• Eu sei que na época da Bonten não tinha a Brahman, mas coloquei pra envolver um pouco a Senju e o Takeomi.

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— Todos merecem uma segunda chance Haruchiyo......mas você me fez desbloquear uma memória tão forte em minha cabeça de quando mais nova....

— Oque?_ Murmurou surpreso.

     Acabou por chegar em sua casa e o escutou falar tudo aquilo sozinho enquanto observava o álbum de fotos. [Nome] se encontrava em uma tremenda encruzilhada em relação ao seu casamento, sabia que Haruchiyo nunca levantaria a mão pra bater em sua filha como seu pai fazia, mas a dúvida pairava em seu coração se realmente o devia dar uma segunda chance, afinal de contas nada o empatava de que ele podesse fazer aquilo de novo.

— Nos temos uma filha juntos, e eu sei bem como é crescer sem uma presença paterna.....na idade em que mais precisa_ Me aproximei com a Sasaki nos braços.

       Seu pai a tinha abandonado após pegar todo o dinheiro reserva que sua mãe possuía. Uma parte de si agradecia por ele ter ido embora, enquanto a outra sentia falta de um pai nos momentos que mais precisou.

— M-me desculpe_ Se ajoelhou.

— Ei não se ajoelhe_ Suspirei após me sentar no chão a sua frente o notando chorar com a cabeça baixa, se tinha algo que o Haruchiyo odiava, era que vissem o quão fragilizado ele poderia ser.

— Papa!_ Sasaki o chamou após estender um dos bracinhos enquanto o outro estava agarrado ao coelhinho de pelúcia.

— Oi ursinho_ Sussurrou ainda de cabeça baixa após levantar a mão, estendendo o dedo para a mais nova segurar.

— Não quero apenas um pedido de desculpas, quero que você me demonstre que realmente se arrepende, que vai mudar como prometeu_ Segurei em seu queixo levantando seu rosto, notando seus olhos ficarem cada vez mais vermelhos pelo choro.

— Eu prometo_ Disse sério.

— Que bom_ Selei meus lábios nos dele em um lento selinho escutando os resmungos da nossa filha.

— Abu!

— Sabe eu estou curioso dês de que vocês chegaram, mas quem deu esse coelhinho de pelúcia a ela?_ Ele perguntou após afastar nossos lábios.

— Eu comprei hahaha.

— Ah sim..... é bonitinho, e parece que ela gostou_ Deu de ombros.

— A fufu!_ Estendeu o coelhinho de pelúcia.

— Ainda bem que ela não conseguiu falar o nome da Senju_ A entreguei ao Haru que começou a beijar a  barriguinha dela diversas vezes.

— Papa Hahahahah.

— Vou colocar a comida do trovão!

         No vasto espaço que se encontrava em uma rua quase deserta, se localizava o esconderijo da Brahman, onde possuía algumas pessoas lutando entre outras nas arquibancadas torcendo por elas. Pouco mais a cima se encontrava a líder da gangue junto aos capitães.

— Aí eu tentei que ela falasse Senju, mas ela falou foi Fufu!

— Mais até que é parecido, e ela não tem nem um ano e você quer que a menina fale o seu nome certinho?_ Wakasa perguntou após jogar o palito do pirulito no chão.

— Mais é claro! Ela é minha única sobrinha, tem que saber falar o nome da tia!_ Disse Senju após dar uma grande revirada de olhos achando aquilo óbvio.

— Ela é tão pequenina, e é a cópia do Haruchiyo quando mais nova, veja a foto que a Senju tirou nossa na moto, ah e por sinal ela amou o coelhinho de pelúcia Benkei!_ Takeomi falou após abrir o celular amostrando a foto ao amigo.

— Porque que vocês estão assim em....se o irmão de vocês souberem disso não vai prestar.....Benkei deixe de ser choroso, e não faz essa cara só porque está olhando a foto de uma criança!_ Wakasa o repreendeu ao notar que o amigo estava prestes a chorar ao ver a fofura da criança na foto agarrada ao coelhinho de pelúcia.

— Mais é que ela gostou do meu ursinho olha!

— A [Nome] pegou o meu número, ela disse que vai me ligar e marcar outro dia para nós vermos, eu estou tão ansiosa!_ Exclamou Senju após pegar uma garrafinha de água na geladeira que possuia dentro da salinha.

— Da próxima vez me levem também, eu posso ficar vigiando o local caso o Sanzu apareça!_ Benkei sussurrou após se aproximar do amigo que o encarou incrédulo sabendo que aquilo era apenas uma desculpa para ele ver a sobrinha.

— Parece que o Sanzu chegou da terapia.....será que a mulher dele tá quase botando ele pra correr?_ Rindou perguntou ao irmão.

— Eita.....a coisa deve estar feia pra ele ir a terapia....ou ocorreu algo de diferente_ Levou a mão ao queixo pensativo, enquanto o alisava.

       Confiava bastante no Sanzu em relação a cuida da sua filha, acabou tendo que deixá-la com ele pois possuia a sessão de fotos ao qual deixou implícito de que iria sozinha. [Nome] arrumou a bolsa da mais nova no outro dia assim que amanheceu e deixou as coisas com ele que concordou com aquilo sem ao menos relutar.

— Eu escutei o Kakucho conversando com alguém no telefone, parece que ele foi na casa deles ficar de babá enquanto o bonitão ali ia na psicóloga, que acabou receitando ele pro psiquiatra, e agora passou alguns remédios_Explicou.

— Estranho, pois ele dizia que isso era besteira e que não perderia o seu precioso tempo indo a uma psicólogo ficar com a bunda achatada falando sobre a vida dele_ Rindou explicou enquanto observava o Sanzu colocar sua filha para dormir no cantinho da sala de descanso que estava mais pra um berçário.

      Os Haitani's se entre olharam ao notar que o rosado tinha saído e deixado sua filha dormindo no cantinho da sala ao redor cheio de almofadas, acabou por colocá-la ali pois era o lugar em que a mais nova gostava de ficar.

— Vamos mexer  com ela já que ele saiu!Disse Ran após começar a se aproximar da mais nova que dormia agarrada a uma bonequinha de pano que seu pai a tinha lhe dado.

— Whaa_ Resmungou a mais nova após se remexer naquele berço improvisado que o Sanzu tinha feito no chão, após os Haitani's se aproximarem dela.

— Vamos pegar ela e sair correndo!

— Ran deixa de ideia, se aquele....

— Calma Sanzu, só estávamos apreciando a visão da sua pequena gozada dormindo_ Ran falou.

— Não se aproxime do meu ursinho, e não a chame assim seu projeto de inutilidade_ O encarou com uma expressão assombrosa no rosto.

— Eu sabia que isso não seria uma boa ideia_ Rindou pensou enquanto observava os dois homens a sua frente discutirem em um tom silencioso para não acordar a mais nova.