1.29 || Corpo (Não Revisado)

Eu deixei vcs paranoicos com o spoiler na capa???? KKKKKKKKK não é nada grande demais nem óbvio dms, na vdd é um detalhezinho. Vcs vão me espancar qnd eu mostrar o spoiler

(coisas inapropriadas e afins, dnv)

Davina's Pov


Ciúmes de Maven. Ciúmes. De. Maven. Ele vai tirar sarro de mim para sempre! Mas pensando positivamente foi ótimo eu ter admitido que estava com ciúmes deixa a minha relação com o Maven mais saudável, seja lá que tipo de relação seja. O coração quer o que quer.  É tudo culpa dos estimulantes naturais. Malditas sejam a dopamina e a norepinefrina, produzidas em quantidades maiores que o usual por conta do Maven, ou talvez os estimulantes não sejam tão ruins assim.

– Por que está tão inquieta? – Maven me perguntou preocupado.

Como diabos eu explico que estou inquieta por estar me sentindo atraída por ele?

– Bem... Uh, você sabe que os corpos tem reações à devidas circunstâncias e...

– Eu gosto do seu jeitinho de nerd, mas use palavras que não sejam sobre ciência. – Maven se virou para mim.

– Certo. Quando eu estava com ciúmes e você... Você sabe. – Maven arqueou uma sobrancelha curioso, o maldito estava gostando de me ver enrolada com as palavras. – Você me colocou contra a parede e o meu corpo reagiu e agora eu não consigo dividir a cama com você porquê agora eu me sinto incrivelmente atraída por você, o que está tudo bem porque eu posso dormir no chão. – Falei tudo tão rápido que nem eu mesma estava me acompanhando, mas Maven parecia estar. Seus olhos brilhavam e um sorriso sincero se formou em seu rosto.

– Você se sente atraída por mim?

– Sim.

– E você não pode dividir uma cama comigo porque se sente excitada? – Ele perguntou me deixando envergonhada.

– Sim.

– Nossa!

– Pois é. E olha que você nem encostou em mim. – Joguei o cobertor no chão para depois preparar a minha cama.

– Queria que eu tivesse te tocado? – Ele perguntou sem malícia, mas meu cérebro colocou a malícia no toque.

– Sim.

– Era só ter pedido. Eu já disse que eu nunca vou fazer nada contra a sua vontade.

– Então toque.

Eu me espantei com a frase que saiu da minha boca. O que diabos eu estou fazendo? Maven parecia tão surpreso quanto eu. A umidade em minha intimidade voltou a se manifestar e eu estava me levantando da cama quando Maven finalmente disse alguma coisa:

– Por favor, fique. – Me deitei automaticamente na cama e logo me dei conta da burrice que eu estava fazendo.

– Maven, eu estou daquele jeito de novo. – Disse envergonhada.

– Não precisa ter vergonha, isso é normal. Quer que eu saia da cama? Não me incomodo de dormir no chão.

– Não! Só queria não me sentir assim com você.

– O coração quer o que quer. – Ele disse em um murmúrio.

Dane-se. Me atirei para cima dele já ofegante. Quando me dou conta, minhas mãos já estão ao redor de seu rosto e as dele pousada sobre minha cintura. Puta merda. Sinto sua outra mão passear pelos meus cabelos esperando se eu iria desistir do beijo como da última vez. Aproximo meu rosto do dele e colo nossos labios. Maven segurava meus cabelos com firmeza e eu soltei um pequeno gemido em sua boca, deixando uma abertura para sua língua. Ele aproveita a deixa e introduz a língua explorando habilmente a minha boca. Nunca fui beijada assim por ninguém. O beijo combinava de uma forma inexplicável como se eu fosse feita para ele e ele para mim. Separamos um pouco por conta do fôlego e seus olhos azuis encaravam os meus. Então, Maven sorri e toca meu rosto se inclinando para perto de mim, roçando os lábios nos meus.

– O que quer de mim, Davina?

– Me toque.

Maven me deitou com cuidado ao seu lado sem tirar os olhos dos meus nem mesmo por um segundo. Ele se aproximou da minha orelha e hesitou por um segundo.

– Tem certeza? – Assenti.

Maven começou a distribuir beijos e mordiscadas pelo lóbulo de minha orelha. Desceu sua boca até meu pescoço e começou a se entreter com a pele que tinha ali, dava pequenas mordidas, chupões e beijos por toda a extensão do meu pescoço, me deixando cada vez mais excitada. Sua mão começou a fazer uma trilha que começava no vale dos meus seios e foi descendo devagar até chegar no meu short. Meu peito subia e descia cada vez mais rápido ansiando pelo maldito toque. Sua mão entrou de baixo da minha calcinha chegando na minha intimidade. Maven emitiu um estalo com a língua.

– Bem molhada. – Ele falou contra o meu pescoço antes de voltar a brincar com a pele que com certeza ficaria marcada depois.

Seu dedo começou a massagear o meu clitóris causando arrepio pelo meu corpo inteiro. Ele fazia movimentos circulatórios e ia aumentando a velocidade a medida que destribuia mordidas pelo meu pescoço. Eu gemia querendo mais. Assim que eu estava quase chegando ao meu ápice, Maven parou com a masturbação em meu clitóris e começou a roçar os dedos na entrada da minha intimidade. Maven prestava toda sua atenção em mim se esquecendo dele, mas seu membrana ereto dentro calça encostava na minha coxa. Maven parou de brincar e introduziu dois dedos na minha intimidade me fazendo gemer mais alto. Ele parou de se deliciar com o meu pescoço e se apoiou em um de seus cotovelos para me olhar. Maven começou a aumentar a velocidade das  estocadas fazendo eu me contorcer de prazer. Assim que eu tive meu orgasmo, Maven me fitou por alguns segundos antes de me puxar para perto e me cobrir. Foi um olhar de arrependimento? Talvez. Ninguém disse nada até que eu dormi em seus braços.

Acordei com o maldito e estúpido alarme que fazia um maldito e estúpido som. Bufei para o som desagradável. Maven também estava acordado, mas não parecia se incomodar com o alarme. Levantei com raiva e estava prestes a jogar o relógio no chão quando Maven segurou meu pulso e me olhou com reprovação. Me admiro por não ter jogado o relógio nele. Com a outra mão, Maven tomou o relógio de mim e pendurou o objeto novamente na parede. Fui até o banheiro me trocar, estava na hora de trabalhar e até agora Maven não falou nada comigo e nem eu com ele. Saí do quarto sem esperar que ele ficasse pronto. Prendi um coque com meu próprio cabelo como xuxinha no caminho do laboratório. Algumas pessoas sorriam para mim enquanto eu passava pelo corredor, outras acenavam e outras, como a guarda Seinfeld, me olhavam com desprezo.

Liguei as luzes do laboratório e fui até o banheiro que ficava algumas salas ao lado para poder pegar papel higiênico. Voltei para o laboratório e usei o papel para fechar a lixeira que estava aberta. Quando olhei para minha mesa havia um post-it verde com um bilhete.

"Olá,
Sei da sua capacidade e
precisamos da sua ajuda
caso queira libertar as
pessoas desse lugar.

Obs: assim que ler, responda, saia da sala e vá até o fim do corredor. Quando você voltar terá uma resposta."

Olhei ao redor procurando Maven para dizer que não achei graça dessa brincadeira, mas Maven ainda está no quarto se arrumando. Coloquei a cabeça para fora da sala e ninguém me parecia suspeito. Peguei a primeira caneta que encontrei e respondi no mesmo papel.

"Quem é você? Que merda
de brincadeira é essa?
E o que você quer?"

Saí do laboratório e fui até o corredor, entrei no banheiro feminino mais uma vez e depois voltei para o laboratório.

"Não posso te dar um nome,
mas lídero a maré verde. Já disse
no último bilhete que quero libertar
esse lugar. Você topa ajudar?"

Haviam dois quadradinhos no fim da folha, um marcando sim e o outro não como no jardim de infância. Marquei o quadrado que dizia "sim". Hannah estava no fim do corredor e eu fui até ela para parecer menos suspeito as minhas idas consecutivas ao corredor. Hannah me chamou para um almoço e eu decidi aceitar. Quando voltei para o laboratório havia outro bilhete em cima da minha mesa.

"Ótimo, agora saiba que não
tem mais volta. Você precisa
manter isso em segredo se não
os guardas vão descobrir tudo.
Aguarde as instruções. Em breve
meus sentinelas irão se comunicar
com você.

O verde irá florescer."

Que diabos? Maven entrou na sala sorridente e eu escondi o bilhete dentro do bolso do meu jaleco. Quero contar para ele onde eu me envolvi, ele precisa saber o que aconteceu, mas até eu receber as instruções vou deixar ele fora de qualquer problema.

Fiquei com vergonha na parte h 🥺

Não são zumbis, não é o Ricardo Grimes,mas...

É de Alice in the borderland e eu tô aqui biscoitando.
Sinopse:Ao sair do trabalho para ir buscar seus melhores amigos que estão aproveitando uma noitada, Kin Nakamura esbarra em um menino de capuz cinza e se vê perdida quando ela é transportada para uma versão paralela de Tóquio, onde precisa jogar caso queira sobreviver.

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