𝙏𝙍𝙀𝙕𝙀
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Oque o Sanzu menos sabia era que a gangue que comprava suas drogas para revender, apenas estava fazendo aquilo para irrita-lo, afinal eles estavam perdendo sua clientela e as queriam de volta e um dos jeitos mais práticos seria fazendo o fornecedor atual dos seus clientes, perder tudo.
— Chefe, o aviso foi dado na casa do Sanzu Haruchiyo, mas infelizmente a mulher e filha dele, fugiram_ Encarou o chão enquanto falava cada palavra receoso pensando no que aquilo daria.
— Como? Não completou todo o trabalho que mandei?_ Se virou irritado encarando seu serviçal que engoliu em seco pensando na reclamação que levaria.
— Não senhor, a mulher dele foi mais rápida e fugiu, ainda conseguimos acompanhá-la mas alguns dos nossos homens foram mortos por um loiro em uma porsche, talvez fosse algum serviçal do Sanzu_ Abaixou a cabeça enquanto falava, pois era algo que foi proibido, era encarar o rosto do seu chefe que possuía uma deformação na região do olho direito, causando arrepios em diversas pessoas que o encarava com nojo, algo que ele não suportava.
— Seu incompetente de merda, agora ele sabe que estamos atrás da família dele para mata-la!_ Retirou a arma das costas e atirou duas vezes na cabeça do homem de cabelos loiros.
Largou a arma no chão após pensar diversos xingamentos em sua cabeça, sabia que o Haruchiyo não era qualquer homem fácil de lidar, e teria mais trabalho caso toda a Bonten se envolvesse.
— Que incompetentes, não descobrimos nem a localização da fábrica dele, preciso falar com o Terano, talvez ele consiga resolver algo pra mim.....
O misterioso chefe ao qual os mais próximos chamavam de Yazuki, possuía uma certa amizade com o South ao qual os mais próximos os chamam de Terano. Possuía alguns favores que o brasileiro em si ainda não tinha comprido, e os usaria a seu favor pois o momento em si veio a calhar.
— Sua vida está acabada Sanzu Haruchiyo, sua vida está acabada_ Gargalhou ao notar a mensagem do South dizendo que estava a caminho do seu esconderijo pois precisavam por os negócios em dias.
— Não pode Sasaki! Não jogue no chão sua malcriada!_ Tomei o bolinho de suas mãos ao notar seu olhar emburrado para os pedaços do bolinho no chão.
— Anhufunha!_ Resmungou batendo os braços na mesa diversas vezes.
— Você está cheia de gosto, sei que sua gengiva está doendo, mas não pode jogar comida no chão só porque quer!_ Arregalei os olhos assustada ao notar ela levantar o punho fechado para a outra mesa ao lado da nossa onde um bebezinho nós encarava, até que começou a chorar.
— Humf!_ Resmungou novamente estendendo os bracinhos pro bolinho.
Se despediu do Chifuyu após o abraçar agradecendo pela ajuda, e se desculpando por ele ter fazer tal coisa do tipo que provavelmente poderia o deixar em mais risco ainda. [Nome] se encontrava no pequeno restaurante que por sinal não era muito movimentado, sentada ao lado da Sasaki que dava pequenos gritinhos chamando a atenção de sua mãe enquanto mexia em sua gengiva diversas vezes a sentindo coçar.
— Não joga no chão, se não você irá ficar de castigo e sem seus ursinhos!_ A encarei desconfiada notando seu sorriso sapeca no rosto enquanto desviava seu olhar do trovão para mim.
— [NOME]!
— Oque.....
Se virou instantaneamente ao escutar seu nome ser chamado, até que acabou por dar de cara com Sanzu que corria desesperado em sua direção com o rosto tenso pensando que algo as tinha acontecido.
— Oque houve, você está bem? A nossa filha está bem? E o trovão? Onde estão os filhos da puta_ Mudou o tom de voz após perguntar dos caras que tinham nos perseguido.
— Calma Haruchiyo_ Me soltei do seu abraço o empurrando com uma certa delicadeza para ele sentar na cadeira, até que um dos seus amigos chegou e a puxou com tudo fazendo-o cair no chão.....
— Ran não esqueça que estamos em um ambiente público, mesmo que aqui não esteja movimentado, não podemos atrair muita atenção_ Rindou o alertou após suspirar frustado pela brincadeira idiota que o irmão tinha feito.
— Caiu de bunda trouxa!
Se virou ao escutar as risadas que sua filha estava dando ao observar o momento exato que o pai tinha caído no chão. Trovão se encontrava confuso com a cabecinha virada um pouco para o lado sem entender a situação de toda aquela comoção.
— Ran seu filho da puta, meu ursinho tá rindo de mim!_ Reclamou após se levantar encarando o amigo com um certo ódio.
— [Nome] você lembra de alguma características dos caras que perseguiram vocês? Talvez eles estejam...
— Estão atrás de mim, eles querem me atingir matando vocês já que não conseguem encontrar a minha fábrica de dro.....
— De chocolate! Hahahaha é de chocolate!_ Exclamou Rindou após bater na boca do amigo a tapando de vez assim que notou o olhar da garçonete sobre eles.
— Não.....Eu meio que desconfiei disso, mais....como eles descobriram que somos casados e temos uma filha? Apenas vocês da Bonten sabe......enquanto a minha carreira....
— Eles são traficantes e gangsters também gata, queria oque? Devem possuir amigos na polícia ou algum informante com eles_ Ran interrompeu tomando a frente da situação após pegar o bolinho de chocolate que estava na frente da Sasaki que o encarou de cara feia.
— Oinho mama!_ Apontou para o bolinho após franzir as sobrancelhas de cara feia com seu típico bico.
— Você tá comendo o lanche da menina Ran_ Disse Kakucho incrédulo enquanto o encarava.
— Está gostoso, eu amo bolinhos de chocolate, a última mulher que eu dormi fazia uns deliciosos!_ Sorriu.
— Seu filho da puta você por acaso quer morrer porra?_ Pisou no pé do amigo com força por debaixo da mesa após fazer mensão de retirar a arma da cintura das costas.
— Papa!_ Ergueu os bracinhos.
— Pelo ou menos a criança tem senso e interrompeu essa merda, a garçonete não para de nos encarar com medo_ Suspirou.
— Estou cercada de loucos.....
— O cachorro tá fodendo a minha perna!_ Rindou gritou após se levantar assustado ao sentir sua perna ser presa pelas patas do trovão que fazia atos inadimplentes nela.
— Ele deve estar no cio, é normal seu idiota_ Kakucho o explicou pegando o pequeno poodle nos braços.
— Ursinho o papai estava preocupado com você_ Beijou a bochecha da mais nova que sorriu.
— Os remédios e mordedores estão no carro_ Disse Kakucho fazendo carinho na cabeça do trovão.
— Olha a pequena gozada é tão fofa!_ Ran sussurrou após se aproximar da mais nova, notando a cara feia que ela fazia para ele.
Agradecia ao céus pelo Haruchiyo não ter perguntado do Chifuyu que mandava mensagens perguntando se tudo estava bem, e onde iriam ficar agora, ou se precisavam de ajuda para algo.
— Sai Poia AAAAAAAA_ Puxou o cabelo do Ran com força, assim que ele se aproximou o bastante dando uma oportunidade para a mais nova.
— HAHAHAHAH eu amo minha filha, puxou ao pai aqui_ Se gabou.
— Haruchiyo não deixa ela fazer isso_ Peguei sua mãozinha e a abri soltando o cabelo do Ran que acabou por ficar alguns fios na mão dela....
— Humf_ Virou o pequeno rostinho após agarrar a camisa do pai.
— Haruchiyo onde iremos morar? Eles podem vir quando você não está em casa, e nos matar.....temos que ir pra um local discreto e protegido_ Sugeri.
— Eu conheço alguém que tem uma casa assim_ Kakuchou tomou a frente da conversa.
— Kokonoi_ Falaram juntos após encarar uns aos outros.
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