𝚗𝚒𝚗𝚎𝚝𝚎𝚎𝚗

— Esse, com certeza, é o seu vestido que eu mais gosto — Baji disse, depois de ter passado longos dez segundos com os olhos presos em você, sem ter falado nenhuma palavra nesse meio tempo, apenas com a boca levemente aberta, como se estivesse pensando no que dizer.

Uma risada alta escapou de seus lábios.

— Você fala isso de literalmente toda roupa que eu visto.

— Fazer o que se você fica gostosa com qualquer coisa? — Ele se levantou da cama e foi até onde você estava, que olhava para o espelho, e lhe abraçou por trás — E sem nada também — A última parte ele sussurrou, com a boca bem rente ao seu ouvido, fazendo todo o seu corpo arrepiar involuntariamente.

Mesmo assim, ele apenas deixou uma mordida forte no seu pescoço, deixando uma marca que sairia em alguns poucos minutos, e se afastou do seu corpo, lhe deixando acabar de se arrumar.

Vocês tinham passado, literalmente, a tarde inteira na piscina. O clima estava até agradável, mas você sabia que todos eles já tinham noção do que aconteceu com Emma e Draken mais cedo. Kazutora tinha lhe explicado depois que era algo relativamente normal. Não era a primeira vez que eles brigavam e geralmente era pelo mesmo motivo. Ela queria oficializar tudo e ele queria deixar as coisas do jeito que estavam.

Não parecia que Mikey iria fazer alguma coisa sobre isso. Ao que parece, ele tentava, ao máximo, evitar se meter nas discussões entre a irmã e o melhor amigo. Deixaria que eles próprios resolvessem as coisas. Já tinha feito a parte dele ao deixar claro que não se importava que os dois saíssem ou namorassem ou se casassem. Não era da conta dele e, independentemente de qualquer decisão que os dois tomassem, ele apoiaria.

Mesmo assim, você pegou o loiro baixinho entrando de fininho no quarto daqueles dois, provavelmente para se certificar de que a irmã estava bem. Você já estava preparada para levar o almoço até Emma, depois que se convenceu de que ele não desceria para fazer isso. Mas aparamente Mikey tinha tido o mesmo pensamento que você e chegado primeiro até ela.

Eles passaram um tempo conversando, mas você não ousou perguntar nada para ele quando o viu descer as escadas novamente. Apenas aproveitou a deixa para ir você mesma até o quarto dela e verificar se Emma estava bem ou se precisava de alguma coisa.

Por mais que a loira tentasse disfarçar, você conseguia notar os olhos um pouco mais inchados do que antes e os sorrisos mais forçados do que o normal. Pelo menos, ao que tudo indicava, já fazia um tempo desde que ela tinha parado de chorar.

Você até conseguiu a convencer de tomar um banho, ainda que não tivesse tido sucesso em fazer ela descer e ficar um pouco com vocês.

Ninguém viu Draken durante o dia inteiro. Desde que Kazutora tinha dito que ele havia saído mais cedo, ele não tinha voltado. Você estava preocupada no início, mas ao ver a calmaria no rosto do resto dos meninos, acabou se convencendo de que isso também era algo normal e de que ele estaria bem. Provavelmente voltaria logo para a casa, foi o que Keisuke falou.

— Você ainda 'tá pensando sobre o que rolou mais cedo, não é? — A voz de Baji lhe tirou de seus próprios pensamentos, e só então você percebeu que já estava a tempo demais tentando enfiar no brinco no buraco da sua orelha.

— Talvez...

Um suspiro pesado preencheu o silêncio que tinha se formado no cômodo, e não tinha vindo de você.

— Já te falei que tudo vai ficar bem — Mais uma vez, ele se levantou da cama, mas não com o intuito de lhe instigar, como tinha feito antes, mas ele apenas pegou o brinco da sua mão e o colocou na sua orelha, como se aquilo estivesse sendo uma tarefa muito difícil para você (o que realmente estava sendo) — Isso já aconteceu várias vezes. Eles discutem sobre o mesmo assunto toda vez; Emma chora e se tranca no quarto; Draken sai sem falar pra ninguém onde vai; e, depois de uma tarde, ele volta, eles transam, e tudo fica bem depois.

— Acha mesmo que esse problema entre eles pode ser resolvido só com algumas horas afastados e sexo? — Não tinha sinceridade na sua pergunta, mas também não tinha indignação. Era apenas uma pergunta da boca para fora, como se você quisesse saber se Keisuke estaria disposto a resolver as coisas daquela forma.

— Eu acho uma solução bem merda, sinceramente — Ele colocou o outro brinco na sua outra orelha, passando para o colar de corrente fina e pingente em formato de lua — Isso não vai dar certo pra sempre e todo mundo sabe disso. Acho que até eles sabem disso. Mas as únicas pessoas que podem mudar essa situação merda são eles mesmos — Agora, ele segurou de forma firme os seus ombros e lhe virou delicadamente, para que você pudesse ficar de frente para ele, encarando aqueles olhos cor de bronze que tanto prendiam o seu olhar — Sei que você 'tá preocupada com Emma, mas você já fez o que tinha que fazer. Agora é com eles.

Você sabia que ele estava certo. Não era seu relacionamento para se meter nem nada do tipo. E nem era isso o que você queria. Mas também era difícil ver duas pessoas com quem você se importava naquela situação e fingir que nada estava acontecendo. Realmente não tinha nada que você poderia fazer por eles?

— Eu sei — Mesmo assim, você respondeu, depois de um suspiro preguiçoso — Você já 'tá pronto? Eu ainda vou me maquiar, mas pode descer antes. Acho que os meninos já 'tão lá em baixo — Disse, depois de ouvir os gritos de Mikey e de Kazutora no âmbar de baixo, provavelmente jogando videogame de novo.

— Certo. Eu te espero lá embaixo, então.

Keisuke depositou um selinho casto, mas longo, nos seus lábios. O suficiente para não lhe provocar muito e lhe lembrar que a noite era uma criança. Tudo ao mesmo tempo.

Quando ele saiu do quarto, fechando a porta atrás de si, você se obrigou a afastar todos os pensamentos que envolviam Emma e Draken e se concentrou em ficar logo pronta e descer. Tinham combinado, depois da piscina, em fazer uma fogueira na parte de trás da casa. Beber, jogar conversa fora... o de sempre. E você adorava isso. Adorava como estava se sentindo cada vez mais confortável na presença de cada um deles.

E é por isso que, quando uma batida suave alcançou os seus ouvidos e você foi até a porta para abri-la, não se sentiu nervosa ou desconfortável quando viu Draken parado na frente dela, com aquele mesmo olhar estreito de sempre, mas as bochechas estavam levemente coradas.

— Oi, [Nome]... — A voz dele era calma, mas ele não conseguia esconder completamente a ansiedade — Será que eu posso falar com você um minuto?

— Claro — Você respondeu, sem travar, abrindo a porta mais ainda, em um sinal que ele entrasse.

Quando ele o fez, você não sabia se a fechava ou se a deixava aberta. Por isso, ficou encarando a porta por alguns segundos, até que ele disse:

— Pode fechar — De uma forma confortável e casual, o Ryuguji se sentou na cama, soltando um suspiro pesado e cansado logo depois — Eu preferiria que nenhum dos enxeridos lá em baixo ouvissem nossa conversa.

— Certo... — Você respondeu, devagar, já conseguindo imaginar Kazutora e Mitsuya tentando escutar do final do corredor.

E, então, a porta foi fechada.

Você olhou para o loiro e percebeu que ele não olhava na sua direção, mas sim para o chão, como se estivesse tentando organizar os pensamentos antes de falar. Você casualmente foi até o espelho novamente e pegou o corretivo, espalhando o produto na área em baixo dos seus olhos.

— Então, sobre o que você quer conversar? — Você perguntou, sem olha na direção dele. Ainda fazia a sua maquiagem na frente do espelho, como se nada estivesse acontecendo. Imaginou que assim a conversa ficaria mais confortável para ele.

— Você sabe sobre o que é — Realmente, você sabia, mas estava dividida entre ouvir o lado dele da história e não se meter mais nisso. Você, antes de tudo, era amiga de Emma. Nada do que ele falasse mudaria as coisas. Ao mesmo tempo, você já tinha se decidido a não se envolver mais nessa história. Eles dois já eram adultos. Podiam resolver as coisas sozinhos — Eu... — Mas a forma como ele falava, como se estivesse quebrado e sem rumo, fez com que você cogitasse voltar atrás nos seus pensamentos. Que mal faria apenas ouvir ele? — Imagino que Emma já tenha conversado com você sobre isso e... — Um suspiro pesado — O que eu faço?

Você arqueou uma sobrancelha e, finalmente, se virou na direção dele, que também olhava na sua direção.

— Hm... — Você fez um som com a boca, mas não eram exatamente palavras. Imaginava que ele contaria a versão dele da história e pediria sua opinião no final, mas nunca achou que ele, logo de cara, fosse apenas perguntar algo desse tipo — Eu não sei, Draken — Deu de ombros — Emma conversou comigo mais cedo, sim, mas eu só ouvi a versão dela da história. Além disso, eu não posso simplesmente te dizer o que você tem que fazer. Isso você vai ter que decidir sozinho.

Mais um suspiro vindo dele. O loiro apoiou os cotovelos nas penas e enfiou o rosto nas palmas das mãos. Você aproveitou para voltar a se arrumar. Teria que descer antes que alguém viesse lhe apressar.

— Acha que Mikey vai me matar se eu pedir a irmã dele em namoro?

— Eu nunca achei que Kazu ia matar Keisuke se ele me pedisse em namoro — Respondeu, de forma simples, ainda sem se virar na direção dele — Além disso, você já sabe que Mikey não se importa. Não é por isso que você não pediu ela em namoro ainda.

Alguns segundos, muito mais longos do que você gostaria, se passaram em completo silêncio. Ainda assim, você não se virou na direção dele, mesmo sabendo que o loiro olhava para você, provavelmente com um grande ponto de interrogação no rosto.

— Eu não queria que as coisas mudassem.

— Relacionamentos precisam evoluir — Uma risada fraca escapou de seus lábios — Ou você esperava que esse "rolo" indefinido de vocês ia durar pra sempre? — Você estava brincando, mas o olhar culpado dele fez com que você franzisse as sobrancelhas — Draken, uma hora ou outra o relacionamento de vocês vai ter que evoluir. Se isso não acontecer, uma hora ele vai acabar.

— Mas as coisas 'tavam indo tão bem.

— Sim, mas isso não é pra sempre — Você deixou o pincel de blush em cima de uma bancada e andou na direção dele, parando bem à frente do corpo enorme do Ryuguji, que parecia bem menor agora com ele sentado — Não 'tô falando pra você pedir ela em namoro hoje ou algo do tipo. Isso é algo que só você pode decidir. Mas, se vocês não evoluírem para alguma coisa a mais, talvez você acabe perdendo ela.

Isso porque você não iria se meter.

Ele desviou o olhar do seu, quase como se estivesse com vergonha. Você não conseguia entender o quão complicado era apenas pedir alguém em namoro. Tudo bem que você e Baji foram rápidos até demais. Mas ele e Emma já estavam juntos fazia muito tempo. Obviamente eles se amavam. Você simplesmente não conseguia entender.

— Emma não é a primeira garota com quem eu saio, sabe? — Você fez um esforço mental para não arquear as sobrancelhas enquanto ouvia Ken Ryuguji desabafando sobre a vida dele — E obviamente todos eles deram errado. Eu só fico com medo de finalmente colocar um título no meu relacionamento com Emma e as coisas darem errado — Finalmente, ele voltou a encarar os seus olhos de novo e tinha um sorriso nem um pouco sincero nos lábios dele — Imagina a clima merda que ia ficar depois. Eu sou o melhor amigo do irmão dela.

— Então você prefere que as coisas acabem agora por causa de uma mera suposição de que tudo pode dar errado no futuro?

Ele não respondeu e você apenas deu de ombros, voltando para o espelho mais uma vez e verificando o resultado final dos seus longos minutos de arrumação. Não estava perfeita, mas você nunca achava que estava. Também não se importava muito. Não com o grupo que lhe esperava. Eles faziam com que você sentisse que pudesse usar literalmente qualquer coisa e nenhum deles lhe julgaria.

— Eu vou descer agora — Você disse, pegando o celular em cima da bancada e vendo que Kazutora tinha lhe mandado algumas mensagens, a maioria brincadeiras sobre você agora estar exatamente no centro de toda a confusão — Você devia ir pro seu quarto e falar com ela — Um pequeno sorriso confortante se formou nos seus lábios — Espero que tudo dê certo. E, por mais que eu queira ajudar, agora é com vocês — Repetiu as palavras que Keisuke tinha dito mais cedo.

Não esperou ele responder antes de virar de costas e sair do quarto, deixando o loiro pensativo para trás. Você suspirou quando fechou a porta, antes de começar a andar pelo corredor e descer as escadas. Não sabia se tinha feito um bom trabalho, mas esperava ter ajudado. Resolveu não pensar muito sobre isso. O que quer que resulte disso tudo, a única coisa que você pode fazer é estar lá para apoiar sua amiga (e, aparentemente, seu amigo também).

— A terapeuta de casais finalmente chegou — Mitsuya praticamente gritou, já lhe estendendo uma cerveja — Foi difícil falar com o grandão?

— Nem tanto — Respondeu, depois de tomar um gole da bebida — Ele até falou bem mais do que eu esperava.

— Só você mesmo pra conseguir fazer aquele sem alma falar sobre os próprios sentimentos — Dessa vez, Mikey foi até vocês e ele tinha um sorriso aliviado no rosto.

Toda essa situação deveria ser muito difícil para ele. Você nem conseguiria imaginar o que faria na pele dele.

Um grito de Kazutora lhe tirou de seus pensamentos, fazendo você olhar na direção da parte de trás da casa. Ele e Baji ascendiam a fogueira, ou pelo menos tentavam. Enquanto Mitsuya e Mikey riam pelo fato do Hanemiya ter se queimado, você saiu correndo e colocou o braço dele dentro da pia, jogando água fria logo em seguida.

Depois de algumas tentativas, vocês finalmente conseguiram ascender a fogueira. Parecia que o tempo passava mais rápido nessa casa. Você nem percebeu quando se sentaram ao redor dela e começaram a conversar, sobre incontáveis assuntos. Tinha música no fundo, mas não alto o suficiente para que vocês precisassem gritar para se ouvirem. Era aconchegante e confortável. Você só queria poder não sair dali nunca mais. Simplesmente esquecer tudo e parar no tempo.

Sua quarta lata de cerveja estava acabando. Já estava se preparando mentalmente para se levantar e ir pegar outra quando uma nova lata foi colocada na frente do seu campo de visão.

Mikey tinha um sorriso divertido no rosto, enquanto se sentava ao seu lado. Do outro lado da figueira, Keisuke, Kazutora e Mitsuya conversavam sobre o que vocês iriam fazer amanhã, não prestando um mínimo de atenção em vocês dois.

— Obrigada — Você disse, assim que pegou a lata gelada da mão dele. Isso pelo menos lhe pouparia de ter que levantar.

— Eu que agradeço — Você franziu levemente as sobrancelhas e isso foi o suficiente para ele soltar uma risada divertida, antes de se explicar — Por ter cuidado da Emma.

— Ela é minha amiga — Você deu um gole na cerveja — É claro que eu ia cuidar dela, então não precisa agradecer por isso.

— Então eu posso agradecer por você ter conversando com o Ken-chin?

— Também não — Agora, também tinha se formado um sorriso divertido em seus lábios — Não sei se ele me considera assim, mas acho que eu e ele somos amigos.

— É claro que ele te considera uma amiga — Mais uma risada alta escapou dos lábios dele. Você gostava de ficar assim com Manjiro. As conversas de vocês eram sempre ótimas e o clima extremamente agradável. Ele conseguia arrancar risadas suas com o mínimo esforço e nunca lhe deixou desconfortável. Mas, quando o sorriso sumiu dos lábios dele, você teve vontade de chorar — Essa situação é bem ruim pra mim, então, de verdade, obrigada por dar o suporte que eu não consigo dar a eles.

Você desviou o olhar do dele. Sabia que ele não estava bem, mas Mikey conseguia disfarçar isso de uma forma extraordinária. Não era uma situação fácil e você sabia muito bem disso. Começou a se perguntar se era assim que Kazutora se sentia quando você e Baji brigaram algum tempo atrás, depois de ele ter lhe apresentado para todo mundo como "namorada".

Um sorriso triste brotou nos seus lábios.

— Eu imagino — Mais um suspiro no dia para sua conta — Já não é fácil pra quem vê de fora, imagino que seja ainda pior pra você.

— Emma e eu temos mães diferentes, mas isso nunca fez com que eu a amasse menos — Agora, ele não olhava mais na sua direção, mas sim para a fogueira, como se ela estivesse despertando memórias antigas, presas no subconsciente dele — Eu sempre protegi ela desde que a gente era novo. Geralmente eu me metia em brigas aleatórias, mas quando o assunto era ela, meu mundo desabava — Por um breve momento, ele olhou na direção dos outros três meninos, antes de voltar a atenção para as chamas de novo — Acho que é mais ou menos assim que Kazutora se sente em relação a você.

Agora, foi o seu olhar que parou na direção deles.

— Provavelmente — O sorriso no seu rosto não era nem um pouco falso — Ele sempre foi meio protetor mesmo.

— Não é à toa que a gente só veio conhecer você esse ano.

Ele riu. Você riu. Vocês riram. Mas isso não fez com que o clima ficasse menos pesado.

Alguns segundos de silêncio se instauraram, mas não de uma forma desconfortável. Ainda assim, você tinha perguntas e não conseguia ver uma hora melhor para fazê-las do que naquele momento.

— Como você se sente em relação a tudo isso?

Por incrível que pareça, ele não demorou para responder:

— Eu sei que o Ken-chin não pediu Emma em namoro ainda porque ele tem medo do que pode acontecer se não der certo — Ele deu de ombros, dando um longo gole na própria cerveja antes de continuar — Sinceramente, acho burrice você começar um relacionamento já pensando em como seria se terminasse, mas eu entendo o medo dele.

— O que você faria se fosse ele?

— Se eu realmente amasse a garota, arriscaria — Os olhos dele se voltaram para você mais uma vez — E eu realmente acho que esse é o caso.

Ele não falou mais nada e você também resolveu não perguntar mais. Já tinha se envolvido muito mais do que deveria, mas aprovou a oportunidade para tentar conhecer mais Manjiro Sano.

Ainda que estivessem falando sobre outros assuntos, você não deixava de se preocupar. Não sabia que tipo de rumo a conversa entre Draken e Emma estaria tomando agora. Eles poderiam ter acertado as coisas e começado a namorar; ou pode ter dado muito errado e os dois terminaram de vez; ou podem estar transando para esquecer os problemas.

Você precisava parar de pensar nisso naquele momento. E, de fato, conseguiu, quando Keisuke, Kazutora e Mitsuya se juntaram a vocês na conversa. A fogueira aquecia os seus corpos da noite fria, enquanto as cervejas não deixaram que o clima ficasse quente demais. Estava conversando normalmente com eles, com o braço de Keisuke atrás dos seus ombros. Acabou percebendo que não poderia estar mais feliz.

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