Resultados fragmentados
Eu recebi tanta notificação sobre a Bolseta, taí a definição, podem fazer piada porque ela não vai embora! Hehehe.
Alguns de vocês chamando a Ayla de prostituta, vagabunda etc, also, alguns de vocês nas outras fics querendo sentar no Kokushibo, no Akaza/qualquer personagem minimamente gostoso ou que tenha um pau e às vezes ao mesmo tempo:🤡🤡
Há mais de uma narração no capítulo e está pré-revisado, boa leitura.
Rengoku,
Trabalhar em equipe tem sido algo normal para nós, mas era estranho ver como Obanai e Sanemi estavam ao ponto de se matar, logo eles que sempre trabalharam tão bem juntos.
Percorremos grande parte do leste até nos separarmos, cada um seguiu em uma direção, tendo em vista que demoraríamos um pouco mais de um mês nessa linha de jornada.
No primeiro mês, eu percorri toda a área até estar perto das fronteiras. Meu corvo enviou detalhes de que eu precisaria socorrer alguns caçadores, e assim o fiz. Também recebi mensagem de Sanemi e Obanai, que passaram pelo mesmo.
No segundo mês, varri o fim do meu espaço de "ronda". Era inacreditável o tanto de caçadores com membros quebrados que fui encontrando no caminho. A senhora Himejima está furiosa, e com razão. Os caçadores acabam demorando meses para se recuperar e não podem trabalhar, e com isso, os onis que se multiplicam sem parar fazem cada vez mais vítimas. Eu odeio tudo isso. Odeio ver os mais fracos feridos por causa daqueles que subjugam suas vidas, e não vejo a hora de acabar com eles.
Eu estava voltando para casa quando vi aquela caçadora que desmaiou enquanto me via seminu. Os cabelos dela estavam soltos, o uniforme levemente rasgado, e em um salto para trás, ela caiu de pé, fincando a espada no chão para não ser arrastada para longe. Me recuperei do vislumbre enquanto ia em sua direção.
A garota brandiu a espada, limpando qualquer resquício de sujeira, e seguiu em frente. Foi então que senti a presença aterradora ao meu redor. Aquilo não era um lua inferior...
Sn,
Foram exatos dois meses até conquistar totalmente a confiança de Genya. Agora, ele até sorri para mim. Akira também está ao meu lado, e acho incrível quando ela usa a respiração dela. A garota é tão orgulhosa que chega a ser divertido vê-la interagir com Genya e comigo.
— Escuta, Akira, quantas formas a sua respiração tem? — Genya perguntou. Ela pediu para que chamássemos pelo primeiro nome, pois se sentia mais confortável.
Ela parou para pensar e começou a contar calmamente, e isso me fez sorrir.
— Quinze! São quinze formas que estão descritas no livro, e o mestre foi muito pragmático. Então, eu só consigo usar as primeiras seis. Tentei chegar até a sétima e fiquei muito cansada, além de ferida. Por isso, aperfeiçoei a primeira forma ao máximo, e a segunda está no mesmo ritmo. — Ela sorriu, orgulhosa.
— E você, Genya, quantas balas carrega? — A curiosidade de Akira era a mesma da minha.
— Bom... São doze, um total de seis tiros, fora a espada. Mas eu sou muito bom com a arma. — Ele ficou extremamente envergonhado, e isso me fez sorrir.
— Disso nós sabemos, você nunca errou um tiro. — Afirmei, orgulhosa, e ele ficou ainda mais vermelho.
— Você é incrivelmente habilidoso, Genya, e muito rápido também! — Ela completou, e continuamos o nosso trajeto em meio a uma conversa divertida. Meu cunhado estava tão bem que, cada vez em que olho para ele, só consigo pensar no motivo para Sanemi ter escondido sua existência.
Meu corvo deu um rasante e pousou no ombro de Genya. Esse mini cretino já está fazendo fofoca e arrumando amizade com o meu cunhado! Depois, Kugumi veio até mim e parou no meu braço esquerdo.
— CROC! SN DEVE RETORNAR À MANSÃO BORBOLETA EM ATÉ DOZE DIAS, CROC! — Respirei pesado. Eu ainda não acabei meus testes.
— Ei, Kugumi, tem algum motivo especial para isso? — Minha curiosidade aumentou.
— NÃO SEI DIZER! O CORVO DA HASHIRA ENCAPETADA NÃO ME CONTOU NADA, CROC!
Tanto eu quanto Genya e Akira o encaramos, e ele voou bem rápido. Esse cara de pau está escondendo alguma coisa. Quando estávamos perto da próxima vila, outro corvo se aproximou. Esse era mais discreto que o meu e foi para o braço de Akira, avisando que teria uma missão e que Genya iria com ela. Eu apenas me aproximei e sorri para ambos.
— Fiquem vivos e voltem bem. — Os olhinhos da garota brilharam, antes dela agradecer e seguir em frente. Em compensação, meu cunhado continuou envergonhado enquanto eu me despedia. E só consigo pensar em quanto Sanemi Shinazugawa terá que me explicar.
[...]
Genya,
Caminhar com Akira era fácil, ela é divertida e muito boa com as pessoas, fora que é fácil de conversar parece até a minha onēsan. Não pude deixar de ficar envergonhado, eu não perguntei para a Sn se posso chamá-la assim e se ela só estiver sendo gentil porque sou o irmão mais novo?
As pessoas não costumam ser tão gentis... Se bem que o senhor Himejima e a senhora Himejima são e o mestre também, assim como a senhorita Kocho. Acho que estou sendo um pouco insensato, a Sn é realmente uma boa pessoa e eu fico feliz que meu irmão tenha alguém assim ao seu lado.
Irmão... Como será que ele irá reagir quando souber de tudo?
— Genya... — A voz de Akira me tirou dos meus pensamentos.
— Como a sua regeneração não afeta o seu sangue? — Eu pisquei diversas vezes e ela sorriu antes de baixar o olhar envergonhado. — Sabe... Eu te vi, eu sei o que você fez naquela noite em que tinha alguns onis atormentando e Sn estava conduzindo aquele experimento tenso.
Senti meu sangue gelar, ninguém além do mestre dos hashira, dois hashiras e a líder dos kakuchis sabe.
— Relaxa, eu não vejo problema em como você luta ou o que faz. No fim você faz o que tem que fazer. — Ela deu de ombros, e continuei em silêncio até ela suspirar. — Eu vou te mostrar uma coisa para que confie em mim.
Akira começou a abrir os botões da farda e a encarei confuso e desconfortável.
— Espera o que você pensa que está fazendo...
— Não pense besteira por-favor. — Ela terminou de abrir os botões até a área do estômago e puxou um pouco a farda até que seu ombro esquerdo ficasse exposto, ali havia uma marca gigantesca de queimadura além de uma fina costura meio arroxeada, como se ainda estivesse ferida, fiquei observando sem entender e ela passou os dedos pelos pontos.
— Essa costura, foi feita por uma oni. —Pisquei diversas vezes. — Ela meio que havia quebrado o pelotão inteiro em que eu estava até que um caçador, que eu creio que tenha desistido de viver conseguiu feri-la com uma lâmina envenenada cheia de glicínia, o problema é que ela não estava sozinha e uma espécie de animal sedento avançou nele eu utilizei a respiração e acabei ferida, a única coisa que eu lembro foi que ela falou algo do tipo. "Aquele idiota devia ter escolhido uma caçadora mais forte e não uma pirralha iniciante."
— E você não contou isso ao mestre? — Ela negou.
— Ser caçadora é o meu sonho e é tudo o que eu tenho, eu não entendi porque ela me salvou, mas depois de me socorrer ela quebrou os meus braços também.
A encarei mais um momento e depois olhei para frente, isso é muito estranho... Pelo visto eu não sou o único.
O meu corvo grasnou mais uma vez e depois disso voltamos ao que realmente importa, ou seja, a missão e mesmo com nossos segredos revelados eu não sinto que Akira vá ser um problema e eu espero sinceramente estar certo, afinal ela acabou de confiar em mim.
Sn,
Eu não sei quanto tempo passou, mas a cada novo alvo que eu encontro e tenho a possibilidade de testar o veneno, eu me animo, ao ponto de ignorar as ordens que Kugumi transmitiu. Tudo o que eu vejo são formas de sobreviver. Eu tenho treinado bastante e estou colocando tudo isso em prática. Parar não é uma opção, não quando eu já machuquei quase todas as partes do meu corpo. Mexi na minha bolsa lateral, atrás do cantil, e ainda bem que tem um pouco d'água. Meio que estou há horas embrenhada nessa floresta, e definitivamente preciso de um banho.
Me escorei na árvore e mexi na bolseta onde guardei os frascos com os venenos. Depois, peguei minha nova arma. Esse oni é dos grandes, e eu finalmente poderei testar tudo o que eu preparei e observá-lo morrer.
[...]
Quanto tempo faz que eu não descanso? Eu nem estou me importando em descumprir uma regra, não quando isso vai me levar à conclusão desse experimento. Alguns onis queimaram de dentro para fora, outros morreram antes do sol sequer sonhar em nascer. E quando combinei todos os frascos e passei na mão da morte e os cortei, os observei ter uma leve paralisia, antes de começar a agonizar e, enfim, morrer.
Eu não desejo esse tipo de sofrimento para ninguém, mas onis... Eles não são exatamente alguém que eu deva sentir pena. Ainda assim, eu não consigo evitar, não quando utilizo algo tão cruel. E sinceramente, fazia tanto tempo que eu não usava a mão da morte que queria ver se ainda consigo mantê-las com precisão enquanto trabalho.
O grasnar de Kugumi ecoou mais uma vez.
— CROC! A PILAR DO INSETO LHE AGUARDA, NÃO ATRASE MAIS, CROC! — Respirei pesado, notando mais um corpo se desfazer mediante as fracas luzes. Eu finalmente consegui!
E, parando para pensar, as minhas lâminas ficaram tão leves e rápidas que eu não senti dificuldade alguma para trabalhar com tantas armas ou sequer cansaço. Não que eu os sentisse antes com frequência, mas ainda assim foi uma grande evolução. Eu realmente fiquei mais forte.
E espero que minha mestra não me esculhambasse por ignorar seus chamados.
Recapitulando: Akira foi a personagem que apareceu logo nos primeiros capítulos e utiliza a respiração da lua;
Eu me divertir fazendo a imagem abaixo rsrs.
Kugumi toda vez que xingam ele: Você é a minha pessoa menos favorita...
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