10 - pogue year
Capítulo dez :
The water bring us a princess, Kie?
——— Boa noite, Senhorita. No que posso ajudá-la? — Uma voz grave em um tom divertido soou, quando Ambrie passeava pelo gramado verde.
O salão principal do clube estava com os portões abertos para um gramado, a noite estava prestes a cair e luzinhas de led haviam sido penduradas por toda a extensão do gramado verde recém-cortado, e sobre os enormes toldos, que protegiam a classe alta da chuva em potencial para aquela noite.
Haviam sido colocados enfileiradamente no gramado vários estandes de comida, e drinks, para que qualquer integrante da grande pudesse degustar, com excessão ao enorme bufê, que enviara uma quantidade par de garçoms para servir aos ricos que não quisessem levantar um dedo.
A cabeça de Ambrie ainda estava presa na conversa que tivera cedo com o próprio pai. E como aquele olhar de reprovação, vindo de uma ameaça entre dentes era seu forte para deixar qualquer um de seus filhos encolhidos, com medo de se mover. Ela se questiovana se esse seria um dos motivos para Mackenzell sempre ser tão fria. Se ele a deixava assustada.
Ambrie nunca foi boa em se submeter ao olhar ameaçador de Reece Kook. Tinha sido uma criança rebelde, nunca deixou que cortassem seus cabelos, sempre andava suja e só aprendeu modos femininos quando chegou na puberdade. Com doze anos, foi diagnosticada com dislexia e discalculia, o que a fez perder meses e descer no conceito educacional da linhagem Kook.
Ambrie era a mais bonita dos irmãos sem ao menos se esforçar, porém a mais burra.
Era o que diziam nos jantares de família, e nos encontros de ano novo.
Quando completou catorze anos, começou a ter problemas sérios no colégio acadêmico e ficou para trás em diversas matérias por não ter sido bem medicada quando devia ter sido, por puro descaso da família. O que só gerou mais inseguranças na pequena Ambriette, a fazendo se recusar a cursar a academia e se matricular no colégio público de Outer Banks. Porque seria mais fácil.
Porém nunca tinha sido pela vista grossa de Reece, mas sim pela bondade no coração de sua mãe. Ela afirmava que se seu marido tinha chegado onde chegou, estudando em um colégio comum, não havia vergonha em Ambrie fazer o mesmo, se isso a fizesse se sentir confortável. Ela era a única pessoa que parecia a compreender. A respeitar, apesar das decisões. Uma pessoa que não a ameaçava, ou a diminuía, somente a compreendia.
Ao contrário de Mackenzell.
Mackenzell sempre tinha os melhores sorrisos, a melhor postura, as melhores notas. Começou a se depilar com onze anos, começou tratamentos de pele com doze, e menstruou tardiamente, devido a um quadro generalizado de anemia, de quando se recusava a comer em greve por algum motivo fútil.
Tudo sempre foi tão simples pra ela, tão natural. Ser boa em tudo. Ser um orgulho, encontrar um namorado rico, sonhar em se casar e continuar sua linhagem Kook. Tão fácil.
Mas então algo aconteceu, alguma coisa explodiu contra os olhos de Mackenzell e de repente, ser somente uma boa Kook não era mais o suficiente, ela precisava de mais. Precisava de mais aprovação, mais atenção. Então a garota começou a se enfiar na vida Pogue de Ambrie, que no começo, não a deixou nenhum pouco contente. Porque querer o nada que ela tinha, vindo de alguém que já tinha tudo?
Foi no final do ano Kook de Kiara,
quando Sarah Cameron, Kiara Carrera e Mackenzell Kook se tornaram um trio inseparável, quando Mackenzell a convidou para ver as tartarugas nascerem no Píer, e então a adicionando na amizade de infância dela e de Sarah. Mas o problema, era que Sarah nunca tinha sido uma pessoa constante, sempre teve paranóias, e problemas de abandono exagerados para uma adolescente normal. Esse era um problema recorrente na amizade de anos das duas, e um problema vital para o fim da amizade das três, quando o ciúme, e a insegurança começaram a assolar o grupo.
Depois de meses sendo inseparáveis, Sarah começou a afastar Kiara do grupo Kook, sem razão aparente, simplesmente porque ela não era mais uma atração nova para ela se entreter. Sarah não queria que Kiara a afastasse, ou roubasse Mackenzell dela, então a afastou antes que houvesse chance de se magoar.
Então veio sua enorme festa de dezesseis anos, Sarah convidou quase toda a parte rica da ilha, — Foi na mesma época em que Rafe Cameron, começara a se interessar pelo grupinho de amigas mais novas de Sarah, encontrando e vendo pela primeira vez com outros olhos, Mackenzell Kook dançando com um vestido azul turquesa apertado. E decidindo que a queria. — Convidando todo mundo, menos Kiara.
Mackenzell se lembrava de questionar a melhor amiga sobre o convite, "Ela nem deve se importar em ir, deve estar ocupada de mais fumando maconha Pogue com sua irmã." — E foi a última vez que a questionou sobre aquilo.
No final das contas? A festa fora um estouro. Porém terminou cedo de mais, alguém tinha chamado à polícia, que esvaziou toda a casa, em busca de uma denúncia não tão falsa, de uso ilegal de drogas. O que acabou com o aniversário da garota Cameron, e a fez odiar Kiara para sempre. Tendo certeza de que havia sido ela.
Tudo começou com festas Pogues no início do verão,
Mackenzell estava cansada das mesmas festas Kook, a mesma bolha de negatividade de Sarah, jantares com pessoas importantes e Rafe Cameron em seu encalço, implorando por uma chance. Ela precisava de uma distração, queria se divertir. Sem precisar estar usando salto alto e vestidos desconfortáveis que espremessem sua cintura.
Foi naquele dia, que Mackenzell decidiu tomar coragem, e tocar a campainha de Kiara Carrera, com um pedido de desculpa nos lábios.
A praia estava cheia de adolescentes do Cute, Mackenzell recebia o olhar julgador da irmã de um lado, odiando sua presença, enquanto tinha uma Kiara animada em seus braços, querendo a apresentar a todos os seus amigos.
Foram apresentados um de cada vez, enfileirados na maneira em que estavam sentados ao redor da fogueira. Pope Heyward, foi o primeiro, Kiara o chamou de gênio, talvez mais de uma vez. John B Routledge, ao seu lado, vestia somente short e uma bandana ao redor do pescoço, com uma garrafa de cerveja em mãos. Ela já o conhecia, mas ninguém precisava saber disso. John B era a paixão de infância e pré adolescência de Sarah, até que ela encontrasse a paixão de verdade em outros namorados. Com Ambrie Kiara simplesmente riu, sabendo que as duas já se conheciam, e então era como se seus olhos procurassem por alguém. Seu olhar foi para atrás da cabeça de Mackenzell, encontrando esse alguém, o que fez Mackenzell virar sua cabeça bruscamente, encontrando ali um garoto de cabelos loiros desgrenhados, muito mais alto que ela, não usava camisa. — o que parecia ser algo comum no Cute — E tinha cobrindo seus olhos óculos escuros, mesmo estando de noite.
Ele parecia ter acabado de sair do mar, sua bermuda enxarcada parecia pesada e seu dorso nu escorria água.
——— A a maré trouxe uma princesa, Kie? —— Ele disse, com um sorriso bobo no rosto, enquanto passava a mão por seus fios molhados.
— Não seja idiota, — Kiara resmungou. — Essa é a Kenzell. — Ela apontou. — Irmã da Ambrie.
— Eu sei quem é. — Ele a interrompeu. — Sou JJ, JJ Maybank. — Ele segurou a mão dela, em um cumprimento. — Kenzell, certo, princesa Kook?
— Ell, pode me chamar de Ell. — Ela disse, sorrindo com as bochechas claramente coradas ao senti-lo flertando com ela. Não queria que a chamassem de Mackenzell, ou Kenzie, aquilo parecia Kook de mais. Pelo menos uma vez,gostaria de só ser a Ell.
— Certo, Ell.
E foi naquela madrugada, enquanto die for you, estourava na caixa de som usada, e todas as adolescentes do Cute pulavam e dançavam ao redor da fogueira, os olhos de JJ Maybank estavam destinados a somente uma pessoa, a Kook que dançava com uma camiseta banda de Kiara, por cima de um par de biquíni vermelho,não parecendo mais nada além de uma garota comum. Porém a garota comum mais bonita que ele já havia visto na vida. E foi naquele momento, que JJ Maybank percebeu estar fodidamente apaixonado.
Ambrie se perguntava se Mackenzell sentia medo dele. Se Reece Kook a assustava da mesma forma que fazia com ela. Medo de seu olhar atravessado, de seu poder em levantar um só dedo, para ter tudo o que quisesse. O pai delas tinha o poder de uma cidade inteira, aquilo não a assustava nenhum pouco? Mesmo depois de as obrigarem a estudar na Inglaterra depois de toda a confusão Pogue. Como ele não a amedrontava?
Mas Ambrie começou a pensar, a se questionar se os olhares atravessados, as ameaças, chegavam até Mackenzell. Ou se o foco de sua raiva e desgosto eram exclusivos para ela e Mason. Porque no final das contas, a viagem improvisada à Inglaterra só veio depois do término de Mackenzell e JJ. Talvez, ficar presa dentro de um internato sem cores por um ano só tenha sido uma tortura para uma das duas, no final das contas.
Mason, por outro lado, seria um coitado, se não fosse, segundo Ambrie, um bastardo de merda.
Saiu de casa na semana da morte de sua mãe, assinou os papéis entregando Wavehill a seu pai, se enfiando em Cambridge e só voltando para os feriados. E honestamente? Ambrie não sentiria sua falta nem se morresse. E talvez se visse o corpo morto de Mason em um caixão, não sentisse nenhum remorso. Talvez só assim se libertasse do parasita que era seu irmão.
A ausência de Mason a trazia uma paz a qual não sentia em anos. Não sentia um puxão de cabelo, chutes, gritos, calafrios, e em meses, não via os episódios de raiva dele sendo descontados nela dentro de seu quarto.
Sem Mason, não havia medo.
Pelo menos até agora, quando foi praticamente ameaçada a voltar para a Inglaterra. As palavras de seu pai, ameaçando reverter o que ele havia feito por ela, não era como se ele fosse tirar da cadeia JJ pelo lance da moto, entre as linhas miúdas, e para quem sabia ler, como Ambrie, era como se ele dissesse, fique na sua, ou volte para a Inglaterra. E se Ambrie voltasse, seria obrigada a passar os finais de semanas dividindo um apartamento com o próprio irmão, e ela preferia morrer. Não podia voltar.
— Desculpe, o que disse? — Os olhos âmbar de Ambrie se voltaram ao homem, era Heyward. Ele estava atrás de um balcão, onde ela tinha sem querer entrado em transe, encarando o gramado.
— Perguntei se posso te ajudar, senhorita Ambrie. — Ele disse, com um sorriso gentil no rosto.
Ela tinha voltado ao mundo real, e viu a fisionomia de Pope ao lado dele, ele tinhas seus cabelos crespos alinhadinhos, e vestia uma camiseta clara de botões por de baixo de seu avental.
Por uma fração de segundo, Ambrie pensou em se checar no espelho. Ela não tinha se esforçado nenhum pouco em focar na própria aparência naquela noite. Mas então os olhos de Pope estavam sobre ela e ela não sabia mais como agir. Ela só encarou de volta.
— Não obrigada, não como lagosta. — Foi o que ela disse, desviando do olhar de Pope, e dando meia volta sem se dirigir a ele.
— Ambrie- — Pope começou, mas se sentiu um idiota, ao vê-la se virar de costas e fingir que ele não existia.
— Essa é a Kook que você disse que te dá bola? Acorda pra vida, meu filho... olhe pra ela. — Heyward debochou, e Pope, irritado o ignorou. — Mundos completamente diferentes.
Você não quer estar perto de Mason nunca mais.
Foi o que disse pra si mesma, tentando não se sentir culpada, e falhando miseravelmente, se sentindo mal no instante em que se afastou, com um andar esnobe, e olhar de superioridade Kook. Ela o usou uma última vez, esperando nunca mais usá-lo de novo. Valia a pena ser uma escrota só para ficar na sua tempo suficiente para acalmar a fera que era seu pai? Será que valeria a pena mesmo?
Nada justificaria agir que nem Mackenzell agia.
———
2090 words
eu pensei em deixar esse capítulo para vocês compreenderem melhor
o rolê todo e o casos de família que é os Kook.
Achei que seria melhor do que pular logo para solstício.
espero que tenham gostado.
Comentem,
por. favor.
O capítulo de hoje atrasou por motivos de;
fiz uma capinha provisória nova🥹
é isso, beijos.
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