𝚗𝚒𝚗𝚎
— Onde você quer ir agora? — Baji perguntou, assim que vocês desceram da roda gigante e começaram a andar pelo parque novamente — Ainda temos tempo de ir em um brinquedo.
— Carrinho bate bate?
— Eu vou destruir o seu carrinho.
— Isso eu pago pra ver.
Em meio a risadas divertidas, aceleraram o passo em direção ao brinquedo. A fila não estava muito longa, então, em poucos minutos, você já estava entrando em um carrinho, e Keisuke em outro. O sorriso competitivo que se formou em seus lábios era evidente, e eu você deixaria ele levar a melhor.
Você desviava com facilidade das outras pessoas, já que não se importava com elas. Sua disputa era única e exclusivamente com o moreno de cabelos longos.
No momento em que chegou perto do carrinho de Beji, você avançou nele, mas o moreno foi habilidoso em sair do seu caminho, desviando perfeitamente. Mesmo assim, você também não deixou que ele lhe atingisse, saindo do caminho dele.
Assim, vocês dois travavam uma intensa batalha para ver quem atingia o outro mais vezes. Você se debatia dentro do carrinho toda vez que era atingida, lhe deixando cada vez mais irritada. Com um sorriso divertido no rosto, você dava o seu sangue para bater no carrinho dele, o mais forte que conseguia. Baji também não tinha a mínima pena de você, não dosando na força quando o assunto era lhe atingir.
A sua risada e a dele preenchiam os seus ouvidos. Era como se as outras pessoas não existissem e só vocês dois estivessem lá. As luzes amarelas refletiam em seus olhos, ao mesmo tempo em que vocês se encaravam a todo momento. Eram nessas horas que você percebia como Keisuke era lindo, principalmente quando estava leve assim, sem estar nervoso ou irritado com algo.
Quando os carrinhos finalmente pararam, anunciando o final do nosso tempo, ele desceu primeiro, indo até onde o seu carrinho estava e estendendo a mão para lhe ajudar a levantar. Você aceitou, ainda rindo da competição anterior.
— Acho que eu ganhei — Ele disse, enquanto vocês se dirigiam até a saída, já que o parque estava começando a fechar.
— O que? Claro que não! — Retrucou, arrancando uma risada debochada dele — É óbvio que eu ganhei.
— Você é uma péssima perdedora, sabia disso?
— E você sabe muito bem enrolar uma garota — Você brincou, dessa vez arrancando uma risada verdadeiramente divertida dele.
Beji olhou a hora no relógio, franzindo as sobrancelhas por um instante. Enquanto ele via algo no celular, você aproveitou para mandar mensagem para Kazutora, avisando que estava bem.
— Falando em enrolar — O moreno falou, lhe fazendo tirar os olhos da tela do celular e encara-lo de novo — Quer comer em algum lugar? Eu conheço uma cafeteria aqui perto que é muito boa.
— Eu topo.
Você não sabia dizer se o sorriso no rosto dele era genuinamente feliz ou se era alguma tática que ele usava com toda a garota que saía. Baji fazia com que você se sentisse especial, mas você não conseguia dizer se ele estava sendo sincero ou só sendo galanteador.
Acabou se perdendo dos seus próprios pensamentos quando começaram a andar em direção ao metrô, conversando sobre a festa em comemoração ao aniversário de Mitsuya, a qual, inclusive, ele tinha conseguido lhe convencer a ir. A ideia de ir como parceira dele para uma festa já fazia uma leve ansiedade tomar conta do seu corpo.
Vocês não demoraram mais de vinte minutos para chegar na cafeteria, que, inclusive, era maravilhosa. Parecia que ele já conhecia os atendentes, uma vez que tratou quase todos pelo nome e fomos rapidamente levados até a sua mesa.
— Gostou daqui? — Keisuke perguntou, lhe fazendo ter que engolir o pedaço da torta que tinha na boca, antes de responder.
— Muito — Olhou ao redor mais uma vez, ainda encantada com a decoração arcaica do lugar — E, além de tudo, a comida é deliciosa.
Depois de pedirem algo para jantarem, acabaram decidindo dividir um pedaço de torta de chocolate belga, que, inclusive, tinha sido uma das melhores tortas que você já tinha comido na vida.
— Eles sempre capricham mesmo.
Ele fez menção de que iria continuar a falar, mas o som de um trovão alto o interrompeu. Você olhou rapidamente para a grande janela de vidro que ficava um pouco afastada de onde estavam. Uma chuva forte caía do lado de fora da cafeteria e você conseguia ver as pessoas na rua correndo para entrar nos estabelecimentos mais próximos.
— Não acredito — Você disse, depois de soltar um suspiro cansado e se encostar na cadeira — Como é que eu vou voltar para casa?
— Para sua sorte, os andares de cima da cafeteria fazem parte de um hotel — Você arregalou os olhos e arqueou as sobrancelhas assim que ouvi o que ele disse — E, por coincidência, eu tenho uma reserva — Ele completou, sugestivo.
— Então era isso o que você estava vendo no celular quando a gente estava saindo do parque?
— Isso mesmo — O sorriso inocente no rosto dele acabou lhe fazendo rir, mas, logo depois, ele ficou meio sério — Mas, se não quiser, eu posso te deixar em casa de táxi.
Você desviou o olhar das íris cor de bronze por um momento. Sabia que, se não quisesse fazer nada, Baji não forçaria as coisas, como aconteceu no dia em que você dormiu na casa dele. Mas, parando para pensar, você queria que alguma coisa acontecesse naquela noite.
Mais do que qualquer um, Keisuke lhe deixava segura para ir além e, sinceramente, ele era gostoso demais.
Tenta não deixar essa insegurança te impedir de ter uma noite incrível. As palavras de Kazutora logo invadiram a sua mente, fazendo você se lembrar de que queria isso, só estava insegura em relação a si mesma.
Baji era um cara experiente, até demais, e você não tinha tido muitas experiências na vida. Era isso o que lhe assustava, ele perceber que você não sabia bem o que fazer e acabar se cansando de você.
Mas, se você ficasse na insegurança o tempo todo, nunca sairia do lugar.
— Tudo bem — Você respondeu, se levantando, para a surpresa do moreno, que tinha as sobrancelhas arqueadas.
Sem falar nada, Keisuke também se levantou e pegou suavemente a sua mão, indo em direção aos elevadores e lhe guiando atrás dele. Vocês não trocaram uma palavra. Esperaram o elevador chegar e entraram nele, em completo silêncio. Quando as portas se abriram no andar de vocês, desceram dele e nenhum dos dois tinha dado um piu sequer.
Esse silêncio intenso que tinha se formado entre vocês só estava contribuindo para lhe deixar ainda mais nervosa, mas você estava muito concentrada em tentar lembrar se tudo estava de acordo para isso. Por sorte, você tinha decidido colocar uma lingerie rendada linda que você ganhou de Kazutora para "uma ocasião especial", palavras dele, e que você nunca teve coragem de usar com Kisaki.
Você só despertou de seus pensamentos quando o barulho da maçaneta do quarto se abrindo atingiu os seus tímpanos. Assim que entraram no quarto, você percebeu que aquela reserva não devia ter sido nada barata.
O quarto era bem grande e incrivelmente bem mobiliado, todo desenhado em cores neutras. A cama de casal, com certeza era king size e isso porque você nem tinha visto o banheiro ainda.
— Tem certeza disso, gatinha? — Keisuke perguntou, atraindo a sua atenção até ele, fazendo um sorriso involuntário tomar conta de seus lábios quando você percebeu a forma como ele lhe chamou — Se quiser, a gente pode só conversar, ou assistir alguma coisa...
Mas, antes que ele pudesse continuar a falar, você se aproximou, ficando com o corpo quase colado com o de moreno, que nem teve tempo de raciocinar, já que você tomou os lábios dele logo em seguida. O selinho não durou muito tempo, dando lugar a um beijo quente e necessitado. O fato de você estar indo com tudo deixava Baji ainda mais instigado.
Devagar, você foi se deitando na cama, puxando Keisuke pelo pescoço, sem descolar suas bocas. O beijo ia se intensificando cada vez mais, a medida em que vocês ficaram deitados na cama, com ele por cima de você.
Você tentava não pensar muito, apenas se entregava completamente ao momento, sentindo cada toque de Baji contra a sua pele. As mãos dele vagavam por dentro da sua blusa, explorando suas curvas, ao mesmo tempo em que seus corpos se roçavam, fazendo suas intimidades entrarem em um contato quase direto. Você conseguia sentir claramente o membro meio rígido dele estimulando o seu clitoris, lhe deixando mais excitada a cada segundo.
Deixando alguns gemidos manhosos escaparem, você incentivava o moreno a ir cada vez mais intenso e fundo, sem se preocupar com mais nada. Todas as inseguranças e frustrações de minutos antes haviam sumido. Agora, tudo o que importava era você e Keisuke.
Você quebrou o beijo por um segundo, apenas para puxar a camisa dele para cima, em um sinal para tirá-la. Rapidamente, Baji se afastou de você e arrancou a peça de roupa fora, a jogando em algum lugar do quarto, atacando seus lábios novamente.
Suas mãos vagavam pelas costas musculosas dele, deixando a marca suave de suas unhas por onde passavam. Elas iam descendo, deixando a pele branquinha dele avermelhada, até chega na barra da calça que ele usava. Seus dedos entraram sorrateiramente por dentro do tecido, só o suficiente para provocar ele um pouquinho, até que os levou para a parte da frente, ameaçando tirar a peça de roupa.
— Tem certeza disso? — Keisuke perguntou, interrompendo o beijo mais uma vez, mas não separou os seus rostos o suficiente para que você conseguisse encara-lo.
Com um sorriso meigo e agradecido, você levou uma das mãos até o rosto dele, o afastando um pouco. Assim que conseguiu olhar nas orbes cor de bronze, seu sorriso se alargou.
— Tenho.
Finalmente, Baji esboçou um sorriso, assentindo levemente com a cabeça. Ele se afastou um pouco de você, só o suficiente para conseguir tirar sua camisa. Mesmo você estando quase completamente nua da cintura para cima, o olhar quente de Keisuke sobre o seu corpo lhe deixava confortável. Você se sentia desejada de verdade.
O moreno não passou muito tempo lhe analisando, já descendo o tronco novamente e depositando selares e pequenos chopões no seu pescoço, fracos o suficiente para não deixar marcas. Você estranhou o toque delicado, que era completamente diferente do do seu ex namorado, mas isso era bom. Era como se Baji não quisesse te machucar.
Os lábios dele foram descendo, fazendo uma trilha até os seus ombros. Assim que chegou perto dos seios, ele te lançou um olhar, como se pedisse permissão para seguir. No momento em que você assentiu com a cabeça, ele tirou o seu sutiã da frente e abocanhou um de seus peitos, o chupando e estimulando o mamilo com a língua.
Você não conseguiu segurar um gemido um pouco mais alto, arqueando levemente as costas por causa do novo estímulo. A língua de Keisuke fazia todo o seu corpo tremer e ansiar por mais. Você precisava de mais, mas sabia que ia receber na hora certa. No momento, ficou aproveitando a sensação da boca quente dele chupando o seu seio, de uma forma cada vez mais intensa.
Sua intimidade pulsava de tanto desejo, até que você tentou fechar as pernas, para contrair sua vagina, mas foi impedida pelo moreno. Baji abriu suas pernas com uma das mãos, se encaixando bem no meio delas. Ele se apoiava na cama com um braço, enquanto a outra mão traçava um caminho pelo seu corpo, descendo até chegar na barra do short que você usava.
— Keisuke... — Você gemeu o nome dele, que vacilou um pouco ao ouvir você o chamando com um tom manhoso, mas logo se recuperou e voltou a lhe chupar com precisão.
Seus gemidos começaram a ficar mais altos, a medida em que ele introduzia a mão livre dentro do seu short. Com o indicador, ele percorria toda a sua intimidade molhada, espalhando o lubrificante vaginal por toda a área. Somente quando ele se certificou de que o dedo estava lubrificado o suficiente, o introduziu dentro de você, com cuidado.
Um único dedo foi o suficiente para que você sentisse um leve desconforto, contraindo as paredes de sua vagina involuntariamente. Ele pareceu perceber isso, já que não movimentou o dedo depois disso.
— Relaxa — Baji sussurrou, interrompendo os estímulos com a língua — Tenta relaxar mais, gatinha.
Você assentiu com a cabeça, respirando fundo e fechando os olhos, se entregando completamente às incríveis sensações que Keisuke estava te proporcionando. Quando voltou a sentir o dedo dele de movendo, entrando e saindo de dentro de você, começou a soltar gemidos mais intensos.
— Se quiser que eu pare, é só falar — O moreno disse, pouco antes de voltar a chupar o seu seio.
Suas pernas já tremiam levemente por causa de todo o tesão que você estava sentindo. O dedo de Baji continuava sendo estocado dentro de você, cada vez com mais precisão. Além disso, o moreno começou a estimular o seu clítoris com o dedão, conciliando os movimentos dos dedos na mesma mão.
Os estímulos na sua vagina, misturados com os em seu mamilo, fizeram você sentir uma onda de prazer que nunca havia sentido na vida. Ao mesmo tempo que era carinhoso e gentil, Keisuke lhe fazia ir às alturas sem nenhuma dificuldade.
Você já conseguia sentir uma onda imensa de prazer chegando no seu ventre, anunciando que o orgasmo estava próximo. Mas, pouco antes de começar a sentir os espasmos, o moreno cessou todos os movimentos, retirando a mão de dentro do seu short e afastando a boca do seu seio.
— O que foi? — Você perguntou, levemente desesperada. O medo de ter feito algo errado consumia sua mente.
— Fecha um pouco as pernas.
Suas sobrancelhas franziram na mesma hora, mas você obedeceu, fechando levemente as pernas, que antes estavam completamente abertas. Baji se afastou um pouco do seu corpo, só o suficiente para arrancar fora o seu short, juntamente com a calcinha.
Em um movimento lento, Keisuke colocou o rosto entre suas pernas, as segurando pela coxa e as colocou por cima dos ombros dele, lhe deixando o mais aberta possível. Você conseguia sentir a respiração dele em frente à sua intimidade, lhe causando uma mistura de ansiedade e excitação.
— Pode me pedir pra parar, se quiser — Ele reforçou, mas não esperou uma resposta sua antes de lhe abocanhar por completo.
Você teve que colocar uma das mãos na boca para evitar que sons mais altos saíssem dela. Suas costas acabaram se arqueando mais quando Baji usou dois dedos para separar os lábios, aumentando ainda mais o contato da língua dele com o interior da sua vagina.
Ele passava a língua por toda a sua intimidade, sem nenhum pudor, arrancando os mais intensos gemidos de você. Quando ele começou a chupar o seu clítoris, dando mais atenção para o seu ponto mais sensível, você tentou fechar as pernas mais uma vez, e, novamente, foi impedida por ele, que te deixou ainda mais aberta.
Os movimentos dele começaram a ficar cada vez mais intensos, até ele penetrar o dedo em você, mais uma vez. As estocadas estavam em um ritmo intenso e constante, em perfeita sintonia com os estímulos em seu clítoris inchado.
Por causa da bomba de prazeres de você estava recebendo, não conseguiu segurar o orgasmo, deixando que a intensa onda de prazer tomasse conta de todo o seu corpo. Com leves espasmos, você gozou na boca de Keisuke, que ainda demorou mais um tempo para tirar a cabeça de dentro das suas pernas. Com cuidado, ele também retirou o dedo da sua intimidade.
Você estava completamente ofegante, respirando rápido e tentando controlar a respiração pesada. Com certeza esse foi o orgasmo mais intenso que você já teve na vida, e elenem tinha lhe fodido. Mesmo só nas preliminares, ele conseguiu te levar às alturas.
Baji tinha um sorriso convencido no rosto, enquanto pegava o seu short jogado no chão. Você já se perguntava como aguentaria transar com alguém insaciável como ele, mas, assim que esse pensamento passou pela sua mente, o moreno começou a ajudar você a vestir a roupa.
— Mas... — Você disse, chamando a atenção dele, que ainda lhe vestia — E você?
Inevitavelmente, seu olhar foi parar no volume que fazia na calça dele, alegando, claramente, que o membro dele estava completamente rígido. Assim que ele percebeu sobre o que se tratava, soltou uma risada divertida.
— Não se preocupe, outro dia você me compensa.
— É sério, Baji...
— Ué — Ele interrompeu, brincalhão, enquanto pegava a sua camisa e fazia um sinal para que você se sentasse — Você não tava me chamando de Keisuke agorinha?
Suas bochechas coraram instantaneamente e você desviou o olhar das íris cor de bronze, o que só fez com que o moreno risse mais ainda. Rapidamente, ele te ajudou a se vestir completamente de novo, até que vocês dois estivessem deitados na cama novamente.
— Mas, sério — Você voltou a tocar no assunto — Não é justo que eu tenha gozado e você não.
— Isso não existe — Ele respondeu, ainda rindo e olhando a todo momento nos seus olhos — Eu queria fazer isso com você desde que você dormiu lá em casa semana passada — Você corou levemente, mas não desviou o olhar do dele — E imagino que Kisaki não fazia isso tão bem quanto eu.
A brincadeira dele conseguiu arrancar uma risada alta e divertida sua, o que acabou fazendo ele rir também. Era incrível como poucas ações suas já deixavam o moreno hipnotizado, e a sua risada era o que tinha o maior efeito.
— Quer dormir aqui ou prefere que eu te deixe em casa? — Assim que ele acabou de perguntar, você se virou e olhou para a janela. Ainda estava chovendo.
— Vou avisar ao Kazu que eu não vou voltar hoje.
— Beleza — O sorriso satisfeito no rosto dele não negava o quanto ele estava esperando por essa resposta — Amanhã de manhã eu te deixo em casa, então.
Você assentiu e, devagar, se inclinou para mais perto dele, até que seus lábios fossem colados em um selinho casto. O mix de sensações indescritíveis que você sentiu ao longo do dia, tanto no encontro quanto na transa de agora pouco, ainda estava sendo raciocinado pelo seu cérebro. Mas, mesmo ainda tendo muita coisa para processar, uma certeza você tinha: estava se apaixonando por Keisuke Baji.
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