🌱 Neville Longbottom- Asphodel

Bruxinhos lindus, como pedido, aqui está: um imagine com o Nev. Bem soft e cute mesmo, pq não imagino um hot com essa fofura kkkk (apesar de que ele nos últimos filmes é um colírio para meus olhos).

Dedicado a potterhead_bitch, Solar_Ss, Samara_vilhosa, NatsukyCham e Uma_Creevey 💛💛💛

Espero que gostem, meus cupcakes rosas 🧁

. . .


- Você vai comer isso aí?- pergunta meu irmão gêmeo, Ronald Weasley, apontando ansiosamente para a torta de abóbora em meu prato. Suspiro.

- Pega logo- digo, e ele enfia o pedaço na boca. Faço uma careta- Só tenha cuidado para não explodir, maninho.

- Não sei como isso ainda não aconteceu- brinca Hermione, sentada a nossa frente.

Mas como não sou burra, noto que ela falou isso em um tom amoroso e um tanto preocupado. Sorrio, achando tudo aquilo adorável e só faltando pegar uma das velas que levitavam ao redor do salão para desempenhar meu papel no momento.

É então que vejo alguém sentar ao meu lado, e meu coração dispara ao ver aquele sorriso.

- Oi, S/n- Diz Neville, vulgo o namorado mais fofo e lindo do planeta, que deposita um beijo em minha testa.

Fico surpresa com seu gesto, e logo depois noto ele corar ao ver a maneira que Hermione e Rony nos olhavam agora, com sorrisos maliciosos nos lábios.

- Eu já disse o quão estranho é que um dos meus amigos esteja namorando minha irmã?

- Por que não vai perguntar o que o Harry anda fazendo com a Ginny?- murmuro, e ele me olha confuso.

- O que disse?

- Nada não. Só volta a comer e me deixa namorar com quem eu quiser, Ronald.

Então volto toda a minha atenção para Nev, que sorri sem graça. Encosto minha testa na sua e sussurro:

- Você está bonito hoje.

Sorrio ao ver seu rosto completamente vermelho, e seus olhos arregalados.

- V-você também- diz, sua expressão de vergonha sendo substituída por uma cheia de afeto que me deixa sem fôlego- Você sempre está bonita, na verdade.

Sinto suas mãos envolvendo o lado de minha cintura de maneira hesitante e aproximando nossos corpos. Tenho uma vontade absurda de beijá-lo ali mesmo, para que todos vissem.

O mais engraçado foi que no início de nosso namoro ele sequer tinha coragem de me olhar propriamente nos olhos, de tão envergonhado que ficava. Agora, mesmo com muita timidez e relutância ele fazia questão de me tocar sempre que tinha oportunidade -sem malícia, por mais que eu quisesse.

- Com licença, S/n?- ouço alguém me chamar. Quando me viro para trás vejo que é Theodore, um garoto da Corvinal que eu fazia dupla nas aulas de poções.

- Ah, oi Theo- sorrio para ele, e tenho que tentar manter a compostura, mesmo com os olhos de Neville fixos em mim- O que houve?

- É que eu gostaria de saber se podemos nos encontrar mais tarde na biblioteca, para terminar o nosso trabalho.

- Ah, sim- assinto- Pode ser.

- Okay- ele sorri- Mais tarde a gente se vê, então. Até mais.

- Até.

Assim que ele se distância, sinto Neville apoiar o queixo em meu ombro e envolver minha cintura com ambas as mãos, com uma careta, e borboletas voam agitadas em meu estômago.

- O-o que foi? Por que está com essa cara?- pergunto, com o coração retumbando.

- Não gosto dele.

- Do Theo?- ele assente.

- Ele fica te olhando o tempo inteiro da mesa dele, como se quisesse... Quisesse...- ele não consegue terminar, em vez disso me segura ainda mais firmemente.

Tenho que me conter para não gritar, de tanto que eu surtava naquele momento.

- Nevie, está com ciúmes?

Ele bufa.

- Não. Quer dizer, talvez- ele desvia o olhar contrangido- Sim.

Dou um beijo em sua bochecha, e sorrio quando fica vermelho.

- O que eu fiz para merecer alguém tão fofo como você?

- Eu quem deveria me perguntar isso- ele murmura- Você é a pessoa mais incrível que já conheci, e eu sou só... O garoto mais atrapalhado e irresponsável que existe.

- Não fala assim! Você é muito mais que isso. É corajoso, gentil, lindo, esforçado...

- Tudo bem, tudo bem- ele pede, sorrindo e me abraçando- Se continuar a falar assim eu vou explodir de vergonha.

Solto uma gargalhada, e o abraço de volta.

. . .

Enquanto ando pelos corredores, sinto ser puxada de repente. Contenho um grito e logo sou tomada por alívio ao ver que era ele.

- Seu maluco! Não se puxa as pessoas assim, sem nem avisar.

Ele encolhe os ombros, culpado.

- Desculpe. Mas é que eu precisava falar com você.

- Bem, estou aqui agora, meu amor- falo, sabendo que ele corava sempre que o chamava assim.

- E-eu queria que viesse comigo até a estufa.

- Agora? Mas é que eu combinei de me encontrar com o Theo...

Sua expressão fica séria, e um tanto sombria. Prendo o fôlego, percebendo que meu namorado com ciúmes ficava absurdamente sexy.

- Mais um motivo para irmos agora- fala, segurando meu braço- Por favor.

Encaro seus olhos brilhantes, e suspiro.

- Tudo bem.

. . .

Assim que chegamos, percebo o quão nervosa estou. Não que eu nunca tivesse ficado em um cômodo a sós com meu namorado, mas ultimamente eu andava mais obcecada por ele do que gostaria, sentindo vontade de agarrá-lo a cada segundo.

- Merlin, como eu amo esse cheiro- o ouço suspirar alegre e faço o mesmo, achando graça no fato de que ele não tinha a menor ideia do quanto eu o adorava e queria beijá-lo naquele instante- Da terra molhada, o perfumo das flores e...

- Adubo?- pergunto brincalhona, e ele solta uma risadinha.

- Menos isso.

Olho em volta. Confessava não ser uma grande fã de herbologia, mas admitia que a estufa era uma lugar agradável. E também amava ver o Neville no meio das aulas, cuidando das plantas com a maior cautela e carinho. "Nunca pensei que sentiria inveja de uma planta" eu costumava pensar.

- E então, o que quer me mostrar?

Vejo um sorriso empolgado em seus lábios.

- Antes, você precisa fechar os olhos.

O encaro desconfiada.

- Você não vai colocar uma planta carnívora na minha frente ou algo assim, vai?- pergunto. Ele ri.

- Vamos, não seja paranóica. É uma BOA surpresa.

Me rendo e tapo os olhos.

- Não vale espiar!- diz, ansioso- Espera só um pouco, deixe-me só... Pronto, pode abrir.

O obedeço, e logo o vejo segurando uma flor a minha frente.

Solto um suspiro, maravilhada. Ela era linda e pequena, com pétalas brancas e alguns detalhes rosados.

- Ah, Nevie, ela é linda!

- É, não é?- ele sorri, e então desvia o olhar com as bochechas rosadas- É uma Asphodel. Confesso que foi um pouco difícil manter ela aqui na estufa, já que é mais habituada com climas quentes e secos, mas com um pouco de dedicação consegui.

- É como a professora Sprout diz: você tem mãos mágicas.

Ele ri, envergonhado.

- Agora você só está me bajulando.

- Estou falando sério! Você é talentoso demais. Eu não consigo entender como não percebe isso. Olha só essas pétalas, tão delicadas...- Eu estou prestes a encostar nela, mas hesito- Posso tocar?

Ele assente.

- É sua. Plantei para você.

Ah, meu Merlin.

Ele me oferece para segurar o vaso, e eu o faço, emocionada.

- E-esse é o melhor presente que já ganhei.

- Não precisa exagerar- ele ri- Com certeza já ganhou bem melhores.

- Não estou exagerando, Nevie- digo, o encarando séria- Muitas pessoas ficam felizes da vida em ganhar uma vassoura, ou uma varinha nova ou sei lá... Mas para mim é muito mais especial quando alguém se esforça para fazer algo com as próprias mãos. E só em saber que você dedicou seu tempo para cuidar dessa flor, me faz sentir a pessoa mais especial do mundo.

Ele sorri, emocionado, e tira a Asphodel das minhas mãos para colocar de volta em uma das bancadas. Então se aproxima e me abraça apertado.

- Porque para mim você É a pessoa mais especial do mundo, S/n.

Sem conseguir me segurar, começo a sentir as lágrimas escorrendo por minhas bochechas. Enterro a cabeça em seu pescoço e o aperto mais forte.

- Você também é para mim.

E eu estava falando a verdade.

Toda a minha vida me senti deslocada, começando pela minha família. Eu era a ovelha negra.

Quer dizer, uma Weasley que não fosse ruiva, ainda mais sendo gêmea de Ronald, quais eram as chances? Talvez tenha sido um milagre, ou quem sabe até uma maldição.

Por isso senti dificuldade em me conectar com as pessoas ou manter uma conversa, desde o início. Era como se uma barreira invisível me separasse do mundo exterior. Eu me sentia... Errada. Como se eu não me encaixasse em lugar algum.

Mas então, eu encontrei Neville, que se sentia da mesma maneira que eu. Desde o nosso primeiro ano nos tornamos amigos e apoiamos um ao outro. Ele me ajudou a amar a mim mesma, me fez perceber que eu era a dona da minha própria vida e consequentemente de minhas escolhas.

- Obrigada- falo, e não é somente pela flor.

- Eu quem deveria estar agradecendo- ele diz, se desvencilhando do abraço para me olhar nos olhos com carinho- Minha vida toda eu tive medo. E me odiei por isso. Queria ser corajoso assim como meus pais, que ficaram em pé até o fim. Mas eu... Não sentia que era capaz, sabe? Só que você me mostrou que eu estava errado, S/n.

Envolvo seu rosto com as mãos.

- E eu passei a vida toda me sentindo deslocada, mas você me fez perceber que posso pertencer a qualquer lugar que eu quiser. Que eu não sou uma peça que não se encaixa em lugar algum. Então acho que estamos quites, meu amor.

Ele ri, e o som aquece meu coração.

Antes que eu lhe desse tempo de reagir, me aproximo e o beijo.

Ele fica paralisado e surpreso de início, mas não demora para eu sentir seus lábios se movendo, hesitantes. Então uma de suas mãos envolve completamente minha cintura, enquanto a outra fica em minha nuca e aprofunda o beijo.

Neville fica atrapalhado no início, mas aos poucos seus ombros relaxam. Eu envolvo seu pescoço e o puxo para mim, inclinando a cabeça para trás. Então noto que ele fica mais eufórico, e me beija como se eu estivesse prestes a evaporar em seus braços.

Sinto um frio no estômago quando me levanta e me apoia em uma das bancadas, e então volta a me beijar com fervor. Então nos separamos para recuperar o fôlego, e ele passa a beijar todo o meu rosto lentamente, descendo até alcançar meu pescoço.

Inclino a cabeça para trás, e sinto seus lábios me provocarem, enquanto uma das mãos segura meu cabelo para lhe dar mais acesso a minha pele.

Ficamos assim, nos beijando pelo que pareciam horas, até percebermos que estava anoitecendo.

- E-eu acho que deveríamos ir- diz, com a respiração ofegante e os olhos fixos na minha boca, com uma expressão tentadora.

- Mas já?- faço um beicinho, e ele sorri sem graça.

- Acredite, S/n, se dependesse de mim eu ficaria aqui para sempre. Não sei como faz isso, mas sempre que estou com você eu me sinto tão...- ele sussurra, os lábios quase colando em meu pescoço- Nervoso, e confiante, e... Quente.

Pelas barbas de Merlin, esse garoto ainda vai me matar.

. . .

No jantar, Theo vem me ver e perguntar o porquê de eu não ter aparecido. Muito constrangida, digo a ele que acabei tendo um compromisso, e pedi desculpas várias vezes.

Quando ele disse que estava tudo bem e então voltou a sua mesa, percebi curiosa que Neville não estava mau humorado. Na verdade até sorria.

- Não está mais com ciúmes?

- Não- ele sorri de orelha e orelha- Percebi que não há motivos para eu me preocupar.

- Que bom- sorrio de volta- Porque não há mesmo. Você é a minha pessoa favorita no mundo.

- E você é a minha, meu amor.

Coro da cabeça aos pés com o apelido.

- Q-quem é você e o que fez com o meu Neville envergonhado?

- Digamos que depois de hoje estou me sentindo bem mais confiante- ele fala devagar e me olhando profundamente, segurando minha mão por baixo da mesa.

. . .

Mais tarde, quando chegamos juntos na sala comunal, ele me convida para ir até seu quarto.

Meu coração dispara, e eu gaguejo feito uma idiota na tentativa de responder normalmente.

E ele só então percebe no que eu pensei, porque fica com o rosto vermelho como um tomate.

- N-não é o que está pensando! Eu...- ele olha constrangido para as próprias mãos- Só não queria me despedir tão cedo. E como todos ainda estão no salão, eu pensei...

- Ah, entendi- sorrio sem graça- Tudo bem então, vamos.

Ele sorri, exultante, e segura minha mão.

. . .

Assim que chegamos, eu me sento na cama dele e chamo Trevor. O sapo coacha e fica na minha mão.

No início, eu tinha quase uma fobia de sapos e anfíbios no geral, até conhecer o mascote do Nevie. E enquanto eu converso com ele -porque sim, eu era o tipo de pessoa que falava com animais mesmo sabendo que não receberia resposta- Neville me observa e se senta ao meu lado, ambos nos encostando na parede.

Me viro para ele, ficando constrangida de repente e sentindo a intensidade do seu olhar.

- Por que tá me olhando assim?

- Eu preciso de um motivo para admirar minha namorada?

- Para com isso!- rio, corada, o empurrando para o lado.

Ele ri também e se joga na cama de maneira dramática.

- Ugh, isso doeu.

- Não seja dramático, eu nem empurrei com força.

- Empurrou, sim.

- Empurrei, não- falo sorrindo, e o cutucando no ombro.

De repente, seus braços me envolvem e me puxam, fazendo com que eu caia do seu lado. Nós dois gargalhamos.

Então, ofegante, eu começo a observar seu rosto. Uma onda de amor me atinge com força, tanta força que preciso botar aquilo para fora antes de explodir.

- Eu te amo, Neville Longbottom.

Ele para de rir imediatamente, surpreso e ficando com os olhos arregalados. Logo sou tomada pelo desespero de que talvez ele não sinta a mesma coisa, e estou prestes a pedir desculpas, quando seu rosto se aproxima e ele cola os lábios com os meus.

É um beijo lento, cheio de ternura e carinho, que faz meu coração disparar. Enlaço minhas pernas nas suas e quando nos separamos ainda é como se tivesse despertado de um transe.

- Desculpe- ele pede, desviando o olhar do meu- É que fiquei com muita vontade de fazer isso... Eu também te amo, a propósito. Muito mesmo. Até hoje não acredito que tive coragem para te pedir em namoro. Acho que Godric Grffyndor me abençoou ou algo do tipo.

Sorrio, feliz como nunca.

- Acho que vou agradecê-lo eternamente então.

Ele assente, aproximando o rosto do meu e encostando nossos narizes.

- Eu também vou.

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AAAAAA espero que tenham gostado, bruxos, de verdade. Não esqueçam de votar e comentar 🖤

E desculpem de verdade por qualquer erro, ainda não revisei :v

✨ Até breve, bruxos ✨

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