Entre os Dregs isso não era dito, mas Kaz era dela e Y / N era dele. Era um fato conhecido, gravado em pedra. Eles estavam presos no quadril constantemente, exceto quando se tratava de empregos. Foi quando Y / N foi deixado para trás para ficar no Slat, enquanto Kaz se aventurava a sair com seus Crows.

Por mais difícil que fosse, Kaz era veementemente teimoso quando se tratava de separar seu trabalho de sua vida pessoal. Para todos os outros, parecia um movimento incomum. S / N morava no Slat, assim como todos os outros Dreg, com a exceção de que ela morava com Kaz. Para Kaz, era puramente lógico. Ser o Bastardo do Barril significava pouco espaço para erros e nenhum espaço para fraquezas. E o amor era puramente isso - uma fraqueza . S / N tinha Kaz enrolado em seu dedo, sempre disposto a cumprir suas ordens.
O menino sabia que se alguém queria trazê-lo de joelhos, eles passam por ela . Afinal, é o que ele faria .

A solução era simples: separá-la de seu trabalho. As regras eram estabelecidas de forma clara e respeitadas com relutância: nada de aceitar empregos e nada de sair de Slat sem Kaz ou Jesper. Embora altamente restritivo, ele fez seu trabalho. S / N permaneceu seguro.
Kaz sabia aquelas horas em que ele estava fora em um assalto, era uma tortura para a garota.
O conhecimento o consumia toda vez que ele estava fora.

Mas, Santos, estava voltando para ela vale a pena o desconforto. Com ela, tudo parecia fácil . S / N o amava - com imperfeições e tudo.
Ela nunca questionou Kaz quando ele estava em silêncio, tentando encontrar a maneira correta de traduzir seus sentimentos em palavras. Ela nunca o pressionava quando se tratava de tocar, silenciosamente entendendo que ele simplesmente não conseguia fazer isso, não importa o quanto ele quisesse.

Para Kaz, Y / N era uma fuga perfeita do mundo ao seu redor. Uma fuga dos horrores do Barril, das responsabilidades que pesavam tanto sobre seus ombros. Com ela, ele poderia simplesmente relaxar e desfrutar de sua companhia, desde um silêncio confortável até ficar acordado a noite toda conversando. S / N era um pequeno pedaço do paraíso dentro de um mundo cruel.

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Um vasto projeto foi colocado sobre a mesa diante de Kaz. Ele se inclinou sobre ele, as palmas das mãos espalmadas de cada lado, enquanto seus olhos procuravam o layout, formulando lentamente um plano em sua mente. A rota de fuga escolhida foi repetida inúmeras vezes em sua mente. Algo simplesmente não estava certo.

"Precisamos passar por esses guardas, sem disparar os alarmes." Jesper afirmou, apontando para uma porta na planta.

"Esse é o problema," Kaz gemeu, olhando para seus Corvos que estavam situados ao redor da mesa, "os guardas vão reconhecer todos nós. Precisamos de alguém novo."

"Poderíamos pedir a um dos Dregs para se juntar a nós - Rotty, talvez?" Inej questionou, seus olhos examinando a planta também.
Kaz deu um passo para longe da mesa e cruzou os braços sobre o peito, "Não, isso é muito alto."

"Eu poderia fazer isto." S / N comentou baixinho.

Kaz virou a cabeça, olhando para a garota que em algum momento havia se aproximado por trás dele. Ele havia se acostumado tanto com sua presença constante que mal percebeu quando ela se aproximou dele. Ela se sentia como uma extensão de si mesmo, sempre ali.
"Não, absolutamente não." Kaz murmurou, teimosamente balançando a cabeça.

"Sério, Kaz, pense bem." S / N entrou na frente dele e correu os dedos sobre a planta, "Os guardas não me reconheceriam. Eu sou exatamente quem você precisa no trabalho."

Kaz apertou a mandíbula e lançou um olhar furioso para a garota. Ela estava sendo estúpida. Eles concordaram mutuamente que ela nunca iria trabalhar.

Jesper ergueu uma sobrancelha dramaticamente. "Ela tem razão. Funcionaria."

Claro que eles se uniram contra mim. Kaz olhou severamente para o amigo, rezando para que o garoto interpretasse isso como um sinal para recuar.

"Isso não está em discussão. Minha resposta é não e ponto final."

Ele podia sentir pares de olhos nele enquanto estendia as mãos trêmulas e enrolava a planta.
A segurança de S / N era a única coisa com a qual Kaz não estava disposto a negociar. Ele não correria o risco e também não permitiria que ela o fizesse. Colocando a planta debaixo do braço, Kaz começou a caminhar em direção ao seu escritório, mas S / N entrou em seu caminho, com as mãos para cima.

"Kaz, podemos conversar sobre isso?"

Por um segundo, ele hesitou, olhando nos olhos intensos de Y / N, mas então respondeu: "Nós concordamos - sem empregos."

Passando por S / N, ele marchou escada acima, determinado a afastar a garota de sua ideia ridícula. Passos suaves ecoaram atrás dele, subindo a escada também. Kaz abriu a pesada porta de seu escritório mal iluminado e se retirou para dentro. A sala estava desordenada, como sempre ficava quando ele se preparava para um assalto. Ele refletia como sua mente se sentia, uma confusão agitada de pensamentos, sentimentos e idéias. Desmoronando na cadeira atrás de sua mesa, Kaz escondeu a planta em uma gaveta.

A porta de seu escritório se fechou com um baque suave quando Y / N entrou, seus olhos examinando Kaz cuidadosamente. Ela estava esperando que ele se acalmasse antes de retomar a discussão. Como um mestre de marionetes, S / N podia delicadamente puxar seus cordões, convencê-lo a ver o ponto de vista dela assim que tivesse um segundo para esfriar seu temperamento explosivo.

"Eu quero ajudar. Você me disse ontem à noite como esse trabalho era importante. Eu posso fazer isso, Kaz, apenas confie em mim." A declaração de S / N foi insistente, implorando por uma chance.

Kaz suspirou e passou a mão enluvada pelo cabelo, "O trabalho não é importante."

S / N avançou e encostou-se na mesa de Kaz, apontando um dedo acusador para ele enquanto falava: "Não minta para mim, Kaz. Você disse ontem à noite que este trabalho é grande, um barco cheio de kruge grande. Os riscos valem a pena."

"Nenhuma quantidade de kruge vale mais do que sua vida." Kaz simplesmente respondeu, mas sua voz estava tensa, rouca de emoção.
Endireitando-se na cadeira, ele colocou as duas mãos sobre a cabeça do corvo e avaliou a garota.

Ela era impetuosa, seus olhos ardiam apaixonadamente enquanto defendia seu caso, "Santos Kaz, deixe-me fazer algo pelo menos uma vez!" S / N jogou as mãos para o alto, movendo-as animadamente enquanto falava: "Você me mantém enfurnada aqui como se, no momento em que eu sair por aquela porta, alguém fosse atirar em mim."

Kaz abruptamente se levantou da cadeira e ameaçadoramente pairava sobre a menina:
"Você não conseguir isso. Homens lá fora fazer quer você morto. Eles querem que eu e o pequeno império que construí desmoronemos.
Qual é a maneira mais rápida de colocar um homem de joelhos?"

A pergunta foi aberta, pairando pesadamente no ar enquanto Y / N se atrapalhava por uma resposta. Insatisfeito com o silêncio dela, Kaz se virou com uma reprimenda e caminhou até uma janela, com vista para as ruas escuras, mas animadas da cidade.

"Você faz isso encontrando seus pontos de pressão, sua fraqueza. Lutei com unhas e dentes para exterminar todas as coisas possíveis que poderiam ser usadas como alavanca contra mim, exceto você. S / N, amar você é a única fraqueza que tenho."

Kaz mal conseguia distinguir seus reflexos na vidraça escura da janela, mas podia vê-la se aproximando lentamente. Olhando por cima do ombro, seus olhos se encontraram, silenciosamente tentando entender um ao outro.

A voz de S / N era suave enquanto ela falava:
"Não podemos nos esconder aqui para sempre. Eu tenho que viver Kaz."

"Eles iriam pegar você S / N, mantê-lo como resgate, tortura ou..." A voz de Kaz foi sumindo quando ele se virou para encará-la. Seu peito estava pesado com o peso de traduzir seus pensamentos em palavras. "Eu não posso te perder."

"Mas você viria atrás de mim, me encontraria, mesmo que eles tivessem me escondido." S / N suavemente estendeu a mão e endireitou a lapela de sua jaqueta, os dedos dela arrastando suavemente ao longo da bainha.

Com a mão trêmula, Kaz a tocou. Seus dedos enluvados envolveram a mão dela e a moveram sobre seu peito até que eles alcançaram o local onde ambos puderam sentir seu coração batendo erraticamente. S / N olhou para ele, a esperança enchendo seus olhos enquanto esperava por sua resposta com a respiração suspensa.

"Sempre. Mesmo se eu estivesse sangrando, morrendo, dando meu último suspiro, eu viria por você. Eu sempre virei para você. Eu daria qualquer coisa para ter você de volta: jogar fora minha fortuna, o Crow Club, e qualquer chance que eu tiver de derrubar Pekka enquanto estou nisso. Nada é mais importante para mim do que você."

Cada palavra foi dita deliberadamente, uma promessa de que nada ficaria entre eles - nunca. A ideia de S / N ter ido, tomado e jogado como um peão, fez o estômago de Kaz embrulhar. Ele não permitiria - nem agora, nem nunca . S / N não era um brinquedo, uma rota de vingança rápida, mas era assim que a viam. Os homens sujos do Barrel não olharam para o casal com um sorriso, em vez disso, Kaz sabia que eles olhavam com um sorriso malicioso, a ganância inundando suas mentes.

"E eu faria o mesmo por você, nada poderia me impedir de voltar para você. Mas eu quero me juntar a este trabalho. Por favor, Kaz. "

Como ele poderia dizer não quando ela olhou para ele assim? Olhou para ele como se ele fosse algo extraordinário, como se o próprio Kaz tivesse pendurado a lua no céu, cuja luz agora escorria pela janela. Ela o via como uma pessoa muito melhor do que realmente era, Kaz sabia disso. Mas a maneira como ela olhou em seus olhos o fez pensar que talvez Kaz Rietveld ainda estivesse escondido em algum lugar bem no fundo, que ele ainda não era verdadeira e totalmente Kaz Brekker.

Por muito tempo, ele gostou de pensar que o velho Kaz estava morto, flutuando no oceano, sendo jogado nas ondas, bem ao lado de Jordie. Que ele ressuscitou de suas próprias cinzas como uma fênix, e se recriou, forjou a lenda que cercava seu nome. Kaz soube que não era verdade no momento em que S / N se infiltrou em sua vida. A parte dele que estava tão desesperada para manter S / N seguro era a mesma que ainda lamentava a morte de seu irmão.

Olhando para S / N, Kaz se sentiu entorpecido. Ele não queria perder outra pessoa para os horrores da cidade. Simplesmente não era uma opção, Kaz sabia que ele explodiria se algo acontecesse com sua garota. Mas mantê-la encerrada também não era uma opção. Como de costume, ela estava certa . Ela precisava viver.

"Ok, você pode vir junto. Mas você tem que ter aulas de tiro com Jesper. Não posso permitir que você entre em um assalto sem ter como se defender."

Dizendo essas palavras, um sentimento profundo de pavor se instalou no fundo do estômago de Kaz, mas o sorriso largo espalhado no rosto de S / N fez tudo valer a pena.

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"Estou dizendo que ela é boa . É claro que tínhamos algumas balas perdidas", Jesper acenou com as mãos no ar para demonstrar seu ponto de vista, "mas fora isso, S / N é um tiro letal."

"Emocionante." Kaz murmurou em resposta.

Juntos, os três cúmplices caminharam pelo corredor mal iluminado, correndo para a saída.

"Se vocês dois não calarem a boca, os guardas vão nos encontrar." Inej reclamou, esgueirando-se nas sombras.

O coração de Kaz parecia estar na garganta. A cada passo, ele pensava apenas nela. Ela estava esperando por eles na saída, pronta para distrair os guardas e se o pior acontecesse, nocauteá-los. Seu peito estava apertado enquanto ele prendia a respiração enquanto se aproximavam das portas.

Dois guardas robustos estavam posicionados em frente às portas de carvalho escuro que levavam a um pátio externo. O último obstáculo. Escondidos atrás do último canto do corredor, eles se amontoaram e ocasionalmente espiaram ao virar da esquina. Silenciosamente, Kaz puxou o relógio de bolso. Quase na hora.

Uma batida retumbante ecoou do outro lado da porta, junto com S / N exclamando: "Socorro! Por favor, estou ferido."

Os guardas resmungaram por um momento antes de abrir as portas pesadas. Espiando pela esquina, Kaz podia ver S / N agora de pé na porta, ligeiramente curvado e segurando seu lado que estava coberto de sangue. Sangue falso, é claro. S / N desempenhou seu papel de maneira impressionante. Retratando a imagem de uma jovem ferida, ela puxou os guardas crédulos de lado, atraindo-os para um beco escuro onde alegou ter sido atacada.

Quando os guardas desapareceram pela porta, Kaz e os Corvos se arrastaram para fora de seu esconderijo, correndo para as portas. O vento cortante de Kerch chicoteou ao redor deles assim que pisaram na soleira. Era tão maravilhoso estar fora, ter concluído o roubo com sucesso. Agora, bastava esperar o retorno de Y / N ao ponto de encontro.

Juntos, eles caminharam por um beco escuro como breu. O silêncio era assombroso enquanto esperava por sua garota. Jesper estava feliz, praticamente saltando na ponta dos pés com o sucesso deles. O ponto de encontro era um pequeno pátio, logo depois da rua escura, espremido entre dois prédios altos.
Bancos alinhados nas laterais do pátio e uma estátua de mármore dedicada a Ghezen ficava no meio. Cada momento que passava sem a presença de S / N fazia Kaz se sentir mal, seu estômago revirando violentamente.

Inej falou, sua voz cortando o silêncio bruscamente, "Eu gosto dela, Kaz."

"O que?" Kaz franziu as sobrancelhas e agarrou a cabeça do corvo.

"S / N," ela esclareceu, "ela é divertida. Você deveria saber... deixe-a ficar mais tempo conosco."

Kaz ergueu uma sobrancelha, olhando para seus dois amigos que sorriam para ele como idiotas.

"Sim, não é como se fôssemos más influências ou algo assim," Jesper brincou enquanto distraidamente girava um revólver em uma das mãos.

Kaz sorriu levemente enquanto seus olhos procuravam na escuridão diante deles por qualquer sinal de S / N. "Fico feliz que ela tenha sua aprovação."

"É claro que ela faz o Kaz, ela é boa para você." Inej comentou, olhando para Kaz.

Jesper soltou uma risada: "Ela tornou você muito mais fácil de trabalhar. O fato de ela ser um pouco durona é apenas a cereja do bolo. "

"Um fodão, você diz?"

Os olhos de Kaz se voltaram para S / N e um sorriso tomou conta de seu rosto. Ela estava aqui , bem na frente dele, ilesa. Ele caminhou rapidamente, passando por seus amigos, e só parou quando estava parado em frente à garota. Seus olhos percorreram o rosto dela, lindamente realçados pelo luar. O olhar de S / N encontrou o dele, seus olhos se suavizando.

"Estou bem, Kaz, estou seguro." Claro que ela sabia que ele estava atormentado pela preocupação. "Eu os atraí, eles não pensaram em nada disso. Idiotas."

Kaz não pôde deixar de sorrir e suas mãos pairaram, querendo desesperadamente tocá-la, para garantir que ela realmente estava lá. Sem pensar duas vezes, ele cambaleou para frente e passou os braços firmemente ao redor do corpo dela. Oh, Santos, ela estava segura . S / N hesitou por um breve momento e então o abraçou com força de volta. A sensação dela envolta em seus braços, sã e salva, era celestial . O suave subir e descer de sua respiração estável era reconfortante, diminuindo o ritmo cardíaco acelerado de Kaz.
Superou as outras sensações nojentas que infelizmente vieram com o toque.

Quando Kaz se afastou, com as mãos nos ombros dela, S / N falou: "Vejo que você atingiu seu alvo."

Seus olhos se concentraram na sacola de mercadorias roubadas nas pedras atrás de Kaz.

"Estou feliz por ter você."

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