𝒄𝒐𝒓𝒐𝒏𝒂𝒕𝒊𝒐𝒏

Capítulo 3

Visenya paralisou, mas logo continuou o beijo, passando os seus braços em volta do pescoço de Maelor, puxando alguns fios de cabelo, aprofundando o beijo. Maelor acariciava o rosto de Visenya, mas logo ambos ficaram sem ar e finalizaram o beijo, ofegantes.

— Visenya? — alguém perguntou abrindo a porta, fazendo ambos se separaram.

— Sim? — perguntou se virando, e logo viu sua mãe.

— Queria apenas saber onde estarias, e com quem.. — disse Rhaenyra sorrindo.

— Temos que nos arrumar para o jantar, será mais logo. — disse Rhaenyra.

— É claro. — respondeu Visenya.

— Maelor? Não ireis sair? — perguntou Rhaenyra rindo.

— Sim! Claro! — disse Maelor saindo do quarto.

— Sem comentários. — disse Visenya rindo.

Visenya estava agora na sala de jantar sentada ao lado de Maelor, com a sua família reunida, faltava apenas o seu avô.

Quando ouviu as portas serem abertas, levantou-se em forma de respeito. O seu avô era trazido por quatro guardas, o que deixou Visenya triste pois Viserys não conseguia andar sozinho. Logo, todos se sentaram, dando início ao jantar.

— É tão bom..ver-vos a todos juntos, esta
noite. — disse Viserys fazendo Visenya sorrir.

— Vamos rezar antes de
comer? — perguntou Alicent.

— Sim. — respondeu Viserys.

Visenya foi uma das poucas que não juntou as mãos, não estava habituada a fazer tal coisa, e não era agora que faria.

— Que a Mãe abençoe esta reunião com
amor. Que o Ferreiro una os elos que estão quebrados há tanto tempo. E Vaemond Velaryon que os deuses o tenham em paz. — disse Alicent.

Visenya não pode deixar de rir baixinho com a última parte, Vaemond merecia tudo, menos paz.

— Temos razões para celebrar. Os meus netos, Jace e Luke casar-se-ão com as primas Baela e Rhaena. E a minha doce neta, Visenya, casar-se-à com o seu tio, Maelor. — disse Viserys.

— Meu amor, tinhamos conversado, Maelor ainda não iria se casar. — disse Alicent.

— Mas eu sou o rei, e eu é que decido. Vamos fortalecer a ligação entre as nossas
casas. — respondeu Viserys.

— Sabias disto? — sussurrou Maelor pra Visenya que acenou com a cabeça negativamente.

— Um brinde aos jovens príncipes e princesa e aos seus prometidos. — disse Viserys levantando a taça.

— Apoiado! — disse Daemon.

— Parabéns, Jace, finalmente vai dormir com uma mulher. — disse Aegon.

Visenya revirou os olhos, prometendo a si mesma que não iria se chatear.

— Brindemos também ao Príncipe Lucerys. O futuro Senhor das
Marés. — continuou Viserys.

— Apoiado.

— Vais sair-te bem. — disse Rhaena para Luke.

De repente, Viserys levantou se com calma e com dificuldade chamando a atenção de todos.

— Fico igualmente feliz..e com o coração pesado..ao ver estes rostos à mesa. Os rostos mais queridos no mundo..e, no entanto, que se afastaram tanto nos últimos anos. — disse Viserys. Quando terminou de falar começou a retirar a sua máscara, mostrando o seu rosto, quase destruído pela doença que tinha.

— O meu próprio rosto..já não é formoso. Se é que alguma vez foi. Mas, esta noite..quero que me vejam como sou. Não apenas um rei, mas o vosso pai. O vosso irmão. O vosso marido. E o vosso avô. Que, aparentemente..não estará entre vós por muito mais tempo. Deixemos as inimizades para trás. A Coroa não pode ser forte com a Casa do Dragão dividida. Esqueçam os rancores. Se não pela Coroa..então, por este velho..que vos adora tanto a
todos. — finalizou Viserys se sentando, exausto.

— Quero fazer um brinde a Sua Graça, a
rainha. — disse Rhaenyra se levantando.

— Adoro o meu pai. Mas admito que ninguém lhe foi..mais leal do que a sua querida esposa. Ela tratou dele com..uma devoção inabalável, com amor e honra. E, por isso, tem a minha gratidão. E o meu pedido de
desculpas. — disse Rhaenyra voltando a sentar-se.

— Tal gentileza comove-me profundamente, princesa. Somos ambas mães..e adoramos os nossos filhos. Temos mais em comum do que às vezes pensamos. Um brinde a ti e à tua
casa. Serás uma boa rainha. — brindou Alicent. E Logo, todos brindaram.

Visenya viu Aegon se levantar, e se aproximar de Baela, essa ação fez Visenya ficar atenta, pois não confiava nem um pouco em Aegon.

Não conseguia ouvir o que o mesmo dizia, mas pela cara de sua irmã, algo bom não era. Momentos depois, a fala de Aegon foi interrompida por Jace, que bateu na mesa se levantando. Aemond também se levantou, fazendo a mesa ficar em silêncio.

— Ao Príncipe Aegon, ao Príncipe Aemon e ao Príncipe Maelor. Há anos que não nos vemos, mas tenho boas memórias da nossa juventude. E, como homens, espero que possamos ser amigos e aliados. A vós e à saúde da vossa família, queridos tios. — disse Jace.

— E a vós também. — respondeu Aegon fazendo Visenya rir.

— Igualmente, Jace. — disse Maelor.

— Muito bem, meu rapaz. — disse Viserys para Jacaerys.

— Quero fazer um brinde à Baela, à Rhaena e à Visenya. Vão casar-se em breve. Não é assim tão mau. Na maior parte das vezes, ele ignora-nos. Exceto às vezes, quando está bêbedo. — disse Helaena fazendo Visenya ficar ainda mais chateada do que já estava.

— Toquem música. — mandou Viserys e logo uma melodia começou.

— Já volto. — disse Visenya a Maelor.

A princesa aproximou se de Aegon, fingindo que queria mais vinho.

— Na próxima vez, que tocares em Diana ou em Helaena, cortar-lhe-ei os dedos e as
pernas. — sussurrou Visenya a Aegon.

— Sempre tão doce,
sobrinha. — respondeu Aegon.

Visenya apenas pegou numa faca e a pousou, centímetros de um dedo de Aegon.

A mesma viu Jace ir até Helaena, a chamando para dançar, que fez Visenya sorrir, a tia merecia algo melhor que Aegon.

— Eles ficariam muito bem. — sussurrou Visenya para Maelor.

— Sim. É pena que minha mãe não tenha aceitado a proposta. — respondeu Maelor acariciando a mão de Visenya.

De repente, Viserys foi levado pelos guardas, com uma expressão de dor.

Visenya e Luke não conseguiram conter o riso ao verem um porco ser deixado em frente de Aemond. Trazendo várias memórias à mente.
Quando viu que os dois riam, Aemond bateu na mesma, chamado a atenção de todos.

— Um tributo final. À saúde dos meus sobrinhos e à minha sobrinha. Jace..Luke..Joffrey e Visenya. São todos formosos, sábios..fortes..e alguns deles rebeldes. — disse Aemond provocando.

— Aemond. — disse Alicent.

— Vamos. Bebamos a estes três fortes rapazes e a esta rapariga
rebelde. — disse Aemond.

— Repete isso, se te atreves. — disse Jace com raiva.

— Porquê? Foi apenas um elogio. Não te consideras forte? — respondeu Aemond.

Jacaerys se aproximou de Aemond e depositou um soco na cara do mesmo, mas logo foi mandado para o chão e quando se levantou foi agarrado por guardas.

Visenya viu Aegon empurrar a cara de Luke para a mesa e logo se levantou indo em direção ao mesmo.

— Larga. — disse Visenya com a sua adaga na garganta de Aegon, e logo o seu pedido foi atendido, mas Luke foi em direção de Aemond logo sendo agarrado por guardas, assim como Jace.

— Chega!

— Embora os meus sobrinhos não tenham tanta admiração pela família deles. — disse Aemond.

— Eu irei te mostrar a minha
admiração. — disse Visenya indo em direção de Aemond, mas foi segurada por Maelor.

Quando Jace conseguiu se soltar do guarda e ia para cima de Aemond, Daemon apareceu no meio.

— Esperem! — disse Daemon.

— Vão para os vossos aposentos. Todos.
Já. — disse Rhaenyra.

Visenya se soltou de Maelor e saiu da sala de jantar.

— Rhaenyra.. — disse Alicent.

— Acho que é melhor voltarmos para Dragonstone. — disse Rhaenyra.

— Mas acabaram de chegar. — disse Alicent.

— Quero levar os meus filhos para casa. E.. Maelor poderá ir também. — disse Rhaenyra.

— Ele irá, deixa-o ficar só mais uns dias, para eu me despedir. — disse Alicent.

— Certo. Depois de deixá-los em casa..voltarei de dragão. — respondeu Rhaenyra.

— Eu e o rei gostaríamos muito
disso. — disse Alicent.

Uma guerra está a caminho..temos que estar preparados. — disse Visenya acariciando Dranys.

Mas ainda não chegou, enquanto isso, que tal voarmos? — perguntou e logo foi empurrado em forma de confirmação.

Visenya montou a sua dragão e em segundos estava nos céus, onde se sentia em casa. A princesa voava sem saber que alguém a observava.

Alguém com cabelos escuros a encarava apaixonadamente.

— Porque temos de ir
embora? — perguntou Visenya.

— Porque sim. Agora, depressa, se ainda queremos chegar em dia. — disse Rhaenyra.

— Irei de dragão. É mais rápido, agora, irei me despedir de Maelor. — disse Visenya.

— De uma das únicas pessoas que gosta de mim! — disse Visenya antes de sair dos aposentos.

— Maelor. — disse Visenya entrando nos aposentos dos mesmo.

— Sim? — perguntou.

— Irei para Dragonstone. Vim me
despedir. — disse Visenya.

— A minha mãe avisou-me. Eu irei para Dragonstone em breve. — disse Maelor.

— Então não há porque ficarmos
tristes. — disse Visenya.

Visenya abraçou Maelor, o mesmo retribuiu o abraço, acariciando os cabelos platinados. Quando o abraço terminou deixou um selar nos lábios de Visenya.

— Até breve, meu noivo. — disse Visenya antes de sair dos aposentos. Deixando Maelor sorrindo.

— O que é que não podia esperar uma hora? Dorne invadiu-nos? — perguntou Tyland Lannister.

— O rei morreu. — disse Otto.

— Choramos Viserys, o Pacífico. O nosso soberano. O nosso amigo. Mas ele deixou-nos uma dádiva. Ao dar o último suspiro, revelou o seu último desejo à rainha. Que o seu filho Aegon..lhe sucedesse como Senhor dos Sete Reinos. — continuou Otto.

— Assim, com a sua benção, procederemos com os nossos planos há muito
delineados. — disse Tyland.

— Sim. Há muito a fazer, como já tínhamos
dito. Há dois capitães da Patrulha da Cidade que continuam leais a Daemon. Vamos
substituí-los. Lorde Lannister. — disse Otto.

— O Tesouro está seguro. O ouro será dividido por precaução. — disse Tyland.

— Mandai corvos aos nossos aliados, Correrrio e Jardim de Cima.. — disse Otto.

— Devo depreender que os membros do Pequeno Conselho planejaram secretamente empossar o meu filho sem mim? — disse Alicent.

— Minha rainha, não havia necessidade de vos envolver em esquemas perversos. — disse outro membro.

— Não permito isto! Conspirais para substituir a herdeira do rei por um impostor! — disse Lorde Beesbury.

— O filho mais velho do rei não é um
impostor. — disse Tyland.

— Centenas de lordes e cavaleiros juraram fidelidade à princesa. — disse Beesbury.

— Isso foi há vinte anos. A maior parte já morreu. — continuou Lorde Tyland.

— Ouviste a Mão. Independentemente de conspirações, o rei mudou de ideias. — disse outro membro.

— Tenho setenta e seis anos. Conhecia o Rei Viserys há mais tempo do que qualquer um aqui. E não acredito que ele disse isso no leito de morte, sozinho, e a única testemunha foi a mãe do rapaz! Isto é uma usurpação! Um
roubo! — disse Lorde Beesbury.

— No mínimo, é traição! É..

— Cuidado com a língua,
Lyman. — disse o meistre interrompendo-o.

— Ontem à noite, o rei estava bem, como foi testemunhado. Quem aqui pode jurar que morreu naturalmente? — continuou Lorde Beesbury.

— A quem acusais se regicídio, Lorde Beesbury? — pergunta outro membro.

— Não quero saber se foi um de vós ou se foram todos. Não participarei..

— Sentai-vos! — gritou Sir Criston, empurrando Lorde Beesbury para a mesa, partindo-lhe a cabeça.

— Largai a espada e tirai o manto, Sir
Criston. — disse o Comandante.

Sir Criston puxou a espada e a apontou para o Comandante.

— Sou o vosso Comandante, Sir Criston. Largai a espada. — mandou o Comandante.

— Não tolero insultos a Sua Graça, a
rainha. — disse Sir Criston.

— Não fui insultada, Sir Criston. Baixai a espada. — disse Alicent.

— Chegamos a isto? — perguntou o Comandante.

— Basta. — disse Otto.

— Temos de considerar Storm's End. Não podemos presumir que Lorde Borros nos é leal,
mas tem quatro filhas solteiras. A proposta certa..

— E a Rhaenyra? — perguntou Alicent interrompendo Lorde Tyland.

— A anteriores herdeira não pode, obviamente, permanecer livre e reunir apoiadores para a sua causa. — respondeu Otto.

— Quereis prendê-la. — disse Alicent.

— Ela e a família dela terão a oportunidade de jurar publicamente obediência ao novo
rei. — disse Otto.

— Ela nunca fará isso. Nem o Daemon, muito menos com Visenya ao seu lado, como bem sabeis. Quereis matá-los. — disse Alicent.

— Nunca quisemos o mesmo, vejo isso agora. Não passei de um peão teu num tabuleiro de xadrez. — disse Alicent.

— Se isso é verdade, fiz-te a rainha dos Sete Reinos. Tereis desejado outra
coisa? — respondeu Otto.

— Como poderia saber? Eu queria o que quer que me fizésseis querer. E agora está na hora de pagar a dívida. Uma dívida que não vos importais de pagar. — disse Alicent.

— Um sacrifício. Um sacrifício feito pela estabilidade do reino. Nunca houve nenhum rei que não tivesse de eliminar alguns para proteger a maioria, embora compreenda os teus escrúpulos. — respondeu Otto.

— Não querer matar não é uma fraqueza! Tenho o Aegon. Vamos proceder como eu achar melhor. — disse Alicent.

— Vamos enviar os termos a Rhaenyra, em Dragonstone. Verdadeiros termos, que ela possa aceitar sem
vergonha. — disse Alicent.

— O que? — gritou Maelor para Alicent.

— Aegon será coroado em frente do povo. Foi esse o último desejo de Viserys. — disse Alicent.

— Rhaenyra é a herdeira
legítima! — gritou Maelor.

— O seu pai mudou de ideias! — gritou Alicent batendo no rosto de Maelor.

— Não acredito. — disse Maelor.

— Por favor, filho, jurai lealdade a Aegon e ninguém terá que morrer. Iremos impor termos para que não haja guerra. — disse Alicent acariciando a bochecha de Maelor.

— Por ti, mãe. — disse Maelor saindo dos aposentos.

Maelor estava agora entre Helaena e
Aemond. Estavam à espera de Aegon, para que o mesmo pudesse ser coroado.

— Cidadãos de King's Landing! Hoje é um dia de imensa tristeza. O nosso amado rei, Viserys, o Pacífico.. morreu. Mas também é um dia de imensa alegria... — dizia Otto.

Maelor ao olhar para a multidão, viu Rhaenys que olhou de volta.

—...sussurrou o seu último desejo! Que o seu filho mais velho, Aegon..lhe
sucedesse. — terminou Otto e assim todos começaram a bater palmas. Guardas entravam, formando uma entrada.

— Alto! Virar!

E logo, trombetas começaram a ser ouvidas mostrando que Aegon iria entrar.

— Apresentar..as armas. — e assim os guardas formaram um caminhos com as suas espadas.

Aegon entrou, e à medida que passava pelos guardas os mesmos baixavam as espadas.

— Tendes a sorte e privilégio de estar aqui para testemunhar isto. Um novo dia para a nossa cidade. Um novo dia para o nosso reino. Um novo rei para nós liderar. — disse Otto.

Quando Aegon chegou até onde Maelor estava, Alicent beijou-lhe a testa, e ajoelhou se.

— Que o Guerreiro lhe dê coragem. Que o Ferreiro dê força à sua espada e ao seu escudo. Que o Pai o ajude nas suas dificuldades. Que a Velha levante a candeia e ilumine o seu caminho para a sabedoria. — disse o que Maelor pensava ser um padre.

— A coroa do Conquistador, transmitida através de gerações. — disse Sir Criston.

Sir Criston pôs a coroa de Aegon, o conquistador na cabeça de Aegon.

— Que os Sete sejam testemunhas, Aegon Targaryen é o verdadeiro herdeiro do Trono de Ferro. — disse Sir Criston.

Aegon olhou para cada um que estava à sua frente e todos baixaram a cabeça, incluindo Maelor.

— Salve Sua Graça, Aegon, o Segundo do seu Nome, Rei dos ndalos e dos Roinares e dos Primeiros Homens, Senhor dos Sete Reinos e Protetor do Domínio.

— Aegon, o rei! — gritou Sir Criston.

E logo, todas as pessoas batiam palmas, felizes com o seu novo rei. Vendo o povo, Aegon tirou a sua espada e comemorou com as pessoas. Até que se ouve um estrondo e pedras se partem, revelando um dragão vermelho e nele estava montada, Rhaenys. E logo, o pânico se instalou.

Rhaenys encarou cada um deles, e Alicent pôs Aegon atrás dela, caso algo acontecesse. Mas nem Rhaenys nem Meleys fizeram nada, a dragão apenas rugiu. Maelor sorriu, vendo que Rhaenys havia conseguido escapar.

— Vinde, rapaz! — gritou Rhaenys para Maelor.

Maelor correu até a dragão e a escalou. Olhando uma última vez para sua mãe. E logo, a dragão virou-se e saiu pela porta indo em direção do céu.

— O escorpião! — alguém gritou.

Enquanto estava a voar, ouviu um rugido, e viu Terrax indo atrás deles. Maelor sorriu vendo o seu dragão, mas esse sorriso desapareceu quando o dragão foi acertado por três flechas gigantes. Logo o dragão caiu ao mar, com três flechas no peito.

— Não! Não! — gritou Maelor chorando.

— Não.. — sussurrou.

— Sinto muito Maelor. Mas neste momento, temos que chegar à Dragonstone. — disse Rhaenys a Maelor que chorava.

Quando Maelor virou-se pra ver quem lhe havia acertado viu Aemond com o escorpião. E naquele momento, prometeu a si mesmo que Aemond pagaria. Com fogo e sangue.

Chorei com a morte do Terrax.
Pensavam vocês que Maelor
trairia Visenya. Peço perdão
se houver erros!!

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top