07.ㅤ⛸️ ... THE BIGGEST CIRCUS OF ALL

⛸️ … TRUST ME, THEN FALL
07. ‘ THE BIGGEST CIRCUS OF ALL
© pizzastri, 2024.

OS ÚLTIMOS DIAS FORAM EXTREMAMENTE vergonhosos para Cassandra. Era cômico chegar em casa, encarar sua figura toda descabelada no espelho de moldura caríssima, e logo após suas vestimentas repletas de flocos de gelo, resultado de todas as vezes que cairá. Nem quando competiu no individual, arriscando-se com manobras perigosas, ela teve tombos tão… vergonhosos

Inicialmente, seu subconsciente estava culpando Nicholas, porque, afinal, era mais fácil culpá-lo do que assumir os próprios erros. Entretanto, quando puxava as cenas de todos esses momentos em que sua figura ia por completo ao chão, ela tinha plena noção que Nicholas não tinha culpa alguma. 

Ópera Carmen não é um número tão difícil, com grande variedade de acrobacias, e talvez, por esta razão, conhecendo bem a figura de Cassandra, Irina o escolheu. De fato, existiam outros programas curtos que poderiam destacar muito bem ambos os patinadores, exalando a verdadeira essência que tinham com suas antigas duplas. 

Porém, juntos, Cassandra e Nicholas eram um terrível tornado. Bagunçados. Violentos, exigentes e egocêntricos. Trabalhavam separados, ligando apenas para os próprios acertos, estressando-se várias vezes com erros que o outro cometia de modo acidental. Não tinham paciência alguma. Não conseguiam entender  um ao outro. Ambos se achavam duas incógnitas, sendo que se fossem um livro, seria estupidamente fácil de ser lido. 

A nova iorquina estava em seu carro, terminando de ajeitar as luvas de algodão em suas mãos secas, condição influenciada pelo clima gélido de Sun Valley. A música serena de um concerto de ópera tocava na rádio do veículo, de alguma forma inibindo os xingamentos que escapavam constantemente dos lábios da patinadora todas as vezes que beliscava as mãos sem querer. O estresse era algo que vivia com Cassandra, sua paciência era tão pequena. A perdia com frequência por razões ridículas. 

Estava tão concentrada em sua curta tarefa, que mal percebeu a presença masculina do lado de fora, observando-a há longos dez minutos. Nicholas estava encostado em sua Harley Davidson, seus braços estavam cruzados frente ao corpo, este que mostrava todos os seus músculos graças a jaqueta de couro que o cobria. Em seu rosto, o mesmo sorrisinho patético de sempre. Parecia que seus lábios conheciam a figura insuportável de Cassandra Kennington, não é à toa que na mesma hora se curvam quando sentem a fragrância da Dior de longe. 

Ele se divertia trabalhando com ela, ou melhor, provocando-a. Era seu método de distração para não chutar o balde e ser obrigado a desembolsar vinte mil dólares para nunca mais ser obrigado a encarar aquele rostinho de mimada narcisista. Ah se ele pudesse. 

Mordendo os lábios para evitar uma risada, Nicholas joga a mochila sobre os ombros e caminha de forma desleixada até a lamborghini estacionada de forma preguiçosa. Seu corpo se curva o suficiente da altura das janelas, e sua mão dá algumas batidinhas no vidro. 

Cassandra engole na mesma hora um xingamento grotesco, errando a mão do batom e pintando a bochecha ao invés dos lábios carnudos. Sua cabeça demora a raciocinar que não era um bêbado qualquer tentando incomodá-la, mas sim a figura ridícula de Nicholas olhando-a como se fosse um animal exposto num zoológico. Um arfar escapa, perplexo demais para transformar-se em uma sequência de palavras que não fossem tão feias assim. 

Nicholas aponta para a janela, indicando para que abaixasse o vidro. Cassandra não reage. Ainda havia o batom aberto em sua mão. Mais uma vez ele gesticula, até que surgisse um resquício de boa vontade na patinadora para obedecer. 

─ Está sujinho bem aqui, Kennington. ─ Sua voz saiu leve, quase sarcástica. ─ Eu posso limpar para você… 

Quando ele moveu a mão para dentro do veículo, especificamente para perto dos lábios de Cassandra, ela pareceu finalmente acordar daquele transe cheio de perplexidade que havia entrado, estapeando na velocidade da luz a mão do texano, esse que agora ria. 

─ Não toca em mim, seu idiota! ─ A sentença se esconde por trás da risada harmoniosa de Nicholas ─ Puta merda, cara, qual seu problema? 

─ Oras, estava se paparicando para mim, jóia rara? 

─ Paparicando para matá-lo, só se for. 

─ Não vejo uma faca em suas mãos. 

─ Ah, então é assim que os texanos se matam? Achei que fosse com armas velhas e enferrujadas. ─ A expressão orgulhosa do rapaz não se fecha por completo, mas sim o suficiente quando Cassandra imita de forma porca o sotaque sulista de Austin. Ela percebe, passando o dedo pela mancha do batom vibrante, sorrindo provocativa ─ O que foi, cisne negro? Disse algo errado? 

─ Você é uma vaca que não aguenta manter a conversa sem ser uma idiota, não é? ─ ele não segura as palavras, Cassandra ergue as sobrancelhas. 

─ Está irritado por qual razão, especificamente? ─ fumaça escapa das narinas de Nicholas. 

─ Eu não imito seu sotaque ridículo nova-iorquino. 

─ Claro que não, até porque eu não tenho um. ─ Ela para de limpar o batom para que pudesse olhá-lo ─ Hoje foi você quem começou, agora aguenta

Sentindo seus músculos cada vez mais rígidos, Nicholas se afasta abruptamente do carro para seguir em direção à arena, arrependendo-se amargamente de ter começado seu dia provocando a figura estúpida da mulher. Cassandra até pensa em provocá-lo de longe, mas percebe ter feito estrago o suficiente ao vê-lo abrir e fechar todas as portas com agressividade. Dessa vez ela gargalha sozinha, voltando a limpar a droga do maldito batom. 

Era apenas uma segunda-feira comum. 

( . . . ) 

─ Sua treinadora exemplar que não aceita atrasos, está atrasada. ─ Cassandra, que encarava todos os pontos da arquibancada para não ser obrigada a olhar aqueles malditos olhos castanhos, move brevemente a cabeça na direção do homem.

─ E? ─ pergunta desinteressada. 

Havia muitas coisas da personalidade da nova iorquina que irritavam profundamente Nicholas, mas a feição de desinteresse que ela mostrava em situações como aquela, faziam suas veias saltarem pelo pescoço. Ele esfrega a mão no rosto, rindo desacreditado antes de respirar fundo para voltar a encará-la. 

─ E? ─ repete irônico ─ Ligue para ela, caramba. É sua treinadora! Não vou perder a porra do meu dia aqui, com você, porque ela esqueceu que tem que vir trabalhar! 

─ Minha treinadora? Que irônico, achei que eu tinha uma dupla. Pelo visto ganharei vinte mil dólares em breve… 

Respire fundo, Nicholas. Respire bem fundo para não chutar o balde. Você precisa dela, você precisa de Cassandra para ser alguém na vida…”

Ele abre um sorriso pequeno. Falso, mas abre. 

─ Cassandra, tem como você ligar para a porra da Irina? 

A seriedade espanta o deboche que antes preenchia o rosto de Cassandra. Ela larga a lixa de unha ao lado do corpo e solta um arfar sem paciência. 

─ E você acha que eu já não fiz isso? Olha, eu não sei onde ela está, tá legal? Se eu soubesse, provavelmente não estaria igual idiota sentada, olhando para a sua cara como se fosse meu hobby favorito. 

Ignorante, mas totalmente com razão.

Era estranho o sumiço da russa. Irina era uma megera, mas uma megera pontual. Todos os ensaios ela estava lá, em carne e osso, com seu Marlboro de sempre, ditando regras e xingamentos disfarçados de recomendações e críticas construtivas, de alguma forma tentando forçar até o limite os corpos joviais de Nicholas e Cassandra. Tudo era em prol de algo, rumo ao sucesso. 

Um sucesso que eles não conseguiriam tão cedo se continuassem sentados a mais de trinta e cinco minutos, recusando a encarar a face um do outro que portavam expressões de desgosto. Para Nicholas ─ como também para a nova iorquina, o sentimento que nutriam era mútuo: suportar. Se suportavam para estarem ali, trabalhando juntos, mas fora do gelo? Mal se cruzavam. 

Sun Valley era pequena, Cassandra via todos os dias os mesmos rostos, as mesmas famílias, as mesmas lojas. Mas nunca Nicholas. Em partes, ela até mesmo agradecia pela generosidade do universo. 

Num gesto impulsionado pelo tédio ─ e claro, para não ter de tomar chá de cadeira pelo resto da manhã ─ ela se levanta num pulo e segue até a pista, atraindo um confuso olhar por parte do texano, que tinha as mãos apoiadas na cintura. Cassandra retirou a borracha que cobria a lâmina de seus patins brancos, e impulsionou o corpo até estar no centro do gelo, movimentando-se de forma sutil e leve, como uma pluma. 

─ Você não vem? ─ o timbre da voz é alto, banhado a tédio. Seu olhar é um complemento, caindo em Nicholas. 

Ele pisca confuso. 

─ O que? 

─ Assim como você não quer perder seu dia aqui, comigo, eu também não quero perder o meu com você. ─ Ela debocha, ainda se movendo ─ Sabemos a coreografia, as malditas correções e a contagem. Não vou perder um dia de prática. 

─ A prática não é de nada sem correção. 

─ Certo, então você pode continuar sentado com essa expressão ridícula na cara enquanto me vê patinar. Só não reclame mais tarde quando nosso nome não aparecer na classificação para as Olimpíadas, até porque isso não depende só de mim. 

Pela milésima vez somente naquela manhã, Nicholas esfrega a mão no rosto para tentar conter um grito que já estava na beira da garganta. Cassandra era excepcional quando o assunto era irritá-lo em pouquíssimos segundos. 

─ Ah, a sabe tudo quer falar. ─ Ele zomba, aproximando-se da borda da pista. ─ Um discurso que embeleza seu comprometimento, suas falsas habilidades e um monte de besteiras. Acha mesmo que se fosse tão boa assim você estaria aqui, comigo, praticando para tentar, repare novamente, “TENTAR” representar os Estados Unidos mais uma vez? Se enxerga. 

O som das lâminas deslizando pelo gelo desaparece da mesma forma que sua paciência. Ela se vira para encará-lo, cruzando os braços frente ao corpo. 

─ Engraçado ouvir isso logo de você, cisne negro. ─ Ela passa a gesticular ─ O grande prodígio do Texas que nunca conseguiu uma medalha decente. Se quer me envergonhar, olhe a si mesmo. 

─ Você tem a porra de uma medalha e ainda está aqui. E sabe por quê? Porque ninguém quer trabalhar com você. 

Àquela altura, Nicholas já não estava tão distante. O fogo da raiva que aos poucos lhe consumia, o inibiu dos sentidos, fazendo-o deslizar pelo gelo a cada sentença que cuspiam recheadas de violência e ganância. Estava tão cego que não percebeu seu corpo praticamente colado ao da mulher, movendo-se quando o dela movia, respirando quando ela respirava, reagindo quando ela o tocava. 

─ E sabe por que você está aqui? ─ o dedo dela aponta para o peitoral dele ─ Porque sem mim você não passa de um rostinho bonito de baixas habilidades que perdeu a própria companheira porque é um estúpido frouxo. ─ Ele engole em seco, buscando desesperadamente resquício de saliva em sua boca para não precisar engolir seu ego descendo goela a baixo sozinho ─ Eu sou sua última esperança, você goste ou não. 

O silêncio que ecoa depois é cortante, violento e bastante intimidador. Seus corpos reagem da mesma forma, as respirações descompassadas graças a adrenalina movendo-se a mil. No fundo, era uma sensação gostosa dançar à beira do perigo. Era gostoso, quase prazeroso, gritar na cara um do outro e deixar bastante claro que se odiavam muito. Era um vício. Era um ciclo. Estavam presos. 

Nicholas foi o primeiro a quebrar o contato para rir de forma bastante amarga, mordiscando os lábios rigorosamente enquanto pensava nas próximas palavras. Ele ergue o rosto, seus olhos se encontram com o de Cassandra novamente. Vermelhos, pegando fogo. 

─ Se eu sou um frouxo, o que você é se tem medo de fazer um axel? ─ ele ergue as sobrancelhas, Cassandra arregala os olhos quando Nicholas aprofunda o nível da discussão. 

Ele havia percebido que abortar os giros em cima da hora não era um gesto de preguiça ou de petulância, mas sim um medo, uma insegurança. Mais uma vez, ele havia quebrado o pequeno bloco do muro que protegia o seu verdadeiro eu, que naquele momento, estava em ruínas. 

Antes que o descontrole a atingisse, uma voz os interrompe. 

É isso! 

Irina. Seus rostos torceram na direção da voz, assustados pela intromissão repentina. Só ali perceberam a curta distância dos corpos, o estrago de seus físicos nervosos movidos a caos. 

─ Eu quero que mostrem exatamente isso quando estão patinando. Essa chama perigosa que se forma sempre que vocês idiotas estão brigando para saber quem é o mais estúpido quando posso facilmente resolver dizendo que ambos são. ─ Irina diz petulante, segurando um cigarro entre seus dedos ─ Eu quero isso, essa conexão. 

Conexão? ─ Cassandra murmura incredulosamente. 

─ Eu não posso tirar esse ódio que nutrem um pelo outro, mas posso direcioná-lo para algo que realmente importa: a patinação. Não é sobre mostrar exatamente esse asco preso em seus sentimentos, mas mostrar a camada mais profunda dele, mais quente… perigosa. 

Ambos os patinadores se encaram pelo canto dos olhos, ainda levemente dispersos e perdidos com toda a discussão insana de momentos atrás. Como assim “conexão”? Não existia uma conexão. Existia ódio, ódio e só. 

Nicholas limpa a garganta. 

─ Por onde esteve, Irina? 

─ Estava fazendo negócios, rapaz. ─ O gesto que ela faz, obriga-os involuntariamente a se aproximarem de sua figura. Cassandra sente um choque no corpo, como se a bolha de tensão houvesse estourado. ─ Inclusive, precisamos conversar. 

─ O que aconteceu? 

─ Vejam com seus próprios olhos. 

A russa estende uma revista na direção de Nicholas que prontamente pega. Cassandra resmungou irritada quando teve de ficar nas ponta dos pés para bisbilhotar o conteúdo, sabendo que o texano não seria tão gentil de inclinar o suficiente para que ela pudesse ver. Os olhos dos dois se arregalaram ao mesmo tempo. 

─ Isso são… ─ Nicholas balbucia, Cassandra o interrompe. 

─ Por que existem fotos do jantar que assinamos o contrato rolando à solta? Eu achei que somente nós sabíamos disso, quem vazou informações? 

─ Ninguém vazou nada. ─ Irina traga o cigarro calmamente, quase soprando a fumaça na direção da nova iorquina. ─ Eu contratei os fotógrafos. 

Os dois patinadores a encaram com feições perplexas. 

─ O que? 

─ Talento não se vende sozinho. ─ Ela se move até uma das cadeiras da arquibancada, sentando-se em seguida numa elegância absurda ─ Precisamos de uma narrativa

─ Narrativa? ─ Cassandra murmura de forma irônica, balançando a cabeça ─ Tudo isso já é um circo do caralho. Você agora quer que sejamos palhaços também? Era só o que me faltava… 

Ao lado da patinadora, Nicholas folheava a revista com bastante atenção, seus olhos captando cada mísero pedacinho das imagens expostas pelas folhas seguintes. Haviam várias, mas uma em específico prendeu sua atenção: Cassandra segurava sua mão ─ o momento que firmaram num aperto de mãos a concretização do contrato ─ a legenda logo abaixo: Cisne negro e Jóia Rara. Uma parceria ou início de uma nova paixão? 

Era demais. Nicholas balança a cabeça e solta uma gargalhada sarcástica. 

─ “Parceria ou nova paixão?” Céus, era só o que me faltava! 

Irina permaneceu inexpressiva perante aos amadores em sua frente. Respirou calmamente, parecendo saber o porquê estavam no fundo do poço de suas carreiras. 

─ Da mesma forma que usam de pequenas iscas para atrair os maiores peixes, preciso fazer a mesma coisa com vocês. Preciso fazer o público saber o que juntos podem fazer. 

Cassandra franze o cenho. 

─ Não é para isso que tiramos dezenas de fotos semana passada? Para instigar o público? 

─ Não seja tão idiota, Cassandra. ─ Irina rebate de forma impaciente, rolando seus olhos ─ Acha que soltaremos as fotos assim, do nada? Claro que não! 

─ Isso é ridículo. ─ O texano responde, pela primeira vez na vida, compartilhando da mesma opinião da patinadora ─ Nós somos profissionais, não uma atração barata de circo. 

─ Vocês são patinadores que buscam relevância num esporte que sobrevive de narrativas e hipóteses. E isso aqui ─ ela gesticula, apontando para eles ─ é a porra de uma narrativa. Aceitem de uma vez e vistam a porra do manto que eu disser. Caso contrário, dêem adeus às Olimpíadas. 

As palavras fogem ao escutar a mesma ameaça de sempre. Irina parecia saber perfeitamente como mandá-los a obedecer feitos filhotinhos. Cassandra e Nicholas comiam em suas mãos. Não iriam parar tão cedo. 

Ele solta um suspiro pesado, alternando o olhar entre as duas mulheres e a revista em suas mãos que ainda estava aberta na página da maldita foto. Nicholas odiava ser feito de fantoche daquele jeito, parecendo que estava preso a cordas e alguém lhe obrigava sempre a fazer o movimento que ele de longe gostaria. 

Ele fecha a revista. 

─ O que tenho que fazer? 

Cassandra engasga com o ar. 

─ Qual é, tá me zoando? 

Ele a encarou, seu maxilar mais tenso do que tudo. 

─ Você quer ir para a droga das Olimpíadas recuperar sua reputação ou não? 

Mais uma vez ela estava na ponta de um trampolim à deriva de um oceano repleto de tubarões famintos. Cassandra estava odiando cada vez mais o que tudo aquilo aos poucos se formava. Suas opções, seu poder de escolha, deixava gradativamente o ambiente. 

Com um olhar, Nicholas a joga contra parede, forçando-a dizer o que Irina gostaria de ouvir. Ela balança a cabeça, mordendo com força os lábios num sorrisinho de puro escárnio, mas é o suficiente para a coragem vir. 

─ Qual é o plano? 

Irina não expressa nada por fora, como a boa e gananciosa pessoa que era, mas por dentro escondia um sorriso satisfeito, quase petulante. 

─ Primeiro nós vamos trabalhar essa tensão de vocês dois no gelo. E depois vão aprender a fingir que se adoram fora dele. ─ Sua voz é maldosa, um tanto quanto distante. ─ Talvez não gostem do que eu tenha em mente, mas vocês farão exatamente o que eu mandar. 

⛸️ . . .ᐟ PASSOU SEXTA-FEIRA SANTA, MAS CRISTO PERMANECE FAZENDO MILAGRES! Quem diria que eu iria conseguir fazer uma última atualização de TMTF antes do ano acabar. Vocês confiaram em mim? Porque eu não KKKKKKKKKKK

⛸️ . . .ᐟ Aí gente, confesso que senti saudades de escrever eles dois. Demorei para atualizar por questões de: faculdade, estágio e falta de vergonha na cara porque posto um monte de histórias e esqueço de atualizar. Fora que a Cassandra e o Nicholas são muito insuportáveis 💔 pra escrever eles eu tenho que pensar igual gente insuportável, e isso me dá preguiçakk

⛸️ . . .ᐟ A partir daqui as coisas vão mudar um pouco. De enemies to lovers, agora iremos para um enemies to lovers num quase fake dating. Tem chances de dar errado? Muitas, é do Nicholas e da Cassandra que estamos falando, e pode ser um pouquinho repetitivo o motivo das brigas por agora porque é a única coisa que eles têm para jogar na cara um do outro. Logo eles mudam o disco, prometo!

⛸️ . . .ᐟ Obrigada pelos 4.8K de leituras, e obrigada por não desistirem. Gosto muito da Cassandra e do Nicholas, então não desistam da gente porque faremos vocês passar muuuita raiva ainda (claro, migalhas terão tb!)

FELIZ ANO NOVO, UM BEIJÃO!

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