𝘿𝙀𝙕𝙀𝙎𝙎𝙀𝙄𝙎


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— Você tem certeza? Essa casa é meio velha para morarmos _ Ergueu o rosto observando o local por um breve momento.


— Aqui é um bairro seguro, e a Sasaki vai poder crescer onde seu pai passou uma parte da infância_ Sorri ao notar ela conversando com o trovão ao canto, em uma linguagem desconhecida.


— Bom.....eu não me importo muito com bens materiais, contato que eu tenha vocês duas comigo, por mim tudo bem_ Assentiu após firmar suas mãos envolta da minha cintura.


— A-ai devagar, meu corpo ainda está dolorido_ Digo em um tom baixo ao notar ele beijar meu pescoço.


— Sinal de que fiz um bom trabalho_ Se afastou.


      Ao amanhecer, estavam reunidos na sala pensando no que fazer. Sanzu se encontrava furioso sem ao menos ter a noção de que sua mulher e filha ficariam seguras caso precisasse sair.



— O Kakucho me ligou mais cedo, e disse que iria trazer algumas coisas suas e da Sasaki, pelo visto os caras não destruíram os quartos_ Suspirou aliviado.


— Só quero que tudo isso acabe logo, me sinto uma criminosa fugindo da polícia_ Voltei minha atenção a Sasaki me sentando ao seu lado.


— Preciso ir pra sede da Bonten, mas não quero deixar vocês duas sozinhas....Tsk.....vou torturar esse cara que está atrás de vocês, e depois mata-lo da forma mais lenta possível_ Sorriu diabólicamente.

— Haruchiyo me prometa que não vai se machucar nisso?_ Encarei a Sasaki que estava com sua cabecinha deitada na barriga do trovão, eles são tão unidos.


— Claro, depois que tudo isso acabar, que tal fazermos uma viagem pra outra cidade de carro? Eu, você, a Sasaki e o trovão_ Sugeriu.

— Pra uma casinha na praia de frente pro mar, um lugar calmo onde se de pra escutar o barulho das ondas....


— Anuhanunhaw!

— Onde eu possa ensinar a Sasaki a nadar, tenho certeza de que nossa filha será uma boa nadadora_ Haruchiyo afirmou após deitar sua cabeça ao lado da Sasaki que virou seu rostinho o encarando com um sorriso banguelo no rosto.


— Papain_ Levou o dedinho a cicatriz do Haruchiyo, a tocando.

  

      Levou sua mão ao cabelo do Haruchiyo o alisando, estava orgulhosa dele por estar se esforçando na terapia e tomando seus remédios a certa. Sabia o quanto ele odiava falar sobre seu passado com alguém e receber ordens de outras pessoas sem ser o Mikey, mas o esforço que ele estava fazendo por sua família, era consideravelmente notável.





— Yazuki será que você não podeira ter marcado essa reunião outra hora? Cara são dez da noite, eu tava fodendo uma garota_ Perguntou indignado após bater a porta com força.


— Deixe de tanto reclamar Terano, temos negócios a discutir_ Deu de ombros.


       Em uma fábrica mais afastada da cidade, se encontrava o homem  com uma horrenda cicatriz ao redor do seu olho, permanecia indignado pois os dias se passavam e as vendas da fábrica do Haruchiyo cresciam a solta no mercado negro.


— A empresa daquele filho da puta subiu mais 10% de uma noite pra outra, ele está fazendo muito dinheiro encima dos meus clientes.


— Se você vendesse drogas melhores, e as suas próprias, mas não..... você compra as drogas dele e revende, devia achar um fornecedor de alta qualidade. E não esqueça que a empresa do Sanzu é ligada a Bonten, é claro que o lucro dela iria subir_ Se sentou no sofá após falar aquilo como se fosse óbvio.


— Eu sei mas.....Argh....só pode existir apenas uma fábrica, apenas uma pessoa que vende drogas.....SEREI EU! APENAS EU!_ Jogou o copo que estava na mesa a sua frente, no chão.


— Cara relaxa um pouco, fuma um baseado aí. E me explica essa situação direito. Temos interesses em comum_ Deu um sorriso de canto após encarar o Yazuki se sentar novamente na cadeira.



        Colocar as ideias em andamento tinha sido uma boa ideia. Sabia exatamente que o Terano era um cara eficiente e organizado, com uma linha de raciocínio brilhante. Yazuki apenas tinha algo em mente, tomar a fábrica para si com todo o conteúdo dentro.





— Temos algo em comum, você as drogas da Bonten, e eu o chefe. Quero que o Mikey caia, assim eu serei o número um no mercado negro em Tokyo_ Se encostou na poltrona após falar seu objetivo.



— Claro, você pode fazer oque quiser em relação a isso. Só deixe o Sanzu para mim, pois eu mesmo quero vê-lo perder tudo que construiu e depois morrer sozinho assim como sempre foi_ Gargalhou deixando a Terano confuso em questão do estar sozinho.



— Coloquei alguns homens para vigiarem o prédio da Bonten, mas até agora eles não tiveram nenhuma informação. Parece que o local está mais protegido do que antes, será um pouco difícil de entrar_ Exclamou Terano após pegar o celular.



— Como eu disse, vamos atrás da família do Sanzu, quando ele estiver fragilizado, a Bonten irá cair, já que a maioria do lucro dela é devido a essa fábrica de merda_ Cuspiu no chão.


— Irei falar com meus homens, continue com aquelas suas brincadeiras de criança com ele, deixe a parte pesada comigo_ Se levantou saindo em seguida.



— Espero que eu esteja certo em relação a confiar em você Terano_ Alertou sério.


— Pode confiar, não se preocupa. Aliás, eu te devia mesmo um favor né.



— Claro, você me deve mesmo um favor_ Murmurou observando a foto da pequena Sasaki após a retirar, de dentro de uma envelope.









— Não acha que o Sanzu ficou louco? Ou foi a [Nome] que o obrigou a deixar a Sasaki com a gente?_ Rindou perguntou ao irmão que encarava a mais nova com um olhar debochado.


— Talvez os remédios da psiquiatra ou terapeuta eu sei lá, estejam fazendo efeito_ Ergueu o dedo do meio a mais nova que levantou o punho com a cara fechada o ameaçando.


     Assim que recebeu um telefone do seu empresário, teve que ir com urgência a empresa para uma reunião. Chifuyu, Kakucho, junto a Mikey e Kokonoi estavam ocupados, e os únicos que estavam disponíveis eram os irmãos Haitani's. Sanzu relutou bastante em ter que fazer isso, mas precisava investigar do porque estarem atrás da sua família.




— Ran será que pode parar de dar dedo a criança? Porra você é doente ou oque?_ Rindou o questinou após distribuiu um tapa na mão do seu irmão.



— Eu sou doente? Olha como essa menina está me encarando, parece até que eu já fiz algum mal a ela!_ Revirou os olhos._ E o cachorro está deitado na sua cama.



— A [Nome] deixou essa lista falando oque a Sasaki pode comer, e oque não pode, e o Sanzu deixou uma grande sacola cheia de brinquedos......ele com certeza não é normal.




— Oi joelhinho do tio, será que podemos tirar algumas fotos zoadas e mandar para seu pai? Tenho a certeza de que ele vai amar!_ Pegou a mais nova nos braços enquanto o irmão não estava vendo.



— Gamb!_ Bateu sua mãozinha contra o dedo do mais velho o encarando assustada pelo oque ele poderia fazer.

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