivio, rindo junto ao seus amigos.

- S/n!- M/a me desperta, balançando as mãos na frente dos meus olhos- O que há com você afinal? Você tá muito estranha nesses últimos dias.

- E-eu...

- Não me diga que é por causa do capitão de quadribol da Grifinória.

A olho embasbacada.

- Claro que não! De onde tirou isso?

Ela cruza os braços, me olhando com uma cara de "é sério isso?".

- Ah, não sei- diz irônica- Talvez porque você não para de olhar para ele e agir feito uma boba sempre que estão na mesma sala. E isso é só UM dos motivos, porque se quiser que eu liste todos agora vamos passar a tarde inteira aqui.

Suspiro, sentindo o rosto corar.

- Não seja boba, M/a. Não é como se eu fosse gostar de alguém como ele...

- Hum, entendo. O que você faria então se eu dissesse que ele está vindo pra cá nesse exato momento?

- Até parece- eu solto uma risada debochada, sem olhar para trás- Eu posso ser lerda, mas não sou burra ao ponto de cair nessa, M/a...

- Com licença?

Solto um gritinho ao ouvir a voz dele, tão próximo do meu ouvido. Então me viro e o meu rosto e o de Olivio estão a poucos centimetros de se encostar.

Desesperada eu dou um passo para trás, mas o faço tão rápido que eu acabo me desequilibrando. Ele se apressa em me segurar, envolvendo seus braços pelas minhas costas.

Resultado: novamente, nossos rostos ficam a poucos centímetros um do outro, meus olhos fixos nos dele, seus braços me envolvendo.

E todos olhando.

Meu coração dispara, e eu fico ofegante de tão nervosa. Enquanto isso, ele permanece sério, e por fim me levanta como se nada tivesse acontecido.

- Desculpe, S/n- diz- eu só vim avisar que o nosso jogo será adiado para a quarta, devido a nevasca.

- Ah- falo estupidamente, e assinto- E-entendo. Obrigada por avisar.

Ele assente também, e está prestes a se virar, quando por impulso eu seguro seu braço.

Quando seus olhos se focam nos meus, confusos, eu me pergunto no que diabos estava pensando. Eu sequer tinha algo a dizer para ele, ou pelo menos eu achava que não.

- P-por que você está assim?

Ele franze uma das sobrancelhas, em uma expressão confusa.

- Assim como?

- Não se faça de idiota, você sabe- eu digo, encarando meus pés- Você está me tratando como uma... Uma estranha- então sussurro- Não gosto disso.

- Pensei que tivesse dito para eu te deixar em paz.

- Mas eu não quis dizer assim- falo nervosa e com o coração disparado- Se eu soubesse que começaria a me tratar assim, eu nunca teria dito nada. Gosto mais de como você era antes, Olivio.

Então encaro seus olhos, e aperto seu braço com mais força.

- Sinto sua falta- sussurro.

- S/n...

Paraliso ao ouvir meu nome saindo de seus lábios, de maneira tão cautelosa. Então sou possuída por desespero.

Sinto como se tivesse sido transportada para um ano atrás, na torre de astronomia. O garoto que me enviou a carta falsa de amor agora tem o rosto de Olivio, que ri maldosamente de mim e fica me perguntando o que eu tinha na cabeça para achar que ele gostaria de alguém como eu.

- S/n?- ouço ele me chamar, preocupado, encostando a mão na minha. Mas eu me afasto assustada e com medo de encarar seus olhos. Com medo de ver rejeição neles.

Percebi que eu o amava, e fiquei em pânico.

Tudo ao meu redor não passa de um borrão incerto. M/a está me chamando preocupada enquanto Olivio faz o mesmo, e os amigos dele me olham confusos. Me pergunto como deve estar minha expressão naquele momento.

Então, sem saber o que fazer, eu saio correndo em meio a nevasca congelante.

. . .

Só paro de correr quando sinto minhas pernas pesadas e queimando devido a neve que penetrava em minhas botas.

Ofegante, olho em volta, percebendo pelas árvores que me rodeavam que eu estava no meio da floresta proibida.

Grito por ajuda, enquanto caminho o mais rápido que posso em busca de uma saída, e esse processo continua por mais ou menos uma hora, até meu corpo protestar e me obrigar a parar para recuperar o fôlego.

Encosto em uma árvore e sento-me na neve. Sorrio comigo mesma, sem acreditar na minha estupidez. No fim, eu sempre acabava sofrendo por causa de um garoto.

Me pergunto se alguém vai me encontrar a tempo, antes que eu congele no frio. Abraço meu próprio corpo, tremendo e com os dentes batendo.

- S/n!

Pisco confusa. Forço a vista para enxergar um ponto no horizonte, que se aproximava cada vez mais.

- S/n!- grita a pessoa novamente.

E quando reconheço a voz, concluo que estou tendo uma alucinação. Olivio não ligava para mim, não haveria razão para ele vir me procurar...

Mas então sinto meus ombros serem pressionados por suas mãos largas, e vejo seus olhos calorosos. Sorrio e estico a mão para acariciar suas bochechas.

Ele está movendo a boca rapidamente, então concluo que deve estar falando alguma coisa. Mas não consigo ouvi-lo.

Segundos depois, minhas pálpebras começam a pesar, e eu apago.

. . .

Passei quase uma semana na enfermaria.

Nos primeiros dias, achei que ainda estava imersa em um sonho confuso. Tinha alguns vislumbres de pessoas vindo me visitar: os integrantes do meu time, minha melhor amiga, meus colegas de turma...

Mas principalmente de Olivio.

Ele me visitava todos os dias. Ficava sentado em frente a maca, e falava comigo. Me contava sobre como tinha sido o seu dia, ou sobre algum acontecimento importante no castelo. Também me pedia desculpas várias vezes, e falava que assim que eu me recuperasse ele iria voltar a me chamar de língua de cobra.

As vezes, quando a sra Pomfrey estava ocupada com os outros pacientes, ele a ajudava e trocava os curativos em minhas queimaduras, ou me servia um prato quente de sopa.

Eu lembrava de cada um desses momentos, por mais que eu não tivesse a capacidade de responder. Em vez disso só soltava murmurios inaudíveis e Olivio sorria gentil, dizendo que eu deveria voltar a dormir.

E foi vendo ele cuidando de mim com tanto carinho, que qualquer dúvida que eu pudesse ter sobre meus sentimentos desapareceu. Eu o amava absurdamente.

Talvez por isso, assim que eu acordei completamente sóbria pela primeira vez, decidi que a primeira coisa que faria seria me declarar para ele. Madame Pomfrey me deixou sair, muito hesitante, e depois de vestir meu uniforme comecei a procurá-lo pelos corredores.

E então, eu o encontrei, sentado e conversando com seus amigos da Grifinória. Senti o coração retumbar assim que nossos olhares se encontraram, e ele se levantou.

O tempo pareceu transcorrer mais devagar a medida que ele se aproximava, porque céus, naquele momento Olivio estava -se é que era possível- ainda mais lindo do que antes.

Mas logo esse encanto acaba quando ele exclama:

- S/n, está maluca?! O que está fazendo fora da enfermaria?

- E-eu...

Estremeço quando sua mão envolve meu braço de maneira delicada.

- Você deve descansar- ele diz, preocupado e para minha surpresa um tanto desesperado- Por favor...

- Não precisa se preocupar, Oli, eu já estou melhor. Juro- sorrio, esticando a mão para tocar seu rosto.

- E como pode ter certeza? É melhor não arriscar...- ele suspira- Você não tem ideia da dor que senti quando a vi perdida na neve, S/n. Você estava pálida, com os lábios roxos e eu nunca senti tanto medo na vida.

- Medo? Como assim?

Ele sorri fracamente, e noto suas bochechas corando levemente.

- Medo de te perder é claro. Porque, por mais que você teime em não acreditar, você de fato É querida pra mim.

Aquilo é o meu limite. Sem falar nada, eu o abraço com força. Sequer consigo descrever a felicidade que sinto no momento, em saber que a pessoa que eu amava se importava tanto comigo.

- Você também é querido pra mim, Oli- sussurro.

- E-está falando sério?- ele pergunta com um tom surpreso, ainda me abraçando.

- Acha mesmo que eu brincaria com algo assim? Por Merlin, eu posso ser uma idiota as vezes, mas não a esse ponto.

Ouço sua risada contagiante, e logo rio também.

Mas então, assim que paramos, eu apoio o queixo no ombro dele e sinto o rosto corar violentamente ao notar que praticamente todos os alunos de Hogwarts nos olhavam naquele momento, embasbacados. Alguns até tiravam fotos.

Vi Draco e Harry com os olhos arregalados, como se estivessem vivendo o pior dos pesadelos, ao mesmo tempo em que os clones Weasley sorriam maliciosamente em minha direção.

- Oli...- começo a falar nervosamente- Acho que Hogwarts inteira está nos observando nesse momento.

Noto ele soltar um suspiro de cansaço, ainda sem me soltar.

- Presumo que estejam esperando que briguemos ou algo assim.

- Provavelmente.

- Então... O que acha, devemos saciar a sede deles por sangue?

Sorrio.

- Por que não?

E então, eu o empurro bruscamente.

- COMO VOCÊ OUSA ME TOCAR, SEU IDIOTA?

Olívio arregala os olhos de início, para então sorrir e dar de ombros.

- Por que está tão irritada, língua de cobra? É tão arisca que sequer suporta que os outros cheguem perto?

- Eu não suporto quando VOCÊ chega perto, idiota.

Ele encolhe os ombros.

- Ui, essa doeu- sussurra.

Solto uma gargalhada.

E então, na frente de todos, eu o puxo pela gola da camisa.

Em um segundo, meus lábios se colam ao de Olivio, e é uma sensação mágica. Quando nos separamos, ambos com sorrisos bobos, é como se estivéssemos sozinhos no mundo. E juntos.

Antes de fazer minha saída dramática, eu sussurro em seu ouvido:

- Te vejo no próximo treino, testão.

.

. . .

Por hoje é só bruxos!

Espero que tenham gostado, e se sim não esqueçam do voto porque como já se cansaram de ouvir é MUITO IMPORTANTE, pra mim no caso :)

Como eu disse, demorarei para postar o próximo imagine, mas mesmo assim espero que não me abandonem rsrs

🌟 Até a próxima, minhas estrelas 🌟

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