⠀⠀⠀⠀━━ 𝐂𝐀𝐏. 𝟎𝟑⠀▎₍ 𝖦𝖫𝖮𝖲𝖲 ₎
━━ ESSE CAPÍTULO CONTÉM:
Conteúdo sexual explícito
UMA ONDA DE GRITOS animados preencheu a sala assim que Akashi pronunciou aquelas palavras. O presidente da fraternidade sorriu orgulhoso, ajeitando a postura antes de fazer um sinal para que todos ficassem em silêncio mais uma vez.
— Eu sei que a maioria aqui sabe as regras, mas nós temos calouros dessa vez. — Alguns resmungos baixos foram ouvidos, mas logo cessaram quando Seijurou continuou. — Prestem atenção novatos, eu não vou repetir.
Essa não seria a sua primeira vez brincando de 7 minutos no céu na Vorpal. Era algo que acontecia até que com frequência nas festas que eles davam, então sabia muito bem o que esperar. Ainda assim, decidiu prestar atenção na explicação de Akashi.
— A brincadeira é simples. — Akashi começou. — Alguém vai girar a garrafa — Disse enquanto posicionava uma garrafa de cerveja vazia na mesinha de centro. — As duas pessoas que forem apontadas por ela, vão pro armário e devem ficar lá por sete minutos. — Ele apontou para uma porta no corredor que ficava de frente para a entrada da sala. — O que vai acontecer lá dentro é com vocês. Com consentimento, tudo é permitido. Podem conversar, beijar, transar. A única regra, é que vocês precisam ficar lá dentro durante sete minutos, nada mais, nada menos. Entendido?
Os calouros assentiram, e a essa altura todos já estavam muito mais ansiosos para o início da brincadeira. Você olhou de soslaio para Aomine do outro lado da sala, que parecia incrivelmente relaxado. Em todas as outras vezes que participou desse jogo em festas anteriores, Aomine também esteve presente. Ao contrário de você que se limitava a beijos quando estava com alguém no armário, Daiki não tinha escrúpulos. Já perdeu a conta da quantidade de garotas que saíram cambaleando do armário com ele. De qualquer forma, por mais absurdo que pareça, ambos nunca foram ao armário juntos, mas sentia que hoje talvez isso fosse mudar.
— Que os portões do paraíso se abram! — O rosado disse com empolgação antes de sair do meio da sala.
As pessoas que participariam se aproximaram mais da mesinha de centro, animados para o início da brincadeira. Quem não jogaria, estava pelos cantos da sala, curiosos para observar o desenrolar do jogo. Conforme se organizavam, você viu que pouco mais de dez pessoas jogariam, e acabou se empolgando com a possibilidade de acabar indo para o armário com alguém mais de uma vez.
Olhando em volta, viu que além de alguns garotos da Vorpal, muitos de seus outros amigos também participariam, e honestamente aquilo deixava a brincadeira ainda mais interessante. Não era todo dia que se tinha uma oportunidade dessas.
— Não vai participar, Tetsu? — Perguntou ao azulado quando notou ele se levantar e se colocar atrás do sofá, se apoiando no encosto para assistir o que acontecia no centro da sala.
— Não, dessa vez vou só assistir.
— Só porquê começou a ficar com a Momoi. — Kagami se intrometeu, sorrindo provocativo para Kuroko que deu de ombros.
— Então é por isso que ela também não vai participar. — Falou ao notar a rosada num canto da sala junto de Riko, ambas afastadas da roda principal.
Riko e Junpei namoravam, então não estranhou o fato de nenhum dos dois se interessarem pela brincadeira. Também já havia imaginado que Kuroko e Momoi não participariam, considerando que nas últimas semanas esses dois começaram a sair juntos com mais frequência. Não era segredo que Satsuki gostava dele, só bastava Tetsuya ter um pouco de atitude para que eles finalmente ficassem juntos.
Varrendo os olhos pela sala mais uma vez, notou que Aomine havia se aproximado da mesa o suficiente para ficar no lugar em sua frente. O azulado a encarava, sorrindo daquela maneira irritante que o deixava estranhamente mais atraente.
— Estão prontos? — Akashi perguntou ao se aproximar da pequena roda formada em volta da mesinha de centro, dessa vez se agachando sobre ela. Em resposta a pergunta, todos disseram "sim" em uníssono, fazendo o rosado sorrir animado. — Eu vou começar girando a garrafa. A pessoa que for apontada pelo gargalo, depois de voltar do paraíso, vai ser a próxima a girar a garrafa.
Mais uma vez, todos concordaram. Você permaneceu relaxada, pegando seu Juul da bolsa e não tardando em tragar, sentindo o gosto doce do pod de manga tomar conta de sua boca. Exalou a fumaça enquanto retribuía o olhar de Aomine, que não ousava desviar os olhos dos seus enquanto virava o restante da cerveja ainda com seu sorriso ladino.
Você faria esse sorrisinho sumir do rosto dele.
Finalmente, Akashi girou a garrafa. Todos olhavam com expectativa para o centro da mesa, esperando com ansiedade para saber quem seriam os primeiros a entrarem no armário por 7 minutos. Segundos depois, a garrafa diminuiu sua velocidade até enfim parar, indicando as duas pessoas que dariam início a brincadeira.
— Kagami e Brooke! — Assim que Akashi anunciou os nomes em voz alta, os olhares se direcionaram aos dois que foram escolhidos.
O ruivo sorriu animado, se levantando do sofá enquanto murmúrios se espalhavam pela sala. Brooke, uma caloura de cabelos loiros e uma enorme tatuagem na coxa exposta pelo vestido tubinho branco; sabia que ela cursava jornalismo por já tê-la visto na mesma classe de uma conhecida sua. Assim como Taiga, ela também se levantou de onde estava sentada, acompanhando sorridente o maior até o armário. Akashi foi logo atrás dos dois, se colocando a frente deles para abrir a porta.
— Aproveitem os 7 minutos. — Akashi olhou sugestivo para Kagami, dando passagem para os dois e trancando a porta logo em seguida.
No mesmo instante, Seijurou ativou uma contagem regressiva no próprio celular e ao voltar para sala, o deixou na mesinha de centro ao lado da garrafa onde todos poderiam acompanhar a passagem de tempo.
— O que você acha que eles vão fazer? — Kuroko perguntou encarando o armário, que agora tinha a luz de dentro acesa.
— Estamos falando do Taiga, é difícil alguma garota não querer ficar com ele. — Desde o início de sua amizade com o ruivo, nunca soube de alguma garota que o rejeitou. Aquilo era compreensível, afinal Kagami era absurdamente atraente. — Pelo jeito que ele olhou pra ela, acho que vai rolar mais do que só uns beijos.
— Não sei não, acho que ela pode ser meio tímida. — O azulado tombou a cabeça, pensativo.
— Todo mundo perde a timidez com o Kagami, vai por mim. — Brincou, mas aquilo estava longe de ser mentira.
— Quer apostar? — Ele sugeriu com um sorriso de canto, qual você retribuiu.
— Claro.
— Aposto cinco dólares que eles não passam de beijos. — Kuroko estendeu a mão em sua direção.
— Aposto cinco dólares que eles vão ir além disso. — Apertou a mão dele como se fechassem um trato.
Quando olhou mais uma vez para a contagem regressiva, viu que três minutos já haviam se passado. A princípio parecia pouco tempo, mas sabia que dentro daquele armário cada segundo parecia durar uma eternidade. Para os que estavam do lado de fora tudo parecia passar rápido demais, enquanto para quem estivesse lá dentro, o tempo parecia desacelerar.
Voltando seu olhar a Kuroko com a intenção de continuar a conversa que tinham, sua voz acabou engatando na garganta quando de repente um murmúrio alto ecoou de dentro do armário. A sala inteira ficou em silêncio exceto pela música alta que ainda tocava, os olhares curiosos se direcionaram a porta e dessa vez, um gemido abafado foi ouvido.
Risadas e cochidos paralelos infestaram a sala que já não estava mais silenciosa. Você sorriu convencida, rindo quando Kuroko fez uma expressão de derrota.
— Acho que isso já é o suficiente. — Estendeu a palma da mão, esperando ele lhe entregar o dinheiro da aposta.
— Merda. — Soltou uma risada anasalada, tirando a carteira do bolso e pegando uma nota, entregando a você.
— Você sabe que não é uma boa ideia apostar comigo baby, eu sempre ganho. — Guardou a nota em sua bolsa.
Os minutos restantes se passaram rápido. Quando a contagem regressiva acabou e o alarme soou, Akashi imediatamente bateu na porta do armário e avisou sobre o tempo ter se esgotado. De dentro, pode ouvir a voz abafada de Kagami dizendo "já vai!", e alguns segundos depois, o ruivo saiu de lá com os lábios inchados e manchados de batom. Atrás dele, Brooke ajeitava o cabelo levemente desgrenhado, aparentando estar corada enquanto tentava esconder com os fios uma marca avermelhada no pescoço.
Com a mesma postura confiante, Kagami voltou a se sentar onde estava anteriormente. Burburinhos começaram e o ruivo apenas continuava com o sorriso convencido no rosto, piscando em direção a Brooke que sorriu em resposta. Tinha certeza de que mais tarde Taiga iria sumir para ficar com aquela garota mais uma vez.
Quando Akashi girou a garrafa, o gargalo havia apontado para Kagami, então nessa rodada quem iria gira-lá seria o ruivo. Se inclinando sobre a mesinha de centro, seu melhor amigo girou a garrafa rapidamente, que em alguns segundos parou mais uma vez apontando para duas pessoas aleatórias.
— Imayoshi e Louise! — Akashi anunciou.
Os dois se encararam com malícia antes de se levantarem e seguirem até o armário. Durante os 7 minutos nada foi ouvido lá de dentro, porém ao saírem, era nítido que haviam pelo menos passado boa parte do tempo aos amassos, já que Imayoshi tinha boa parte da boca manchada de batom.
E assim, o jogo se seguiu. Pares aleatórios eram feitos, as pessoas entravam no armário e algumas saíam lá de dentro sujas de batom com um grande sorriso no rosto. Houveram vezes em que os dois participantes não fizeram nada demais, como foi o caso de Kise e Takao, que riram quando viram que foram escolhidos e ao entrarem no armário, começaram a gemer de forma exagerada, arrancando risadas de todos na sala.
Alguns minutos se passaram, e até então, nem você nem Aomine tinham sido escolhidos. Durante o jogo ambos trocavam olhares, mas que nunca duravam muito já que os meninos ficavam puxando conversa com ele, e Kagami e Kuroko com você. Praticamente todos que estavam ali já tinham sido pareados, alguns mais de uma vez, e apesar de estar se divertindo vendo o resultado dos pares formados, já estava começando a ficar entediada.
Assim que o último par saiu do armário, estes sendo Izuki e uma caloura qualquer, ambos já voltaram a seus lugares e o garoto girou a garrafa. Enquanto isso, você tomava um energético de manga que Kuroko havia trazido para você em algum momento. Preferiu dar uma pausa no álcool, já que caso contrário ficaria bêbada muito cedo, coisa que não queria considerando que seu objetivo era curtir até o último segundo daquela festa, então se contentou com a bebida energética.
Sua atenção não estava totalmente focada na garrafa que girava na mesa, então sequer notou o exato momento em que ela havia parado de girar. Só se deu conta do fato quando olhou para Akashi, que tinha a sobrancelha arqueada e um sorriso travesso no rosto antes de anunciar os dois nomes em voz alta.
— S/N e Aomine! — Assim que seus nomes foram ditos, um sorriso de canto surgiu em seus lábios.
Já previa que vocês dois fossem ser pareados em algum momento, mas não imaginava que nenhum iria para o armário com alguém antes disso. Não que fizesse diferença de qualquer forma.
Em questão de segundos o olhar confiante retornou ao seu rosto, sendo acompanhado de um sorriso presunçoso. Essa seria sua chance de dar a volta por cima nesse joguinho e mostrar para Daiki que você não ficaria mais uma vez a mercê dele tão fácil, pelo menos não por enquanto.
Assim como você, ao ouvir o próprio nome sendo seguido do seu, Aomine imediatamente deixou que um sorriso largo tomasse seu rosto. A olhou de canto de olho, não se surpreendendo ao se deparar com a feição vaidosa de sempre, somente com o diferencial do brilho predador em seus olhos.
— Isso vai ser interessante. — Kuroko brincou e você franziu o cenho, o encarando enquanto deixava sua bolsa com ele para se levantar. Ao seu lado, Kagami mantinha uma expressão neutra no rosto, não sabia dizer se ele estava incomodado com aquilo ou não.
Ao se colocar de pé, finalmente seus olhos pousaram sobre o azulado, cujo olhar intenso recaía sobre si. Os olhos azuis estavam escuros, um sorriso cafajeste tomava seu rosto e quando viu que você o encarava de volta, fez questão de umedecer os lábios com a língua.
— Sortudo. — Kise disse ao lado de Aomine, claramente emburrado. O garoto não escondia o ciúme que estava sentindo no momento; na verdade, boa parte das pessoas naquela sala teriam gostado não só de entrar no armário com você, mas com o craque também.
— Quero só ver no que isso vai dar. — Midorima disse, nitidamente entretido.
Aomine não falou nada, somente se levantou do puff em que estava sentado e caminhou até a porta do armário com as mãos nos bolsos. Você seguiu atrás dele, sendo acompanhada de Akashi que não escondia o fato de estar intrigado com a tensão entre vocês. Não negaria estar curioso para saber no que daria a brincadeira dos dois.
Durante muito tempo o capitão dos Bruins se perguntou quando o craque e a princesinha do campus finalmente ficariam juntos. Como um bom observador ele era o mais consciente desse joguinho entre vocês e por mais que preferisse se manter calado e não interferir nessa relação estranha que tinham, ele ainda se mantinha atento a todos os detalhes. Inclusive, nos olhares que trocaram durante todo esse tempo.
O rosado conhecia muito bem o craque de seu time e a garota com quem muitas vezes já passou noites ao lado, ele sabia muito bem no que aquilo tudo daria mas não faria nada. Iria apenas observar, como um bom espectador.
Você foi a primeira a passar pela porta, se colocando dentro do armário e olhando em volta rapidamente para analisar o ambiente. A luz alaranjada era fraca, não era tão apertado quanto imaginava e ali dentro era difícil de se ouvir com clareza os ruídos exteriores. Logo em seguida, Aomine entrou e se colocou a sua frente, não pensando duas vezes antes de a encarar tão intensamente quanto fazia a alguns segundos atrás.
— Aproveitem os sete minutos. — O tom de Akashi era sugestivo assim como seu olhar maliciosa em direção aos dois.
Seijurou fechou a porta do armário, e "White Tee - Summer Walker, NO1-NOAH" que tocava na casa inteira se tornou abafada. A pequena lâmpada iluminava o ambiente parcialmente, só o suficiente para que você conseguisse ver com clareza o sorriso irritante de Aomine.
O armário não era tão pequeno, mas era inevitável não ter Aomine tão perto assim de você. De frente um para o outro, seus corpos estavam a milímetros de distância, e já era possível sentir o calor erradiar de sua grande figura que parecia pairar sobre si. Ali dentro, Daiki parecia ser ainda maior do que realmente era, e não se referia somente a sua altura. Os ombros largos dele tomavam quase o dobro do espaço que seu próprio corpo preenchia, chegando a quase ser intimidadora a forma que o corpo grande ocupava o espaço, que aparentava ter diminuído com ele ali.
— Finalmente sozinhos. — Você falou sem se preocupar com seu tom, sabendo que do lado de fora era difícil se ouvir algo com clareza.
— Só por sete minutos. — Respondeu, inclinando a cabeça levemente ainda com um sorriso no rosto.
— É o suficiente. — Se aproximou ainda mais do azulado, seu rosto permanecia erguido para que pudesse o encarar.
— Ah, é? — Seu tom era calmo e sua postura despreocupada. — Não acho que consiga fazer muita coisa nesses sete minutos, gatinha.
Você não disse nada, apenas deu um último passo até colar seu peito ao dele. Pode sentir o cheiro amadeirado de seu perfume invadir suas narinas, e quase suspirou no momento em que ele abaixou a cabeça para continuar a olhando nos olhos.
— Sabe, eu tava pensando sobre o que você me disse na cozinha. — Aomine continuava com as mãos no bolso e o sorriso de canto. — E na verdade, quem não tem culhão pra esse joguinho é você, S/N.
— Eu? — Riu, o olhando como se tivesse contado uma piada. — Corta essa Aomine, nós dois sabemos que isso não é verdade.
— É mesmo? — Arqueou a sobrancelha, sua voz se tornando mais grave. — Por que eu consegui calar a sua boca então? Pelo que eu lembre, você ficou até vermelha. Teria achado bonitinho se não fosse patético vindo de você, princesinha.
Apesar de estar o encarando com sua costumeira expressão esnobe, no fundo de seus olhos Aomine conseguia enxergar a raiva que se instalou em seu interior. Você não era descuidada a ponto de deixar sua emoções tomarem conta mais uma vez, então ele já esperava que fosse continuar com sua postura arrogante. Você era exatamente igual a ele.
— Não vou deixar você fazer isso de novo, baby. — Balançou a cabeça negativamente, agora sua voz estava carregada de deboche. — Ao contrário de você, eu tenho coragem de dizer em voz alta o que eu quero.
Ele a encarou com a sobrancelha arqueada, porém de repente em questões de segundos você empurrou com seu próprio corpo o tronco de Aomine contra a parede, o prensando enquanto aproximava os lábios de seu ouvido. O azulado pareceu surpreso com sua atitude, mas permaneceu com um sorriso divertido no rosto.
— É o seguinte, Aomine — Você pousou sua mão sobre o peitoral dele, arrastando o dedo indicador com leveza pelo tecido fino da camiseta branca. — Eu não tô afim de enrolar então vou ser direta.
Desceu o toque suave pelo abdômen definido de Aomine, sentindo cada traço de seus músculos bem trabalhados por baixo da veste. Quando chegou ao cós da calça, não hesitou em continuar até que tocasse o volume ainda coberto, acariciando suavemente enquanto observava o olhar de Daiki ser tomado por expectativa, ainda com o sorriso irritante desenhado em seus lábios.
— Diferente do que pensa, eu não sou do tipo que curte brincar de gato e rato. — Falou em um sussurro. — Eu vou te dar duas opções: ou você continua com esse joguinho e nós dois ficamos parados aqui olhando um pra cara do outro, ou deixa eu te chupar até fazer você gemer meu nome. Você escolhe, Aomine.
Repetindo o que ele havia feito mais cedo, você lambeu o lóbulo de sua orelha e mordeu levemente, vendo de soslaio a pele morena de Aomine se arrepiar por completo. O garoto soltou um riso anasalado, fechando os olhos e tombando a cabeça para o lado. Notou ele morder o lábio inferior antes de voltar o olhar para você assim que se afastou minimamente.
O sorriso irritante sumiu do rosto de Aomine, que agora expressava indecisão enquanto a encarava com os lábios comprimidos e o cenho franzido. Ele sabia que você iria o surpreender, mas com certeza não esperava que fosse ser dessa forma.
Aomine agora se encontrava num dilema. Por um lado, teria a chance de ter você ajoelhada pagando para ele um dos melhores boquetes que receberia na vida, porém teria que deixar o orgulho de lado para isso. Por outro lado, sabia que ao aceitar, não iria descansar até fazer o mesmo com você, e ele adoraria te fazer se contorcer só com os dedos dele.
Daiki sabia que caso concordasse, você faria questão de esfregar em sua cara o fato de ter o feito ficar na palma de sua mão durante aqueles sete minutos. Mas, ele não podia negar que a ideia de ter você o chupando enquanto uma multidão se encontrava do outro lado da porta era tentadora e muito excitante. Além de que, ele com certeza iria fazer o mesmo com você depois.
Quer saber? Que se dane. Ele pode dar uma folga para o próprio ego durante aqueles sete minutos.
— É bom que seja rápida. — Aomine disse baixo, levando as duas mãos até a sua cintura para deixar um aperto firme. — Garanto que vou te compensar por isso depois.
Você não falou mais nada, ao invés disso, finalmente colou seus lábios ao de Aomine, que imediatamente pediu passagem com a língua qual você cedeu instantaneamente. Levou sua mão livre até a nuca dele, aprofundando o beijo desleixado que já arrancava suspiros de ambos.
A sensação de te beijar era bem melhor do que Aomine imaginava. Seus lábios eram macios e seu gosto era doce, o que não era uma surpresa. Daiki não iria admitir isso tão cedo, mas diversas vezes durante suas provocações se pegou pensando em como seria beijá-la. Agora, ele se perdia completamente em sua boca que já se tornava viciante.
Você também não pensava diferente. O toque de Aomine era firme, sua boca tomava a sua com posse e ainda a atiçava mordendo seu lábio inferior durante o beijo. O maior segurava em sua cintura com certa força, como se dissesse que não sairía dali até que ele permitisse, algo que te intrigou mas não negaria gostar.
Conforme suas línguas colidiam uma contra a outra da forma mais explícita possível, Aomine passava as mãos pelo seu corpo, se dando a liberdade de apalpar a carne de sua bunda com vontade enquanto você fazia questão de continuar a acariciar sua ereção por cima da calça. Seus corpos estavam quentes, vocês estavam sedentos, e naquele momento sequer pensavam sobre o fato de que estavam dentro de um armário com várias pessoas do lado de fora. Suas mentes só conseguiam focar um no outro e no tesão que sentiam.
Sabendo que não poderia perder mais tempo, você separou seus lábios dos de Aomine e decidiu focar no que realmente importava. Adentrando com agilidade a calça do maior, sua mão circulou o pau de Daiki e iniciou movimentos rápidos de vai e vem, se deliciando ao ver a expressão do maior se contorcer graças a súbita onda de prazer. Ele encostou a cabeça na parede, a olhando com os olhos semicerrados enquanto os lábios entreabertos soltavam arfares pesados.
Você levou seus lábios até o pescoço de Aomine, atacando a pele morena com mordidas e chupões. Conseguia sentir o peito dele subir e descer graças a respiração acelerada, o que só te motivou a adicionar mais pressão aos movimentos que fazia em seu comprimento. Só parou quando sentiu o pré-gozo se espalhar por seus dedos.
Se afastou de Aomine, e sem mais delongas, ajoelhou-se em sua frente.
Aomine a olhou de cima, um sorriso sacana surgindo em seus lábios. Suas mãos ágeis abaixaram o cós de sua calça e boxer, seu pau finalmente se livrando do aperto dos tecidos. Você encarou o maior enquanto segurava seu membro pela base, e então, lambeu todo o comprimento até a glande avermelhada, se divertindo ao assistir os olhos dele se fecharem com força e seu pomo-de-adão se sobressair ao soltar um grunhido baixo.
— Puta que pariu. — O azulado suspirou.
Colocou toda a glande em sua boca, lambendo e chupando ao mesmo tempo que movimentava sua mão no restante da extensão. Daiki levou uma das mãos até sua cabeça, agarrando seus fios enquanto se deleitava com seus lábios trabalhando tão bem em seu pau. Talvez fosse por causa da grande quantidade de álcool que tomou ou talvez dos ilícitos que ingeriu naquela noite, mas seu toque parecia mil vezes mais intenso do que realmente era. Aomine sentia seu corpo inteiro formigar com a sua língua estimulando seu ponto mais sensível daquela forma.
— Tenho que admitir que sua boquinha é maravilhosa, gatinha. — Elogiou com a voz rouca, umedecendo os lábios ao vê-la colocando mais de seu comprimento na boca.
Sua cabeça subia e descia juntamente de sua mão no pau de Aomine. Agora, sua boca engolia quase toda a extensão do membro pulsante e encharcado, seus dedos praticamente escorregavam enquanto o masturbava pela quantidade de saliva e pré-gozo que revestia o falo rijo. Seus movimentos eram rápidos e Daiki precisou morder o lábio inferior com força para não soltar um gemido alto.
A visão que Aomine tinha era o suficiente para fazer seu pau se contrair em sua boca quente. Você de joelhos com todo seu comprimento na boca, sua glande batendo tão fundo na sua garganta que lágrimas escapavam de seus olhos e saliva escorria por seus lábios inchados. Porra, desse jeito ele ia enlouquecer.
Daiki não conseguia conter os suspiros pesados que aumentavam a cada segundo. Você chupava o pau dele com avidez, sua mão se movendo mais rapidamente na extensão cuja as veias latejavam de tanta excitação. O gosto do pré-gozo tomava sua boca, sabia que não demoraria muito mais para que ele alcançasse o ápice.
Uma camada fina de suor já se formava sobre a pele bronzeada de Aomine, que passou os dedos pelos fios azuis que caíam sobre a testa. Seu peito subia e descia com a respiração descompassada, grunhidos e xingamentos escapavam de sua garganta enquanto empurrava sua cabeça contra seu membro cada vez mais. O prazer que sua boca proporcionava a Daiki era tanto que ele sequer conseguia pensar de forma coerente naquele momento. Sua mente só estava focada no quão gostosa era a sensação da sua boca engolindo seu pau.
— Caralho, S/N... — Você precisou esfregar suas coxas uma na outra para aliviar a excitação que sentiu ao ouvir Aomine gemendo seu nome daquela forma.
A essa altura o quadril de Daiki já se movia involuntariamente contra sua boca, atingindo sua garganta diversas vezes. Sentindo que estava perto do ápice, Aomine deixou escapar um gemido baixo e rouco, a fazendo sentir um frio na barriga ao ouvi-lo tão sôfrego. Você já estava completamente excitada, o olhar repleto de luxúria que o maior direcionava a você te fazia quase gemer em seu pau. Os olhos safira a encaravam intensamente enquanto ele cerrava a mandíbula, contendo outros gemidos que queriam escapar pelo tesão absurdo que sentia.
Adicionando mais pressão na mão que o masturbava e focando totalmente sua língua na glande sensível, levou mais alguns segundos até que o pau de Aomine se constraísse em sua boca e soltasse jatos quentes de sêmen em sua garganta. Você não tirou os olhos do rosto dele enquanto engolia o líquido, chupando até a última gota sem desviar seu olhar do dele.
— Porra. — Ele grunhiu ofegante, afrouxando o aperto em seu cabelo enquanto tentava regular a própria respiração.
Você lambeu os lábios antes de se erguer do chão, um sorriso presunçoso estampado em seu lábios, o olhar brilhava com orgulho apesar da maquiagem dos olhos estar levemente borrada graças as lágrimas que escaparam durante o boquete.
— Não posso negar que você me pegou de surpresa dessa vez, gatinha. — Aomine falou enquanto ajeitava a boxer e a calça, voltando a pousar as mãos em sua cintura assim que se aproximou mais uma vez.
— Se aceitou entrar no meu joguinho já devia saber o que esperar. — Rebateu, rodeando o pescoço dele com seus braços enquanto aproximava seu rosto do dele.
Daiki apenas soltou uma risada fraca antes de avançar em seus lábios novamente, a beijando de forma tão intensa quanto anteriormente. Ele não se importava em sentir o próprio gosto, e além do mais, sua boca continuava com o doce de seu gloss.
Descendo o beijo por sua mandíbula até seu pescoço, Aomine depositou em sua pele chupões fracos enquanto uma de suas mãos se movia de sua cintura até sua bunda. Movendo os lábios mais uma vez, Daiki chegou até o vale entre seus seios, onde deixou selares e lambidas na área qual exalava seu perfume, esse que ele já reconhecia de longe e adorava.
A mão que apalpava sua bunda sem pudor invadiu seu vestido por baixo, apertando sua pele e deixando um tapa estalado no local. Você deu um pulinho de surpresa, no entanto, soltou um gemido baixo rente a orelha de Aomine quando os dedos dele acariciaram sua intimidade sensível por cima do tecido úmido da calcinha.
— Você não tem ideia do que eu queria fazer com você agora. — Ele sussurrou antes de morder seu ombro, pressionando com mais força os dedos sobre sua buceta coberta.
— E não faz por que, baby? — Praticamente arranhava a nuca de Daiki a medida que ele continuava a esfregar sua intimidade, que já se contraia e manchava a calcinha ainda mais com sua excitação.
— Porque... — Antes que ele pudesse continuar, uma batida na porta ecoou pelo armário, tirando os dois do transe em que estavam.
— O tempo acabou! — A voz de Akashi soou do outro lado, fazendo Aomine revirar os olhos por ter sido interrompido.
— Por isso. — Ele bufou irritado, porém, continuava com um sorriso divertido no rosto.
— Merda. — Você se afastou dele, ajeitando o vestido e o cabelo rapidamente.
Aomine passou a mãos pelos fios bagunçados, e antes que você abrisse a porta, ele colocou a mão em seu rosto e a fez encara-lo. O olhou confusa, no entanto não teve tempo de o questionar já que o polegar do maior foi até seus olhos onde limpou a mancha escura causada pelo rímel borrado.
— Pronto. Vamos. — Ele se colocou em sua frente e abriu a porta.
Assim que colocaram os pés para fora do armário, todos que estavam na sala olharam para vocês com expectativa, murmurinhos se fazendo presentes quando vocês dois trocaram olhares uma última vez antes de irem em direções diferentes. Os garotos do time pareciam agitados, curiosos em saber o que tinha acontecido entre vocês naqueles sete minutos.
Nenhum dos dois tirou o sorriso do rosto, e aquilo era o bastante para fazer quem quer que estivesse ali, acreditar que definitivamente algo aconteceu entre vocês. Não era um incômodo para nenhum dos dois na verdade, realmente não se importavam com o que os outros pensariam.
— E então? O que rolou? — Kuroko perguntou quando você se aproximou, a sobrancelha arqueada e um olhar sugestivo.
— Nada demais. Conto depois. — Deu de ombros. Não queria falar sobre no meio de tanta gente apesar de não ser difícil deduzir o que aconteceu lá dentro. — Cadê o Kagami?
— Foi buscar cerveja. — Assentiu, pegando sua bolsa e a colocando no ombro antes de se afastar mais uma vez.
— Vou no banheiro, já volto. — Você se apressou até o corredor, ignorando os olhares das pessoas curiosas em sua direção.
Enquanto você sumia dentre a multidão, Aomine ignorava os cochichos que ouvia das pessoas, sabendo que logo eles se esqueceriam do que aconteceu. O maior voltava até seu lugar, atento ao olhar que recebia dos caras do time, que escondondiam não só curiosidade e malícia, mas também inveja; não era qualquer um que conseguia ter uma chance com você.
O sorriso cafajeste que o azulado tinha no rosto não era nada sutil e transparecia a falta de vergonha que ele tinha. Ele deixava bem claro que havia gostado do que aconteceu naquele armário, e o desgraçado sabia que aquilo era suficiente para deixar alguns naquele campus roendo as unhas de raiva.
Porém, seu sorrisinho sumiu do rosto assim que viu Momoi próxima de onde estava sentado anteriormente. A garota parecia aflita, e isso deixou o azulado levemente preocupado, considerando que até alguns minutos atrás a rosada parecia bem e estava sorridente.
— Aconteceu alguma coisa, Satsuki? — Perguntou ao se aproximar dela, seu cenho franzido.
— Ah, bem... — Ela o encarou, mas desviou o olhar rapidamente antes de continuar — É que... A Camille esteve aqui.
Ao ouvir aquilo, Aomine imediatamente fechou a cara, uma expressão amarga tomando conta de seu rosto enquanto bufava em frustração. Sentiu seu sangue ferver, mas respirou fundo, tentando se controlar para não deixar suas emoções tomarem a frente mais uma vez. Era incrível como Camille conseguia drenar tão fácil a paciência de Aomine, que já não era muita.
— Onde ela está? — Seu tom frio era capaz de amedrontar qualquer um, porém Momoi já estava acostumada com o jeito do amigo.
— No seu quarto. Não tive tempo de falar com ela, já que entrou aqui e foi direto para lá. — Satsuki tinha preocupação na voz. — Vê se não arruma confusão de novo, Dai.
— Relaxa. Só vou dizer pra ela ir embora. — Suspirou cansado. — Não tô afim de mais uma discussão hoje.
Com isso, Aomine deu meia volta e se enfiou no meio das pessoas no saguão, subindo as escadas até o segundo andar com certa pressa e indo em direção ao próprio quarto no extenso corredor da enorme casa.
Assim como você, Aomine deixava claro para todo mundo que não era capaz de colocar mais ninguém como prioridade além dele mesmo. Eram poucas as pessoas que ele se permitia abrir emocionalmente, no entanto, ele ainda detestava a idéia de se prender a alguém amorosamente. E isso era algo que ele já havia deixado bem claro para Camille, que ainda assim insistia em algo que sequer era real.
Por Deus, não era difícil de entender, então por que caralhos Camille continuava se humilhando dessa forma? Por que ela tinha que aparecer naquela festa justo quando Aomine tinha conseguido deixar de lado toda aquela confusão de horas atrás?
Em instantes, o azulado abria a porta do próprio quarto com certa aspereza, assustando Camille com a brusquidão. A loira estava sentada na cama, porém com o susto se levantou em um pulo.
— Porra, Aomine, que susto! — Bradou, colocando a mão no peito e respirando fundo.
Aomine não disse nada, apenas entrou no quarto e fechou a porta atrás de si. O cômodo era iluminado pelas luzes da área da piscina, então apesar de estar relativamente escuro, ainda conseguia enxergar Camille perfeitamente. Se colocou a frente da loira, cruzando os braços e esperando que ela falasse algo.
— Eu sei que não deveria estar aqui. — Ela finalmente falou, sua cabeça baixa assim como seu tom de voz. — Mas eu queria conversar.
Apesar de estar com o rosto baixo, Aomine conseguiu notar que mesmo com a maquiagem superficial, os olhos de Camille estavam inchados. Seu rosto parecia avermelhado, e a voz levemente embargada. Aparentemente, havia chorado antes de ir para lá.
— Agora não é hora, Camille. — Aomine suspirou, passando a mão pelos cabelos. — Aqui não dá pra conversar.
— Tudo bem, eu posso voltar amanhã...
— Amanhã também não dá. — Ele cortou. Daiki queria aproveitar o fim de semana sem ter que lidar com esse drama todo. — Nós podemos conversar depois do treino de segunda, na hora do almoço. Tudo bem pra você?
— Certo. — Ela assentiu, colocando uma mecha do cabelo para trás. — Antes de ir, quero te devolver isso.
O azulado congelou, quase arregalando os olhos ao ver Camille tirando do pescoço seu colar e o entregando para ele. A loira o encarou uma última vez, seu olhar abatido descendo pela figura do maior antes de parar em um ponto específico e um sorriso anasalado escapar dela, que balançou a cabeça em negação antes de passar por Daiki e ir em direção a porta.
— Tchau, Aomine. — E então, Camille deu às costas e saiu sem olhar para trás, deixando plantado no meio do quarto um Aomine chocado.
Às vezes, Daiki se esquecia do fato de que conhecia Camille a meses. E, que durante todo esse tempo, ela foi a única ficante que conseguiu de alguma forma se aproximar tanto dele. Ele havia se esquecido que apesar da relação deles ser baseada meramente em sexo, ainda tiveram momentos de intimidade em que, inconscientemente, se abriu mais do que deveria.
O colar em suas mãos, que até a alguns segundos atrás pertencia a Camille e não se via a loira sem, não era nada mais, nada menos, que um presente dado pelo próprio Aomine. Foi em um dia que ele havia brigado com o pai, e como de costume, queria descontar sua frustração em sexo. Mas, quando ligou para Camille, ela pareceu perceber que ele precisava de algo além daquilo; companhia. Sugeriu que saíssem juntos para algum lugar, e pela primeira vez, se divertiram de verdade na companhia um do outro. Mesmo que naquele momento Aomine tivesse sentido que poderia se abrir para a garota, ele preferiu manter seus limites — diferente da garota, que acabou indo além do que tinham estabelecido no começo de tudo.
Talvez, tivesse sido ali que Camille começou a nutrir sentimentos por ele. O único dia em que não transaram, foi o suficiente para fazer ela acreditar que poderia ter uma chance com ele.
Aomine sempre se mostrou grato a loira por aquele dia. Ele entendia que Camille querendo ou não, tinha conquistado a confiança dele, mas o azulado em nenhum momento deu esperanças a ela. Daiki sempre deixou claro que o que tinham não passava de uma amizade com benefícios. E, ele só queria que ela enxergasse essa verdade, porquê vê-la sofrendo daquele jeito doía tanto nela, quanto nele.
Aomine foi até sua escrivaninha e guardou o colar na gaveta, decidido a deixar esse assunto todo de lado até segunda-feira.
— Que merda. — o garoto esfregou o rosto, grunhindo insatisfeito.
Querendo ou não, a aparição repentina de Camille havia mexido com ele. Se antes estava bravo, agora só estava pensativo e bastante inquieto. Aomine nunca sentiu raiva da garota, mas agora, se via numa situação onde se sentia impotente, e sequer sabia o porquê. Não estava gostando nem um pouco desse aperto estranho em seu peito.
Balançou a cabeça numa tentativa de afastar os pensamentos. Foi até o banheiro do próprio quarto e se inclinou sobre a pia, ligando a torneira e lavando o rosto com certa rispidez. A festa continuava, e ele não iria se permitir deixar de aproveitar por causa da visita de Camille. Que se foda ela e essa merda toda. Essa noite, ele iria curtir até seu limite.
Erguendo o rosto que ainda respingava água, Aomine encarou o próprio reflexo. Seu cenho se franziu ao notar uma mancha avermelhada na gola de sua camiseta. Se aproximou do espelho para poder ver melhor o que era, e um sorriso ladino brotou em seus lábios ao se dar conta do que havia causado aquilo.
Era uma mancha do seu gloss vermelho. Um vestígio do 7 minutos no céu deixado ali por seus lábios. Além disso, viu também que a própria boca estava manchada e a pele de seu pescoço estava repleta de marcas de chupão, deixadas ali por você a alguns minutos.
Normalmente Aomine se incomodaria com qualquer sujeira em suas camisetas brancas, mas dessa vez ele não se importou nem um pouco com aquela mancha deixada ali por você.
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Oi 😁
Eu sei que fiquei fora por muito tempo, mas saibam que eu voltei de vez e pretendo atualizar White Tee com mais frequência, já que é uma fic que eu gosto muito e tenho bastante coisa planejada pra ela!
Trouxe o tão esperado capítulo em que a S/N e o Aomine finalmente jogam 7 minutos no céu. Eu tava animada pra postar esse, e adoraria saber o que acharam 👀
Além de voltar a ativa no Wattpad, também voltei nas minhas redes sociais, principalmente o Instagram, então quem quiser me segue lá pra gente interagir! O user é o mesmo daqui (arcviste).
Bem, aos que continuam a acompanhar a fic independente de tudo, eu agradeço de coração o apoio de vocês!
Vocês são demais <3
Enfim, desculpem qualquer erro e espero que tenham gostado!
Até o próximo capítulo♡
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23.04.2023 𝅛 ©𝖺𝗋𝖼𝗏𝗂𝗌𝗍𝖾
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