𝘿𝙀𝙕𝙀𝙎𝙎𝙀𝙏𝙀



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— Pra começo de conversa, eu só estou fazendo isso pela Bonten, se sua fábrica cair, todo meu lucro cai._ Jogou o papel na mesa.


— Sabemos Hajime, nós sabemos.



       Ao se encontrarem com o Kokonoi que cuidava da parte financeira e investigatoria, acabaram por pedir um pequeno favor com uma desculpa completamente favorecida ao momento que se encontravam. Sanzu estavam com seus pensamentos a mil observando o celular a cada minuto, apesar de ter deixado os Haitani's em sua casa, ainda assim a preocupação não saia de sua cabeça.





— Eles são mesmo de uma gangue?_ Kakucho perguntou tomando a frente da conversa.


— Aparentemente não, são mais pra um grupo de mafiosos que vendem drogas no mercado negro, seu lucro vem de lá porém ultimamente está abaixando devido a empresa que o Sanzu lidera, está subindo drasticamente_ Kokonoi explicou.




— E oque eu tenho haver com isso? Porque esse filho da puta tá me perseguindo?_ Aumentou o tom de voz após decair seu olhar para os papéis na bancada a frente.




— Eles compram suas drogas e revendem a um preço menor, mas ultimamente você reforçou a segurança sobre quem vende e os "capangas" dele não estão conseguindo comprar, não consegui ao certo descobrir quem era esse tal chefe, mas parece que ele possui uma cicatriz terrível ao redor do seu olho_ Cruzou as pernas.




— Você acha que ele possui inveja do Sanzu? E por isso quer tomar a gangue dele?_ O de cabelos azuis escuro questionou surpreso.



— Eu descobri tem alguns meses que uns caras estão comprando minhas drogas para revender em um preço menor, segundo minhas fontes essas mesmas pessoas vendem drogas de qualidade inferior, tentando enganar seus clientes afirmando dizer que são superiores, eles provavelmente mudam embalagens, talvez até às cápsulas ou algo do tipo, por isso estão perdendo clientes. _ O rosado explicou após pegar os papéis.


— Isso mesmo, e também eu possuo um amigo na polícia, ele me disse que estão a tempos atrás desse criminoso, e se conseguirem captura-lo, que o entregasse, que teríamos um favor a mais com a polícia caso algo acontecesse conosco_ Exclamou o de cabelos pretos com a maior das intenções pensando no que exatamente iria pedir.

— Tem algumas áreas no sul que eu conheço, que posso encontrar alguns comparsas desse tal cara na cicatriz ao redor do olho....talvez eu mesmo o conheça a terminarem tudo de uma vez por todas_ Se levantou seguindo em direção a porta até que parou sentindo seu sangue gelar por segundos ao escutar as palavras do Kokonoi.



— Consegui capturar um deles, e o tal servo do chefe da cicatriz, disse que estão atrás da sua filha e mulher para mata-las, acho melhor fazer algo antes que aconteça_ Disse Kokonoi após se levantar, notando o Sanzu de costas.

— Espera Sanzu, eu irei com você! Conheço alguns pontos do lado sul da cidade, podemos investigar juntos!_ Kakucho se ofereceu.




— Eu vou matar de um por um, qualquer pessoa que tente encostar em minha família._ Socou o quadro ao lado que possuía uma foto do Kokonoi em uma cédula de dinheiro.



— FILHO DA PUTA O MEU QUADRO!


— Ainda bem que quebrou, o ego dele as vezes me assusta muito_ Pensou Kakucho após notar o Haruchiyo sair na frente enquanto o de cabelos pretos choramingava pelo seu quadro.








— Vamos diga Rin...dou!_ Fez uma careta após balançar um pouco a mais nova que estava em seus braços.

— Desculpa por isso, eu realmente estou atolada nessa papelada e ainda preciso cuidar da casa, o Sanzu deve voltar daqui a pouco_ Sorri envergonhada notando o Rindou brincar com a Sasaki, dos Haitani's esse era o único que ela gostava pois quando o Ran a tentou pegar, ela começou a chorar o chamando de porra.




       Se encontrava em meio mundo de papel os assinando devido ao novo contrato que acabou por fazer com uma marca que estava recentemente sendo muito conhecida. A pedido do Sanzu os Haitani's estavam em sua casa apenas assegurando e segurança de sua mulher enquanto ele estava fora investigando a causa do ocorrido de alguns dias atrás.




— Vamos menina fale, papai é um mariquinha_ Sibilou tais palavras para a mais nova.





— A nham?_ Levou o dedinho a boca após virar um pouco o rosto para o lado confusa.


— Menina burra_ Fez um gesto com a mão antes de se deitar.




— Poia!_ Sorriu.


— Eita....


— Respirei fundo aceitando aquilo, não tinha mais jeito a Sasaki aprendeu mesmo esse xingamento.




— Vamos Sasaki, se você falar Rindou eu te dou essa pirulito!_ Rindou falou após retirar um pirulito do bolso, parece que ele veio preparado.



— Coloquei minha caneta sobre o papel e os observei, alguns dos rapazes até que tinham jeito para ser pai....



— Anuhehu_ Abriu e fechou a mãozinha diversas vezes assim que encostou a cabeça na barriga do mais velho que sorriu a encarando, enquanto mexia nos dois coqueirinhos no cabelo dela.



— Vamos fale!



— Iou!_ Sussurrou.



— Quase ...


— Ela falou enjou, deve ter se cansado de você_ Sorriu diabólicamente fazendo caretas para a mais nova que se encolheu contra o Rindou com medo.




— Bicho?! _ Apontou para o Ran após levantar sua cabecinha encarando o Rindou, ainda grudada nele.


— HAHAHAHAHHAHA.



— Oque? Bicho é seu pai seu gozo mal feito. _ Revirou os olhos.



— Ran ela é uma criança, pode parar de chamar ela assim? E da pra se sentar, você não está em sua casa!_



— Ah que chato, [Nome] tem algo para comer aqui? Essa casa é meio velha né.

— Ah tem algumas besteiras no armário, pode se sentir a vontade e ir lá pegar mas...... não deixe nada bagunçado_ O encarei mortalmente assim que notei ele correr desesperado até a cozinha.

        Se virou instantaneamente em direção a porta assim que escutou o soar da campainha, não sabia exatamente quem poderia ser afinal o Sanzu chegaria de tardezinha junto ao Kakucho, e não estava esperando ninguém.


— Está esperando alguém [Nome]?_ Rindou perguntou após me entregar a Sasaki, retirando uma arma do bolso em seguida.




— Eu não.....o Sanzu disse que ninguém morava nessa casa a anos também.... é impossível alguém vir fazer visitas.....

— Coram para os fundos, iremos lidar com quem quer que seja_ Alertou Ran após pegar sua arma caminhando até a pronta em passos lentos.




— Espero que não seja isso de novo_ Engoli em seco após apertar minha filha contra mim, ela permanecia quieta tentando abrir o pirulito, até que do nada a porta foi aberta em ao menos eles encostarem nela....

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