𝐶𝐴𝑃𝐼́𝑇𝑈𝐿𝑂 𝑈́𝑁𝐼𝐶𝑂
Era para ser apenas um dia normal de trabalho, estava decidido a ser cem por cento focado hoje, sem distrações, ou conversas paralelas. Já tive muito disso durante toda a semana, e bom, queria dar um tempo.
Por esse motivo, o expediente acabou sendo um pouco cansativo e chato em demasia, não consigo ficar calado o tempo inteiro, e já estava me incomodando tudo isso, algo que eu mesmo decidi para o meu dia. Pensando nisso, segurei o livro que havia comprado mais cedo em mãos, o título tinha chamado minha atenção, e sua sinopse é bem interessante, acho que ele vai gostar. Após sorrir para o livro em minhas mãos, fui até um lugar onde sabia que encontraria uma conversa duradoura, ou até mais que isso, por mais que fosse com alguém problemático.
A um tempo, um psicopata super conhecido em toda Seul foi pego e preso, o que ocasionou um monte de comentários entre a população, basicamente ninguém estava acreditando que ele realmente estava na cadeia. Nem eu acreditei quando disseram. Mas acreditei quando o vi cara a cara.
Quando ele chegou, foi colocado em uma cela com alguns outros criminosos, mas dois deles acabaram morrendo em suas mãos, e devido a isso, decidiram o colocar em uma cela solitária. Caso contrário, acho que mais sangue teria sido derramado por ele.
Ele quase nunca sai daquela cela, mesmo nos dias obrigatórios, apenas nos horários das refeições, ninguém insiste em tirá-lo de lá, afinal, ninguém quer morrer por ter o irritado, o que não é difícil de se conseguir. Normalmente, ele gosta de olhar para uma parede no cômodo extremamente pequeno, demorando algumas vezes para piscar, e quando o faz, são exatos cinco movimentos seguidos.
Em outras vezes ele gosta de ler algum livro, tendo reações variadas de acordo com o que lê, mas na maioria do tempo ele é calado, não tem amigos ou um grupo aqui dentro. É estranho, visando que praticamente todo mundo possui uma espécie de… "Gangue".
Ele ama flores, seu sorriso ao ter um buquê delas em suas mãos é lindo, sinceramente, não parece o assassino frio que todos temem. Ele também ama chocolate, e adora carinhos em seus cabelos, um fofo. Além de ser apaixonado por borboletas.
Como eu sei de tudo isso?
Quando o trocaram de cela, ninguém queria ficar perto dele, o único que sobrou em meio a tudo isso, exatamente, eu. Não resisti a decisão que tomaram, apenas acatei a ordem sem questionar.
Nos primeiros dias, ele não falava absolutamente nada, nem sequer me olhava, eu passava a maior parte do tempo falando sozinho. Depois, ele passou a me olhar com um ar mortal em seus orbes escuros e sem brilho algum. Confesso que senti um pouco de medo, mas, ele não poderia me machucar, estava do outro lado daquelas barras de ferro enferrujadas, não me alcançaria.
Errado.
O visitava todos os dias para checar se estava tudo bem com ele, passava um bom tempo conversando sozinho, mas acho que tinha uma pequena esperança dele me responder algo.
E aconteceu, ele me mandou calar a boca, porque eu era irritante de mais, o olhei incrédulo, eu era tão ruim assim?
Me aproximei das grades o questionando isso, perguntando o porquê ele me achava irritante.
Ele me disse que era irritante por não parar de falar por um segundo sequer. Iria o xingar, sim, eu iria fazer isso, talvez quando ele saísse dali para o jantar, me matasse e deixasse meu corpo jogado por aí.
Mas antes que pudesse fazer isso, ele me olhou nos olhos e disse: "Porque você é irritantemente lindo, irritantemente gostoso, porque sempre que fala sem parar, não consigo desviar meus olhos da porra dessa boca. Você calado é melhor, ao menos não noto sua presença aqui.
Naquele momento eu não sabia o que responder, continuei o olhando por um momento, até retomar minha consciência e me afastar. Mas não podia por muito tempo, ainda tinha que ser o guarda que vigiaria ele, um inferno, porque eu simplesmente tomei um crush por um psicopata assassino doentio.
Eu sou um idiota, se algum dia ele quiser me matar, basta lançar um olhar para mim e um sorriso, e já estou totalmente rendido a ele. Não estou brincando.
Em uma noite, fui olhá-lo por uma última vez antes de voltar para casa, ele sorriu ao me ver, o que me surpreendeu além de me deixar como um idiota apaixonado. Ele nunca tinha sorrido antes, e seu sorriso é fodidamente lindo.
— Posso te pedir uma coisa?— Mordi meu lábio inferior incerto, tinha medo de seus pedidos.
— Não sei.
— Quero te ver de perto. Antes de ir, quero um boa noite melhor.
O olhei arqueando uma sobrancelha, como assim, melhor?
Ele insistiu por um minuto, suspirei fundo cedendo a porra do seu pedido. Abri a cela adentrando-a, fechei novamente depois, não podia correr o risco de ser o culpado por sua fuga.
— Pronto, o que quer?
Ele me olhou caminhando em minha direção, me afastei até senti minhas costas baterem nas barras de ferro frias, não foi uma boa ideia ter cedido, eu sou mesmo muito idiota. E burro!
Ele parou em minha frente levando suas mãos para minha cintura, o olhei levemente assustado, ele sorriu, puta sorriso, fodeu com a minha mente, porque em segundos estava sentado em seu colo rebolando em busca de um maior contato dele, enquanto gemia baixinho em seu ouvido e tinha sua boca em meu pescoço o chupando com desejo.
Maldito sorriso! Naquela noite, bastou ele sorrir para mim para que estivesse de quatro gemendo alto o seu nome, enquanto ele me fodia forte, com ávida. Tive três orgasmos naquela bendita noite, fiquei sensível pra caralho, e mesmo assim ele não parava, e eu estranhamente não queria que parasse, estava bom, muito bom.
Depois, no dia seguinte, me arrependi completamente, o que eu havia feito? Estava enlouquecendo, só poderia ser isso.
Estava decidido a não ceder mais para nada que ele pedisse, ser totalmente sério e distante. Fracasso.
— Sannie-ah…— Estava em meu celular, mas minha atenção foi toda para ele neste momento, aquela voz manhosa falando meu nome daquela forma… Puta que pariu! Como eu iria ser sério o tempo inteiro desse jeito?
Fingi que não o ouvi me chamar, ele resmungou algo que não fiz questão de saber sobre o que se tratava, até que, seus gemidos ecoaram por todo aquele lugar onde estávamos. O olhei rapidamente, a cena onde se encontrava de quatro com seu rosto escondido no travesseiro, com seus dedos indo fundo em seu interior em uma tentativa de alcançar o orgasmo sozinho, era algo pintado pelo próprio demônio.
Não sei quando ele retirou suas roupas, ou quando ficou naquela posição, talvez eu estivesse concentrado de mais em não o notar, que acabei realmente o esquecendo por um breve momento.
Pude notar ele morder seu lábio inferior enquanto tentava prender seus gemidos, mas quando ele chamou por mim em meio a aquilo tudo, foi de mais para mim. Precisei entrar naquela cela e o foder com todo o desejo que ele me causava.
Não sei explicar o que acontecia, mas, era completamente atraído por aquele sorriso, aquele olhar, o jeito um pouco adorável de ser, seu corpo fodidamente gostoso, um homem da porra, sua voz em meu ouvido, rouca ou manhosa, todas me despertavam desejo. Não tem uma explicação. Apenas sei que, Kang Yeosang me atraía de uma forma intensa, uma que eu jamais imaginaria sentir por alguém na minha vida.
Desde então, temos algo que não sei se pode ser considerado um relacionamento, fazemos sexo, é incrivelmente gostoso, as vezes não estamos muito no clima para transa, então ficamos apenas nos carinhos. E preciso dizer, ele está me acostumando mal.
Uma vez ele chegou a dizer que iríamos morar juntos após sua saída da cadeia, não sei por quê me senti feliz com isso, mas fiquei.
Brigamos algumas vezes, por motivos bestas. Mas eu sempre me arrependo primeiro e vou correndo pedir desculpas. Tudo o que ele faz é sorrir, um sorriso que fode comigo. Como aconteceu hoje, não consegui ficar longe dele e fui correndo pedir desculpas, ele sorriu e disse que estava tudo bem.
A uma semana atrás discutimos, minha culpa, os ciúmes me consumiu por inteiro ao ver ele tão feliz conversando com um colega meu de trabalho, não parecia que esse "amigo" estava com medo dele. Sim, podem me chamar de dramático, sei que sou.
Brigamos, estávamos a uma semana sem nos falar, mas seus toques fazem falta para mim, seus beijos, seus abraços. E aquele maldito sorriso que fode a minha sanidade.
Nossa relação pode ter ido muito além, não consigo simplesmente ficar longe dele ou de seus toques, e é devido a isso, que estou sendo fodido por ele neste momento, pela segunda vez nesse dia. Bom, eu não sei o que aconteceu comigo hoje, mas, simplesmente estou tendo um puta tesão perto dele, acho que ficar uma semana brigados não me fez muito bem.
Gosto de tê-lo como passivo, mas é ainda mais gostoso ter ele dentro de mim, as sensações são únicas, perfeitas. As marcas deixadas em meu corpo por suas mãos e boca, a possessividade ao me tocar, ao apertar minha cintura, minhas coxas e ao beijar minha pele, é extremamente excitante para mim.
Ele sabe perfeitamente como me tirar de órbita, como nublar minha mente a jogando no limbo, como me fazer revirar os olhos em puro êxtase e gemer bem manhoso seu nome. Mesmo após ter chegado ao meu limite, ele não para, aumentando a minha sensação de nirvana, me levando para o inferno em questão de segundos.
Minhas pernas se entrelaçaram em sua cintura o puxando para mais perto, ele me beijou com volúpia, retribui o ato da mesma maneira. Circulei seu pescoço com meus braços gemendo alto em sua boca ao sentir meu corpo estremecer por completo, ao que sentia meu limite novamente chegando.
As investidas fortes acertavam meu ponto de maior prazer me fazendo viajar para o mundo dos pecados, nossas respirações estavam em um frenesi intenso, é extremamente gostoso. Não sei como explicar.
Sua boca se apossou de meu pescoço o marcando ainda mais, meu corpo arqueou contra o seu ao que uma mordida foi disposta em minha pele, um gemido alto me deixou, enquanto me derramava em seu abdômen definido. Um sorriso moldou seus lábios, seu corpo desceu sobre o meu até estar a altura da minha barriga, onde sua língua passeou resgatando cada gota de porra ali. Foi impossível não arfar com o toque quente.
Em seguida sentou-se em meu colo não me dando um segundo sequer para recuperar meu ar perdido, logo ele estava gemendo alto enquanto sentava com força buscando atingir seu ápice. Às vezes rebolava lentamente me levando ao inferno, seus olhos que antes eram totalmente escuros e sem vida, agora brilhavam enquanto chamava por mim em um longo gemido manhoso.
Sorriu tombando sua cabeça para trás, mordendo seu lábio inferior já vermelho e inchado pelos beijos e mordidas, abriu sua boca em um gemido mudo ao atingir seu limite. Foi impossível segurar um sorriso, era simplesmente maravilhoso o ver dessa forma.
Após alguns minutos, estávamos deitados olhando um para o outro, um sorriso adornava os lindos e gostosos lábios dele, minhas mãos faziam carinho em seus cabelos enquanto as suas acariciavam minha cintura.
— Sannie.— O encarei profundamente em seus olhos, notei seu rosto corar levemente, ri fraco, o tirando um riso leve.— Eu amo você.
— Eu também o amo. My Moon.
— Gosto quando me chama assim My Sun, me sinto verdadeiramente amado.
— Você é verdadeiramente amado Kang Yeosang, eu o amo mais que tudo. Ainda iremos nos casar, pode anotar aí. Não vai fugir de mim.
Ele sorriu me abraçando, colando ainda mais nossos corpos, beijou meus lábios suavemente, sorri, era tão bom tê-lo assim.
— Não quero. Sou teu para a eternidade My Sun.
— Acho bom mesmo.
Ele novamente sorriu, retirou um de seus braços de minha cintura o mostrando a mim. Em seu pulso estava tatuado uma frase que sempre falamos um para o outro. Só que, no meu modo de falar para ele.
"Somos um pequeno universo, tu és minha lua, e eu sou o teu sol."
Eu achei lindo o fato dele ter feito aquilo, gravado em seu corpo permanentemente o nosso amor, ou um significado presente nele. Não aguentei, precisei fazer uma igual, além de uma lua ao lado da frase, ele tatuou um sol logo depois.
Ele diz que ainda quer tatuar nossas estrelas, mas como ainda não as possuímos, fica um pouco difícil. Um dia, quem sabe nosso universo não esteja completo.
O pensamento me faz sorrir bobo, ele percebe isso pois me beija com amor, não consigo segurar meu sorriso durante o ato. O amo, mais que tudo, e por mais que tenha começado de uma forma "errada", me sinto bem pelo nosso começo.
Ninguém sabe de nós, e está bom assim. Um dia contaremos. Mas esse dia não é hoje.
— Eu trouxe algo pra você.— Ele me olhou esperançoso, ri fraco, Yeosang sempre esperava de mais das coisas que dou a ele, e por mais que elas fossem bem singelas às vezes, ele fazia questão de sorrir lindamente, me tirando todo o meu ar.
Uma vez o entreguei uma flor que havia colhido no jardim de casa, seus olhos brilharam tanto que eu achei ser impossível algo brilhar mais que eles.
— Aqui, não sei se você vai gostar ou não faz seu estilo de leitura, mas enfim… Tive uma boa intenção ao comprá-lo.
O entreguei o livro que havia comprado especialmente para ele, Yeosang segurou o livro em suas mãos o olhando atentamente, por um segundo achei que ele tinha odiado. Seu olhar caiu sobre mim, o encarei esperando algo a ser falado por ele.
— Qual foi a sua intenção ao comprar este livro?— Mordi meu lábio inferior, abaixei o olhar brincando com os anéis em meus dedos.
— Te… Deixar feliz..?— Minha voz saiu baixa, ele segurou meu queixo levantando meu rosto me obrigando a olhá-lo.
— Conseguiu.— Sorri, involuntariamente. Ele sorriu me puxando para mais perto pela cintura.— Amor, entenda algo sim?— Assenti levemente, suas mãos foram para meus cabelos retirando algumas mechas recaídas por meu rosto.— Tudo, absolutamente tudo o que você faz por mim, ou tudo o que você entrega para mim, me faz feliz. Não importa o que seja. Até um mínimo gesto, algo singelo, como uma flor, me deixa feliz. Porque eu te amo, e a minha felicidade não está nos presentes que me dá, está em você. É você quem me faz feliz amor, o resto é… Apenas simbólico.
Eu não conseguia parar de sorrir. O olhava nos olhos sem desviar, como alguém conseguia ser tão incrível?
— Você é muito fofo. Se um dia terminarmos eu sou um louco, você é muito especial para se jogar fora.
Ele comprimiu seus lábios em uma linha fina, suas bochechas tomaram uma tonalidade vermelha, não consegui conter o riso, ele era fodidamente fofo. Ele me abraçou, escondendo seu rosto em meu pescoço, tinha certeza que ele estava extremamente tímido, Yeosang não costuma lidar muito bem com elogios, o que o deixa ainda mais adorável.
O afastei sorrindo ao encontrar um pequeno sorriso em seu rosto, ele pode não reagir bem, mas sei que ama os meus elogios. Colei nossas bocas em um beijo suave, onde tudo o que era transmitido era o amor. Me afastei acariciando suas bochechas com meus dedos, aquele maldito sorriso não deixava seus lábios.
— I love you, my moon.
Ele sorri encostando nossas testas uma a outra.
— I love you, my sun.
I love you so much my universe. My little and eternal universe.
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Oie meus anjinhos! ☺ Como vocês estão? Espero do fundo do meu coração que estejam bem. Eu não sei se essa one ficou legal, para mim ela está aceitável kkk enfim, minhas histórias não são as melhores, mas eu tento.
Espero que tenham gostado, e se quiserem, deixem idéias aqui, podem comentar idéias e um shipp, eu vou fazer :)
Beijinhos no coração de vocês my lovers 😽🧡
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