Three
- Sabe, vou agradecer depois à Taeyon por mentir sobre mim e me colocar aqui.
- E eu vou agradecer por me culparem daquela briga, não podia ter me ocorrido algo melhor. - disse Jeon acariciando a bochecha gordinha e rosada.
- Você sabe ser fofo, sabia? Nunca imaginei que alguém iria me falar tantas coisas ou me descrever daquele jeito.
- Mas tudo o que eu disse era verdade, príncipe.
Ele seguia das mãos da bochecha até a nuca do azulado, o fazendo se arrepiar, mas sem deixar de sentir que era um carinho inocente.
- Por que está arrepiado, lindo?
- É que... eu nunca havia beijado ninguém antes.
Jeon on
Fiquei pasmo.... Ele nunca havia beijado!
E BEIJAVA BEM PARA CARALHO ASSIM?
Ok, eu não vou perguntar isso para ele dessa forma.
- Nunca, Ji?
- Nunca. - disse ainda um pouco envergonhado, sorrindo com as bochechas coradas. Tão lindo.
- E como aprendeu a beijar tão bem?
Ele corou ainda mais, soltando um risinho tímido.
- E-eu não sei... acho que... foi o calor do momento. - riu todo fofo.
- Sabia que você é o garoto mais lindo que eu já vi?
- Você diz isso pra todos. - revirou os olhos.
- Ok, eu não vou mentir pra você, eu já falei isso pra algumas, mas você foi a única que eu olhei nos olhos e falei eu te amo, Ji.
- Aaah, é claro que não disse mesmo, você disse, eu te amo e o nome do fulano. - eu comecei a rir, ele era hilário.
- Porra, Jimin, estragou o clima com o seu sarcasmo. - ele riu, fechando o olhinhos. - Você fica lindo sorrindo. Eu amo cada detalhe do seu rosto, sua bochecha rosada, seus olhos com esse deliniador preto, suas íris azuis e - toquei seus lábios. - Seus lábios cor de cereja. Lindos. Acho que...se eu falasse mais de você iria me bater.
- Por que eu bateria em você, gatinho?
Respondo ou não respondo?
Ah, se ele me bater é porque a parte idiota do meu cérebro pediu para eu responder.
- É que, você sabe, puberdade, essas merdas que eu fico pensando... desculpa. - abaixei a cabeça.
Surpreendentemente ele sorriu.
- Entendi.
- Não vai me bater?
- Não. - riu - É claro que não. Mas eu acho que... ah, deve ter esses "pensamentos" de todas as pessoas.
- Não. - eu disse sério.
Ele percebeu a certeza na minha voz.
- E-eu pareço o típico garanhão que beija e fica com todos, não é? Droga, eu não queria que você me visse assim.
- Calma, gatinho.
- Não. Eu queria que você me visse como o príncipe encantado sabe, aquele cara romântico e gentil e... ah... sei que parece clichê, mas eu queria...
- Você é o meu gatinho lindo. Eu vejo você como o cara romântico. A minha visão sobre você já é outra e-
- Eu acredito! Mas no fundo você me acha daquele jeito. Não tem como eu ser o que fica com todas por-
- Por quê?
- Eu sou virgem, Jimin.
- V-você o quê? - perguntou incrédulo.
- É... por isso que tudo o que eu disse era verdade.
- E-eu sempre pensei que-
- É, todo mundo pensa. Mas só você sabe a verdade. - sorriu.
- Obrigado, por confiar em mim.
- Eu amo você.
Autora on
Park estava muito surpreso com tudo, toda a confissão do loiro para si. O azulado o amava também, demais.
- Eu também amo você. - o loiro se aproximou com calma, colocando uma mão na cintura fina e aproximou os corpos, colando-os. Olhou apaixonadamente para as íris do menor. Ah, aqueles olhos azuis, ele se perdia completamente neles. Ele aproximava o rosto vagarosamente até selar os lábios.
Passaram algumas horas conversando, bom, conversas e beijos, até perceber que já escurecia.
- Jungkook, não acha que já estamos aqui a muito tempo?
- Pois é, mas eu não me importo, eu estou com você. - ele o abraçou, estavam encostados na parede sentados.
- Está frio... bem que podiamos pedir para aquela secretária aumentar o ar - passava as mãos nos braços para se esquentar.
Jeon estava com uma camisa de manga longa xadrez em sua cintura. Em meio ao clichê da situação ele a tirou e pôs nos ombros de Jimin.
- Obrigado, você é um fofo. - lhe deu um selinho.
- Imagina, mas agora eu também tô com frio. - riu.
- Eu te abraço. - envolveu o loiro com seu braço. - Voltando ao assunto, gatinho, não acha que já estamos aqui tempo demais?
- Verdade, eu vou bater na porta para ver se acordo ela. Provavelmente deve ter dormido e nos esquecido aqui. - se levantou e foi até a porta, bateu várias e várias vezes e nada. - AI MEU DEUS!
- O que foi, Jun?
- Eu acho que ela já foi embora!
- AH NÃO!
- Sim! Será que...
- SERÁ QUE ESTAMOS TRANCADOS AQUI?
- Ah, mas que merda, com certeza ela nos esqueceu aqui.
- Não acredito que realmente ficamos presos.
- O pior é que eu nem faço ideia de que horas são.
- Eu também. E agora?
- Que tal sentar e chorar? - o azulado riu.
- Vem aqui. - o maior caminhou até sentar ao lado dele. - Vou te esquentar com o meu abraço.
Ele sorriu.
- Você é tão fofo. - o menor deu um risinho tímido.
- Obrigado. Mas sabe, nem é tão ruim ficarmos presos aqui, tem o bebedouro alí, o banheiro nem é tão ruim. E o melhor, tem você.
Jeon Jungkook on
Ah, ele era incrivelmente fofo, vendo o lado positivo de toda aquela situação. Eu com certeza amava muito esse garoto.
- Você é lindo - acariciei seu queixo - Você é a melhor pessoa com quem eu poderia ficar preso aqui.
- Digo o mesmo, gatinho.
Eu ia me aproximando dele quando de repente ouvimos um barulho alto.
- O-o que será que foi isso, Jun?
- Não faço ideia, príncipe, irei ver.
Me levantei e fui ver se era algo na secretaria.
Foi o ar-condicionado.
Ah não.
- Péssimas notícias.
- O que houve? - ela tirou meu casaco do ombro.
- O ar, ele...
- Quebrou, né?
- Sim! Somos muito azarados!
Ele começou a rir da situação.
Seu riso motivou o meu.
- Por que está rindo? - eu perguntei, ainda rindo.
- Vou fazer o que? Chorar? Vamos só passar um pouquinho de calor.
Eu não resisti aquela figura incrivelmente fofa e sem hesitar tomei seus lábios. Sem resistir ele retribuiu. Eu amava a sensação de tê-lo em meus braços, sentir seu amor exalando a cada toque de nossos lábios. Amava meu coração palpitando mais forte só de beija-lo, eu amava amar ele. E aquele momento, ter ele alí.
Era incrível.
Era único.
Enquanto o beijava e acariciava suas costas ele mexia em meus cabelos, seu toque em minha nuca me fazia arrepiar. O beijo era intenso, até então ficarmos sem ar. Sorrimos um para o outro, meu sorriso ia de orelha a orelha, eu estava radiante.
Tempo se passou e o ambiente ficou mais quente, literalmente. Aquele ar-condicionado fazia MUITA falta, provavelmente aquela hora já era por volta da 23 horas da noite.
Ele já estava bocejando.
- Tá com sono, príncipe?
- Um pouco, mas esse calor não me deixa dormir.
- Passa uma água no rosto. A sensação de calor vai melhorar.
Ele saiu e foi ao banheiro, já eu, que não me aguentava mais de tanto calor tirei a camisa, além disso, sempre dormia assim. O menor chegou e sorriu, sentou ao meu lado e se aconchegou em meu peito, acariciando-o.
- Você malha muito, né?
- Nem tanto também.
- Aham, tô vendo esse "nem tanto".
Não pude deixar de notar que um dos botões da sua camisa estava aberto, deixando os seus mamilos a mostra.
- Você também malha, nota-se.
Ele riu baixinho, todo fofo.
- Um pouquinho.
Acariciei sua cintura, chamando atenção para que olhasse para mim.
- Eu te amo muito sabia?
- Eu também te amo muito.
- Você não faz ideia... você... você me controla, me enlouquece... ah!
Não consegui mais encara-lo, aquele botão aberto estava me deixando maluco.
- Lindo.
- Oi gatinho.
- S-seu botão, da camisa, t-tá aberto. - gaguejei, me repreendendo mentalmente por isso. Ele sorriu para mim, provavelmente do quanto eu sou extremamente patético.
- Ele está aberto?
- S-sim. - eu ainda não o encarava.
O menor puxou meu queixo e me fez olhar para ele.
- E por que você não abre todos?
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