14
Já havia algumas horas que Enid estava dentro do quarto com Carl. E foi depois de horas que ele começou a se movimentar até abrir seu olho.
— Enid?
— Oi Carl! Como está se sentindo? - ela diz se aproximando dele.
— Estou bem. Só que - ele aponta para o curativo — isso incomoda.
— Você vai se acostumar. - ela diz dando um sorriso murcho.
— Ana morreu. - Carl fala sentido a dor tomar seu peito, assim como a vontade de chorar. — Por culpa minha.
— Ela não morreu Carl.
— Eu ouvi os gritos dela Enid, vi sangue na varanda da casa da Jessie, vi os zumbis comendo ela no chão.
— Não Carl. Ela não morreu, eu posso te mostrar. - Enid fala andando até ele e o ajudando a levantar. — Quer vestir sua blusa?
— Só me leva até ela. - ele diz ignorando a pergunta a garota.
Carl se levantou da cama e caminhou com Enid pra fora do quarto, indo para o outro lado da casa, em um quarto distante. A porta foi aberta e Carl entrou sentindo a felicidade correr em suas veias.
Ana estava deitada em uma cama, com um medidor cardíaco medindo seus batimentos. Ela estava com a expressão serena e calma.
— O que aconteceu com a perna dela? - ele fala observando a perna da garota enfaixada.
— Ela foi arranhada por um zumbi. Na verdade essa é a minha opinião, porque ela não se transformou ainda. Só que pelo estado que ela foi encontrada e a sujeira que ela estava me levou a essa conclusão.
— Está dizendo que ela vai morrer?
— Eu não sei, Carl. Pode ter sido madeira ou qualquer outra coisa.
— Posso ficar sozinha com ela? - ele pergunta segurando a mão de Ana.
— Claro. Vou avisar ao seu pai que você acordou.
— Obrigado.
Enid saiu do quarto deixando Carl e Ana sozinhos. Ele beijou a mão da garota e sorriu. Era um alívio muito grande para ele ver que ela não havia morrido, mesmo com a possibilidade dela se transformar.
— Eu te amo. De uma forma descomunal. Me desculpa, eu não queria deixar você só lado de fora daquela casa. - ele deixa um beijo nos lábios da garota e sorri. — Espero que você acorde logo, sabe para podermos conversar melhor e até nós conhecer melhor.
(...)
Carl estava andando pela comunidade quando um grupo de pessoas entrou pelo portão da frente, sendo acompanhados por Aaron e Daryl.
— Que bom que acordou garoto. - Daryl fala a Carl. — Poderia leva - los a enfermaria?
— Claro.
Carl seguiu em frente, levando o grupo de 8 pessoas, quatro mulheres, dois homens e dois adolescentes.
— Denise. Poderia examina - los? - ele pergunta chegando na porta do quarto de Ana.
— Sim, só tenho que terminar de cuidar dos ferimentos de Ana, ela deve ter tido muita dificuldade para subir naquele telhado no dia da invasão.
— Tudo por culpa minha. - Carl diz passando a mão no rosto da garota.
— Já falamos sobre isso Carl. Não foi sua culpa.
Carl deixou o olhar cair sobre o grupo de pessoas, principalmente para duas pessoas. Era um casal, pelo que parecia. Eles estavam assustados e encaravam Ana de uma forma estranha. Será que se conheciam?
— Pronto. Agora posso cuidar de vocês. Vai ficar com a Ana, Carl?
— Tenho que cuidar da Judith, mais tarde eu venho.
— Ok. Troque o curativo.
Carl saiu da enfermaria e seguiu até sua casa, onde encontrou se pai e Michonne conversando sobre procurar suprimentos.
— Tem creme dental? - Michonne pergunta.
— Acabou.
— Eu vou tentar arrumar ok? Talvez amanhã de manhã eu saia com Daryl. - Rick diz vestindo sua camisa.
Oiiii
Mais um capítulo publicado. Espero que tenham gostado.
Não se esqueçam de votar e comentar, vamos fazer essa história crescer ainda mais.
Beijos e fuiii
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top