🐍 Draco Malfoy - Cara de lesma

❝ Malfeito, feito!❞

Gente, eu tentei, juro que tentei.

Tentei me segurar e deixar para postar amanhã, mas não consegui ksks a ansiedade foi mais forte.

Aqui está uma Imagine de Draco Malfoy, que confesso estar mais longa do que o normal. Peço desculpas caso não goste de caps longos, mas eu acabei me empolgando... 🙈

Espero que goste mesmo assim rs principalmente vocês, @Lah, tety_barnes, e Anna-Braun, pois dedico essa história a vocês

Enfim... vamus lá XD

Obs: S/s = Seu sobrenome (acho que sabem rs)

. . .

- Eu gosto de você.

Minhas mãos estão tremendo, e o sangue pulsa forte em minhas veias.

Era um dia quente de verão em Hogwarts. E para muitos alunos, era só mais um dia comum.

Mas para mim, aquele seria o dia eu finalmente me confessaria para meu melhor amigo.

E aqui estou, a sua frente na biblioteca, sem ter coragem de olhar em seus olhos. Acabei de dizer para Anthony gosto dele, mas ele não parece ter reação alguma.

Nós nos conhecemos desde nosso primeiro ano em Hogwarts. Ambos entramos na Lufa-lufa, e desde então somos melhores amigos, mas recentemente eu havia começado a nutrir sentimentos maiores por ele.

Encaro meus pés, com a visão borrada, e me pergunto por quanto tempo ele vai me deixar ali feito uma idiota, esperando por uma resposta.

Então ele fala:

- Me perdoa, S/n. Mas eu não sinto a mesma coisa.

- O-o que?

- Eu não gosto de você dessa maneira... Sinto muito mesmo.

Fico transtornada. Sabia que deveria esperar aquilo, mas a verdade é que tinha quase certeza de que era correspondida.

Não sei por quanto tempo fiquei lá, parada. Mas pareceu uma eternidade, e quando quando dei por mim estava sozinha.

- Não chore, S/n- digo a mim mesma- Você é uma garota forte, e não vale a pena chorar por um garoto...

- Ei.

Eu paraliso ao reconhecer a voz atrás de mim. Imediatamente engulo o choro e me viro para encarar o garoto odioso de cabelos loiros.

- Perdeu alguma coisa, doninha desnutrida?

Ouço sua risada sarcástica, que me deixa ainda mais irritada.

- Nada, cara de lesma, só estava apreciando o show de perto.

Tento esconder o rubor em minhas bochechas.

- Não sei do que está falando. Aliás, não acha que já está na hora de me chamar de outra coisa? Cara de lesma é o apelido mais deplorável que eu já vi, até mesmo vindo de você.

Ele assobia.

- Minha nossa, está de mau humor porque foi rejeitada? Não é muito justo culpar alguém por ter um mínimo de bom senso.

- Ora, seu... filhinho de papai, ignorante, desprezível, mimado, egoísta!- Eu vou até ele enquanto exclamo essas palavras encobertas de raiva.

- Opa, parece que despertei a fera- ele mostra um sorriso maldoso.

- QUER CALAR A MALDITA DA BOCA?!

Eu falo isso mais alto do que pretendia, fazendo com que os poucos alunos ali presentes me olhassem de maneira repreendedora.

Mas eu não me importo com eles. Estou focada apenas em Malfoy, e no quanto o odeio mais do que tudo no universo.

Então, toda a minha raiva se transforma em tristeza, se acumulando a infelicidade que havia se instalado em meu coração depois de ter sido rejeitada e perdido o meu melhor amigo.

Sem controle, começo a chorar.

- Eu estraguei tudo- digo em voz alta, mas para mim mesma. Cubro o rosto com as mãos, tremendo- Como eu pude ter sido tão egoísta?! Simplesmente ignorei a nossa amizade e me declarei... Eu sou lamentável.

Só então percebo que tinha me mostrado vulnerável em frente a pessoa que eu odiava, e enxuguei os olhos, envergonhada.

É então que sinto uma mão se apoiando em meu ombro. Viro para o lado e vejo Malfoy, tentando olhar para qualquer coisa que não fosse para mim.

- O que está fazendo?

- Eu só... quero que pare de chorar, está bem? Você não é assim... É mais forte do que isso.

- Por acaso está brincando comigo? Porque eu devo dizer que isso é de muito mau gosto...

- Mas que merda, cara de lesma, eu tô tentando te consolar pela primeira vez na vida e é assim que me agradece?

Eu o olho, surpresa e ainda sem conseguir acreditar em sequer uma palavra do que dizia.

- Não lembro de ter pedido seu consolo.

- Não lembro de ter pedido sua permissão para isso.

- Bem, agradeço sua boa intenção- Digo, com a voz cheia de ironia- Mas eu estou bem, Malfoy. Pode ir embora e voltar a ser o idiota de sempre...

- Me desculpa, ok?- ele diz bruscamente.

O olho confusa, sem entender porque ele estava agindo como uma pessoa completamente diferente, tão de repente.

Então, para tentar fazer com que ele voltasse ao normal, decidi provocá-lo, porque um Malfoy sendo bonzinho era bastante assustador.

- Draco Malfoy pedindo desculpas em vez de ameaçar contar alguma coisa ao seu pai? O que está acontecendo com o mundo?

- Olha bem S/s, eu sei que deve ser difícil acreditar com essa sua cabecinha que eu não sou tão ruim quanto pensa, mas não custa tentar, né?

- Sinto muito, Malfoy, mas depois de tantos anos sofrendo com suas atormentacoes, eu não sou capaz de achar que você tenha mudado assim, do nada.

Eu o encaro, e paraliso.

Pode ter sido somente impressão, mas parecia haver de fato um pouco de culpa em seu olhar. E mágoa, muita mágoa.

Pela primeira vez, repensei o caráter de Draco Malfoy. Talvez ele estivesse falando a verdade.

Digo, era provável que eu estivesse enlouquecendo de vez, mas a expressão no rosto daquele garoto...

Ele parecia estar sofrendo.

Mas segundos depois de me ouvir, ele volta a fazer aquela expressão esnobe e egoísta de sempre, empinando o nariz e recuperando a compostura.

- Bem, então isso é problema seu. Continue sendo uma perdedora sem amigos.

É, com certeza eu havia passado por um momento de loucura. Malfoy NUNCA iria mudar.

- Eu pelo menos não me iludo com amizades falsas. E por que ainda está aqui, não tem nada melhor para fazer?

- Está enganada se acha que estou aqui somente para irritar você. Prefiro gastar meu tempo com coisas mais úteis.

- Tipo o que? Irritar Harry Potter?

Malfoy solta uma risada amarga.

- Vá se danar, S/s.

- Olha só, acho que toquei em uma ferida- Sorrio vitoriosa.

- Para alguém que acabou de ter o coração partido, você até que tá alegrezinha.

- Irritar você é uma atividade estimulante, eu admito.

- É preciso mais do que algumas palavras afiadas para me irritar- ele diz, com um sorrisinho maldoso- Aliás, se me der licença vim pegar o livro pelo qual estou procurando.

Dizendo isso, ele vai até a mesa em que eu estava sentada e pegou um livro de feitiços que eu havia pegado emprestado da biblioteca.

- Ei! O que está fazendo?

- O que parece que estou fazendo?- ele pergunta irônico.

- Acontece que eu já estava lendo esse livro.

- Isso foi antes ou depois de levar um fora?

Merlin, dai-me paciência.

- Eu estou lendo ele há dias, Malfoy, já está em meu nome nas anotações da biblioteca.

- É uma pena, porque agora EU quem o pegarei emprestado.

- Não ouse fazer isso...

- Sinto muito, querida S/S, mas é exatamente o que estou prestes a fazer- ele diz com um sorriso maldoso e com meu livro nas mãos, prestes a correr em direção a bibliotecária.

- Malfoy!- Me coloco a frente dele e, juntando forças e engolindo todo meu orgulho, peço- Draco, por favor, eu PRECISO desse livro para estudar.

Ele me olha com uma expressão de surpresa, talvez por eu tê-lo chamado pelo primeiro nome.

- Acho que entramos em um impasse, então, porque eu também preciso MUITO dele. Temos que fazer algo a respeito.

- Não acho que seja necessário, visto que fui eu quem o pegou primeiro- digo sem paciência e me levanto, tomando o livro de sua mão- Obrigada.

Aliviada eu me sento com o livro e o abro. De fato eu iria estudar, mas havia imaginado que estaria com Anthony ao meu lado, depois de ter dito que também gostava de mim.

E em vez disso, aqui estou eu, incapaz de conseguir ler sequer um parágrafo do maldito livro porque Malfoy não para de me encarar.

A vida é mesmo cheia de surpresas.

- Inferno! Vai ficar me olhando o dia inteiro?

A doninha idiota continua a me encarar profundamente. Por um segundo tenho o pensamento louco de que ele ficava bastante atraente quando não abria a boca para falar besteira.

- S/s, por favor, eu PRECISO...

- Eu sei que você precisa, Malfoy, mas não posso fazer nada a respeito.

- Você pode dividi-lo comigo.

- Não.

- Por que não?- Ele faz um beicinho contrariado, sentando-se na cadeira ao meu lado e fazendo carinha de cachorro pidão- Vamos, S/s, não seja má. Se dividir o livro comigo posso até pensar em parar de te chamar de cara de lesma.

- Já disse que não.

- Você é cruel, sabia disso? É a bruxa mais cruel de todas.

- E você o bruxo mais dramático de todos.

Tento ignorá-lo e continuar a ler, mas é simplesmente impossível com Malfoy ao meu lado.

Quer dizer, ele não me encarava como antes, mas a sua simples presença me deixava inquieta.

Sem perceber, comecei a espiá-lo por cima do meu livro. Ele estava deslizando sua varinha pela mesa como se fosse um lápis, entediado. Observo seus braços pálidos e musculosos, que eu conseguia ver graças as mangas curtas do uniforme de verão.

Quem diria... Draco Malfoy era gostoso.

Então, de repente, seu olhar foi em minha direção. Pega desprevenida eu senti meu rosto corar e voltei a encarar o livro, fingindo estar submersa na leitura.

Mas mesmo assim soube que ele estava com aquele sorriso irritante nos lábios.

- Está gostando da leitura, S/s?- perguntou, com clara implicância na voz.

- Ahã.

- Hum, sei. Tem certeza? Por que tive a impressão de que seu olhar estava em outra coisa há um segundo atrás.

- Impressão sua.

Ele solta uma risada, e o som, devo admitir, estava longe de ser desagradável.

- Tudo bem, vamos parar de teimosia ok?

Ele arrasta sua cadeira para ficar bem ao lado da minha. Nossos ombros se tocam e aquela proximidade repentina faz meu rosto esquentar.

- Mas eu não deixei!- reclamo.

- Pare de ser teimosa, S/s, sabe bem que não vou desistir até que me deixe ler o livro com você.

- ...Está bem- suspiro- contanto que faça silêncio.

- Minha boca é um túmulo.

- Xiu.

Ele solta uma risadinha e faz um gesto em sua boca, como se estivesse fechando um zíper.

. . .

Duas horas se passaram, nas quais Malfoy, para minha surpresa, realmente ficou em silêncio. O que foi bastante assustador e desconcertante, visto que eu me vi incapaz de sentir aquele ódio fervoroso por ele enquanto se inclinava em minha direção para reler algo que não entendeu. Então, quando via que tinha invadido meu espaço pessoal, suas bochechas ficavam levemente rosadas e ele se afastava rapidamente.

Até que ele puxou assunto.

- Então me diga, S/s... O que te fez gostar do nariz de tucano?- pergunta, apoiando sua cabeça em uma das mãos e me olhando com curiosidade.

- NÃO chame ele assim.

- Ué, vai continuar defendendo aquele cara, mesmo depois dele ter feito aquilo com você?

Encaro a janela tristemente. Já havia anoitecido.

- Ele não tem culpa de nada. Não era obrigado a gostar de mim também...

- Mesmo assim, não é como se ele não tivesse dado indícios. Eu via vocês nos intervalos, a maneira como se inclinava em sua direção, ou tocava seu rosto...- ele faz uma careta, e não sei como se sentir sabendo que Malfoy me espionava nos intervalos- Se quer saber minha opinião, o nariz de tucano estava te usando.

- Você está errado! Anthony nunca faria isso, ele foi o primeiro a me acolher, a ser meu amigo, e...

- Só porque ele foi o primeiro, não significa que precise ser o único. Pode não parecer, S/s, mas existem muitas pessoas por aí que querem se aproximar de você.

- Ah, é?- sorrio com sarcasmo- Tem exemplos?

Malfoy olha profundamente em meus olhos, e eu prendo o ar sem perceber.

- Na verdade, tenho.

E de maneira repentina, vejo seu rosto ficando cada vez mais próximo do meu. A proximidade é tamanha que consigo ouvir sua respiração.

Aquilo não podia estar acontecendo. Alguma coisa devia estar errada...

Draco Malfoy estava prestes a me beijar.

Em desespero, eu viro o rosto, vermelha e com o coração disparado.

- E-enfim, acho melhor terminarmos de estudar logo... Daqui a pouco o Filch aparece e não acho que o Snape ficará feliz em saber que o príncipe da Sonserina ganhou uma suspensão.

Ouço uma risada sarcástica e constrangida dele, que havia se distanciado novamente.

- Você falando assim me faz parecer algum idiota mimado.

- Não está muito longe da verdade- digo implicante.

Vejo que ele fica com uma expressão sombria e incomodada.

- Você não sabe nada a meu respeito, S/s.

- Sei o bastante para tirar minhas próprias conclusões.

Ele se levanta bruscamente, repentinamente furioso.

- Você costuma me julgar por ser alguém egoísta e preconceituoso, mas é igualzinha.

- Eu tenho meus motivos! Você me tratou mal desde a primeira vez que me viu, me chamando de sangue ruim, lufana inútil, cara de lesma e outros milhões de apelidos infantis! Você não tem IDEIA do quanto me fez sofrer, Malfoy. Já perdi as contas de quantas vezes chorei por sua causa...

E eu fiquei lá, gritando com ele enquanto o corredor estava em completo silencio e Filch ameaçava aparecer a qualquer momento.

Afinal não era segredo que havíamos passado mais tempo lá do que o apropriado. Mas eu simplesmente não conseguia parar de colocar tudo para fora.

- S/n- sibila ele, e ignoro o fato de que pela primeira vez ele tinha me chamado pelo meu primeiro nome- quer calar a boca? Vai acabar chamando atenção demais, e já deveríamos estar nos dormitórios nesse horário...

- Não! Eu fiquei calada por tempo demais...

Vi que ele não estava nada feliz com a minha manifestação de raiva.

- Porque me odeia TANTO?! Só por causa de uns apelidos? Por Merlin, eu chamo TODO mundo de apelidos idiotas, S/n, isso não significa que eu não goste de você...

Ele imediatamente para de falar. E eu o olho surpresa, sentindo o rosto vermelho. Eu havia ouvido bem? Malfoy gostava de mim?

E por que isso me deixava tão inexplicavelmente feliz, em vez de absurdamente furiosa?!

Mas antes que eu pudesse processar tudo, ouço passos. Rapidamente me escondo atrás de uma estante e puxo Malfoy comigo. Ele reclama, confuso.

- Por que fez isso?!- Pergunta vermelho, provavelmente incomodado pelo fato de nós estarmos com nossos corpos praticamente colados, escondidos da vista do zelador.

- Cala a boca- imploro, o que parece deixa-lo ainda mais irritado.

- Ah, agora EU quem devo calar a boca?! Você pode se queixar o quanto quiser e eu não posso nem...

Respiro fundo e sem pensar, o puxo, comprimindo seus lábios com os meus.

Sinto seu corpo enrijecer, e aproveito que Filch está passando pelo corredor onde ficava a estante em que estávamos para beijá-lo mais, afim de distrai-lo.

Claro, era apenas para distrai-lo, não é como se eu quisesse beijar seus lábios doces e com uma maciez surpreendente.

Mas então percebo o quanto minto mal para mim mesma, porque assim que ouço o som da porta fechando, eu não paro o beijo.

Assim que sinto suas mãos tocarem minha cintura, o puxo pela nuca e entreabro os lábios, para deixar que sua língua passasse.

Ele o faz com delicadeza, explorando toda a minha boca e fazendo-me arrepiar por inteira. Suas mãos acariciam minhas bochechas, e eu o beijo com todo o meu ser.

Puxo-o pela gola do uniforme e inalo seu cheiro de lavanda. Então sugo levemente seu lábio inferior, e o ouço suspirar.

- Ah... S/n...

Sua voz me tira do transe, e eu praticamente o jogo para a parede. Ele arregala os olhos. Parece tão perdido quanto eu.

- Por Merlin, eu nem sei o que dizer. Eu...- Encaro seus lábios irresistíveis- Uau.

Malfoy solta uma risadinha sedutora.

- Sim. Uau.

- Pa-para sua informação, eu só fiz isso para fazê-lo calar a boca, porque o Filch estava passando por nós e você não parava de falar...

Assim que olho para ele, fico surpresa ao ver uma expressão de pura decepção.

- Ah... entendo. É uma pena.

Rio com amargura.

- Como se você realmente quisesse que eu te beijasse por espontânea vontade...

- Na verdade, S/n- Ele levanta uma de suas mãos e, com delicadeza, começa a acariciar o meu lábio inferior com o polegar. Então sussurra- Isso é o que eu mais queria.

Suas palavras me atingem como uma flecha, fazendo meu coração palpitar. Aprecio a sensação de seus dedos em meus lábios, mas logo desperto.

- N-não minta para mim, seu cretino.

- Ora essa, por que eu mentiria?

Ele se aproxima devagar. Meu lado racional grita para que eu fugisse, enquanto meu corpo parecia se atrair pelo dele.

- Eu gosto muito de você, S/n. Me desculpe por todos esses anos em que eu a magoei. Se estiver disposta a me dar uma segunda chance, posso provar que mudei.

Merda. Sabia que não deveria ceder tão facilmente, mas Draco me olhava com uma intensidade tão grande que era simplesmente impossível não acreditar.

- Você... não me magoou todos esses anos, tecnicamente. Eu só fiquei triste quando me chamou de cara de lesma e começou a rir de mim no meu primeiro ano porque eu tinha um crush absurdo por você na época.

Ele arregala os olhos, e eu sinto o rosto corar de vergonha.

- Espera, está falando sério?!

- P-por que está tão surpreso?

- Ah, por nada- diz com ironia e irritação- eu só estou furioso comigo mesmo por descobrir que a garota de quem gostei por tantos anos tinha um crush em mim no primeiro ano e eu estraguei tudo.

Sorrio, feliz ao saber que ele gostara de mim por todo esse tempo.

- Eu... não acredito- solto uma risadinha- Então todos os xingamentos e implicâncias... Foram para...

- Para eu disfarçar o fato de que estava apaixonado por você.

Suspiro, com o coração disparado.

- Eu sou tão burro! Mas não conseguia evitar te irritar, sempre que a via passar pelo corredor. Queria ficar com você o tempo inteiro, mas tinha um medo absurdo de que me dispensasse...

- Eu nunca faria isso- me apresso em dizer- Eu... também gosto de você, Malfoy. Gosto mesmo.

- Sério...?- Ele mostra um sorriso malicioso- Mas você acabou de se confessar para o nariz de tucano há poucas horas.

Solto uma risada constrangida.

- Bem, sim. Mas o que sinto por você é muito mais forte do que já senti por qualquer outra pessoa. Até mesmo pelo Anthony.

Draco sorri de orelha a orelha, e é o sorriso mais adorável do mundo.

E, sem aviso, ele me envolve em um abraço.

- Estou sonhando? Porque só posso estar em um sonho. Quer dizer, por que? Por que gostar de alguém como eu...?

Dou de ombros, e sorrio.

- Não tenho ideia. Só gosto.

- Humm, então não se arrependeu de ter me beijado?- pergunta malicioso e se aproximando mais. O ar a nossa volta fica pesado.

- Nem um pouco- sussurro, sentindo sua respiração acariciar minhas bochechas.

- Então...

Ele não termina. Enlaça minha cintura com as mãos e me puxa para outro beijo de tirar o fôlego. Sinto seus lábios descerem até meu pescoço e suspiro.

- Malfoy, temos que ir...

Seus braços me apertam, como se quisessem me envolver para sempre.

- Eu a adoro, S/n...- ele murmura e volta a me beijar.

Tenho que fazer grande esforço para afasta-lo, lutando contra a vontade de agarra-lo ainda mais.

- É sério, Draco... precisamos ir dormir. Podemos fazer isso outro dia- sussurro com a voz maliciosa.

- Tudo bem, mas só mais um...- e me dá selinho, seguido de vários- e mais um, e mais um, e... o melhor fica por último.

Meu coração quase pula pela boca quando ele me pega e me coloca em cima da mesa. Sinto suas mãos acariciando minha cintura, então indo até minha nuca. Seus lábios vão do meu pescoço a orelha e deixo escapar um pequeno gemido, nervoso e contido. Ele para um pouco, me deixando relaxar, e eu capturo de volta sua boca.

O beijo como se estivesse faminta por seu gosto, o puxo para mim e o saboreio. Mordo seus lábios de novo e então me afasto, zonza e voltando a ficar de pé com as pernas bambas.

- Tudo bem, acho que preciso de ajuda para chegar até a minha sala...

Ele mostra um sorrisinho bobo e malicioso.

- Com prazer, milady.

Espero de verdade que tenham gostado, amores! E se for o caso nao esqueçam de votar e comentar, porque sério, vocês me motivam demais e me fazem ter vontade de escrever uma bíblia todinha ksksks

Enfimm em breve voltarei com um novo Imagine, que será da minha rainha Luna. Estou super inspirada pra escrever e não deixo de anotar cada um dos seus pedidos maravilhosos, obrigada de verdade, vocês são incríveis AAAAA

Até breve, bruxos

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