Sn, a dama sem compaixão
ALERTA: Assédio, tentativa de abuso sexual, mutilação e violência.
Capítulo na visão de ambos.
A dama sem compaixão
Por Sn,
-- Por que você foi presa? -- Cá estou terminando de depredar as barras da prisão, Sanemi segurou minhas adagas e ele mesmo cortou as barras me libertando, seu olhar de cima me fez soltar todo o ar contido nos meus pulmões.
Quebrei o braço do tal Himura e ai me colocaram aqui, mas não sabem quem sou eu já que estou de peruca. -- Pisquei.
-- Você por acaso ficou maluca? Poderia estragar a missão! -- Se controlou para não gritar e revirei meus olhos, não é possível que Sanemi não tenha parado pra raciocinar. Quando foi que eu quebrei o braço de alguém sem motivos?
-- O que foi que ele fez? -- Indagou.
-- Tentou investir se é que me entende... -- Desviei o olhar constrangido e o notei me observar meio revoltado.
-- Poderia passar a faca nas bolas desse filho da puta que não faria diferença. -- Não esperava por uma resposta como essa e então ele se aproximou notando as marcas nos meus braços e sorriu de maneira diabólica.
-- Sanemi agora já foi, eu estou bem e...
-- Apenas vamos para a pousada Sn. -- Ele manteve o punho fechado deixando claro sua raiva e eu bem só posso suspirar.
No meio do caminho a recordação de como tudo ocorreu ficou cada vez mais evidente:
Flashes da missão:
Essas roupas estão cada vez melhores, o kimono que estou usando é vermelho como o sangue com bordados dourados e meu penteado bem ornamentado para cima assim como a maquiagem absurdamente forte.
-- Fuyumi não dava pra pegar leve? -- Reclamei enquanto ela terminava de tingir meus lábios.
-- Você será uma espécie de cortesã na festa, então deve se destacar bem. -- Olhei para ela descrente e depois para Sanemi que parecia nervoso vestindo um terno escuro. Fuyumi pegou as tiras de apoio e puxou minha coxa erguendo o kimono e transpassando a tira enquanto o Hashira crestava o olhar.
-- Daremos apoio a vocês, qualquer coisa entramos. -- Fuyumi respondeu e concordei.
-- Espero que haja algum tipo de entorpecente para deixá-los inconscientes assim é mais fácil de trabalhar. -- Comentei notando o brilho no olhar da mais velha, pelo que parece Fuyumi ainda é muito apegada ao seu lado Hashira.
-- Ah eu tenho, mas só deve dar para um e ele demora a fazer efeito, umas meia hora, porém a pessoa apaga por oito horas.
-- É o suficiente. Vamos sequestrar o cretino! -- Me empolguei e Sanemi revirou os olhos. É bem capaz de estar imaginando um milhão de desculpas para nunca mais trabalhar comigo.
-- Isso não é um parque de diversões Sn, ficarão vulnerável se descobrirem essa merda.
-- Não se uma das garotas sair pela janela, é bem melhor do que passar a adaga nele dentro da sala como era o meu plano. -- Fuyumi comentou.
-- Seu plano também é estúpido.
-- E o seu Hashira? Você aprovaria a ideia de meter o pé na porta e um soco na cara, não me parece que está em posição de ataque por aqui. -- Fuyumi respondeu, tem horas que ela consegue ser pior do que eu nesse quesito.
-- Sua idiota, já era para termos terminado. Tudo por causa desse seu plano desnecessário com Sn, parecem duas crianças!-- Infelizmente Sanemi tem razão, mas fazer o que se praticamente não temos missão de infiltração? Meio que me empolguei e sei que não fui a única.
-- Sanemi a caverna está fechada por glicínias nas duas extremidades, não dá pra ele cavar pois as raízes das árvores o matariam e ele não vai sair de lá simplesmente porque é fácil, sei que nosso tempo está acabando, mas não adianta nada matar o Oni sem pegarmos quem está por trás disso, pois vocês irão embora e nada garante que ele não vá fazer esse tipo de ataque novamente.
Apesar de revirar os olhos sei que Sanemi entendeu o ponto dela e agora está a cruzar os braços encarando Fuyumi que me entregava o pequeno frasco ao qual escondi nos seios, não tenho muito espaço já que provavelmente terei que me trocar.
-- Sinceramente, eu espero que depois de hoje finalmente possamos matar o tal Oni reportar a missão. -- Tentei tirar o foco da discussão sendo direta, já tem mais de três dias, se formos para para contar com a nossa chegada nessa cidade e consegui me meter em problemas mais do que o suficiente para lidar quando chegar em casa, todos envolvendo um certo Hashira.
-- Faça a sua parte Sn e sem estragos. -- Sanemi me entregou um par de luvas e saiu da sala, de certa forma fiquei com muita vergonha e para piorar os olhares indiscretos de Fuyumi e das outras exterminadoras deixou tudo mais vergonhoso.
-- Bom estou pronta! -- Quebrei tal silêncio constrangedor e ela riu de leve.
-- Claro... Só me prometa que se houver um casamento receberei ao menos um convite. -- Meu olhar incrédulo foi lançado sobre ela.
-- Ah qual é Sn, não sou cega e sinceramente fazem um casal muito bonito. -- Revirei os olhos mais uma vez, preciso me concentrar nessa missão ou terei sérios problemas...
As portas da enorme mansão estavam a nossa frente, eu e mais quatro garotas repassávamos o plano só de nos olhar.
Sanemi bateu na porta apenas uma vez e foi devidamente recebido por um homem alto de óculos com roupas de servente.
-- Por favor senhor Mazaki me acompanhe e suas belas damas também. -- Entramos em fila, eu de braços dados com Sanemi e as demais garotas atrás de nós, fomos conduzidos até o salão com alguns homens vestidos de maneira tão decente quanto o Hashira em trajes sociais.
-- Senhor Mazaki que bom a sua pontualidade! Me deixe ver nosso acordo. -- Sanemi ergueu a mão. -- Ah claro, o pagamento primeiro. -- O homem enfiou a mão no paletó tirando de lá um envelope bem gordo, Sanemi o pegou.
-- Que fique claro que vocês nãos estão comprando, se a mercadoria vier com avaria terão que ressarcir e não será com dinheiro, por tanto senhores, essas damas vieram para lhe servir e nada mais. Divirtam-se. -- A voz do Hashira ecoou e assim que ele saiu o mordomo retornou.
-- Me acompanhem, há uma vestimenta para cada uma, espero que não lhes falte pano. -- Nenhuma de nós respondeu apenas obedecemos a ordem o seguindo em silêncio ao andar de cima, até um quarto espaçoso. -- Se troquem -- confirmamos.
Os kimonos foram substituídos por vestido absurdamente menores com algumas tiras esquisitas pela perna, eu mesma só soube vestir por Utahime, uma das caçadoras me ajudar, minhas armas só não ficaram á mostra por conta da saia de sobreposição e obviamente que estou usando luvas devido aos curativos em meus braços e quando acabamos retornamos para o salão. Utahime ficou encarregada de servir as bebidas, as outras três foram divididas em cantar, dançar e distribuí as bebidas servidas, já eu, bem... Estou desfilando por esse salão verificando cada homem que aparece tentando compreender como descobrirei quem é o mandante só pela aparência, já que um interrogatório resolveria tudo, porém, não passaria despercebido. Fui até a mesa de jogos perguntando se desejavam mais bebidas e fui surpreendida por mãos em meus braços.
-- A senhorita é muito bonita me lembra a adorável esposa de Mazaki. -- Percebi ser o engenheiro que vimos na festa anterior.
-- Agradeço tal elogio, mas a senhora é realmente estonteante perto de nós. -- Não acredito que estou precisando dar esse tipo de conversinha.
-- Claro... E seria possível que ela viesse buscar vocês? Gostaria de ter uma conversa com tal dama. -- Esse cara não se toca.
-- A senhora não se mete nos assuntos do senhor Mazaki. O senhor deseja uma bebida? -- Preciso cortar o assunto antes que esse idiota me faça perder a paciência.
-- Ah claro, terei uma reunião em alguns minutos leve whisky e saquê para o escritório lá em cima, a segunda porta a direita. -- Assenti indo em direção a cozinha onde o mordomo me encarou.
-- O senhor Smith mandou que leva-se whisky e saquê para o andar de cima. -- Mencionei e ele concordou preparando tudo.
-- Escuta menina, tome cuidado com esse estrangeiro. Deixe a bandeja na mesa e saia.
-- E se já estiverem lá dentro quem eu sirvo primeiro? -- O real motivo da minha pergunta é o fato de que preciso saber qual bebida dopar.
-- Sirva o senhor Himura ele bebe saquê, já o estrangeiro whisky. -- Comentou.
-- O senhor parece não gostar dele. -- Sussurrei e ele ajeitou seus trajes antes de pegar o saquê deixando-o sobre a bancada.
-- Pode deixar que sirvo. -- Concordou e assim que se virou fui rápida em manusear o sonífero guardando o frasco vazio em meus seios e torcendo para que não alterasse o gosto.
-- Sabe senhorita quando se trabalha servindo pessoas do nível que estão no salão, acaba aprendendo a reconhecer então acredite quando digo poucos dali são verdadeiramente decente. -- Colocou na bandeja ambas as garrafas.
-- Entendo. O mesmo se aplica a nós, trabalhamos dessa forma há anos e se não fosse pelo senhor Mazaki estaríamos perdidas ele e a senhora, não nos permitem fazer mais do que o combinado. -- Sorri de leve. -- Bom é melhor eu ir e pode deixar que tomarei todo o cuidado do mundo.
O homem me olhou mais uma vez antes que eu pudesse sair, se soubesse quem eu sou entenderia que provavelmente são eles que terão problemas. Subi as escadas lentamente e quando cheguei ao meu destino bati lentamente na porta que foi aberta por um homem alto de olhos esmeraldinos e cabelos castanhos ele me deu passagem e deixei a bandeja sobre a mesa de bebidas o notando retornar para a cadeira detrás da mesa.
-- Sirva-nos. -- Assenti e assim coloquei o líquido nos devidos recipientes indo de encontro ao homem que agora sei que se chama Himura e lhe entregando, depois fiz o mesmo com o tal do Smith. -- Fique. -- O homem ordenou.
-- Temos que falar sobre os contratos. -- O engenheiro mencionou.
-- Ninguém está te impedindo. -- Ele me olhava de cima a baixo, seu rosto é muito belo, mas carrega uma inexpressividade no olhar que me deixou em alerta, principalmente quando levou o pires até a boca me observando como se tentasse me ler. -- Ela é realmente bela, bela demais para servi somente bebidas.
-- Sim e pode nos desconcentrar. -- O engenheiro sugeriu.
-- Não irá, gosto de uma boa companhia feminina, me sirva mais. -- Respirei fundo ao que parece ele é o verdadeiro perigo, servi mais saquê esperando que a bebida não demorasse muito a fazer efeito.
-- Deve ter um belo nome. -- Me olhou de forma peculiar. -- Diga-me qual é.
-- Saya senhor, me chamo Saya. -- Desviei o olhar reparando em suas mãos, não pareciam ser de um homem que apenas delega ordens.
-- É lindo igual a você. Agora sente-se ao meu lado. -- Ele olhou para o engenheiro que empurrou uma cadeira a contragosto e assim o fiz, mantendo a pose de dama enquanto sua destra repousa em minha coxa apertando de vez enquanto, quando na verdade quero enfiar uma faca na mão dele. -- Continue Oliver, estávamos falando da construção.
-- Sim, os contratos de trabalho já chegaram. O senhor Mazaki conseguiu dezoito trabalhadores e...
-- São muitos.
-- Mas senhor precisamos avançar com a obra.
-- Oliver se digo que são muitos é por que são, você sabe da atual situação crítica de avançarmos por dentro da caverna para escavar, já morreram muitos nesse trabalho e dezoito pessoas confinadas lá dentro não será uma ideia inteligente. Contrate dez e mantenha os outros na lista. -- Quem o escuta realmente imagina que esse homem está pensando no povo, quando na verdade é um cretino aficionado a demônios.
-- Farei como desejar.
-- Algo mais?
-- Por enquanto não, pode ir. -- O engenheiro se levantou e eu respirei fundo. -- Você fica querida quero conversar a respeito das suas tarefas. -- Por fora sorrir, por dentro sei que acabarei perdendo o controle e quebrando a cara dele. Assim que Oliver nos deixou, o homem me encarou.
-- Me conte até onde vão as suas funções? -- Desabotoou a frente do paletó.
-- Não dormimos com os clientes se é isso que o senhor deseja saber. -- Fui direta, preciso mantê-lo aqui dentro se quiser o arremessar pela janela em silêncio.
-- Uma massagem não pode me negar. -- Me posicionei atrás dele tocando em seus ombros.
-- Espere não vai dar certo aqui, me acompanhe. -- Esse homem está brincando com o perigo.
O segui até um quarto do outro lado do corredor, tão afastado que provavelmente se alguém gritar não dará para escutar e sei que esse é o seu objetivo, entrei e ele trancou a porta tirando o blazer, notei que há uma varanda e a observei também serviria para o meu plano,porém não tive tempo de fazer mais nada, nos instantes seguintes meu corpo foi prensado com força na parede e minha perna travada.
-- Não me importo com as ordens de Mazaki, eu gostei de você então vou tê-la.
Tentei segurar meu riso, mas foi em vão.
-- Eu não quero e o senhor Mazaki costuma ser bem persuasivo quando não obdescem suas ordens.
-- E desde quando você tem que querer é o seu trabalho e acabou. -- Olha, que Fuyumi e Sanemi me desculpem, mas eu vou quebrar a cara dele. Uma de suas mão prendeu os meus braços acima da cabeça enquanto a outra levantou a parte da minha saia e ali eu comecei a agir, apesar dele ser forte eu também sou e com isso forcei meu corpo para frente sentindo meus pulsos serem marcados por suas mãos mesmo estando de luva, o que o fez sorrir enquanto me olhava de maneira suja. -- Eu adoro um desafio. -- Sussurrou rente a minha boca e fiz questão de olhar em seus olhos.
-- Já não posso dizer o mesmo de você. -- Esperei que se aproximasse e dei uma cabeçada, fazendo com que me largasse e o filete de sangue escorresse por sua testa, seu olhar mudou para um misto de fúria e raiva e quando veio na minha direção novamente me esquivei, segurando em sua camisa pela parte detrás dos ombros batendo seu rosto na parede tantas vezes que ele ficou tonto.
-- Sua puta!
Deixei um sorriso escapar antes de me aproximar e socar sua boca com tanta força que tenho certeza que pelo menos um dente eu arranquei e uma ideia perversa me ocorreu, ele queria me ouvir gritar, pois, terá os seus gritos, mas não serão os meus. Sem pensar muito, o derrubei no chão, elevei seu braço esquerdo pelas costas e o quebrei o ouvindo berrar e em seguida desmaiar seja pela dor, pela droga do sonífero finalmente ter feito efeito ou por ser um fraco. O fato é que até o fim dessa missão esse cara morre, me levantei respirando fundo e o arrastei pelos cabelos até a varanda, assobiei duas vezes até que meu corvo aparecesse.
-- Avisa pra Fuyumi que podemos começar com a extração. -- Kugumi planou no ar e olhei para esse cretino desacordado, que vontade de enfiar a mão na cara dele até ele implorar pela vida, enquanto Fuyumi não aparecia eu peguei minha faca rasguei a blusa dele e anotei tudo que ouvi em sua sala de reuniões cravando cada detalhe em sua pele que sangrava conforme eu fazia meu trabalho, quando acabei sacudi minha arma e limpei a lâmina na sua roupa.
Kugumi retornou.
-- A SENHORITA FUYUMI ESTÁ ALI EM BAIXO CROC!
-- Fala baixo Kugumi, vou jogar esse cretino então. -- Chutei seu corpo até batesse no gradil e depois o ergui e no momento em que estava o atirando da janela a porta foi aberta rapidamente e o olhar horrorizado do mordomo me encontrou, no maior teatro soltei o corpo que caiu pela sacada, sendo pego pelos caçadores que estavam a espera e daí para frente foi só confusão, não importa o quanto eu explicasse que apenas estava me defendendo, ninguém acreditada por um, eu ser um mercadoria aos olhos dos demais, dois, por eu ser uma mulher e ter dado uma surra em um homem poderoso e três, por se a palavra de uma mulher, as outras exterminadoras foram expulsas da casa e eu fui levada a prisão, que fica no fundo dessa mansão. Um lugar escuro e sujo, ao qual eles provavelmente fazem seus negócios escusos e só pelo fato de que Sanemi me ajudou a sair daqui sei que ele não entrou nessa casa tranquilamente.
Fim da lembrança.
乡
Estávamos dentro do quarto da pousada onde nós, nos hospedamos quando chegamos aqui, tomei um banho rápido e finalmente pude me vestir de forma adequada sem me preocupar com os disfarces de uma mulher rica do mundo do crime. Estou usando meu uniforme padrão e Sanemi não para de me olhar, o hashira se aproximou pegando meus braços agora sem luvas e observando as marcas das mãos alheias perto da cicatriz que se formaria por conta do Oni que matei na missão anterior.
-- Está tudo bem Sanemi. Você já viu o estado que ele ficou? -- Ironizei.
-- Fuyumi o acorrentou e mandou uma carta para o chefe dela avisando que foi capturado, nessa madrugada acabaremos com essa missão. -- Ele estava mais sério do que de costume e eu não me preocupo com esse Hashira apenas temo por aqueles que o deixam assim.
乡
Por Sanemi,
Sn estava descansando e se preparando para a missão da madrugada, mesmo que não precisasse ir, na verdade apenas eu sou o suficiente para cumprir essa merda, porém devemos manter o plano até o fim para que não haja desconfianças. Depois de me vestir adequadamente fui até Fuyumi, ainda estamos saindo pela janela para evitar chamar atenção, a mulher encarava o desgraçado acorrentado e descrente.
-- Sn não deveria ter feito isso, se bem que ele será condenado de qualquer jeito. -- Revirou os olhos e só então notei o que a garota tinha feito e por que disse que o estado desse verme é precário.
-- Ele deve ter merecido. -- Ela respirou fundo com minhas palavras.
-- Enfim, vou até o meu centro de treinamento preparar o pessoal, gosto de passar as instruções pessoalmente, quando voltar poderemos partir. -- Nunca vi uma missão com tantos protocolos, chega a ser desnecessário, porém assenti deixando-a mais tranquila para partir, deixando ao meu cargo duas das exterminadoras que estavam com Sn.
-- Desamarrem ele e o acordem. -- Ordenei, elas se olharam descrente antes de cumprir o minha ordem e essa porcaria demorou a despertar, quando o fez elas se afastara. -- Saiam.
Quando fiquei sozinho com esse desgraçado, tirei meu haori e voltei a encará-lo, apesar de confuso ele entendeu quem eu sou, afinal de contas tinha informantes a respeito do Mazaki, meu sorriso se alargou, como se ele fosse a porcaria dos onis que sempre perecem no fio da minha espada e quando dei por mim já havia socado sua cara.
Ele até tentou reagir, mas chegou há um ponto que não dava mais, a cara dele já estava desfigurada, seu corpo pedia por clemência e no silêncio continuei batendo até me levantar satisfeito, dos meus punhos pingavam o seu sangue enquanto o covarde ainda vivo desmaiou. Se foi atrás de Sn de maneira tão vil é provável que não tenha sido a primeira e nem será a última, depois eu acerto os planos com Fuyumi.
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