04| ᴏ ᴄʜᴇʀᴏ̂ ᴅᴀ ᴄᴀʀᴏʟɪɴᴀ.

𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐐𝐔𝐀𝐓𝐑𝐎

"Carolina foi pro samba, pra dançar o xenhenhém, todo mundo é caidin', pelo cheiro que ela tem."

ERA ENGRAÇADO O QUANTO Ana Carolina e Hinata se aproximaram e viraram super amigos em pouco tempo.

Sempre se encontravam em algum momento, seja na praia ou na casa dele e de Pedro, e todo final de semana o grupo de amigos resolviam fazer algo diferente como jogar jogos de tabuleiros ou videogame, assistir filmes ou sair para o shopping e festas.

O grupo que era conhecido como Quarteto virou Quinteto rapidamente pois não tinha uma pessoa que não se apaixonasse pelo jeito Hinata Shoyo.

Carol estava naquele momento em seu quarto colocando uma saia xadrez que tinha alças, por baixo dessas alças tinha uma blusa de manga comprida branca. Em suas pernas uma meia calça preta fina e botas de cano alto. Seu cabelo estava parcialmente preso deixando alguns fios soltos e pelo rosto uma maquiagem mais básica com algumas sardas falsas que havia feito.

Ana Carolina estava pronta para ir à Festa Junina, sua época do ano favorita, pois além de ter esse maravilhoso feriado era quando estava de férias.

Carol amava Festas Juninas de todo seu coração, as comidas eram maravilhosas e o clima nem se fale, também tinha as músicas de Luiz Golzaga que dançava todo ano no fundamental.

Passou por fim seu precioso perfume e saiu de seu quarto à procura de sua mãe.

— Ei mãe. — a encontrou no quarto se preparando também para a festa, porém era outra. — Já estou indo, Madu me mandou mensagem falando que está chegando.

— Tudo bem, vou para a festa junina de seu irmão mas fique sabendo que estou de olho em você.

— Sim senhora. — deu um beijo na bochecha da mulher se despedindo.

Chegando na entrada de sua casa vê o exato momento em que Maria Eduarda chega.

— Cara, nunca me cansarei de dizer que eu odeio esse cachorro. — aponta para o pitbul do vizinho que era super barulhento e não podia ver uma aproximação que já estava latindo.

— Não fale assim da Pretinha, ela é um amor.

— Se você diz. — deu de ombros logo abrindo um sorriso malicioso. — Uau Ana Carolina, você tá muito gostosa.

— Eu sei, mas não estou tanto quanto você Madu. — sorriu abraçado a amiga.

— Além de linda é cheirosa, fica ligada Carol, senão irei tascar um beijo nessa sua boca. — fala Maria arrancando uma gargalhada da morena.

— Cala a boca. — ainda tinha um sorriso no rosto. — Vamos logo, os meninos devem estar nos esperando.

— Duvido, Gabriel falou que iria se arrumar na casa deles para irem juntos, mas você conhece o bendito, vai demorar uma eternidade para ficar pronto.

— Realmente, havia me esquecido desse fato, ele ainda deve estar arrumando aquele cabelo dele.

— Aposto que o Pedro tá apressando ele.

— E o Shoyo só assistindo.

Se entreolharam rindo altamente seguindo para a festa.

Na casa dos garotos, Gabriel estava no banheiro a mais de uma hora enquanto Pedro já estava cansado de tanto bater na porta o apressando.

— Fala sério cara, eu amo inícios de festa junina e você vai fazer eu perdê-la!

Gabriel finalmente abre a porta saindo do local junto do vapor, porém ainda faltava algumas coisas para ele ficar completamente pronto e quando Pedro percebeu isso bufou raivosamente.

— Início de festa junina é uma chatice Pedro.

— Claro que não! É quando não tem fila nas comidas!

— É, você tem um ponto. — Gabriel colocava seu tênis enquanto Pedro se jogou na cama estressado. — Tá animado para a sua primeira festa junina Shoyo?

— Sim, vocês comentaram tanto sobre isso no mês passado que acabei ficando animado, principalmente a Calou.

— Essa é a época do ano favorita dela, na verdade acho que é de todos nós, festa junina é muito bom, você vai ver japa. — mandou uma piscadinha arrancando um sorriso animado de Shoyo.

— Já terminou? — pergunta Pedro.

— Espera. — se levantou indo em direção ao espelho.

O trio não sairia dali tão cedo...

🇧🇷

Ana Carolina e Maria Eduarda estavam em uma mesa guardando lugar para os amigos enquanto comiam milho cozido com bastante sal, ao lado de Carol tinha um copinho descartável que residia seu refrigerante, logo logo iria pegar sua canjica.

As amigas conversavam sobre tudo principalmente fofocas, por exemplo: as roupas das pessoas e os conhecidos que encontram. Falavam de Amanda — uma garota insuportável que cursava com elas — a garota havia falado que nunca ficaria com Victor, mas não é isso que suas bocas coladas uma na outra dizem.

— Aposto que essa não é a primeira vez que eles ficam. — comenta Carol bebericando seu refri observando a pegação. Maria Eduarda acena concordando.

— Aposto que quando ela disse que nunca ficaria com ele, ela já havia ficado.

— Sim! — riram.

— O que essas belas damas estão achando tão engraçado? — chega o trio de garotos, Gabriel se aproxima das duas beijando suas bochechas.

— Olha só quem chegou. — cantarolou Madu. — Cara, ainda bem que a Carol está sendo a minha companhia e não precisei perder o início da festa junina. — sorri debochadamente pois sabia que Pedro ficaria puto.

— Eu falei que iríamos perder o início Gabriel! — Pedro se senta estressado.

— Foi mal irmão, mas pense pelo lado bom, agora o meu cabelo tá perfeito!

— Vai se foder, você e esse seu cabelo!

Carol ri com a cena logo pegando um milho cozido que havia guardado para Pedro.

— Aqui Pedrão, guardei para você porque eu conheço o bendito. — apontou para Biel que fez uma careta. Pedro tinha seus olhos brilhando pela comida. — Só não está tão quente...

— Isso basta!

Foi quando Carol reparou em Shoyo que observava tudo com brilhos nos olhos. O japonês achou tudo tão aconchegante, as barracas de comida e jogos, as músicas, decoração e o clima: no sol estava calor e na sombra estava frio.

— Ei Shoyo. — virou-se para Carol que tinha um sorriso lindo nos lábios. Hinata perdeu o fôlego quando à viu, estava muito focado na festividade que nem percebeu a roupa que a morena usava. — Está bonitão em. — o garoto sorri.

Usava uma calça jeans escura e uma blusa xadrez vermelha, preta e branca que era de Gabriel, acontece que o ruivo tem braços largos sendo assim deixando a blusa mais justa. Seu cabelo estava bagunçado como sempre, nos pés colocou uma bota de cano baixo para ficar igual Pedro, e por fim, pegou um chapéu de palha que Heitor havia dado.

— Obrigado Carol. Você é quem está bonita. — observou o sorriso dela se alargar.

— Obrigada. — viu as bochecas dele vermelhas — Enfim, bem-vindo a melhor festa do ano! — olha ao redor fazendo Shoyo fazer o mesmo. — O que achou da decoração?

— Me lembra um pouco da festividade que tem no Japão, mas aposto que é completamente diferente.

— Está certo Shoyo, no momento a festa não começou de verdade, as pessoas vão comprar suas comidas primeiro. Mas... Parece que isso vai mudar. — aponta com o queixo para o palco que tinha ali. No centro estava um homem muito bonito negro/preto e em suas mãos um violão de madeira escura.

— Boa tarde gente bonita! — o grupo de amigos junto de outras pessoas começaram a gritar. — Bora animar essa festança!? — tocou o violão fortemente arrancando sorrisos alegres das pessoas logo tratando de dedilhar o instrumento.

Eu caminhei sozinho pela rua.

Falei com as estrelas e com a lua.

Deitei no banco da praça
Tentando te esquecer.

Adormeci e sonhei com você.

As pessoas foram a loucura, começaram a acompanhar o homem que tinha uma voz linda e grave, Ana Carolina já grudou nos ombros de Shoyo cantando junto enquanto o japonês não entendia nada. Foi quando o refrão chegou.

Seu guarda eu não sou vagabundo.

Eu não sou delinquente, sou um cara carente.

Eu dormi na praça pensando nela.

Seu guarda seja meu amigo. Me bata, me prenda, faça tudo comigo.

Mas não me deixe ficar sem ela.

Pode-se escutar um coro das pessoas o acompanhando, Shoyo achou tudo aquilo incrível.

— Irraaaa. — grita Maria Eduarda erguendo seu quentão.

O show continuou, o grupo de amigos se juntaram na mesa e começaram a colocar as conversas em dia. Se só Ana Carolina e Maria Eduarda já estavam sendo escandalosas imagina com mais três pessoas.

Foi quando Carol sentiu vontade de comer pamonha, se levantou da mesa atraindo olhares.

— Onde vai? — pergunta Pedro com a boca cheia.

— Pegar pamonha.

— Trás pra gente. — fala Gabriel comendo sua canjica.

— Tá. — responde Carol sem muito ânimo. — Quer me ajudar Shoyo?

Hinata que estava prestando atenção no show volta seu olhar para a morena. Ele queria dar uma volta para conhecer melhor e aproveitar, por isso aceitou.

— Sim!

Seguiram em direção às barracas de jogos.

— Não iríamos pegar a pamonha? — perguntou enrolando a língua causando uma risadinha de Carol.

— Vamos dar uma volta primeiro, você deve querer conhecer não? - Shoyo acena confirmando, queria ver as barracas mas ficou com receio de pedir e estragar o momento dos amigos. O que era idiota já que ele fazia parte do grupo.

— Olha Shoyo, pescaria! — apontou para uma barraca que tinha uma piscina infantil tendo dentro vários peixinhos falsos com ganchos em cima.

— Oh, isso também tem no Japão! — falou alegre.

— Quer jogar? tenho bastante ficha já que meu pai conhece o dono do evento. — mostrou o papelzinho deixando-o mais animado.

Shoyo e Carol foram em todos os jogos que tinha: Boca do Palhaço, Jogo da Lata e das Argolas, e não se esqueceram de comprar a cartela do bingo.

— Carol, o que é aquilo? — apontou para uma prisão de bambus. Ana sorriu largo.

— É a cadeia, você paga para prender alguma pessoa. — Shoyo arregalou os olhos, por isso que dentro do local tinha pessoas reclamando ou parcialmente rindo. — Quer prender alguém?

Hinata sorriu maléficamente.

— Vamos prender o Pedro, ele vai ficar muito puto! — Carol riu com o xingamento de Shoyo, a convivência pode realmente mudar uma pessoa.

— Com quem você aprendeu a xingar?

— Obviamente com você. — deu de ombros deixando-a chocada.

Depois de pedirem para prender Pedro, o casal foi em direção as comidas, Carol deu para Shoyo todo tipo de alimento, mas seu maior erro foi apresentar-lhe o quentão.

— Tem certeza que está fraco Shoyo? — perguntou, aquele já era o quarto copo de quentão do japonês, ele não imaginou que gostaria tanto assim de uma bebida.

— Tenho sim. — acenou, Ana deu de ombros prestando atenção na festa até que uma música rouba sua atenção.

O Cherô da Carolina de Luiz Golzaga.

Carol abriu um sorriso animado.

— Shoyo, larga esse quentão e vamos dançar.

— O que!? — perguntou meio sem jeito. — Eu já te falei Calou, eu não sei dançar. — encolheu os ombros.

— Pois eu te ensinarei. E essa é a minha música! — o puxou escutando reclamações porém ignorou, foram até o centro onde varias pessoas dançavam forró. Ana Carolina se aproximou de Shoyo, o ruivo sentia-se tenso com o toque que ela havia lhe dado. Carol pegou as mãos de Hinata colocando em sua cintura fazendo apertar aquela região, a garota se aproximou um pouco mais colocando uma de suas pernas no vão das pernas dele.

Começaram a se movimentar porém a dança não estava fluindo.

— Fica tranquilo Shoyo, você não está me desrespeitando me tocando dessa maneira, eu lhe dei permissão. — falou com a voz calma, Hinata observou os olhos jabuticabas de Ana relaxando seus ombros que foram apertados em seguida por ela.

Carol o guiava com certa maestria, se movimentava e girava com a ajuda de Shoyo que logo pegou o jeito, ele realmente aprendia a rápido.

Foi quando em algum momento da música, Carol se aproximou ainda mais do ruivo que sentia seu coração descompassado, ele se segurou ao máximo para não colocar seu nariz no pescoço de Carolina e funga-la, ela tinha um cheiro tão bom.

Foi quando em algum momento, Shoyo agarrou a coxa de Carolina sorrindo minimamente. O ruivo se sentia quente, mas não era quente de vergonha, havia uma sensação diferente.

Ela travou por alguns instantes. Shoyo agarrou fortemente a coxa de Carolina que arfou pela pegada. Continuaram a dança focados apenas neles. Hinata tinha um semblante sério, observava cada canto do rosto de Carol causando um frio na barriga na própria.

Quando a música terminou, eles ainda não haviam se desgrudado, parecia que nada importava ao não ser eles.

Shoyo tinha a respiração entrecortado e Carol sentia seu peito subir e descer, reparou nas sardas do ruivo e em seus olhos castanhos claros que tinha um maravilhoso brilho.

Shoyo sorriu fazendo a garota copiá-lo.

— Encontrei vocês! — interrompe Madu que arqueou a sobrancelha percebendo a cena. Carol e Hinata se separaram rapidamente.

— O-Oi Duda. — comprimenta Ana com o rosto quente.

— Oi... — sorriu com segundas intenções. — Desculpa interromper o clima, mas é que o Pedro já tá preso à algum tempo e se ele não sair de lá é perigoso destruir a cadeia.

— É mesmo! O Pedro! — as garotas foram em direção ao preso, mas antes disso Carol parou vendo que Hinata havia ficado para trás. — Não vem Shoyo?

— Hmmm... E-Eu vou ao banheiro primeiro. — as garotas acenaram rapidamente.

Hinata estava ferrado.

🇧🇷

Talvez o segundo erro de Ana Carolina foi deixar Shoyo sozinho, já havia se passado trinta minutos e o japonês não deu as caras.

Depois que as garotas foram soltar Pedro, o grupo se reuniu novamente na mesa deles. Quando perceberam que Shoyo estava demorando de mais, os garotos foram para o banheiro masculino e não encontaram nada.

Carol tentava não surtar, Shoyo é um jovem adulto e não poderia ir tão longe em um lugar que não conhece 100%.

A garota arregalou os olhos.

— Vamos lá pessoal. — se levantou chamando a atenção dos amigos. — Temos vinte minutos antes da quadrilha começar e isso tudo virar uma grande confusão. Shoyo não deve ter ido tão longe.

— Você tem razão, pode não parecer, mas ele até que é inteligente e intuitivo. — concordou Pedro.

— Já sei! Que tal conversarmos com os guardas da cadeia para prender ele? — fala Madu vendo rostos de julgamento. — O que? Quanto mais gente melhor, além do mais iria ser uma boa vingança Pedro.

— Eu até concordaria, porém isso vai dar merda.

— Merda já deu quando ele sumiu. Meu Deus, esse japa só da trabalho. — responde Maria — Adoro ele.

— E se formos pedir para anunciar o nome dele? — comenta Carol.

— Pode até funcionar, mas aposto que ninguém iria ligar para o que aquele cara está falando. — Gabriel apontou para o locutor que falava que o bingo começaria depois da quadrilha.

— Ele fala de mais. — resmunga Duda.

— Gente... — chama Pedro. — Entrem no Twitter.

Entraram rapidamente no aplicativo vendo o mais recente twite de Shoyo. Foi quando a cabeça de Carol deu um clique, ela soltou uma risada chamando atenção dos amigos

— Ele está bêbado.

— O que!? — responde o trio. Carol fechou os olhos fortemente.

— Da última vez que eu o vi, ele estava no quarto copo de quentão seguido, e ele adorou! Aposto que depois de ir ao banheiro ele voltou para beber mais quentão!

— Mas quem que fica bêbado com Quentão minha gente? — questiona Gabriel.

— Deve estar forte. — Ana deu de ombros.

— E também o Shoyo é jogador que coloca sua saúde na frente de tudo, tenho certeza que ele é fraco pra bebida. — Pedro aponta com sabedoria.

— Real. — concordam — Vamos nos separar e caçar ele. — fala Maria Eduarda.

Carol acena, se levantou rapidamente de seu lugar e foi a procura do japonês antes dele arrumar mais confusão.

Sumindo da visão do trio, Maria chama os garotos.

— Ei, vocês dois, venham aqui. — Eles a olham. — Vou colocar a minha ideia em ação!

— Isso não vai dar certo. — fala Pedro causando um revirar de olhos da garota.

— Eu não ligo, vocês não viram quando eu encontrei a Carol e o Shoyo juntinhos.

— E o que isso tem haver com o desaparecimento dele? — pergunta Gabriel sem entender onde aquela história está indo.

— Vamos matar dois coelhos em uma cajadada só!

Pedro respirou fundo, não iria se estressar com seus amigos, por isso disse:

— Fazem o que quiserem, só fiquem sabendo que estarei lá para falar que eu avisei. — deu de ombros dando as costas.

Maria Eduarda e Gabriel trocaram sorrisos, porém o garoto estava com um pé atrás.

🇧🇷

Carol já rodou o campo inteiro à procura de Hinata. Perguntou para as pessoas que passavam e até tentou se ligar para onde ela iria se fosse ele. Questionou até para Roberto, - o dono da barraca de Quentão - que apenas lhe respondeu que ele havia sumido depois de pegar seu oitavo copo

Foi quando seus olhos encontraram um ruivo alegre dançando um sertanejo com uma garota.

Carol respirou aliviada, porém seu rosto logo foi substituído por uma carranca. Seguiu em direção ao ruivo com passos firmes.

— Shoyo! — chamou a atenção deles, a garota loira ao lado fez uma cara estranha.

Calou, você está tão bonita. — murmurou embolado olhando admirado para Ana Carolina que se segurou para não soltar um sorriso.

— Você sabe o quanto me deixou preocupada!? — Shoyo arregalou os olhos se desgrudando da garota loira que olhava tudo meio constrangida. Ana Carolina se virou para ela. — Me desculpa, é que esse aqui só me dá trabalho.

— Tudo bem, eu que tenho que pedir desculpas por dançar com seu namorado. — sorriu amarelo enquanto Carol franziu o cenho.

— Ele não é meu namorado, somos amigos. — a loira arqueou a sobrancelha desacreditada, Carol deu de ombros. — Enfim, obrigada por ter tomado conta dele.

— Tranquilo. — sorri — Tchau, e tchau Renato. — acenou para ambos enquanto o ruivo retribuia.

Carol respirou fundo, conversaria com Hinata depois. Deu as costas seguindo para a mesa, entretanto, foi parada com Shoyo segurando seu braço.

Ana... — Virou-se rapidamente, essa foi a primeira vez que Hinata a chamou pelo primeira nome. Ela sentiu a mesma sensação de quando estava dançando com ele, frio na barriga, deixando-a ansiosa. O garoto estava sério porém ela sentia sua mão tremer. — Está brava?

— O que? Claro que não. — suspirou. — Apenas nos avise quando for se divertir sozinho, estávamos preocupados.

— É apenas isso? — perguntou mais baixo, colocou uma mecha solta atrás da orelha dela fazendo os pelos de sua nuca se erguerem.

— O que mais seria?

— Nada. — balançou a cabeça em negação. — Gosto de que se preocupe. — sorriu.

Carol não sabia o que fazer com um Shoyo bêbado, o garoto já é solto, agora com álcool em seu corpo ele ficava assanhado?

— Pois pare de fazer eu me preocupar. — revirou os olhos.

— Mas você fica linda com raiva. — murmurou, Ana Carolina ficou sem reação, olhos arregalados e boca entreaberta.

Quando iria responder, foi surpreendida com dois homem fortes a levando para algum lugar, Carol soltou um grito de susto, olhou para o lado e percebeu que o japonês estava na mesma situação que a dela.

Até que ela percebeu o que estava acontecendo.

Estava sendo presa.


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