13| ᴍᴜʟʜᴇʀ ᴅᴇ ғᴀsᴇs.
CAPÍTULO TREZE.
"Me diz Deus, o que é que eu faço agora!? Se me olhando desse jeito ela me tem na mão."
SHOYO FOI ACORDADO POR PEDRO DE UM jeito nada amigável. Era dia de faxina e mesmo que o japonês não quisesse se levantar de sua cama confortável, teve que fazer depois de reparar na zona e no mau cheiro que seu quarto se encontrava.
Pedro usava sua roupa de faxina: uma toquina na cabeça, sem camisa com um pano de prato nos ombros, e apenas tinha no corpo uma bermuda azul.
O japonês respirou fundo se espreguiçando mas se arrependeu desse ato — ele tinha que arrumar urgentemente aquele quarto. — Faz suas higienes da manhã e quanto temirnou, partiu em direção a batalha.
Ficou com a parte da cozinha. Tirava os restos de comida da geladeira que estava lá à muito tempo. Já Pedro, a sala, havia tanto pó nas estantes que com toda certeza, a rinite do garoto atacaria.
Pedro ligou sua caixa de som em um volume consideravelmente alto. Tocava Camisa 10, Tá vendo aquela Lua, Anna Júlia... Só samba e pagode.
Elas certamente incomodariam Dona Aparecida — a vizinha maluca deles.
Porém, com o passar da faxina, elas foram ficando piores...
— Mete, seu filha da puta não o fica com pena, pode me fuder. Dá tapa na minha bunda e fala que hoje tu vai me comer. — Pedro pegava a vassoura enquanto descia até o chão rebolando sua bunda. — Me come em todas as posições, de quatro, de lado, de frente e de costa. Hoje eu quero ganhar uma coça de piroca. — nesse momento já havia deixado deixado o objeto de lado.
Pedro só era tímido em público, mas quando estava em casa sozinho ou com seus amigos, ele virava outra pessoa.
— Vai Shoyo! — o chama para acompanhá-lo na dança.
— Pra onde?
Pedro riu da lerdisse dele ignorando o amigo confuso logo voltando a dançar. Mas a porta sendo aberta repentinamente chamaram a atenção deles.
— Vai Luan, fode, fode minha buceta e pode me chamar de rainha dos faixa preta! — apareceu Ana Carolina fazendo alguns passinhos sendo acompanhada de Pedro. A garota ria altamente vendo o amigo fazer quadradinho de oito.
Ela usava short jeans, havaianas brancas e camiseta do Flamengo. O cabelo estava em um rabo de cavalo pois andar à pé naquele calor dos infernos não era nada gostoso.
Batia na bunda de Pedro ainda cantando a música. E sendo contagiado pela animação dos amigos, Hinata se juntou a eles.
No final do funk, Carol respirou fundo cansada por ficar pulando e rebolando pela sala. Olhou para o lado sorrindo.
— Estão animados hoje.
— Que nada. São só as minhas playlists. — Pedro fez pouco caso pegando o pano de prato que havia caído no chão colocando novamente em seu ombro. — Tá fazendo o que aqui?
— Oxi. Não sou bem-vinda não?
— Tu passa mais tempo aqui do que na sua casa! — Carol ficou em silêncio concordando. — Mas já que veio, pega o balde lá no fundo e vai lavar o banheiro.
— Vish. Não vai dar.
— E por quê não?
— Porque eu combinei com o Senhor Afonso de jogar truco com ele.
— Tá de zoação né?
— Óbvio que não! Ele apostou um cabrito! — Pedro revirou os olhos, é claro que aquilo envolvia uma aposta.
— Então por quê tá aqui sua mocreia!?
— Vai se foder seu Cuzão! Eu iria convidar vocês. Mas é uma pena já estarem ocupados. — sorriu debochadamente reparando na bagunça que a casa se encontrava. — Bem, tenho que ir. Tchau Pedrão. E tchau japinha. — deu um selinho rapidinho em Shoyo sumindo da vista deles. — Ah! uma coisa! — voltou lembrando-se de algo. — A Dona Aparecida me disse para falar que se não abaixassem o som ela cortaria os fios da internet. Beijos. — fechou a porta.
Pedro ficou parado sem reação olhando para a porta antes de se virar para o ruivo.
— Tem certeza que é dessa doida que você gosta?
Shoyo abriu um largo sorriso. Suas bochechas doiam, e mesmo que com essa mínima interação que teve com Ana Carolina, o deixava com o coração cheio.
— Sim.
🇧🇷
— Truco seu bosta! — Carol solta depois de ver o sete copas que Afonso havia jogado na mesa de bar dobrável. O senhor de idade franziu o cenho vendo se acreditaria ou não na garota a sua frente. Bufando, ele "corre" jogando suas cartas no monte.
Carolina ri altamente.
— Sua pirralha desgraçada! Você só tinha um espadinha! — exclama vendo que havia caido novamente no blefe da garota.
Ana Carolina estava na calçada da casa de Senhor Afonso. O homem era grande amigo de seu avô e vizinho deles. E já que fazia um tempo que não jogava, ela apostou uma caixa de breja se ele ganhasse enquanto Afonso um cabrito.
E Carol queria ganhar aquele cabrito.
— Tá fraco em velho. Lembrava que era melhor. — debochou embaralhando as cartas. Afonso começou a xinga-la de todos os palavrões que conhecia fazendo a garota gargalhar.
— Tá xingando a minha neta por que seu sem vergonha!
— Tua neta que tá me humilhando aqui seu merda, não venha encher a minha paciência agora não!
— Não reclama se aceitou a aposta! Tu tem que se lascar mesmo!
Afonso se limitou a apenas enviar o dedo do meio para o Avô de Ana Carolina.
Seu Agostinho. Melhor avô que alguém poderia ter. Foi ele quem ensinou Carol a jogar truco e sinuca. Sempre que dava levava a garota para pescar no sítio dele onde Carol passou a maior parte da sua infância e adolescência escutando ele contar histórias das suas vivências e de sua avó que ela fazia questão de dar 100% de sua atenção para não perder uma mínimo detalhe.
— Bênça vô!
— Deus te abençõe. — bagunça os cabelos dela.
— Como o senhor está?
— Tô bem. Sua vó não para de encher o meu saco para eu terminar de consertar a área. — se espreguiçou preguiçosamente escutando a neta rir. Seu avô era a pessoa mais calma e tranquila que conhecia.
— Só você vô. — ele riu.
— Termina logo esse jogo. Quero que você vá no bar jogar no bicho pra mim.
— Certeza que agora vai dar cobra. — fala Afonso jogando um Às. Agostinho fez um som de descontamento.
— Vai dar é burro. Sonhei com você hoje.
— Seu fi duma égua. Meu animal é águia.
— Claro.
— Vai dar cabra minha gente. — entra no meio da conversa — Já que eu vou ganhar um cabrito. — sorriu cinicamente para Afonso. — pode apostar quinzão vô!
— Se minha neta disse. — bateu na cabeça dela, uma forma que ele expressava carinho — Se apressa logo e ganha desse velho caduco. — Deu as costas voltando para sua casa pois sua esposa estava o gritando para terminar seu serviço.
Carolina acenou dando total atenção no jogo. No momento ela tinha seis tentos enquanto Afonso cinco. O senhor jogava com maestria, porém Ana Carolina conhecia os sinais de que ele estava blefando.
— Seis então! — Carol aceita o truco aumentando a aposta. Afonso crispa os lábios irritado. Jogou novamente suas cartas no monte desistindo daquela mão. — Se for pra correr não pede truco seu velho!
— Vai para a puta que te pariu pirralha.
— Não fala da minha mãe não seu saco de bosta! — Afonso gargalhou. Gostava de ofender Carolina pois sabia que isso não afetaria ela, olhou para a garota vendo o sorriso sacana.
Depois disso o jogo ocorreu tranquilamente — com tapas na mesa, gritaria e muitos xingamentos vindo de Afonso. — Faltava apenas um tento para Carolina ganhar e nesse momento ela não poderia trucar.
Afonso sorriu jogando um bebo. Carolina franze o cenho suspirando tristemente abaixando a cabeça.
Foi quando ela levantou seus olhos brilhando pois havia gostado da carta. Bateu na mesa com força mostrando que tinha zap.
— Fi de uma rapariga!
— Toma seu velho! Me de o meu cabrito! — bateu novamente na mesa vendo o rosto dele se contorcer a cada segundo.
Afonso suspira derrotado antes de elevar as mãos em sinal se rendição.
— Vou levar pro sítio do seu avô. Cuide bem da Ivone.
— Ivone? Como de Todo mundo odeia o Chris?
— Que diabo é isso?
Carol riu. Se o nome daquele animal não era por causa do seriado, de agora em diante seria.
— Nada seu Afonso. Foi ótimo fazer negócios com você. — Carol se levantou estendendo a mão que foi apertada com má vontade. — Tenho que ir agora. — arrumou sua roupa caminhando para o "Bar do Corno".
🇧🇷
Carol mal pisou no estabelecimento e já percebeu que rolava muita gritaria. Iria ter jogo do Flamengo e havia combinado com Gabriel deles assistirem juntos.
Chegou no senhor Emanuel — dono do bar — pedindo para ele jogar quinze reais na cabra em Goiás. Se continuasse na sorte, ela ganharia bastante dinheiro — mesmo dando a maioria para seu vô.
Virando-se tentando achar o amigo, Carol sente seu peito saltidar de sua caixa torácica. A falta de ar veio e suas bochechas queimaram pela visão que teve.
Shoyo sentado ao lado de Gabriel com seu costumeiro boné branco que havia decidido deixar virado para trás. Suas pernas estavam um pouco abertas usando uma bermuda preta. Ele tinha em mãos uma Skol lata rindo de algo bobo que Biel havia falado.
Mas o que chamou a atenção de Ana Carolina foi a camiseta preta e vermelha que ele vestia.
A camiseta do time do peito. Que a faz ter surtos de alegria e de choro.
A camisetas do Flamengo.
Carol apenas pensou no quanto Shoyo estava gostoso e que queria roubá-lo dali para darem uns amassos até ela desmaiar pela falta de ar.
Caminhou acanhada perto deles sorrindo de orelha a orelha.
— Olha quem chegou. Carolina Bela! — abraçou a amiga cutucando sua costela logo após.
— Sai fora Bendito! — se afastou dele rindo sentando-se ao lado de Shoyo que tinha o sorriso mais lindo nos lábios.
Carol ficou em transe olhando por longos segundos o rosto do ruivo que sorriu fofamente colocando suas mãos grandes e ásperas na bochecha dela dando um extenso selinho. Fez um carinho na região enquanto Carol apertava a cintura dele notando o quão definido ele era.
— Você tá gostoso pra caralho Shoyo. — falou com a voz mais baixa escutando a risada melodiosa dele. Hinata se aproximou deixando um beijo na mandíbula aproveitando a maciez de sua pele, sorriu vendo-a se arrepiar.
— Você tá gostosa todos os dias Mozão. — Carol riu sentindo o rosto quente tanto pelo elogio quanto pelo apelido carinhoso.
— De onde tirou esse apelido?
— Eu vi um cara chamando a namorada dele assim. Eu gostei. - deu de ombros tomando um gole da Skol.
— E essa blusa lindona?
— Peguei do Gabriel. — focou sua atenção na camisa. — Ele falou que tinham combinado de assistirem jogo e já que eu tava de boa, queria participar.
— Combina com você. — bateu nas coxas dele. Shoyo riu, Carol até podia achar que o ruivo não reparava no olhar que ela dava em suas coxas, mas é impossível não notar quando nem mesmo ela disfarçava.
A Tv com o volume no máximo e o apito do juíz anunciando o início da partida acompanhado da voz de Rômulo Mendonça, rouba a atenção dos presentes que soltaram gritos de ansiedade.
Carol se levantou indo até o balcão pedindo por uma porção de fritas e calabresa, aproveitando o momento, pegou uma Brahma.
— Vai beber hoje Carolzita? — pergunta Gabriel vendo a garota voltar para o seu lugar.
— Sim, estou aprendendo a gostar de cerveja.
— Sempre é assim. No início é uma merda mas depois vai ficando bom. — leva sua lata até os lábios. Carol riu concordando.
Depois disso, focaram suas atenções na tela grande. Os minutos se passaram vagorosamente deixando os espectadores estressados e nervosos.
Foi quando o jogador Wesley se aproximava do gol levando consigo a bola, deu dibles nos adversários e percebendo que não conseguiria mais se aproximar, tocou para Bruno Henrique que deu um passe para GabiGol que marcou um lindíssimo Gol.
— É gooool do Mengão! Do coisa ruim! O coisa ruim é brabo! E o Gabigol é gostoso demais! — narrou Rômulo Mendonça.
O lugar se encheu de gritos e já conseguiam escutar os rojões sendo soltos.
— VAMOOO CARALHOOO!! — Gabriel se levanta comemorando como a maioria, ele abraçou pessoas que nem conhecia, mas a união do time o fez ter ligações com eles. Já quem torcia contra, xingava tudo e todos.
— GABI GOL, EU TE AMOO! — exclama Ana Carolina com o coração acelerado. — BRUNO HENRIQUE, ME ADOTA! NUNCA TE PEDI NADA!
— AQUI É FLAMENGO PORRA!
— ME COME DE LADINHO GABI GOL!
Para a surpresa de todos, quem havia dito foi Hinata Shoyo. Carol olhou para ele com os olhos esbugalhados tendo um sorriso enorme no rosto, Gabriel começou a gargalhar e ela acompanhou ato.
— É assim que se fala Renato! — Paulo bate nas costas do ruivo arrancando uma risada alta de Carol. — Eu faria tudo por aquele homem! Até dar o meu boga! — as pessoas que estavam perto de Paulo começaram chamá-lo de viado e zoa-lo. O homem deu de ombros não mentindo.
Depois do jogo acabar com a vitória do Flamengo, os torcedores pegaram mais bebidas para comemorem. Seu Emanuel ligou o rádio deixando tocar só modão. E as pessoas começaram a ficar na calçada conversando, sentados nas mesas de madeira.
Carol mexia no celular conversando com Maria Eduarda a espera de Shoyo que havia ido pegar mais bebidas. Percebendo que ele demorava, ela passou seus olhos no estabelecimento avistanto a cabeleira ruiva. Mas logo fecha o semblante com o que presenciava.
Hinata conversava animadamente com uma garota que parecia estar bem interessado nele.
Ela respirou fundo. Não iria fazer cena por causa de um simples ciúmes. Era humilhante e vergonhoso, coisa que pessoas inseguranças e com falta de confiança no seu parceiro fazem. Por isso, ela esperou pacientemente voltando sua atenção para o aparelho em sua mão.
Entretanto a demora a incomodava. E quando o japonês retornou com suas bebidas, ela faz questão de ignorá-lo.
É infantil? Sim.
Ela se importa? Nem um pouco.
— Carol. Você acredita que quando terminamos de arrumar a casa, o Pedro deixou cair espaguete no chão da cozinha!? Eu fiquei muito puto! Por que tinha que ser no lugar que eu limpei!? — comenta desacreditado. Carol queria rir e ficar desacreditada junto de Shoyo. Mas o que ela fez foi apenas mumurar um simples:
— Hm.
Shoyo franziu o cenho não entendendo o comportamento estranho de agora.
— Tá tudo bem Carol?
— Não sei. Pergunta para aquela morena bonita que conversava no balcão. — deu de ombros ainda digitando no celular.
O japonês ainda com o cenho franzido, volta sua atenção para onde estava, encontrando a garota de antes.
— Tá falando da Bia? — pergunta. A tal Bia fez questão de dizer seu nome a ele.
— Concordou no bonita e sabe até o nome dela? — desliga o aparelho deixando em cima da mesa.
— Eu não concordei no bonita! Você é muito mais! — se desesperou — E ela me disse o nome dela!
— Por que ela te disse Hinata? — Shoyo só sabia de uma coisa. Ele estava ferrado.
— Eu não sei. Ela chegou em mim e começou a se apresentar. Eu não perguntei nada! Juro!
— É mesmo? — levantou a sobrancelha. — Mas sabe o que eu acho engraçado? Que quando você estava do meu lado não tava animado daquele jeito.
— Como não!? Sou só verdadeiramente feliz ao seu lado sua maluca! — Carolina revirou os olhos.
— Bom mesmo. — ela deu um sorriso fofo como se não tivesse quase surtado segundos atrás.
Shoyo franziu o cenho percebendo o que havia rolado. Ele deu uma risada longa se aproximando de Ana Carolina.
— Tá com ciúmes Mozão?
— Claro que não. Fiquei apenas curiosa. — respondeu dando um sorriso cínico. Shoyo soltou uma gargalhada gostosa.
— Sério? Acredita que ela pediu o meu número? — arqueou a sobrancelha vendo o rosto de Carol se contorcer. Nesses momentos ela odiava ser expressiva.
— Você não é doido de ter passado. — duvidou, vendo ele sorrir debochadamente.
— Sabe como é. Elas piram no japinha.
— Filho da puta. — murmura desacreditada pela resposta que recebeu.
— Você fica linda com essa carinha de brava. — apertou a bochecha dela vendo o rosto mais irritado ainda.
— Não me toca não. — se desvencilhou do aperto dele.
Shoyo ficou mais sério reparando nas sobrancelhas franzidas e o olhar firme que ela lançava nele. As bochechas coradas pelo calor e raiva fazendo notar ainda mais em suas expressões faciais o fez ter uma tremenda vontade de beijá-la.
Shoyo respirou pesadamente coçando o canto de seu rosto.
— Ana.
— Tá sério por que? — se virou para ele estranhando o chamado de seu primeiro nome. Mas quando notou os olhos castanhos dele muito focados em seus lábios, ela entendeu o que ele queria. Por isso, sorriu debochadamente. — Meus olhos são um pouquinho mais para cima.~
— Eu não ligo. — disse ainda focado na boca rosada dela.
Carol riu. Shoyo estava com as sobrancelhas enrugadas mordendo levemente sua boca.
— Mozão. — a chama novamente, Carol volta seu olhar para ele. — Posso te beijar?
— Merda Shoyo. — ela bufa frustada. — Assim fica complicado me fazer de difícil e de brava!
Carol pensa por poucos segundos cedendo. Ela não era louca por negar um beijo do japonês.
Ele apenas sorriu de ladinho se levantando do lugar. Puxou Ana Carolina pela mão que não se afastou do toque daquela vez.
— Vamos para onde? — Carol pergunta depois de sair do bar. Mandaria mensagem para Gabriel mais tarde avisando do seu sumisso.
— Qualquer lugar para te beijar sem interrupções.
🇧🇷
Estavam em um beco escuro o suficiente para as pessoas que passarem na rua não notarem dois jovens se pegando.
Carol tinha seu corpo prenssado contra a parede, Shoyo aproximava seu rosto próximo o suficiente para ela sentir sua respiração pesada e áspera, o braço definido bloqueando sua saída, e olhando para os olhos castanhos claros percebeu que ele estava irritado. Shoyo tinha o semblante sério, olhando-a firmemente, mas o sorriso zombateiro deixava as coisas mais tensas.
— Nunca mais duvide de mim.
— Tá falando do que doido?
— Desse seu ciúmes. Eu não tenho olhos para ninguém Ana. — beijou o pescoço dela. Carol fechou os olhos apertando a camiseta dele. — Apenas para você. Só você.
Se afastou minimamente de Carolina mirando seus lábios dos dela iniciando um beijo longo.
Shoyo segurava a cintura de Carol com certa firmeza traçando pequenos círculos na região enquanto Ana Carolina puxava os cabelos ruivos do homem descendo para o pescoço. Suas línguas se encostando lentamente era como uma peça que foi encaixada perfeitamente, Shoyo gruniu em meio ao beijo gostando da maciez dos lábios dela sentindo-a suspirar pelo som que saiu de seus lábios.
Hinata estava necessitado. Necessitado para sentir ainda mais o gosto da boca dela. A empurrou colocando sua perna contra o vão de suas coxas querendo aproveitar ainda mais a sensação de seu corpo quente colado no dele.
Carol desceu suas mãos para o tronco definifo de Shoyo adentrando por debaixo da camiseta, ele se arrepiou sentindo os dedos macios que o arranhou levemente com suas unhas.
Aprofundando o beijo deixando mais lento e prolongado, profundo, ele agarrava com certa força as bochechas de Carol não querendo se desgrudar tão cedo. Os carinhos pelo seu corpo junto da boca dela colada na sua, estava o deixando zonzo.
Carol focou sua delicadeza para a mandíbula dele, dando selares longos e calmos por toda região, apertava muito bem o quadril enquanto esfregava sua coxa perto da virilha de Shoyo, que não se segurou, gemeu um pouco mais alto apertando em punhos suas mãos contra a parede tentando se controlar.
Ana Carolina subiu seu olhar para os castanhos de Shoyo que a olhava como se fosse a única mulher do mundo. Como se ele precisasse dela. Como se ninguém conseguisse satisfazê-lo ao não ser ela.
Ela sentiu um forte arrepio na espinha gostando da sensação.
Shoyo não pararia tão cedo de beijá-la.
E Ana Carolina com toda certeza iria desmaiar de tanto beijá-lo.
Mostrando um pouco mais da personalidade da nossa diva Ana Carolina.
Sobre o truco, pode ser que algumas informações estejam erradas. Eu sei jogar o básico, mas amasso qualquer um no jogo. 💪
Fase do Renato aqui no Brasil está acabando...
E sobre o Shoyo:
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