Você me deixa sem fala

Publiquei e saí correndo.... Boas festas, se der eu volto antes do ano novo.
4.250 palavras || Sugestão de música - Speechless, Beyoncé.

Momentos antes, quando saiu da casa de Gyomei:

Por Sanemi,

MMeu dia foi um completo desastre, após o treino com Gyomei eu não consegui parar de pensar nela, aos poucos o estresse em excesso foi voltando e a única fora que achei de extravasar foi pegando uma missão rápida de supervisionamento, só não imaginei que encontraria Tengen por perto.

Puta que pariu... Fui tudo o que consegui pensar ao vê-lo sorrir enquanto veio em minha direção.

-- Shinazugawa! Eu estava esperando o dia que iriámos nos reencontrar.

Nem fodendo... -- Pensei enquanto os caçadores seguiam com o treino básico, claro que não é função de Hashira verificar gente fraca, mas, como mencionei, minha mente está um caos.

-- O que você quer Uzui?

-- Não é óbvio? Conversar sobre a belíssima futura hashira!

-- Uzui vê se me erra. -- Afirmei levando-o a gargalhar.

-- Me escuta primeiro antes que faça alguma merda. Afinal -- Passou o braço pelo meu ombro -- Você não parece saber como tratar uma garota.

Encarei Uzui pronto para descer o braço na cara dele enquanto o mesmo sorria vitorioso pela simples provocação.

-- Vamos hashira eu te acompanho até a casa do mestre.

Mas nem fodendo que eu vou escutar esse desgraçado, é capaz do meu olho cair de tão nervoso que estou.

-- Dispenso por que não vai infernizar o Rengoku?

Uzui riu de leve, antes de cruzar os braços e fiar sério.

-- Ele quase engasgou comendo quando tentei ajudá-lo e digamos que você e a Sn andam bemmm próximos. -- O olhei incrédulo, acho que a Kanroji e a Koccho estão contaminando todo mundo com essa porra de ideia maldita de ser uma casamenteira, e nem com o eu olhar mortal ele se calou:

-- Veja bem, existe uma linha tênue entre as garotas e a luta. Não é porque, em muitas das vezes, se saem melhor do que nós em campo de batalha que devem ser tratadas com violência sempre. Principalmente se o cara for um bruto feito você... Parando para pensar, tadinha da Kanae.

Eu sei que é contra o regulamento caçadores lutarem entre si, mas, Tengen ta implorando por uma surra.

-- Ok, não está mais aqui quem falou. Só estou tentando colocar algo na sua cabeça.

-- E eu quero enfiar a espada na sua e arrancá-la fora, mas não podemos ter o que queremos. -- Ele revirou os olhos rindo cinicamente da minha cara e me afastei, os calouros vão amargar um inferno nesse treinamento...

Foram cerca de três horas até Shinobu passar pela minha área antes de ir em direção ao seu corvo e deixei os caçadores com os kakuchis já que precisavam de cuidados devido ao meu supervisionamento intenso e enquanto fui em direção a minha casa parei pra pensar nas palavras daquele hashira maldito. Como se não bastasse a minha mente me escorraçando, se dividindo por não ter transado com a garota e, ao mesmo tempo, insistindo que deveria ir com calma. Que inferno! Era tudo mais prático com Kanae, afinal ela simplesmente deixou claro o que queria comigo desde sempre, mas Sn... Confunde minha mente, me deixa louco com aquelas atitudes e quando parece estar se envolvendo com outros e apenas brincando comigo, me leva a um limiar onde nem eu mesmo sei o que farei ou como agirei. Respirei pesado tentando focar no jantar, já que tenho algumas ideias em mente.

Pirralha, você não sabe o que está fazendo com minha cabeça.

[...]

Atualmente:

Por Sn,

Observei o jardim um pouco nervosa, tentando afastar os meus pensamentos do treinamento anterior e de como Sanemi parecia outro, isso ocorreu quando nos beijamos na missão também e diferente de quando estávamos no meu quarto onde ele parecia estar se contendo.

-- Está com fome Sn? -- Perguntou cruzando os braços.

-- Hum? -- Pisquei.

-- Pirralha, eu cozinhei boa parte da tarde, se você disser que está sem fome vou enfiar comida, goela abaixo.

Tão romântico...

-- Então quer dizer que você cozinhou pra mim? -- Cruzei meus braços o imitando e o mesmo se aproximou.

-- É claro, se fosse te levar pra comer acabaria com o meu dinheiro. -- Ironizou.

-- Shinazugawa, só pelo tamanho dessa casa sei que não é pobre, então pode parar com essa muquiranagem. É mais fácil assumir que você quis cozinhar pra mim e eu aprecio esse cuidado. -- Não sei da onde tirei coragem para agir assim, mas depois de hoje de manhã, me sinto um pouco mais leve para dizer o que vem em minha mente e pareceu surtir efeito no hashira que sorriu daquela forma maníaca antes de finalmente pôr as mãos em mim, segurando por ambos os lados da minha cintura. Infelizmente eu não consigo sentir seus toques devido às camadas de tecido da roupa e o obi.

-- Garota... -- Se aproximou mais -- Pirralha. -- Senti minha boca seca com a proximidade, apenas para ele desviar e deixar um selar abaixo da minha orelha direita. Um arrepio intenso passou por toda a minha coluna e como reação acabei apertando os ombros dele e depois disso simplesmente roçou o nariz no meu pescoço deixando outro selar.

-- Sanemi... Acho melhor entrarmos. -- Riu de leve antes de afastar-se.

-- Não seja apressada. -- O olhar dele percorreu por todo o meu corpo antes de puxar a manga do meu kimono e a encurtar passando esses dedos grossos pelo meu pulso antes de entrelaçar nossos dedos e meu coração disparou.

Não é a primeira vez que ficamos sozinhos e nem de longe é o primeiro contato, mas eu sinto como se ele realmente estivesse diferente. Sanemi está mais calado e isso é algo que eu não consigo entender, pois, me causa uma leve apreensão em querer saber o que se passa na mente desse hashira.

-- Vamos comer primeiro garota. -- A voz continha uma ironia sem fim e levei alguns segundos para entender e quando ocorreu senti meu rosto extremamente quente, entretanto, assenti, deixo-o me guiar pelo jardim cada vez mais iluminado até uma área que ainda não tinha visto, se bem que não tive tempo de conhecer a casa dele. No local havia um chabudai preparado para duas pessoas com alguns pratos diversificados e um monte de mochi de chá-verde empilhado corretamente em uma torre, o que me fez sorrir.

-- Você fez tudo isso pra mim? -- Eu sei que sim, mas gostaria de escutar dos lábios dele pelo menos uma vez e sei que estou sendo emocionada, mas não posso negar que Sanemi realmente me surpreendeu.

-- E para quem mais seria? Não vamos deixar esfriar. -- Seguimos para a mesa nos sentando um de frente para o outro, Sanemi nos serviu cordialmente e passamos a degustar a comida calmamente.

-- Está uma delícia.

-- Eu sei. -- Se gabou levando o hashi até a boca, o semblante dele está tão tranquilo que me faz querer mais .

Meu coração está disparado, se controla Sn ou essa sua paixão pelo hashira do vento será descoberta! Acho que fico tensa assim porque Sanemi é uma incógnita, eu nunca sei como ele vai agir ou o que esperar e toda vez que ocorre algo ele é intenso.

-- Se não controlar essa respiração vai acabar tendo um ataque cardíaco. -- Ele sussurrou me olhando seriamente. Apenas concordei mudamente. -- Você bebe Sn?

Pisquei algumas vezes, na verdade, nós nunca tivemos um encontro... Isso é um encontro!

-- Na verdade, não, mas hoje estou disposta a mudar isso. -- Comentei e ele sorriu de lado.

-- Imaginei que não por isso, deixei algo pronto pra você. -- O Shinazugawa me serviu uma bebida no Pires e notei ser um saque bem levinho, já o dele parecia ser mais forte até mesmo por conta da coloração.

-- Não sabia que você bebia.

-- Pensou que eu só matasse onis, lutasse e reclamasse no restante do meu tempo. -- Afirmou.

-- Pode-se dizer que sim.

-- Pirralha.

-- Você sabe qual será a minha resposta, então não adianta perguntar. -- Ironizei

Fiquei com vontade de repetir, mas por algum motivo estou com vergonha e ele simplesmente emitiu um ligeiro 'tesc' antes de me encarar.

-- Está esperando o quê? Essa comida não vai sumir sozinha.

É Sn você terá que aceitar que Shinazugawa não sabe lidar com você e que provavelmente te quer. Essa é a única conclusão que consigo chegar, ao parar para pensar que ele se dedicou a cozinhar para mim, sei que posso estar sendo emocionada, mas infelizmente faz parte de mim e o melhor que posso fazer pela minha capacidade emocional é dar sinais e não sair por aí dando pulinhos de alegria ou fazer algum tipo de declaração ridícula.

-- Que fofo, muito obrigada. -- Pisquei para ele antes de me servir mais uma vez.

-- Não me chame assim garota, chega a ser ridículo. Fofo é como você trata o seu corvo. -- Reclamou desviando o olhar e não consegui conter meu mini sorrisinho.

-- Ok, prefere tarado então? -- Ele me encarou com tanta seriedade que por um momento me arrependi, muito obrigado Buda por ter me permitido viver até aqui, foi uma boa vida. Sanemi se manteve em um silêncio terrível como se me analisasse.

-- Me diga o que você sentiu essa manhã. -- Acabei engasgando com a pergunta, peguei o pires e tomei toda a bebida de uma vez, depois tossi um pouco e me recuperei. Não imaginei que ele fosse ser tão direto.

-- Como? -- Tentei desconversar e notei que Sanemi estava mais relaxado em sua postura, um dos braços apoiados no joelho, segurando o pires com saquê nas mãos.

-- Sn, não me enrole, sabe que gosto de ir direto ao ponto. -- Respirei fundo, sinceramente, também não gosto de ser enrolada, mas... Essa pergunta é quase pessoal.

-- Prazer está bom pra você? -- Perguntei me servindo de mais bebida, a essa altura já perdi a fome, meu estomago segue ocupado por uma sensação cheia que me causa uma dose extra de alegria e inquietação. Sanemi para completar esvaziou o pires mais uma vez e me encarou reabastecendo a bebida calmamente.

-- Não cai bem um cara que te deixa com tesão ser chamado de fofo garota. -- Ele sorriu de lado levando o pires novamente a boca e meu olhar continuou espantado. -- Termine de comer.

Sanemi mordeu o lábio inferior, me olhando como se eu fosse uma sobremesa. Aonde esse brutamontes acha que vou ter vontade de comer? Ela simplesmente se dissipou!

-- Já estou satisfeita. -- arrumei os hashis e o pires e ele cruzou os braços com um leve ar convencido. Essa hashira cretino.

-- Então vamos entrar, não foi você quem sugeriu? -- Concordei com a cabeça, eu não me importaria se ele me chamasse para conhecer o quarto, ou voltássemos para o tatame e continuarmos de onde paramos pela manhã... Pelo amor Sn, não seja pervertida! Do jeito que esse cretino é, vai acabar lendo minha mente.

-- Claro -- Ele me estendeu a mão e andamos assim até a sala dessa mansão. Onde Sanemi fechou a porta. -- E a comida?

-- Daqui a pouco recolhemos. Escuta pirralha -- ele coçou a nuca enquanto me sentei no sofá. -- Amanhã partirei em missão e só retorno em um mês, quero deixar algumas coisas bem claras antes que haja algum problema.

Estranhei tal comportamento, mas preferi deixá-lo falar. Sanemi não é do tipo que se abre com frequência e expressa os próprios pensamentos.

-- Tudo bem, pode dizer.

-- Eu não gosto quando você é tão receptiva com os outros, então que tal acabarmos de uma vez com isso? -- Arqueei a minha sobrancelha.

-- Você me quer só pra você hashira é isso?

-- Até que entendeu muito bem. -- Dei um risinho de leve e balancei minha cabeça indo em direção a ele.

-- Nem um pedido descente você vai fazer antes? -- Ironizei notando o rosto dele vermelho. -- Faz uma forcinha vai, por mim. -- Mordi meu lábio inferior, acho que estou pegando pesado com ele.

-- Garota... -- As mãos dele vieram em minha cintura segurando de ambos os lados antes de pressionar o corpo no meu, roçando nossas bocas. -- Não me provoca desse jeito ou -- ele olhou para o meu kimono -- Vou acabar destruindo essa roupa.

Senti meu coração disparar.

-- Então quer dizer que você quer continuar o que começamos no seu tatame? -- Senti os dedos dele deslizando pelo meu obi após remover o obijime e seguidamente forçar a peça para removê-la. -- Essa porra é muito ruim de tirar.

-- Está apressado hashira? -- Me afastei dele desfazendo o nó e ele se se encostou na parede para assistir com um sorriso de canto e os braços cruzados. -- Prontinho viu? Não é tão difícil.

-- Então por que não termina de tirar as peças?

Senhor, cadê o bom senso do Sanemi? O pior é que eu estou gostando disso.

Olhei nos olhos dele e comecei a remover o kimono baixando-o lentamente e só então o platinado se aproximou beijando a minha boca com gosto sem me dar tempo para processar o que estava acontecendo, Sanemi enlaçou a minha cintura conforme coloquei meus braços ao redor do pescoço dele e deixei escapar um som de susto quando ele elevou meu corpo me tendo em seus braços e caminhando pelo local, notei uma curta elevação e como ele não largava os meus lábios entendi que estava subindo as escadas.

O barulho de algo sendo chutado logo foi ouvido e depois disso só senti a maciez dos lençóis e o hashira se afastando para fechar a porta e me encarando como se fosse um predador e pela primeira vez eu quero ver onde isso vai dar.

-- Pirralha... -- Ele abriu o kimono deixando-o preso na cintura expondo apenas aquele abdômen perfeito e em mais um movimento inconstante puxou minha perna direita, beijando minha coxa por cima da meia, senti seus dedos tocando minha pele enquanto começou a baixar a peça, seus dedos tocando minha pele pareciam deixar um rastro de calor praticamente incandescido.

-- Está nervosa pirralha? -- Ele ironizou mordendo o lábio.

-- Óbvio que não -- menti descaradamente e ele apertou minha outra coxa enquanto beijava a minha pele.

-- Mente muito mal Sn. -- O sussurro foi seguido por seus dedos terminando de tirar minha outra meia e dei um leve gemido ao sentir sua boca próxima da minha virilha sugando minha pele com tanta vontade que ficará marcada. -- Não precisará mais disso mesmo. -- Piscou antes de destroçar a minha peça íntima e eu senti literalmente o ar deixar meus pulmões. Os toques dele sobre minha intimidade me fizeram retornar ao momento, parecia que eu estava com febre de tão quente e quando senti a boca dele entre minhas pernas me perdi de vez. O olhar crítico em minha face levemente ofegante pelo prazer conforme Sanemi me chupava, um gemido alto escapou dos meus lábios e ele sorriu satisfeito antes de continuar, meus dedos foram nos cabelos dele os apertando com vontade.

Que inferno, esse hashira é bom em tudo!

Meu corpo parecia não me obedecer mais quando movi meus quadris em busca de mais contato e em um movimento repentino o apertar entre minhas coxas chegando ao meu orgasmo, pela segunda vez em um único dia, esse hashira mexeu comigo ao máximo.

Ele parecia satisfeito com cada reação minha, em contrapartida, só consigo arranhá-lo com gosto, meu seio esquerdo foi igualmente maltratado da melhor forma possível e Sanemi se dedicou em me torturar nessa área tão sensível para só então subir e deixar uma mordida leve acima da mama esquerda assim como uma sucção por cima, meu pescoço também foi alvo dessa boca perigosa para só então tomar meus lábios com gosto. Aproveitei a pequena abertura para descer minha mão por seu peito e abdômen, arranhando de leve no processo até chegar na faixa do kimono, e puxar lentamente. Levando-o a me encarar, no fundo, eu sempre quis ver esse hashira completamente nu.
Sanemi terminou de tirar o kimono e a peça íntima e acabei olhando para o meio das pernas dele, será possível meu Deus.

-- Cuidado pra não babar Sn... -- Ironizou. Ah merda, agora eu quero fazer exatamente isso! Mas meu olhar está preso em sua esquerda se masturbando, a mão dele mal fecha. Será que tampo de fugir? Será que eu quero fugir? Pior que não.

-- E se eu quiser exatamente isso? -- Ele me encarou surpreso.

-- Fica para a próxima e assim me beijou mais uma vez se ajeitando entre as minhas pernas só de sentir o contato estremeci. Quando ele encaixou cravei as unhas nos braços dele, Sanemi guiou minhas mãos para cima as prendendo com uma das suas. -- Relaxe Sn, a mão livre segurou na minha cintura e assim abri mais as pernas, quando meu corpo se acalmou o hashira percebeu e investiu de uma vez indo lentamente e sem parar até está completamente dentro. Prendi o praticamente grito que sairia da minha garganta, conforme uma dor se formava lá embaixo, ele não ousou se mover enquanto eu respirei lentamente fechando os olhos.



Por Sanemi,

Sn estava tão inerte que não ousou abrir os olhos, merda eu tentei ser o mais calmo e cuidadoso possível, sinto meu corpo pesado ao extremo pelo tanto que estou me contendo e ainda assim creio que não foi o suficiente. A garota não para de pulsar, merda Sn controla essa buceta. Jamais diria essas coisas para ela, essa pirralha está acabando comigo sem fazer nada.

-- Vou me mover. -- Sussurrei sentindo todos os meus músculos tensos e passei a ir e vir calmamente respirando tensamente e soltei seus pulsos, ela arranhou minhas costas mais de uma vez e com o tempo passou a gemer baixinho, beijei seus lábios com vontade antes de me mover com um pouco mais de força.

-- Sanemi... -- Vis-à-vis me movi intensamente arrancando dela um gemido extremamente alto, continuei indo firme estocando nessa mesma intensidade e ela mordeu meu lábio inferior com vontade.

-- Garota -- deslizei minha destra por sua coxa a elevando apenas para agarras essa bunda, as expressões de Sn são um deleite sem fim, parece que a qualquer momento ela vai gozar e, ao mesmo tempo, sei que não vai, ainda não. Planejo transar com ela a noite inteira. -- Vamos deixar isso melhor. -- Ergui mais ainda e ela deu um gritinho de assustada.

-- Ainda bem que não tem missão do contrário -- investi com força e ela revirou os olhos. -- Teria de faltar e assim ergui meu quadril um pouco mantendo o controle e os apertos nessas coxas macias.

Por Sn,

Sanemi passou a estocar com força elevando meu quadril e eu não senti mais nada além de prazer, o platinado apertava minhas coxas conforme metia e eu só consigo observar sua face, meio corada pelo prazer, seu corpo levemente tenso e suado, deixando claro que estava se contendo enquanto meus seios balançam com força.

Gemi extremamente alto tampando meus lábios quando em uma investida Sanemi me fez tremer, ele riu se curvando beijando meu pescoço e passou a se mover como uma besta, tudo o que fiz foi arranhar suas costas a ponto de sangrar e ele me olhou com tanta volúpia que temi pelas minhas pernas, senti uma leve dormência enquanto meu interior passou a pulsar desesperadamente e ele investiu mais uma vez segurando com força de ambos os lados da minha cintura bati em seu peito levemente.

-- Vem por cima pirralha. -- Saiu de dentro de mim e passou as mãos pelos cabelos, os jogando para trás e mesmo com minhas pernas trêmulas fui para cima dele, me encaixando e descendo lentamente. Sanemi abraçou minha cintura sufocando o rosto entre meus seios conforme passei a me mover como uma ondulação, nessa posição eu o sinto cada vez mais intenso e as mãos dele foram parar em minha bunda apertando de ambos os lados antes de deixar um tapa forte e me olhar em ironia, só consegui imaginar que ele estava louco para fazer isso desde que sugeriu durante o festival.

Me senti mais livre para subir e descer confortavelmente e o Shinazugawa enrijeceu as pernas, tornando tudo mais intenso, as mãos dele passaram a ser guiadas pelos meus movimentos e ele sorriu.

-- Vai no seu ritmo, mas saiba que quando eu te virar, me pedirá para parar. -- A face dele estava extremamente vermelha, senti uma gota de suor desce pelas minhas costas conforme continuei a me mover, meus cabelos com o tempo ficaram grudados a minha face e costas e Sanemi embrenhou a mão ali arranhando de leve minha nuca deixando mordidas pelo meu pescoço e eu nem sei como farei para voltar para casa.

Quando ele me virou ele literalmente afirmou que me foderia com vontade e foi o que fez, transamos tanto que o sol, estava para nascer quando Sanemi saiu de dentro de mim se derramando nas minhas coxas.

-- Vamos tomar um banho, você vai precisar descansar. -- O platinado simplesmente me pegou nos braços e seguiu para o banheiro, a água fria enchendo o ofurô e quando entramos estremeci me agarrando em seu pescoço. -- Me desculpe se passei dos limites.

Beijou meus cabelos e sorrir.

-- Ficarei bem -- dedilhei seu peito passando pelas marcas de corte de seu peito e beijando a mais próxima de seu peito e verbalizei um dos meus pensamentos. -- Sabe Shinazugawa, eu perderia o dia inteiro passando minhas mãos em cada cicatriz, meus lábios seriam uma assinatura e você jamais esqueceria de um traço sequer que deixei em seu corpo. -- Ele me encarou surpreso.

-- Você não as acha estranha?

-- Depois de todos os momentos que passei com você, ainda tem dúvidas? -- Balancei minha cabeça. No fundo, eu tinha medo que ele fosse me julgar justamente por ter várias cicatrizes de batalha, o que não é normal para uma mulher.

-- Saiba que você já gravou pirralha, como uma tatuagem. -- Puxou minha mão e beijou meu pulso sorrindo antes de beijar minha boca novamente.

[...]

Senti meu coração bater forte ao acordar, consegui sentir a cama ficando vazia e Sanemi se sentando.

-- Durma o quanto quiser, não posso me atrasar para a missão. -- Notei as costas cheias de marcas de arranhão assim como o pescoço fora a marca dos meus lábios. Ele se aproximou e deixou um selar na minha testa. -- Sinta-se em casa no tempo em que eu não estiver aqui.

E assim ele partiu, tentei me manter acordada, mas meu corpo está tão cansado que aos poucos fui fechando os olhos.

[...]

Acordei como meu corvo grasnando na janela, aos poucos fui me erguendo e senti meu corpo tremendo.

-- Que droga está acontecendo? Não consigo me levantar. -- Puxei a coberta e vi as marcas roxas nas minhas coxas, fiz um esforço para ficar de pé me apoiando nas paredes e resmungando, fui até o armário notando que há um espelho e quando encarei meu corpo nu fiquei chocada com a situação, por onde Sanemi passou essa mão bruta e aquela boca perigosa deixou marcas quase roxas em alguns lugares e em outros estava realmente roxa, a marca da boca dele acima de uma das minhas mamas e merda.

Se isso é ele se contendo, imagina quando não o fizer? Eu vou acabar desmaiando! Peguei meu kimono e o vesti, vi a mancha na cama e fiquei extremamente envergonhada e com isso apertei meus olhos, pior que se ele quiser de novo eu aceito por que foi bom demais. Joguei a coberta tampando a cama e fui até a janela abrindo-a.

-- CROC! SHINOBU AGUARDA A SUA PRESENÇA. CROC!

-- Para de gritar Kugumi e avise a mestra que me atrasarei um pouquinho, vá logo entregar o recado. -- Ele me encarou e assentiu, acho que bastou ver minha cara de dor por estar de pé para entender que estou com algum problema. Depois que ele saiu, me deitei na cama e virei o rosto para o lado encarando a janela aberta.

Será que Sanemi está bem?

Quando dei por mim, um leve vento fez com que um papel até então dobrado caísse da pequena cômoda ao lado que estou, peguei rapidamente e o abri:

Pirralha eu volto em um mês,
Deixei comida e chá para você na cozinha.
Não faça esforço e saiba que eu adorei sua companhia.
Não apronte nas missões pirralha descabeçada e se cuida,

Seu Sanemi.

Eu não sei se estou furiosa com ele, ou com vergonha pela fofura. Droga, Sanemi! Fica difícil de não me apaixonar ainda mais por você.

Imagem acima por yaega_09 no twitter

Já existia camisinha na época que se passa a fanfic (Kimetsu vai até 1926 se não me engano), entretanto não eram descartáveis.
Aproveitem enquanto os capítulos estão de boas...

Bebe mais Shinazugawa gostoso! Sanemi tem cara de quem gosta de deixar um monte de marca com quem transa.
E aí já podem chutar quantos cm... hehehe
Culpem o Uzui pelo Sanemi ter comido vocês com tanto carinho fora que nada de ter uma primeira vez traumatizante, e a minha falta de luz que apagou esse capítulo todo ontem depois e tive de reescrever do zero🤡

Boas festas queridos!

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