02 - pogue party




capítulo dois :
my side of the island.







Era só arranjar alguns barriles de cerveja, que a praia do Point se encontrava lotada de adolescentes.

Não era possível entender Outer Banks, sem entender o balneário. É como um burrito de três camadas.

Tinham os Pogues, os vagabundos da classe trabalhadora da nossa área. Aí tem os Kooks, os ricos das mansões de praia. São os metidos de colégio particular, herdeiros posers e privilegiados. Os inimigos mortais de qualquer Pogue.
Mas também tinham os Tourons.
São totalmente sem noção, Só vem passar as férias em família. Eram isca de tubarão.

——É estranho quando vemos gente morta na televisão, não é? Eles só ficam lá, mortos, quando na verdade devia estar se cagando e peidando um monte. — Pope disse.

Ele tinha uma cerveja intocada em mãos, enquanto estreitava os olhos para Ambrie Kook, que estranhamente, estava sentada ao seu lado, ouvindo tudo o que ele dizia atentamente, totalmente intrépida com tudo o que saia da boca do Heyward, mesmo que fosse sobre peidos e gente morta.

Não era a primeira interação dos dois, eles tinham quase as mesmas classes no colégio, e já tinham trombado por aí em algumas festas. Mas essa foi a primeira vez que realmente prestaram atenção um no outro, Pope vislumbrou de longe, quando a única garota da praia que usava um cardigan enorme cobrindo o próprio biquíni andou em sua direção, e ofereceu uma cerveja.

E agora, Pope tentava corrigir o que tinha dito, se lembrando de que estava conversando com uma garota totalmente humanista. E que peidos e morte não seriam o assunto apropriado pra se conversar com uma garota, porém, surpreendentemente, a garota sorriu genuinamente, e começou a rir dele, coisa que o moreno nunca tinha presenciado antes.

— Então, está me dizendo, que nem na morte vamos ter paz? — Ela riu, mostrando seus dentes levemente amarelados, e pegou um cigarro do bolso do cardigan. — Vamos continuar peidando, e se cagando?

— Pois é! Uma loucura. — Pope riu, se sentindo mais leve, e deixou que o assunto correr, terminando com os dois conversando sobre a sua coleção de casacos de faculdade de brechós, e a mania repentina de Ambrie por plantas. Como um bom casal de idosos.



——— O que eles estão fazendo aqui? — Kiara apontou na direção de Sarah Cameron e Mackenzell Kook, que conversavam.

— Não sei. — Disse John B, indiferente. Ele já tinha topado com Sarah Cameron antes, ele limpava o barco do pai dela, mas como Kiara odiava as Kook's e os Cameron's mais do que qualquer coisa, o melhor que o moreno poderia fazer era manter distância.



Já estava escurecendo no lado Pogue da ilha quando Mackenzell encarava o próprio celular esperando algum indício de que Rafe fosse aparecer. Não era como se o garoto tivesse prometido algo, porém suas mensagens eram sugestivas.
Mackenzell ja tinha perdido a conta de quantos copos de cerveja tinha sido oferecida por Pogues sem noção e Tourons desavisados, e quantos cigarros tinha fumado, porém tinha prometido a Sarah que voltariam juntas, e até o momento, não tinha conseguido desgrudar sua irmã de Pope Heyward.

Dizendo que iria atrás de um pouco de cerveja, a Kook se afastou da melhor amiga e andou pela faixa de areia extensa do Corte, indo em direção ao barril mais vazio, onde não fosse ser incomodada, ou até mesmo assediada ao se servir. Não conseguia se lembrar de quem o tinha trazido, mas definitivamente tinha sido um Kook, dando em vista a marca da cerveja.

Encostada em uma das finas árvores próximas, Kenzell acendeu um cigarro, dando uma tragada funda para relaxar.

——— Princesa Kook!

Ela reconheceria aquela voz à quilômetros de distância, aquela estúpida voz.
Mackenzell olhou para cima, reconhecendo JJ Maybank se aproximando dela com dois copos vermelhos de cerveja.

— Por que insiste em me chamar assim? — Kenzell revirou os olhos, involuntariamente.

— Que isso, Ell.  — Sua boca se abriu em um sorriso branco, enquanto ele se aproximava dela, claramente chapado. — Aceita um? — insinuou.

— Não tomo bebida Pogue, mas obrigada. Ainda mais vindo de você. — Ela sorriu, enquanto a fumaça saía de sua boca numa tragada.

— Vejo que o tempo passou, e você não parou com esse vício. — Ele se aproximou mais ainda, e apontou para o Marlboro entre seus dedos.

— Disse o cara que está completamente chapado na minha frente, não é? — Ela segurou o maxilar dele, mexendo seu rosto de um lado para o outro, encarando suas pálpebras cansadas. Que mesmo com a luz da lua sendo a única que iluminava aquela festa, eram perceptíveis.

— Eu estou sempre chapado.— Enfatizou, e Ell soltou uma risada genuinamente sincera.

Não entendeu o porquê de estar tendo um momento bom com JJ Maybank, e por perceber o que fazia, franziu o cenho.

— Está se matando. — Ela alegou, de cara amarrada.

— Você também, pelas minhas contas, — Ele a rondou, passando por detrás da árvore. — e, não me julgue por contar, porque essa festa está entediante...

— Devia estar transando com alguma Touron, é sua especialidade, ao invés de se meter na minha vida. — Ell afirmou, passando uma de suas mechas por detrás da orelha.

— Touché. — Ele estalou os dedos, ao concordar. — Você já fumou sete desses, desde que chegou, e pelo o que eu percebi, você o faz bem rápido então, eu acho que sabemos quem está se matando aqui. — Ele contornou a árvore atrás dela.
Uma mão escostava a árvore e a outra segurava o copo que levava.
Seus rostos estavam próximos. Respirações desreguladas.

Ela se remexeu no lugar impaciente.

— Eu senti sua falta. — Ele confessou, atrás dela.

— O que? — Ela quase sussurrou.

— Ver você ir embora sem nem se despedir me arrebentou, e eu te odeio por isso. Ver você continuar com o Cameron, também. Me faz querer te odiar. — Agora ele estava ao lado dela, rostos colados.

— Eu também te odeio, Maybank.

— Mas mesmo assim, eu senti sua falta. — Ele continuou, e agora estava à frente dela. Deixando que seu corpo a cobrisse. — E eu acho que estou ficando maluco, — ele riu em escárnio. — porque eu não consigo parar de pensar naquela noite. — Seus olhos se encontraram, e Mackenzell suspirou.

Ele estava suplicando para que ela dissesse que sentia o mesmo.
Mas ela não disse, seus olhos, repletos de dor, não soltaram os de JJ enquanto ela o afastava com a mão. Ela soltou seu cigarro na grama, sem ao menos se importar em terminá-lo, ou apagá-lo, e então JJ percebeu que não receberia uma resposta. E foi nesse momento que ele se sentiu usado.

— Eu não posso.

— Que se foda. — O garoto loiro riu triste, e tirou as mãos de Mackenzell de cima dele, e se afastou, pisando forte.







Depois do desencontro, Mackenzell correu em direção onde estaria Sarah, sua melhor amiga, e tentando mascarar sua feição abalada, disse que não estava se sentindo bem, e perguntou se poderiam ir para casa. Prontamente, Topper se levantou, puxando Sarah pelo braço, pronto para ir embora, e depois de muita discussão, Ambrie vinha logo atrás deles, ainda conversando com Pope.

Mackenzell os esperava abaixo da casa salva vidas, dando um longo gole de sua última cerveja da noite, ela estava cansada, e não só fisicamente, ela não conseguia parar de pensar no loiro dono daquele maldito par de olhos. Como ele se atrevia a sentir sua falta? Mesmo depois de tudo o que ele tinha feito passar, tudo o que tinha dito, ele sentia sua falta. Ele não merecia sentir sua falta.

Não tinha algo que ela odiasse mais do que dias chuvosos.
Um calafrio percorreu sua espinha somente de lembrar do som de uma trovoada. Então uma ecoou, o que fez a menina Kook cobrir os ouvidos como uma criança birrenta e assustada.

E foi quando JJ esbarrou em Sarah Cameron que tudo começou a dar errado naquela noite.

— Ei! Hm, me desculpe, Sarah. — Ele disse, já um pouco passado, e totalmente com o ego ferido, levantando seu copo de bebida ao céu, para que não derramasse na Kook.

— Me desculpe também. — Ela sorriu, aceitando suas desculpas e dando um passo, com Topper como um cão de guarda em suas costas.

— Espera. Ei, Sarah! — a chamou, a fazendo se virar em sua direção. — Sarah, gostaria de uma bebida saborosa de Milwaukee? Sua amiga maria fumaça me recusou, infelizmente. — JJ fez cara triste, ao provocar.

— Não, obrigada. — Com os cabelos desgrenhados devido ao vento, ela encarou o copo na mão do loiro, recusando educadamente.

— O que foi? Não é chique o bastante para você? — JJ deixou sua cabeça cair para o lado.

— Não, não, eu até aceitaria mas estamos de saída-

— Quer saber? Eu aceito a sua bebida. — Topper disse, afastando bruscamente Sarah do loiro e a colocando atrás dele como se fosse sua propriedade.

— Que legal você ter sugerido isso, Topper. Mas eu não te ofereci. — JJ deu de ombros, e gesticulou, claramente bêbado. — Se você me pedisse com jeitinho, talvez, mas você não pediu.

Topper tentou se aproximar dele, tocando seu ombro, porém o loiro se esgueirou com nojo.

— Pode me dar, por favozinho. — Disse em tom de deboche.

— Sarah, se você quiser a bebida, pode ficar pra você. — Sua frase não foi completa, porque o Kook deu um tapa em seu copo, fazendo toda a bebida voar no rosto de JJ.

— Topper! — A loira o repreendeu, tentando o puxar pra longe de JJ. — Gente que isso, para!

Então ao longe, Mackenzell se aproximou, com os braços cruzados contra o próprio corpo, que morria de frio somente de biquíni. Ela encarou o céu, e depois seus olhos foram em direção ao loiro que arrumava briga com Topper. Ela avistou Ambrie e se aproximou da irmã mais alta, claramente pedindo um abraço, e então Ambrie abriu seu cardigan, deixando que a menor se aconchegasse ali. Era muita coisa pra ela lidar ao mesmo tempo.

— Não irá chover. — Sussurrou, Ambrie.

— Eu sei... — Ela disse, fechando os olhos com força.

— Ela não quer beber, seu merdinha. — O Kook empurrou JJ para trás, tentando iniciar uma briga, e JJ estava pronto para o puxar pela camisa de botão, mas foi impedido por John B, que empurrou Topper pra longe, o proibindo de tocar em seu amigo.

— JJ, calma! — Ele encostou a mão em seu peito, o afastando e tentando separar os dois. — Sem chamar atenção, lembra?

— Seus Pogues imundos.

O punho fechado de John B vôo contra o rosto branco e delicado de Topper, o prensando em um soco.

— John B! Porra! — Kiara correu na direção da multidão que se formava ao redor da briga.

Aquilo está ficando sério, preocupada, Mackenzell ergueu o próprio corpo, com medo do que aquilo daria.

— Ser discretos, John B! Era só isso, sermos discretos. — Pope se afastou de Ambrie pela primeira vez na noite, para tentar intermediar a briga.

Não foi o suficiente,
Topper segurou o rosto de JB com força, e revidou, socando seu olho. O impacto foi o suficiente para que o moreno tropeçasse entre os pés e caísse de rosto na água onde as pequenas ondas do manguezal se quebravam naquela noite.

JJ se esforçou para puxar Topper pelo pescoço e o socar até seu rosto se deformar, mas foi impedido por Pope que o impediu de continuar, tentando acalmar a situação. Do outro lado da briga, Sarah Cameron gritava para que o namorado parasse de ferir o garoto na água.

— Porra, John B! — Topper riu, se aproximando e molhando seus pés. — Não me faça te afogar igual ao seu pai, ouviu?

O comentário foi o suficiente para que o moreno se levantasse aos tropeços na areia e puxasse o Kook para um briga física um a um.

John B socou o estômago do loiro, o empurrando contra o chão, enquanto o mesmo se apoiava em suas costelas, tentando se livrar do aperto dos socos.

Chegou num ponto em que aquela tinha se tornado a atração da noite, e todos tinham parado para olhar. O Pogue o jogou contra a água, chutando seu rosto com força.

— Anda, Topper, me mostra como você é forte! — Gritou em desdém quando o loiro se levantou cambaleando, sem se deixar vencer. — Pode vir seu babaca.

— Gente, chega! — Gritou Mackenzell.

Então o Kook correu em sua direção dentro d'água. O corpo largo de Topper cobriu o de John B, o derrubando contra o chão arenoso. A cabeça de John B bateu contra a areia em baixo d'água, o deixando desacordado.

Os limites naquela noite tinham sido ultrapassados de maneira drástica e JJ olhou ao redor daquela briga e percebeu que não tinha chance do amigo sair daquela vencendo.

Os gritos de Sarah Cameron e sua inutilidade o incomodavam, e o fato de ninguém estar fazendo nada para acabar com aquela briga fez seu coração se apertar em angústia quando reparou no Kook levantando e afundando a cabeça de seu melhor amigo embaixo d'água, o afogando.

Ele estava o afogando.

Ele sabia que não devia se expor, ele sabia que não deveria fazer o que estava prestes a fazer. Mas aquele era a porra do seu melhor amigo.

Um click fez o corpo de Topper congelar.

— É, você sabe o que é isso. — Disse JJ, com a ponta de sua arma engatilhada contra a cabeça do loiro. — Sua vez, seu merda. — Vamos, tenta se mexer, a escolha é sua.

— Como assim ele está armado? — Ambrie gritou, no meio da multidão para Pope do outro lado do círculo que tinha se formado ao redor da briga.

— JJ! Larga essa arma! — Pope gritou nervoso sem conseguir se mover.

— Para! JJ! Para! — Gritou Mackenzell, teimando em se aproximar. — Você vai machucar ele! JJ!

— Desculpa, disse algo princesa? — O loiro riu alto, puxando o Kook pela gola da camisa ensopada. Ela sabia que parte daquilo era seu ego ferido depois da conversa deles, mas ele nunca admitiria.

— Larga a arma! — A voz de Sarah saiu como uma súplica ao implorar mais uma vez.

— Estamos bem, estamos bem! — Disse Topper, sem ar, ajoelhado na areia molhada. — Já soltei ele, Eu já soltei! — Suas mãos se desvencilharam de John B, que tropeçou sem fôlego.

A arma engatilhada ainda estava contra o crânio de Topper.

— Kiara! Pode dar um jeito no seu amigo psicopata? — Sarah gritou, empurrando a morena, desesperada.

JJ o soltou.

Topper se arrastou pela areia, até conseguir sair da água, e puxar Sarah para o mais longe possível. John B ainda estava na água sem fôlego.

— Ok, me escuta! — Cuspiu com toda sua raiva. — Saiam da porra do nosso lado da ilha! — JJ apontou sua arma para o céu, sem se importar de onde acertaria, e atirou várias vezes.

As pessoas começaram a se dissipar e correr pela areia, a procura da costa assustadas, e quando o terceiro tiro pulou no céu, não havia quase ninguém na praia.

— Seu idiota! — Kiara o empurrou, seguida de Pope, que o fez parar de atirar.

— Por que fez isso? — disse Pope, furioso.

— Eu salvei a vida dele! — Gritou de volta com os amigos. — Eu salvei!

— Larga essa arma, Jay! — Kiara esbravejou.

— Seu imbecil! — discutiu Pope. — Você pois todos nós em risco agora!

Mackenzell segurou o braço de Sarah, a tirando de perto de Topper que a puxava com brutalidade. A loira ainda discutia com Maybank quando a Kook a puxou tentando a acalmar.

— Sarah, ei. Você bebeu? — Mackenzell encarou seus olhos claros com ternura, tentando acalmar a amiga.

— Não, uma ou duas... Eu não sei, O John B- — Disse, desnorteada.

— Eu preciso que me escute, foda-se o Topper, ok? Você não pode ir com esse cara dirigindo. — Disse, deixando todo seu ódio pelo garoto falar mais alto. — Eu preciso que você encontre a Ambrie, pode fazer isso por mim?

Sarah afirmou com a cabeça.

— Ela está com meu carro, e as chaves. Me espera lá, e tenta relaxar um pouco.

Então as duas se abraçaram uma última vez, e Sarah saiu correndo pelo Point, em busca de Ambrie Kook, enquanto, mesmo vendo a correria de pessoas, Mackenzell voltou para a praia, preocupada com quem ela menos deveria se preocupar.

Na beira d'água, os olhos de John B se apagaram lentamente, o fazendo cair no raso, e bater sua testa no chão arenoso, desmaiando.

Mackenzell focou seus olhos na água, vendo o corpo boiar. Seus olhos voltaram aos Pogues, ninguém tinha reparado, estavam muito preocupados em gritar com JJ.

Então a Kook correu em direção a água em seu instinto, mesmo odiando a sensação da água em seus pés e corpo, ela sabia que precisava o puxar para fora do mar, deixando Sarah para trás. Seu corpo se chocou contra a água, e ela chutou o mar com os pés, correndo até onde John B estava. Ela se abaixou, segurando seu corpo pesado, e o virando, deixando seu rosto para fora d'água. Com seu corpo pequeno e magro, ela não conseguiu se mover muito além de colocar o rosto dele contra seu corpo, o impedindo de engolir mais água salgada.

Ela se arrastou na areia, arranhando as próprias coxas por culpa da areia seca, e saiu de de baixo de John B,parar chegar seu pulso, porém uma mão a empurrou para longe do corpo do garoto, a fazendo se afastar abruptamente. Kiara e Pope o seguravam, e depois de serem deferidas palavras nenhum pouco amorosas a ela, eles começaram a puxar o corpo vivo dele de dentro da água.

— Eu só estava tentando ajudar! — Mackenzell Esbravejou, saindo da água com seu biquíni e cabelos encharcados.

— Desculpe, princesa, molhou seu sapato da Gucci? — Kiara disse, destilando seu veneno de forma gratuita.

— Não acredito nisso. — Ela sussurrou para si mesma, revirando os olhos. — Sinto muito, pelo John B. Por essa merda toda. — Ela disse, garota de maneira audível. Porém foi ignorada.

Os Pogues agora acompanhados de JJ se reuniram ao redor do corpo de John B, tentando acorda-lo. Os jovens se batiam e corriam na praia, esbarrando no pequeno corpo de Mackenzell diversas vezes, e a garota sabia que ficaria com roxos em seus braços a cada empurrão. Ela andou de ré, se afastando, porém ela tropeçou em algo, caindo de bunda no chão.

Ninguém a via. Agora ela era invisível. Todos viam John B e os Pogues.

A mochila de JJ estava logo ali, em baixo dela. Aberta e cheia de pertences pulando para fora dela, incluindo um revólver roubado se misturando com a areia molhada.
Ela pensou em várias hipóteses onde não faria o que estava prestes a fazer.

Mas ela fez.

Porque uma garota enciumada com seu ego ferido não tinha nada a perder.





























3070 words

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