💥 Fred Weasley- Best friend
OI MEUS NENÉNSSS, como estão?✨
Assim, não sei se vocês viram meus desabafos sobre como Fred Weasley se tornou meu amor número 1 de Harry Potter depois de ler umas 100 fanfics dele em um único dia (se quiser ver meus desabafos só me seguir, uiui)
Mas enfim, fiquei morta de amores por ele. Aí comecei a me imaginar sendo amiga dele e o resultado foi esse imagine, porque quero que vcs se iludam que nem eu (inclusive se vcs virem meu nome por aí me avisem pra eu corrigir kkkkkkk)
Boa leitura <3
. . .
- Ei, S/n.
Acordo do transe. Fred Weasley sorri para mim, e eu coro.
- O que?
- Estava sonhando acordada de novo?
- Digamos que sim- é claro que eu nunca admitiria que estava distraída demais com suas mãos, enquanto gesticulava e falava comigo. Imagino como seria elas em minha cintura, me puxando para perto e fazendo nossos rostos ficarem tão próximos que eu possso ouvir sua respiração pesada e coração descompassado.
O que estava acontecendo comigo? Pelo amor de Merlin, eu tinha 20 anos. Não era mais uma garotinha para sonhar alto desse jeito. Sem falar que Fred Weasley era meu melhor amigo. Eu poderia me imaginar relacionando com qualquer um, menos com ele.
- Você anda bem dispersa ultimanente- ele apoia o queixo na mão, me olhando com curiosidade- Me pergunto o porquê.
Solto uma risada nervosa.
- Você não gostaria de saber, acredite em mim.
- Ah, mas assim você me deixa ainda mais curioso. Vamos, me diga. Ou quer que eu te ataque?- ele ameaça, colocando as mãos na minha frente. Engulo em seco e tento não focar nelas.
- Não se atreva, Frederick.
- Ah, eu me atrevo sim.
Ele começa a fazer cócegas na minha barriga, e eu solto gargalhadas altas e descontroladas. Odiava o quanto eu sentia cócegas facilmente e no quanto ele conhecia cada parte sensível do meu corpo.
- Fred, seu merda! Para agora!- falo, gargalhando tanto que solto roncos de vez em quando, o que faz com que ele ria junto a mim.
- Adoro sua risada de porco. É a coisa mais fofa que já vi.
- Mais deprimente e nojenta, você quis dizer- digo, assim que ele me deixa respirar. Mas então volta.
- Não diga isso, porquinha. Você é fofinha sim- ele fala, e então aperta minhas bochechas. Bato em suas mãos.
- Da pra parar de me tratar como se eu tivesse 13 anos?
- Mas pra mim você tem. Ainda é aquela menininha medrosa e que corria atrás de mim e do meu irmão com os olhinhos brilhando de admiração.
- Não me lembro disso- falo, teimosa e fingindo não me importar que ele me visse com uma criança. Quando na verdade fiquei bastante decepcionada- E por mais que não pareça, vou fazer 21 ano que vem. Serei maior de idade tanto no mundo bruxo quanto no trouxa. Vou poder beber, dirigir...
Ele ri.
- Como se você não tivesse bebido antes.
- Pelo menos não vou estar infligindo nenhuma lei agora.
- Sua delinquente.
- Estão se pegando?- ouvimos George perguntar do andar de cima- Posso descer?
- Nós estávamos até você atrapalhar tudo, idiota- Fred fala brincalhão e pisca pra mim, o que só me deixa ainda mais corada e com o coração acelerado.
- Poxa, me desculpem- George aparece, sorrindo e se sentando nosso lado na mesa- E então, que milagre foi esse para as duas pessoas mais preguiçosas desse casa terem acordado antes de todo mundo?
- Não sei pela Sn, mas eu acordei com uma puta vontade de jogar quadribol.
- Deus me livre- rio, e eles me acompanham.
- Agora que eu parei pra pensar, você nunca voou né?
- Avião conta?
- O que é isso?- Fred pergunta.
- É...tipo um pássaro. Só que enorme, e com pessoas dentro.
Os dois fazem uma cara confusa.
- Vocês voam dentro de um pássaro? Trouxas são nojentos- Fred parece prestes a vomitar.
- E como fazem isso?- George pergunta horrorizado.
Solto uma gargalhada.
- Não é bem um pássaro. É mais uma máquina que voa. Tipo o antigo carro de vocês.
- Ahhh agora faz sentido. Por que não disse antes?- Fred se inclina na minha direção.
- Porque não achei que seriam tão burros a esse ponto.
- Você tá atacada hoje, hein? O que houve, o Fred te irritou?
- Como sempre, né.
- Não fala assim, sei que me ama.
Reviro os olhos, mas sorrio. Gostava quando estávamos só nós três. Éramos como irmãos e eu me sentia acolhida.
Tirando pelo fato de que eu estava começando a ter pensamentos estranhos sobre Fred, mas isso era só um detalhe. E muito provavelmente seria algo passageiro, nada com que se preocupar.
. . .
Mais tarde, depois que todos os Weasley acordam, e Arthur se despede para ir ao trabalho, nós vamos comer o café da manhã.
- Pelas barbas de Merlin- reclama Rony, que havia se sentado ao lado de Fred e George e tapava o nariz com a blusa- Vocês estavam jogando quadribol ou rolando em bosta?
- Por mais que eu não admita certos palavreados nessa casa, Rony está certo. Vocês dois só vão comer na minha mesa quando estiverem limpinhos e cheirosos- Fala Molly com as mãos na cintura.
- Esses dois, cheirosos? Acho imprová...- Gina começa a falar, até que Fred bagunça seu cabelo- Eca, não toca no meu cabelo com essa mão podre!
- O que estava falando sobre a gente, irmãzinha?- ele sorri ameaçador.
- Nada, eu não tava falando nada! Agora sai de perto de mim seu porco.
- Vocês se amam tanto que eu até me emociono- comento, segurando a risada enquanto sento na mesa.
- É relação de ódio e amor- George da de ombros- Tipo você e o Fred.
- Ei- Fred protesta- Eu não odeio a S/n.
Eu coro, e não consigo deixar de pensar que ele não negou que me amava. Era algo estupido, claro, até porque ele já tinha dito que me amava várias vezes. Como amiga.
- Por falar S/n... Sinto muito lhe pedir isso, querida, mas você também não está exatamente limpa. Os três, já pra cima tomar um banho.
Nós bufamos ao mesmo tempo, e subimos as escadas.
- Não sei porque a gente ainda obedece ela. Nem moramos mais aqui- Fred comenta.
- Sem falar que podemos desaparatar sempre que quisermos.
- Fred e George, vocês vão estar com 60 anos de idade e vão continuar a obedecer a tia Molly.
Eles riem.
- Errada você não tá.
Enquanto passamos pelo corredor, George me dá um empurrãozinho brincalhão.
- E então, como vai ser? Vocês dois vão tomar banho juntos ou...
Antes que ele termine, Fred dá um tapa na sua nuca, o fazendo gargalhar. Ele olha para mim com um sorriso sem graça.
- Não liga pro George, S/n, não sei o que tá dando nele nesses últimos dias.
- Eu não sou cego, sabiam?- ele reclama, mas nós o ignoramos.
- S-sem problemas. Eu conheço bem ele- forço uma risada.
Fred permanece me olhando por um tempo, sério. Eu sou a primeira a quebrar o contato, desviando os olhos constrangida.
- Enfim, vou tomar um banho- e, por mais que eu evite me constranger ainda mais, acrescento- No meu quarto.
- Eu também- Fred fala- No meu quarto.
Nós assentimos, e entro no meu quarto o mais rápido possível.
Antes que eu vá para o banheiro, posso ouvir George gritando um "ai!", provavelmente por ter sido atacado pelo irmão.
. . .
De tarde, ouço batidas na porta. A abro e vejo ninguém menos que Fred, se apoiando na parede.
- Oi- ele diz.
- Oi.
- Tá fazendo o que?- pergunta, já entrando no quarto.
- Ei, cadê os seus modos, Weasley?
- Como se eu nunca tivesse invadido seu quarto antes- e, como se não estivesse sendo abusado o bastante, ele se deita na MINHA cama- Hum, confortável. Posso dormir aqui?
Solto uma risada nervosa. Era quase como se ele soubesse dos meus sentimentos e estivesse me torturando de propósito, deitando na minha cama daquele jeito.
Me peguei imaginando como seria dormir abraçada com ele, nossos corpos colados, ouvindo nossas respirações lentas e constantes...
Balanço a cabeça e vou até ele, dando um tapinha em seu braço.
- Sai daí, desgraçado!
- Você sempre guarda os nomes mais carinhosos pra mim, né?- ele ri.
- Você já devia ter se acostumado. E do que quer que eu te chame, afinal?
Ele finge pensar por uns instantes, fazendo um "Humm" que o deixava simplesmente adorável.
- Fredelícia- diz.
Engasgo com a própria saliva.
- Fredelícia?
- Obrigado.
Coro, e solto uma gargalhada. Pego um travesseiro debaixo dele e atiro no seu rosto. Ele ri também.
Quando vou pegar o travesseiro de novo, porém, ele me puxa. Sou pega de surpresa com sua força, e acabo caindo em cima dele.
Nós paramos de rir no mesmo segundo. Minha cabeça repousava em seu peito, e eu podia sentir seu coração batendo. Senti que minhas pernas se enlacavam com as suas, e em cada região que nossas peles nuas se tocavam queimava como fogo.
Tenho vontade de abraça-lo. De olhar para cima e ver se ele me beijaria ou não.
Mas antes que eu faça qualquer coisa, ouço a risada fraca dele.
- Tudo bem, S/n, sei que sou confortável mas você não é exatamente uma pena.
Corada de vergonha, eu me levanto bruscamente. Desejo sumir. De cavar um buraco e enfiar minha cabeça ali para sempre.
Como eu havia sido idiota, de pensar que por uns segundos ele também estava sentindo a mesma coisa que eu.
- Você é um idiota, Fred Weasley- digo, emburrada.
Noto ele me encarando, mas não tenho coragem de olhá-lo de volta. Me pergunto no que está pensando. Se ainda me enxerga como uma garotinha intocável e frágil.
- Ei, por que você não me mostra as coisas trouxas que trouxe?
Suspiro. Sabia que só estava dizendo aquilo para me animar, mas mesmo assim fui até minha mochila e levei até o lado dele, na cama, tirando cada coisa e lhe explicando.
Ele pegava os objetos que mais lhe chamavam atenção. Alguns minutos depois, Fred estava de óculos escuro, usando um headphone com orelhas de gato que brilhavam e havia acabado de pegar um hidrocor, a segurando como uma mini varinha.
- Accio!- ele exclama, apontando para mim. Eu rio.
- Seu besta. Isso é um hidrocor. Parece uma caneta só que ela não precisa de tinteiro.
- Hummm interessante- e então desenha um bigode super malfeito acima dos lábios, começando a falar com um sotaque arrastado de francês- E enton, como estou?
Sorrio. Céus, como eu o amava.
Arregalo os olhos.
Eu o amava?
- Ei, S/n, cê tá bem?
Estou em choque demais para responder, sem conseguir me conformar. Como diabos eu o amava?!
- Terra chamando S/n- ele exclama, só que é tão alto que eu pulo de susto, me desprendendo por uns segundos dos meus pensamentos chocantes. Vejo que ele está com um microfone na mão, sorrindo admirado.
- Ah, é tipo o efeito de um sonorus!
- É, é sim- digo, tomando dele- Agora acho melhor você não ficar usando isso caso não queira acordar a casa inteira.
- Besteira. Vai, me mostra mais coisa- ele pede, com um brilho de empolgação no olhar. Tenho vontade de morder suas bochechas.
- Por que você não se concentra no que já tem aí?- pergunto ao ver que só restava uma coisa na minha mochila, mas que eu não pretendia lhe mostrar agora. Aponto para o fone no formato de gatinho- Sabe o que é isso?
Ele toca nas orelhas brilhantes.
- Algum tipo de amplificador?- chuta- Para ouvir através das paredes?
Rio e nego com a cabeça, pegando meu celular do bolso. O conecto com o fio solto do fone, que antes Fred o girava como uma corda. Então clico em uma música qualquer da minha playlist.
- Hmm- ele começa a balançar a cabeça no ritmo da música- Interessante.
- E só você pode ouvir- acrescento, alto para ele me escutar.
Logo ele se levanta da cama, empolgado, e começa a se sacudir no ritmo da música. Controlo o riso, mas é impossível quando Fred começa a mover os quadris e a estralar os dedos.
Mas quando ele olha profundamente em meus olhos enquanto canta a letra da maneira atrapalhada, já não acho mais tão engraçado.
Na verdade percebo o quanto estou rendida por esse homem e em como quero agarra-lo.
- You're gonna wanna be my best friend, baby- ele canta. Sei que está tentando ser engraçadinho mas eu o acho absurdamente lindo naquele momento- You're gonna wanna be my best frieneeend, oohhh.
Assim que ele canta o trecho me força a levantar da cama. Logo suas mãos repousam em minha cintura, e meu corpo esquenta em resposta.
- Fred! Eu não sei dançar.
- Nem eu- ele ri- Mas prefiro assim, para podermos fazer graça um do outro.
Ele volta a cantar, e enquanto isso me fazia dar várias piruetas. Eu não conseguia parar de rir.
You're still my favorite girl
You better trust me when I tell you
There ain't no one else more beautiful in this damn world
In this damn world
Me vejo encantada e envolvo seu pescoço. Foco em seus lábios se movimentando, seus olhos brilhando com divertimento e então em seu corpo colado ao meu. Cada fibra do meu ser parecia obcecada por Fred Weasley, implorando para que ele sempre estivesse próximo a mim. E eu percebi que não queria mais resistir.
I still wanna be your favorite boy
I wanna be the one
I might just be the one
Ele termina de cantar o último trecho da música, com um tom meio rouco, enquanto não tira os olhos de mim. Prendo o fôlego, e depois rio de nervoso quando acaba e paramos de dançar.
- Como você decorou tão rápido?
Ele da de ombros.
- É uma letra bem previsível.
- Ai, para com isso- belisco seu braço- É fofa.
- E brega.
Reviro os olhos. Ele ri.
Então, quando voltamos a nos olhar, é como se tudo mudasse. Fred encara meus lábios de maneira hipnotizante, e eu faço o mesmo com os dele. Seu corpo se inclina vagamente, até que ouvimos uma voz vinda do corredor que nos faz pular de susto.
- FRED E GEORGE, VENHAM JÁ CONCERTAR A CADEIRA QUE VOCÊS QUEBRARAM! VOU PASSAR NO BANCO E QUANDO EU VOLTAR QUERO VER ELA NOVINHA EM FOLHA!
Fred hesita. Olha para mim por uns segundos, e suspira.
- Tenho que ir. Eu e o George inventamos de usar as pernas da cadeira como tacos e não acabou muito bem.
Rio, negando com a cabeça e fingindo decepção.
- Não sei porque não me surpreendo...
Sou pega de surpresa quando seus braços me envolvem em um abraço apertado. Correspondo, e torço para ele não poder ouvir meu coração acelerado.
- Te vejo a noite?- pergunta ele, esperançoso.
- Uhum- murmuro, inalando seu cheiro e me aconchegando em seus braços.
Mas infelizmente ele me solta. Deposita um beijo demorado em minha testa e passa pela porta.
Sozinha, toco na região tocada por seus lábios e suspira, me jogando na cama.
. . .
- Chegamooooos- Fred e George anunciam, invadindo o quarto.
- Para a minha infelicidade- falo, colocando a última roupa em minha mala.
- Você já preparou as malas?- Fred pergunta, parecendo triste.
- Está doida pra se livrar da gente, S/n?- George faz um beicinho- Não precisa se precipitar, podemos aparatar com você.
- Vocês são uns amores, sério, mas sabem que meu pai não quer eu me envolvendo muito com magia. Ele fala que vou ficar mal-acostumada.
- Ah, para o inferno com isso- Fred resmunga, se abaixo e tirando uma camiseta quando eu estava prestes a fechar a mala- Isso é preconceito, sabia? Só porque você é trouxa não pode usar magia?
- Bem, tecnicamente eu sou um "aborto"- falo entre aspas, porque odiava essa palavra- E não acho que seja exatamente possível um trouxa praticar magia- falo sarcástica.
- Pois você vai ficar conosco. Caso contrário vou roubar sua camiseta.
- Me devolve, Weasley- me levanto, tentando arrancar dele. Mas o fato dele ser uns 40 centímetros mais alto não ajuda em nada.
- Não até você concordar em ficar por mais um tempo- ele faz uma carinha de pidão- Por favor.
Suspiro.
- Você sabe que eu vou ficar de qualquer jeito, sou louca por vocês- Ele sorri alegre- Agora me dá a maldita camiseta.
- Ah, não. Já que você vai ficar de qualquer maneira e proposta virou outra- Ele sorri malicioso.
- Fred...- digo em tom de aviso.
Ele abre a boca, prestes a falar, quando George se aproxima e toma dele para me devolver. Eu o abraço, agradecida, e Fred o olha como se tivesse cometido a pior das traições.
- George, como pôde? Eu ia pedir para ela lavar a louça pelo resto da semana!
- Diferente de você, eu sou um cavalheiro.
- Tanto faz.
Fred bufa, e então deita de novo na minha cama. Eu e George rimos, e ele olha pra mim.
- Por sinal, soube que mostrou suas bugigangas trouxas pro Fred mais cedo. Me sinto traído.
- Ah, sim! Eu já ia mostrar pra vocês uma coisa- falo, empolgada e pegando a última coisa na minha mochila- Isso é um projetor. Deixei para mostrar a noite porque podemos fazer uma sessão de cinema.
- É algum tipo de jogo?- Fred pergunta, interessado.
- Tá mais para um show, ou um espetáculo. Só que tudo se passa em uma tela.
Eu o coloco no chão, de frente para a parede oposta.
- Agora vou só rotear com meu celular e colocar o filme que eu baixei...
- Você entendeu o que ela disse, George?
- Nenhuma palavra sequer.
Rio.
- Vão chamar os outros, seus bestas. Já vou começar a preparar aqui.
Fred, em vez disso, pega o microfone da minha bolsa e o liga.
- Atenção, todos da residência Weasley- Fred anuncia no microfone, com voz de apresentador- Compareçam ao quarto da S/n para uma sessão de cinema.
Solto uma risadinha. Me sento ao lado dele e George, no chão e com as costas apoiadas na cama.
- Quem vocês acham que vai ficar mais puto?- Fred pergunta, se inclinando em minha direção. Sua respiração alcançando minha nuca e eu me arrepio.
- Acho que o Rony- George sugere.
- Verdade. Ele deve tá inventando mais uns cem palavrões agora.
- Não culpo ele, o coitado não tem um minuto de descanso- rio.
- Pois eu não tenho dó nenhuma- fala, divertido, e volta a ligar o microfone- Atenção, membros da residência...
Antes que ele termine, Gina abre a porta em um estrondo.
- Vou te matar, seu maldito!
E então começa a correr atrás dele. Fred, rindo, só se levanta e coloca a mão na cabeça dela, impedindo-a de se aproximar.
- Calma, Ginny, vai ser divertido, prometo.
- Divertido vai ser quando eu te jogar pela janela- reclama Rony, aparecendo mau humorado- Sinceramente, vocês não têm mais o que fazer não?
- Não temos. Agora vamos, todos se sentando que nós vamos assistir um filme- Fred fala, empolgado.
- Mas o que é um filme, afinal?- George me encara curioso.
- Ah, eu já vi um desses na casa da Hermione. É tipo uma coisa que passa em uma tela e mostra pessoas.
- Bem... É basicamente isso mesmo- rio.
- Hum, tá indo muito pra casa da Hermione hein Roniquinho.
Rony olha para George, se perguntando qual era o problema dele.
- Nós já estamos namorando, idiota.
- Aff, preferia quando podíamos te irritar.
- Ei, silêncio, S/n vai ligar o filme- diz Fred- se sentem. A gente colocou umas almofadas no chão.
- Você tá muito empolgado- fala Gina, desconfiada- Isso é algum tipo de pegadinha?
- Pela primeira vez, não- ele ri.
Eu pego meu celular. Fred fica observando por cima do meu ombro, curioso. Sorrio feito idiota e tiro do pause.
- Apresento-lhes o filme mais famoso de todos os tempos- faço uma pausa dramática- Titanic!
- O que é isso?- pergunta Gina.
- Vocês já vão ver- sorrio.
. . .
Quando o filme acaba, lágrimas estão escorrendo dos meus olhos e eu olho para Gina, em expectativa.
Até perceber que ela não chorava.
- Gina, sua sem coração! Como você não se emocionou?!
Ela da de ombros.
- Achei meio burro. Quer dizer, aquela tábua era grande o bastante para os dois.
- Sem falar que eles poderiam usar um feitiço para aumentá-la.
- Eles são trouxas, George.
- Ah, verdade, esqueci desse detalhe- ele ri.
Então ouço: soluços. Todos olhamos para Rony, que escondia o rosto nas mãos e estava com os ombros trêmulos.
Os gêmeos começam a gargalhar.
- Owww o Roniquinho chorou!- zomba Fred, balanço seus ombros.
- Mas era óbvio que entre nós você seria o único a chorar- George ri.
- Ei, deixem ele, pelo menos o Rony tem coração- falo, e olho para Gina ameaçadora.
Depois de um tempo, quando todos já estão se preparando para voltar a dormir e dizendo que apesar do filme ser estúpido foi uma ideia interessante, Fred continua do meu lado.
- E então- pergunto, com a luz ainda apagada e nós imersos na escuridão- Você gostou?
- Mais ou menos. Fiquei meio assustado, na verdade. Quer dizer, se os personagens fossem bruxos, isso não aconteceria. Eles dariam um jeito. Mas os trouxas são tão...
- Inúteis?- pergunto, com deboche.
Não o vejo, mas o imagino negando com a cabeça.
- Está mais para frágeis- sua voz se abaixa até virar um sussurro- Lembra da primeira vez que você passou a semana na toca? Sua mãe que te trouxe, e você ainda não tinha descoberto que não era bruxa. Aí, eu e George decidimos alçar voo com nossas vassouras, e te desafiamos a fazer o mesmo. Você pulou de uma árvore e...
Ele pausa.
- Eu me lembro- sussurro, então rio nervosa- Quebrei uns três ossos. Acho que foi a partir desse dia que minha mãe começou a desconfiar que eu era um aborto e decidiu me adaptar a uma vida trouxa.
A medida que nos acostumamos com o escuro, vejo ele me olhar triste.
- Aborto. Odeio essa palavra.
Prendo o fôlego. Então estendo a mão para encontrá-lo no escuro. Quando o faço, percebi que estou encostando no canto de seu rosto, e acaricio suas bochechas. Não sei bem o que estou fazendo, só seu que meu coração está disparado e meu corpo desesperado pelo dele.
- Foi difícil nos primeiros anos- confesso- Saber que não iríamos para a mesma escola, que não iríamos ter sequer uma vida semelhante.
- Mas nada mudou, não é?- ele tenta soar animador- Mesmo sem termos nos visto durante um tempo por causa da guerra... Quando você veio, tudo voltou a ser como antes.
Consigo ver seus olhos em meio a escuridão, concluindo que de fato, eu o amava mais que tudo. Acaricio suas bochechas, e posso ouvir sua respiração contra as minhas. Com a outra mão, toco em seu peito, sentindo as batidas aceleradas de seu coração.
- Nem tudo, Frederick- sussurro.
Ele se inclina em minha direção, nossos rostos cada vez mais próximos. Sinto suas mãos descerem até minha cintura, puxando meu corpo para perto do seu.
Logo nossos lábios se encostam, iniciando um beijo lento e excitante. Suspiro, assim que sinto sua língua. Fogos de artifício parecem explodir em minha barriga, e todo meu corpo começa a ferver.
Até que Fred se afasta, de repente, parecendo confuso.
- Puta merda- ele sussurra, parecendo ainda processar o que acabou de acontecer- Puta merda, S/n, e-eu sinto muito. Eu não devia ter...
- Cala a boca e me beija, Weasley- peço, sorrindo feito idiota.
Ele arregala os olhos, surpresa. Mas logo um sorriso malicioso surge em seus lábios e ele volta a me agarrar pela cintura, voltando a me beijar com fervor.
Eu correspondo, envolvendo seu pescoço e solto um gemido sem querer quando ele separar a boca da minha e começa a beijar meu pescoço. Quase morro de vergonha, mas ou ele parece não se importar com o som ou ele ficou ainda mais empolgado, pois o sinto suas mãos descendo cada vez mais até começar a provocar a região das minhas coxas.
Então, sem saber de onde veio tanta ousadia, eu me sento em seu colo. Capturo sua boca de volta, o beijando desesperadamente.
Fred Weasley era como uma droga, e eu estava viciada em seu corpo, seu gosto, seus lábios provocantes, suas mãos largas e quentes...
Até que nos separamos de novo, em busca de ar.
- Ok- ele fala, parecendo meio hipnotizado- Acho que se eu não for agora pro meu quarto, George pode perceber.
- E o que é que tem? Pensei que gostasse do perigo, Fred Weasley.
Ele sorri, surpreso, e seus olhos tomam um brilho intenso de desejo. Começa a mordiscar meu pescoço, e eu estremeço.
- Acredite, meu amor, eu AMO o perigo.
- Então fica essa noite comigo.
Ele para de me provocar enquanto pensa na possibilidade. Olha em meus olhos, de uma maneira tão intensa que penso que vou derreter alí mesmo em seus braços.
- Como é possível?- pergunta de repente- Como é possível que eu não tenha tentado deixar claro antes o quanto sou maluco por você?
Meu coração palpita de emoção, e eu encosto a cabeça em seu peito, feliz.
- Me pergunto a mesma coisa. Também sou maluca por você, Fred.
Sinto ele acariciando meus cabelos, e sussurra em meu ouvido.
- Sendo assim... Não vejo porque não passar a noite me entretendo. Só espero que não faça muito barulho.
Eu rio, sarcástica, e assinto.
- Pode deixar, mestre.
. . .
Óia só o Fredelícia
Por hoje é só, meus bruxos lindos, espero muito que tenham gostado e ficado tão boiolinhas quanto eu por esse perfeito qiwbsiswbss
Como sempre, não se esqueça do voto e dos comentários que me motivam muitooooo ✨
Até a próxima, adoro vocês 👉🏻👈🏻
Ui como sou gay
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