O festival das flores

Dois dias antes de Sn se meter em furada:

Por Sanemi,

Eu estou com muita raiva, Sn parecia conhecer aquela Oni desgraçada e para completar teve a audácia de negar, essa garota acha que só por que rolou alguma coisa não sou capaz de matá-la, mas se eu sonhar que ela se envolveu com um oni eu mesmo resolvo isso. Não se trata de lhe dar escolhas e sim que nós, os caçadores sacrificamos muito para extinguir esse mal para no fim uma de nós simplesmente se envolver com essas pragas.

Meu corvo me mandou até onde Gyomei estava e não demorei muito a encontrar o Hashira da pedra rodeado de gatinhos.

-- Himejima, o que é isso? -- O olhei confuso.

-- No vilarejo aqui perto haviam muitas crianças tristes e o mestre misericordioso deu a ideia de anima-las, estou levando esses gatos para lá e temos algo importante a conversar. -- Me aproximei pegando alguns filhotes. -- Você anda muito instável desde a missão que fez ao lado de Sn.

-- Está pressentindo coisas Gyomei, são essas pragas de demônios aos montes e o que queria conversar?

-- Seu último trabalho. -- Eu sabia exatamente sobre o que ele estava falando, não contei a Sn, mas as crianças estavam muito assustadas e aquelas que ficaram sem ter para onde ir devido a perda completa da família me deixaram doido ao suplicar para que eu não fosse embora, no fim mandei meu corvo avisar a Hashira aposentada que deu um jeito.

-- Fuyumi se encarregou delas. -- Respondi. -- Se era só isso...

-- Não. Há um boato se espalhando entre os caçadores que sobreviveram, um oni de pele vermelha e brilhosa que caça sua própria raça, ela não mata os caçadores, mas os deixa impossibilitado de combater, só essa semana dentro da mansão borboleta foi um esquadrão inteiro todos com fraturas múltiplas e se isso for algum jogo doentio do líder dessas almas perdidas precisamos dar um fim nisso.

Respirei pesado

-- Eu enfrentei essa Oni, ela tem um kekejutsu forte e ilusório, mas não o suficiente para nos derrubar, porém temos que tomar cuidado, pois, suas cópias possuem a mesma capacidade.

-- Por isso que o mestre nos autorizou a fazer uma busca, ainda está escuro e essa Oni não deve estar longe, vamos vasculhar tudo depois que deixarmos os gatinhos no vilarejo, Obanai e Mitsuri já estão no caminho, Uzui também, acabou de retornar e está a vasculhar o leste.

Depois de deixarmos os gatinhos no vilarejo partimos em missão, mas no fim não encontramos nada, como se essa Oni, jamais houvesse existido...

Por Sn,

Eu estava próxima a mansão borboleta, claro que me atrasei, pois, voltei ao vilarejo para verificar se tinha alguém precisando de cuidados e posso dizer que foi a melhor escolha, dentre todos os problemas que tivemos a mesma velinha que me deu a informação necessária ao chegar aqui, ao ver as flores em minhas mãos me informou do que de tratava, uma flor que só "nasce" a noite e reverbera com o luar conhecida como a dama da meia noite e segundo ela altamente venenosa, perguntei quanto tempo elas demoravam para crescer e onde poderia arrumar raízes, sementes ou o que quer que fosse e fiquei feliz em descobrir que pelo o meu caminho encontraria mais delas e agora estou aqui de frente a mansão carregando um monte de plantas, mudinhas e sementes.

-- Sn você está um caco, venha deixe essas plantas com as meninas e vá se lavar. -- Aoi me recebeu.

-- Bom dia pra você também Aoi, quem foi que te deixou assim? -- Dei a maior parte das flores pedindo para tomarem cuidado.

-- Você vai ver. -- Segui o caminho indicado por ela, apesar de pequena Aoi anda muito rápido. -- Sumi Leve mais ataduras para a segunda sessão. -- Subimos as escadas, só para me deparar com o quarto lotado e a maioria gemia de dor.

-- O que ouve com eles?

-- Depois a senhorita Kocho te conta agora vá se lavar, para não infectar o ambiente. -- Concordei e segui até o quarto indicado, ao adentrar a respectiva área do banheiro, me Olhei no espelho e Suspirei antes de tirar minha roupa suja e suada e afundar da banheira, enquanto esfregava meu braço e relaxava na água toquei em minhas cicatrizes constatando algo: esse corpo tem marcas demais para um mulher, pode parecer hipócrita pensar dessa forma quando em campo de batalha eu simplesmente ajo, mas já ouvi algumas vezes em que fui a casas de banho que eu deveria me cuidar mais ou simplesmente esconder isso, como se fosse uma aberração uma mulher ter o corpo marcado o engraçado foi que em uma dessas vezes a mulher que dizia palavras terríveis a respeito da minha aparência foi salva justamente por essas mãos e braços marcados. A cicatriz até que ficou pequena e agora só preciso focar no que realmente importa, ou seja, extinguir essas pragas e entender quem era aquela oni.
Kiyo bateu na porta e despertei desse pensamento confuso, não sei porque parei para pensar nisso se nunca me preocupei antes.

-- Senhorita quer ajuda com o cabelo? -- Senti a vergonha me alcançar.

-- Está tão ruim assim que da pra ver? -- Ela assentiu.

-- Caramba eu preciso mesmo ficar mais atenta. -- Comentei.

-- Não tem problema imagino que caçar demônios ou focar em seu treinamento não lhe permita ter tanto tempo para isso. -- Concordei, mesmo sendo meia verdade, pois minhas mestras trabalham tanto quanto e são perfeitas.
Kiyo me ajudou a desembarçar e estava tão tenso que Sumi se juntou a nós na primeira oportunidade no fim fiquei com a cabeça doendo e uma linda trança. As meninas me deram um traje padrão da mansão, para hospitalizados e depois disso retornei ao meu quarto onde Shinobu adentrou sorrindo.

-- Você não tem jeito, tem leves escoriações mas nada grave. -- Pronunciou ao me examinar.

-- Eu prometi que tomaria cuidado desse vez mestra. Agora me conta o que está acontecendo pra ter tanta gente aqui.

Ela suspirou.

-- Há boatos de que uma oni está fazendo isso, ela não os mata, mas os impossibilita de lutar e eu quero entender isso, desde quando uma Oni teme pela vida humana?

-- E alguém sabe sobre a aparência dela? -- A Kocho negou. -- Eu e Sanemi meio que lutamos com uma oni assim, ela estava o tempo todo brincando com a gente, ela produziu muitas cópias dela mesmo, mas não tentou nos matar e de um jeito estranho fez com que eu praticamente ferisse o Hashira do vento.

Shinobu pareceu pensar enquanto me olhava de maneira séria.

-- Eu não gosto disso, vamos investigar após o festival está bem? -- Ela sorriu pra mim, eu não me recordava desse evento.

-- Espera aí Shinobu-sama, o festival é hoje a noite?

-- É sim, agora vá descansar e tente não desarrumar o cabelo.

-- Não, eu vou te ajudar com os pacientes.

-- Sn se não descansar será um estorvo. Quer ajudar? Ótimo, mas tire pelo menos um cochilo. -- Concordei me despedindo, ao deitar na cama e fechar meus olhos só consegui pensar naquela oni, ela deu um pouco de trabalho, mas não parecia estar lutando de verdade, virei de lado e alisei meu braço de certa forma outra lembrança tomou conta da minha mente, onde Sanemi estava, se embaralhanando completamente, nossa discussão, nossa missão e o beijo. Enfiei minha cara no travesseiro eu devo ser a única com esse tipo de pensamento que droga! Por fim me recordei de que furei sua mão e que preciso me desculpar e com muito custo apaguei.

Por Sanemi,

Já passava das dezessete horas quando retornamos, estávamos diante do mestre conversando a respeito do fracasso da missão.

-- Meus filhos não se precipitem, deve haver algo que possamos usar contra essa Oni ou quem sabe a nosso favor.

-- Com todo respeito mestre, creio que Sn e Sanemi tenham falhado. -- Obanai só pode estar querendo apanhar.

-- E eu que você cale essa boca ou eu mesmo vou ai calar pra você. -- Respondi.

-- Perdão mestre, pela falta de modos. -- Gyomei comentou. -- Mestre eu creio que essa Oni ainda virá até nós, no fim das contas parece ter o mesmo objetivo que nós.

-- Então que tal usarmos ela? E quando nos encontrarmos com essa maldita a matamos. -- Comentei e todos pareceram concordar.

-- Só tomem cuidado crianças, nunca é sábio explorar alguém, mesmo que esse ser não seja mais humano.

Nos despedimos do mestre e fomos cada um para o seu lado, porém Gyomei me parou.

-- Vá até Shinobu ver esse machucado.

-- Não precisa é só um corte, que está pingando. -- Respirei pesado antes de concordar e sair, só de pensar que Sn tem algum envolvimento com onis, eu fico puto, quando cheguei a mansão borboleta as meninas me receberam perguntando se estou gravemente ferido e disso que não, na verdade me virei pronto para ir embora quando a Kocho chegou.

-- Ia fugir do tratamento Shinazugawa?

-- Não enche Shinobu. -- Ela sorriu antes de me aplicar um golpe travando a circulação do meu braço assim minha mão parou de sangrar.

-- Agora cala a boca e me siga sim? -- Essa borboleta maldita faz tudo sorrindo e com tranquilidade.
Andamos até um quarto arrumado, mas pelo cheiro eu sei exatamente quem estava deitada nessa cama. -- Espero que não se importe, mas os leitos estão todos ocupados e já que você e Sn são íntimos...

-- Shinobu que porra é essa? Quer bancar a casamenteira? -- Ela riu.

-- Ara -ara. Longe de mim Shinazugawa-san, eu só vou verificar sua mão. -- Essa borboleta é tão falsa quando quer. Revirei meus olhos lhe estendendo meu punho, a pilar tirou as ataduras que eu coloquei e analisou meu ferimento.

-- Eu conheço o corte dessa lâmina, foi Sn quem te cortou não foi? -- Desviei meu olhar, essa mulher ainda vai me dar trabalho. -- Já estão tão íntimos que você até está a deixando fazer os cortes por você.

-- Que inferno Kocho, por acaso o Tomioka está de férias, pra você me infernizar desse jeito? -- Ela riu.

-- Ara-ara se acalme Sanemi e antes que eu me esqueça você vai ao festival? -- Neguei.

-- Isso é uma completa perda de tempo.

-- Olha a Sn está super empolgada, por que não aparece lá e quem sabe... Toma a inciativa?

Fiquei incrédulo com sua piscadela, essa mulher não tem jeito!

-- Já acabamos Kocho?

-- Já acabamos sim. -- Puxei minha mão e segui para a porta, sai do quarto e dei alguns passos em direção a ala médica, já que Sn não sai da minha cabeça desde a nossa primeira missão juntos quando aquela maldita utilizou minhas pernas como apoio e se impulsionou contra o oni. Adentrei a ala apenas para ver que muitos feridos e lá no canto usando o mesmo uniforme que eles Sn estava, me aproximei lentamente para ouvir a conversa:

-- Murata você não lembra de nada? -- Ele negou.

-- Só senti um vento forte e minha perna se dobrando num ângulo improvável.

-- E você Akira?

-- Só me recordo do tom de sua pele vermelha e com um brilho que parecia as estrelas, mais foi muito rápido, ela desviou da primeira forma e quebrou meu braço. -- Informou.

-- Como isso é possível? Eu te vi horas antes quando terminamos a patrulha. -- Sn questionou.

-- Eles encontraram com o esquadrão que eu estava. -- Uma voz ecoou.

-- E seu nome é? -- Sn perguntou.

-- Kagaiku.

-- Prazer Kaigaku, me conte o que viu imediatamente. -- Essa garota se porta com uma líder mesmo quando não quer.

-- Você por acaso é uma Superior para eu ter que reportar algo a você? -- Tive que sorrir, enquanto Sn se aproximava dele com sua aura intimidadora.

-- Ela é a Tsuguko do pilar do amor, a missão era dela e acho bom você falar de uma vez, a senhorita Sn não é muito paciente. -- A voz da tal Akira ecoou.

-- A oni de pele vermelha, abateu todos do esquadrão que eu estava e antes de desmaiarmos eu pude ouvir um oni implorar pela vida chamando-a de carrasco. -- Finalmente uma informação útil.

-- E tem mais alguma coisa?

-- A respiração do trovão parece desagrada-la. -- Respondeu.

-- E acredito que seja a sua respiração. -- O moleque assentiu e assim saí do local, notando que Sn vinha também.

-- Escuta Hashira eu preciso falar com você. -- Sn parou a minha frente. -- Me desculpe por isso. -- Ela pegou em minha mão e ao sentir o que estava acontecendo puxei de volta.

-- Já falei que isso não é nada. Agora sai da minha frente.

-- Francamente Sanemi, você precisa tomar um calmante seu grosso! -- Reclamou.

-- E você precisa ser mais atenta!

-- Hashira's peço por favor que briguem em outro lugar, aqui está interrompendo o descanso dos outros. -- Sn se curvou em respeito e eu passei por elas.

-- Não ligue para ele Aoi, Sanemi esqueceu de tomar os calmantes antes de sair de casa. -- Comprimi meu punho e simplesmente sumi da mansão, iria para a minha casa descansar, pelo menos era essa a minha ideia até encontrar Kyojuro no meio do caminho em uma situação meio constrangedora, Rengoku estava vermelho enquanto as mulheres de Uzui e outras falavam alguma coisa.

-- SHINAZUGAWA VOCÊ DEMOROU! VAMOS LOGO ESTAMOS ATRASADOS PARA A MISSÃO! -- Nem precisei responder só pelo olhar suplicante sei que isso é um pedido de ajuda, apenas passei por elas as cumprimentando e Kyojuro me seguiu.

-- A Kanroji me colocou em uma cilada. -- Cruzou os braços ele não estava com raiva, apenas envergonhado.

-- Deixe-me adivinhar, ela tentou bancar a casamenteira?

-- Como sabe? -- Tive de sorrir.

-- Acho que Mitsuri corrompeu a Kocho também.

Rengoku gargalhou.

-- E tudo isso por conta do festival das flores.

Revirei meus olhos.

-- Essa porcaria de novo.

-- Não é uma porcaria Shinazugawa, veja bem, o festival representa a primavera e a renovação da esperança para os humanos, de que dias melhores virão, então é comum estarem tão animados e o mestre pediu para que o máximo de nós estivesse lá. Sei que é uma espécie de trivialidade, mas nunca se sabe, se um oni vai tentar atacar principalmente com tantos da nossa espécie reunidos no mesmo local. Faça um esforço para ir, afinal será divertido, agora vou correr antes que aquelas mulheres percebam que menti e a Kanroji precisa parar com isso. -- Kyojuro se despediu e assim retornei para minha casa vazia e completamente silenciosa.

Por Sn,

Shinobu não queria ir ao festival por conta dos pacientes, mas tanto eu quanto Aoi insistimos para que fosse afinal, ela estava empolgada com a possibilidade de encontrar novas espécies de plantas para usar como veneno e depois de muita insistência ela cedeu. Combinamos de nósp encontrar em frente ao jardim onde os Hashiras sempre se reúnem e assim parti para casa, deixando minhas plantas ao seus cuidados...

Mitsuri estava tão linda como uma manhã de primavera, apesar do festival ser das flores, as melhores atrações são sempre a noite.

-- Mestra, você está tão... Perfeita. -- Ela ruborizou, Mitsuri vestia um Kimono com flores de cerejeira, seus belos cabelos estão soltos com duas tranças finas laterais que se unem atrás e formam uma pequena flor.

-- E você também vai ficar.

-- É o quê? Eu quero ir com meu uniforme. -- Ressaltei.

-- Mais não vai.

-- E nossas armas, como vamos..

-- Os ratinhos do Uzui vão se encarregar de todas as armas. -- Caramba eles pensaram em tudo. -- Agora vá até o seu quarto, futura Hashira, tem um kimono lindo prontinho para você.

Assenti e subi as escadas fui até o meu quarto e ao abrir vi o Kimono sobre minha cama, verde com muitas flores rosas, uma preciosidade.

-- Eu sei que não gosta muito da cor rosa, mas infelizmente os kimonos azuis tinham esgotado esse foi escolha da Shinobu, segunda ela você vai ficar encantadora o usando.

-- Vocês são as melhores mestras de todas! -- A abracei e depois que ela saiu me vesti, claro que é desconfortável usar uma roupa tão diferente, veja bem, eu cresci ao ar livre, sempre usei calças então minha primeira experiência com saias foi no esquadrão como Tsuguko, depois os vestidos e saltos naquela missão ao lado de Sanemi e agora esse kimono com o tamanco, tudo bem eu dou conta, usei da última vez e foi excelente, Mitsuri deixou uma maquiagem sobre minha mesa, eu optei apenas pelo batom, já que Fuyumi me obrigou a usar no disfarce e após passá-lo me olhei no espelho inteiriço, pela primeira vez em toda a minha vida me sinto bem usando essas roupas, elas são cobertas na medida certa e não me atrapalham muito, eu estou me sentindo bonita de verdade.
Deixei meu sorriso escapar antes de passar um pouco de perfume e sair do meu quarto, tirei os tamancos para descer as escadas, pois, isso era um problema e ao chegar na sala os coloquei de volta.

-- Você está divina Sn! Vamos indo. -- Fiquei com vergonha e peguei minha bolsa, coloquei meus itens nela e dessa vez deixei em meu braço. -- Você não muda não é mesmo?

-- Olha os ratinhos podem até carregar as nichirin's mas, eu carrego meus próprios venenos e minhas facas. -- Demos os braços e saímos da mansão do amor.

-- Sn você já pensou qual será o seu pilar? -- Mitsuri comentou conforme nossos passos aumentavam e um estalo da minha boca eccou.

-- Na verdade ainda nem decidi se aceito, não tenho respiração pra isso mestra. -- Confessei.

-- E ainda assim foi eleita, temos que trabalhar mais essa sua autoconfiança. Sn você é forte, incrível e não perde em nada para os usuários de respiração.

Respirei envergonhada.

-- Façamos o seguinte, após o festival conversamos sobre isso e você vai me contar exatamente o que se passa nessa mente tudo bem?

Assenti, Mitsuri além de uma mestra tornou-se uma boa amiga.

Os Hashiras estavam de tirar o fôlego:
Obanai optou por um kimono azul escuro e desconfio seriamente que o fez para ficar mais próximo a minha mestra, pois, suas roupas casam perfeitamente, Gyomei estava de cinza com desenhos pretos tão bonito que ressalva sua beleza, Shinobu usava um com desenho de tulipas, seu kimono é lilás e as flores são azuladas em uma estampa meio manchada dando movimento a peça e por fim Kyojuro, meu mestre estava divino em um kimono com duplo tom como se chamas azuis e vermelhas se encontrassem e tingissem sua roupa toda em um tom escuro.

-- Nossa vocês estão lindos, agora podemos ir? -- Comentei, ficando ao lado de Shinobu e dando espaço para que Rengoku ficasse ao meu lado enquanto Gyomei estava do outro lado da Kocho, deixamos Mitsuri e Obanai para trás de propósito.





Por Sanemi,

Eu estou a tanto tempo treinando que nada mai faz efeito, em minha mente só consigo pensar em qual tipo de ligação Sn e aquela oni podem ter e para piorar aquela até o perfume dessa garota esta fixado na minha mente e para limpar qualquer resquício dela resolvi ir até a fonte, foi só abrir a porta da minha casa que o corvo de Sn passou, me deixando preocupado, se eles está aqui alguma coisa aconteceu.

-- CROC! HASHIRA CABEÇA DURA!VAI FICAR SEM A SN! CROC!

-- Era só o que me faltava, a porra do corvo veio me atormentar! -- O ignorei.

-- CROC! SN LINDA NO FESTIVAL E A PILAR DO AMOR VAI BANCAR A CASAMENTEIRA! -- Ele me deu um rasante, eu vou matar esse corvo desgraçado, tirei meu chinelo e taquei nele que desviou por pouco.

--- Se não for embora agora vou tacar a espada.

-- CROC! HASHIRA BURRO! O VENTO VAI SER TROCADO PELAS CHAMAS! -- E assim ele foi embora, mas que diabos foi isso? Ante eu reclamava que Sn berrava demais com esse corvo, agora a entendo, se bem que.. O corvo é dela então é tudo culpa dessa maldita! E quer saber eu vou nessa droga de festival para por esse corvo no lugar, que história é essa de invadir minha casa e me xingar esse corvo perdeu a noção do perigo! -- Me levantei indo de encontro ao meu quarto, Sn vai me pagar por essa afronta.

Por Sn,

O festival estava lindíssimo, mal chagamos e percebi os olhares sobre nós e super entendo, afinal de contas os Hashiras são belíssimos e Obanai parecia que ia surtar com cada olhar que davam em direção a Mitsuri-sama.

-- PELO VISTO A PARTE DA COMIDA JÁ COMEÇOU, VAMOS PARTICIPAR! -- O Hashira das chamas se empolgou.

-- Caro Rengoku ninguém aqui consegue comer tanto quanto você além da Mitsuri. -- Observei minha mestra sentir vergonha das palavras de Himejima e mesmo assim ela se empolgou.

-- Irei com você Rengoku-san, Iguro-san e Sn venham com a gente. -- Sorriu de maneira amável e claro que aceitamos.
Fomos até uma bancada de comida já haviam três participantes então Mitsuri e Rengoku se juntaram eu e Obanai paramos para observar, comprei dangos pra mim e para o mestre já que Mitsuri prefere sakuramochi que Obanai havia comprado, paramos para assistir a competição sem encantamento algum afinal sabíamos que ambos os Hashiras seriam finalistas, com o tempo ambos possuíam tantas tigelas vazias aos seis lados que tenho certeza que os criadores desse concurso se arrependeram de criá-lo.

-- Obanai sensei, será que dessa vez a mestra vence? -- Sussurrei e ele balançou a cabeça.

-- Ninguém come mais que Kyojuro, Sn, mas Mitsuri é uma desafiante incrível. -- Dava para sentir o orgulho da forma como ele falava dela e no fim acertamos, Mitsuri desistiu e Rengoku venceu, o engraçado é que ele sempre gritava Umai na hora de comer cada prato e ela o acompanhavam, são realmente uma dupla incrível pra isso.

-- Qual será o prêmio sensei? -- Sussurrei.

-- Aposto que é mais comida, se bem que Kyojuro deve ter comido tudo. -- Concordei rindo de leve.

O dono do concurso anunciou que o vencedor tinha direito a um jantar a dois e pela inocência sei que meu mestre chamaria a Mitsuri só pelo fato de gostar de comer, porém era só sentir a aura assassina de Obanai que chegava a gargalhar, Kyojuro Rengoku é realmente um homem incrível, ele se aproximou de mim e entreguei um dos dangos pra ele.

-- OBRIGADO SN -- Fez carinho em meus cabelos. -- Está com fome?

-- Assenti.

-- Então vamos comer! -- Concordei e nós despedimos dos outros, meu sensei sussurrou que esperava encontrar mais pratos com batata doce, partimos para as barraquinhas empolgados até acharmos uma que tivesse pratos que nos agradasse e assim nos sentamos um pouco distante daria para comer, conversar e quem sabe ver os fogos.

-- Escuta mestre, como se sentiu ao se tornar um Hashira? -- Bebi meu chá enquanto ele mastigava.

-- Bom... -- O ar quente saia por sua boca conforme ele encarava as estrelas e não canso de dizer isso, meu mestre é tão...Bonito.

-- Pra ser sincero eu me senti muito orgulhoso, porém o peso das responsabilidades foram sustentados pelos meus ombros afinal esse era o meu sonho e se está me perguntando isso porque ainda não tem certeza do que quer, saiba que não precisa da aprovação de ninguém além do Mestre Kagaya, se ele diz que você está pronta então está. Agora se não quiser não tem problema ninguém jamais dirá algo a respeito disso. -- Sorriu de leve e baixei meu olhar, eu realmente estou receosa demais.

-- Acho que vou pedir mais missões depois desse festival e aí eu vejo. -- Beberiquei meu chá e ele sorriu.

-- Se ficar confortável para você, FAÇA ISSO, SE QUISER VOU COM VOCÊ! -- Cruzou os braços rindo. --- Agora vamos comer! UMAI!

-- UMAI! -- Gritei também e comemos tudo rindo bastante principalmente quando ele disse que um pingo de molho ficou no meu rosto.

-- Bom vamos voltar acho que ainda temos outras barraquinhas para ver. -- concordei, pegamos cada item da refeição levando até a barraquinha que ganhamos a comida e na volta encontramos com Himejima sensei um pouco constrangido, havia três garotas ao seu lado e alguns gatinhos em seu colo. Acabei rindo de leve.

-- A Mitsuri tem que parar de fazer isso. -- Rengoku Sussurrou.

-- Mas não foi a minha mestra... -- Comentei.

-- Sn essas garotas deram em cima de mim hoje de manhã a Kanroji cismou em bancar a casamenteira e... Ah não elas me viram! -- Rengoku ia dar meia volta, mas segurei em se braço.

-- Deixa comigo sensei, depois dessa você me paga com aquilo ali. -- Inclinei minha cabeça para uma barraquinha de pedrinhas e ele concordou, respirando fundo fomos até Himejima.

-- Himejima sensei o que está acontecendo aqui? -- Notei que A Kocho estava um pouco longe e rindo desse ocorrido, pelos deuses esse povo está se divertindo com a desgraça alheia.

-- Olha esses gatinhos Sn, são tão lindos. -- Fez beicinho.

-- Assim como você Himejima-san. -- Fiquei com vergonha por ele, elas são tão diretas.

-- Escuta Himejima-sama, a Shinobu-sama está lhe esperando para procurar pelas flores. -- Olhei para minha mestra que arqueou a sobrancelha, me desculpa Kocho, mas não vou estragar o que pode ser um encontro de verdade para a Mitsuri.

-- Obrigado por avisar, vou levar essas gatinhos para meu lar. -- Assenti e ao se distanciar elas viraram para Rengoku:

-- Pelo visto você veio ao festival. -- Agora não só estava segurando o braço dele como sua mão foi em meu ombro.

-- Desculpem, mas estou acompanhando. -- Sorriu de leve e elas me olharam de cima a baixo.

-- Uma pena, não pensamos que estaria assim, ela é bem... Peculiar.

Arqueei minha sobrancelha, elas estão insinuando que eu sou feia? Tudo bem que estamos falando de Kyojuro Rengoku e fica difícil de competir, mas será que não se olharam no espelho antes de vir?

-- Olha ele tem um bom gosto queridas, agora se nos derem licença estamos ocupados -- peguei a mão do meu mestre e passei pela minha cintura. Que droga! Isso está ficando terrível.

Por Sanemi,

Eu estava no festival a poucos minutos, primeiro vi Himejima com as garotas e depois Sn se aproximar com Kyojuro de maneira muito íntima, eles conversaram um pouco até que ela e o loiro se distanciaram ele a segurando pela cintura e que merda é essa? Cerrei meus punhos ouvindo uma risadinha costumeira e respirei fundo:

-- Eu te avisei pra não ficar esnobando, Sn é uma mulher linda e muito divertida e ainda bem que você não foi o único que percebeu. -- Kocho Sussurrou e revirei meus olhos ainda preciso tirar a limpo uma certa história com a pirralha mas não vou fazer um escândalo aqui.

Dividi em duas partes acredito que um capítulo com mais de 4k de palavras fique cansativo de ler.

Até o fim de novembro vai sair uma one com o Himejima porque é oh homem lindo.

O kimono que Sn estava usando só que sem a parte de dentro(que infelizmente esqueci o nome)

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