001. like him?
CAPÍTULO UM
igual ele?
— "posso ir ao banheiro primeiro?" — a voz fina da garota chamou a atenção do zelador, que a puxava para sala da diretora. — "por favor."
Quando se olhava nos olhos de Mabel Bridger, olhos verdes claros como florestas e folhas da primavera, era difícil negar algo. Um rostinho tão inocente, não poderia fazer mal para ninguém, e o Zelador preferiu acreditar nisso. Seus passos foram traçados diretamente até o banheiro, saltitando até chegar ao vestiário. Subindo sua cabeça, ela se deparou com um grande espelho.
Ligando a torneira, a água limpou o sangue que escorria em suas mãos, fazendo a maior parte da água caindo vermelho transparente. Depois de secar sua mão dolorida, ela andou até a lixeira, a puxando para o meio da parede, se apoiando na pia e subindo no objeto. Uma vez na sétima série ela viu um garoto escapar de um teste super difícil fugindo da escola por essa janela. Tudo bem que ele era repetente e deveria uns 1,90, se ele conseguiu, Mabel conseguiria também.
Chutando a pequena janela, a garota conseguiu passar seu pequeno corpo por ali, sentindo o ar fresco em seu rosto. Então, ela correu pra longe da escola, agradecendo que os polícias que as vezes ficavam de guarda na frente da escola estavam ocupados demais vendo o assassinato das duas garotas.
Pensando em onde ir, a menina lembrou que na biblioteca da cidade seria o lançamento do livro de Sid, e sua mãe estaria lá. Foi uma grande caminhada até o local, suas pequenas pernas já estavam bem cansadas quando finalmente avistou o lugar, porém um segundo depois, várias viaturas policiais pararam na frente da loja. Mabel apressou o passo, correndo até lá. — "Dewey!"
— "Mabel, mas que porra?" — o homem disse confuso ao ver a garota ali. Mas como seu trabalho chamou antes, ele teve que adentrar na loja. Mas é claro que Mabel o seguiu, pois ela era curiosa igual a um gato.
— "mamãe." — ela correu até a mais velha, que a olhou com seus olhos cheios de perguntas que seriam interrompidas agora pela fala do Xerife da cidade.
— "Mabel?" — a mais celha olhou para baixo confusa, era para sua filha estar na escola nesse horário. Olhando para suas mãos, ela pode ver or machucados vermelhos. — "o que aconteceu? ... o que você fez?" — a mulher disse série, dando um sermão com seu olhar.
Todos foram interrompidos pelo Xerife, que chamou a atenção de todos presentes, que se virarem para olhá-lo. A garota logo adivinhou que deveria ser sobre as garotas mortas que ela descobriu mais cedo, o ouvindo curiosa para saber o que ele falaria. — "Atenção todos, isso só vai levar um minuto. Fiquem onde estão e permaneçam em silêncio."
— "ninguém pode sair, o xerife agradece." — A policial loira disse, empurrando umas pessoas pro lado. Mabel se colocou mais perto de sua mãe e Sidney, segurando em seu braço. Ela não estava realmente assustada como os outros, estava apenas bem curiosa, e se envolvia assassinatos, sua atenção realmente estava pro alto.
"Da para fazer isto depois, estamos no meio de um evento."
"Estamos no meio de uma operação policial."
Gale se expressou rápido, indo para frente de seu marido. — "o que está acontecendo?"
"Gale é uma operação policial, por favor deixe a gente trabalhar."
Os grandes olhos da criança se voltaram a eles, batendo seus pés impacientes no chão da loja. — "Mabel, vá para fora. E para de ser enxerida." — Jules disse a sua filha, cutucando seu braço. Ela só queira proteger sua filha, não sabendo se essa conversa seria apropriada para uma criança.
"Na verdade, é melhor ela ficar."
"Ela tem doze anos, Dewey."
Revirando os olhos, ela se soltou de sua mãe, andando um pouco e sentando-se em um banco. Seus olhos fixaram nos adultos em sua frente, tentando ler seus lábios e pensando. Logo, seus pensamentos foram dirigidos à situação de antes, e ao seu pai. O que será que ele acharias de tudo isso? Afinal, ele que começou todos esses assassinatos. Era para ela o admirar, ou se sentir atraída pelo o que Roman começou? Ou era para ela odiá-lo igual Sidney o odeia?
Bem, ela não sabia o que a sociedade acharia do jeito que sua mente pensava sobre seu pai assassino, ou se a mandariam para um manicômio qualquer, mas ela não se importava, eles nunca saberiam mesmo. Ela seria discreta sobre as malicias que pensava, e talvez, ela seria mais inteligente que morrer por sua própria irmã depois de matar sua própria mãe. Ela não seria um animal selvagem como seu pai.
Seus pensamentos logo foram interrompidos por um som de celular, e notou que passou tempo demais em sua cabeça, e não prestando atenção no que estava acontecendo.
"Xerife, está vindo do lado de fora!"
Mabel viu todos irem para fora, sua mãe pegando sua mão e a puxando consigo. Ela se apoiou na mais velha, assim que chegaram na frente do carro de Sid. — "está vindo do porta-malas!"— um dos polícias disse, Judie e Dewey apontando suas armas para o local.
"Dewey..."
"Ninguém se aproxima do carro."
— "eu aluguei esse carro." — Prescott diz ao Riley, que a olha confuso, pegando as chaves que a assistente de Sidney lhe jogou.. Levando sua mão até o final do carro, ele o abre. Logo, levando sua cabeça para frente, ela vê o lugar repleto de sangue e com vários livros da mulher, uma faca e o celular que estava apitando em cima. Seus olhos iluminaram um pouco com a visão enquanto todos suspiravam surpresos.
— "Mabel, não olhe." — A morena mais velha pegou o pequeno braço da criança, a virando pra trás para não olhar para a cena apavorante em sua frente. A mesma repetindo o ato, sentindo-se embrulhar ao ver tal cena. Diferente da garota, que bufou quando sua mãe a virou, tirando-a visão vermelha que ela já tinha presenciado duas vezes.
— "pessoal, isso aqui é uma cena de crime! Eu quero essa área isolada." — Dewey começa, tirando todos os fofoqueiros de perto do carro ou da cena do crime. — "ei, tire essa câmera daqui!" — os reporters que estavam ali para o livro de Sidney nem perderam tempo de filmar a nova cena. — "quero todos pra trás!"
— "por favor me diz que é uma pegadinha." — Sidney disse, e Mabel se virou novamente, se soltando de sua mãe.
"infelizmente não é Sidney."
— "os ghostface voltaram?" — as palavras saíram da boca da menina rápido, olhando para o policial. — "hoje é o aniversário, não é? Então eles podem estar de volta." — suas falas saíram mais animadas do que ela estava pensando, sentido a euforia passar pelo seu sangue.
— "Mabel, que pergunta é essa?!" — Jules a repreendeu, pela décima vez apenas hoje, olhando para sua filha nervosa. Jules não entendia porque a menina agia desse jeito, ela não era desse jeito, Jules cresceu sendo uma criança normal e nunca poderia se interessar por casos desse jeito. Mas a Mabel era.
— "relaxe Jules, ela não esta errada..." — Dewey a respondeu, olhando para a garota e depois para Sidney. — "provavelmente é."
Por dentro, a garota sorriu, sentindo-se pegar fogo pelo corpo. Ela não sabia, mas algo nessa situação a deixava ansiosa, com borboletas em seu estômago. Ela já não estava viva nenhuma vez que os Ghostface atuaram, e pensar que agora ela estaria ali, a deixava mais feliz do que deveria, mas ela não deveria mostrar e dar mais motivos para sua mãe acreditar que ela era igual seu pai.
Mesmo que talvez ela fosse.
— "vem comigo." — Dewey chamou sidney para sair com ele do lugar, e praticamente um segundo depois, sua mãe agarrou seu braço e a puxou para longe, em direção ao carro. Depois de ser basicamente jogada gentilmente no banco da frente, sua mãe entra no banco do motorista, parecendo nervosa e irritada.
— "o que deu em você? Por que não está na escola?" — os olhos azuis irritados de sua mãe se voltam para a garota no banco do passageiro, que mexe em suas pulseiras como se estivesse evitando olhar nos olhos da mulher. Na verdade, ela não queria a olhar para que sua mãe não percebesse a animação da mesma, mas ela não conseguia controlar. — "por que sua mão está machucada?"
— "me chamaram de psicopata" — ela sussurrou. A escola provavelmente ligaria para sua mãe logo logo, avisando do ocorrido, e ela precisaria de um desculpa para escapar do castigo e do sermão. — "eu não sei porque eu bati nela mamãe, mas eu juro que não quis machucá-la. É que ela falou que...que eu era igual o papai, e eu não gostei. Eu juro que não foi por querer mamãe, me desculpa."
Sua mãe a encarou surpresa, não esperando essa resposta. Por mais que ela quisesse ficar brava, o peso das palavras ficou em sua mente. Ela sabia que um dia ou outro, o passado da menina seria usado contra si, sendo filha de um assassino, não demoraria muito pra sofrer das consequências de algo que ela nem ao menos havia escolhido.
— "Mabel... a violência nunca é a opção." — ela suspirou, olhando para baixo. Ela sabia que deveria pensar muito em suas palavras, e que o assunto era sério. — "e eu sei que você não gostou... eu sei a pessoa que você é..." — na verdade, ela não fazia ideia. — "mas saiba, meu amor, que você não é igual seu pai. Você é especial, e você tem um bom coração. Não deixe essas palavras te afetarem."
A menina olhou para seus tênis coloridos, levando seus pés para frente e para trás já que eles não alcançavam o chão. Suspirando, ela olhou para sua mãe, usando em seu favor seus grandes olhos inocentes, o que faziam-lhe parecer um anjo, uma inocente criança que nem pensaria em matar uma simples mosca. — "eu sei... papai era um homem ruim... e eu não quero ser igual ele."
Passando seus dedos nos fios claros e finos do cabelo da mais nova, sua mãe desferiu um beijo em sua testa, fazendo carinho em sua bochecha rosada. — "eu sei querida... você é minha filha, e eu sei que você nunca machucaria alguém de propósito." — a mulher deu um sorriso carinhoso para menor, seus olhos brilhando com afeição. — "vamos para casa querida, podemos comer sorvete e assistir filmes."
Acentindo, Mabel se apoiou na janela do carro, olhando para a cidade em sua volta enquanto sua mãe dirigia o carro. Por um segundo, se encarando no retrovisor, ela sorriu.
────
Apoiando seus pés na cabeceira das poltrona de sua sala, Mabel mantinha seus olhos presos na televisão em sua frente, prestando atenção em seu filme favorito: Sexta-feira 13, enquanto sua mãe lavava as louças na cozinha. Ela comia sua pipoca, tranquila, até que escuta o telefone da sala tocando.
— "eu atendo." — Mabel disse, se levantando e andando até a cabeceira do sofá, pegando o celular e levando até sua orelha. — "Alô?"
"Olá Mabel."
— "quem é?" — ela pergunta confusa, porém já tinha uma pista. A falsa voz já lhe dizia tudo que precisava, igual ela havia visto nos filmes da facada. Talvez fosse um trote, ou real, e de um jeito ou de outro, ela se sentia mais atraída do que com medo.
"Você já sabe."
— "talvez... vai me perguntar qual meu filme favorito já?" — a garota disse, sentando no sofa e cruzando suas pernas.
"Não preciso perguntar, já estou vendo."
— "legal" — disse meio desinteressada, seus dedares roendo suas unhas, o que fazia quando estava pensativa. — "quer falar mais alguma coisa?"
"O quão você gosta da sua mãe, Mabel?"
— "o suficiente."— disse a Bridger, confusa com a pergunta. Ela mordeu seus lábios, olhando para a televisão novamente. — "ela é minha amar, então."
"Interessante. Mas eu sei seu pequeno segredo, Mabel. Sei que você é uma pirada da cabeça, mesmo sendo apenas uma criança. E você sabe que tem algo de errado com você, mas você não quer mudar, quer?"
— "e você me conhece?" — perguntou, juntando em sua mente uma lista de suspeitos, que não seria difícil já que não tinha muitos conhecidos ou amigos.
"Conheço. Sei que provavelmente vai ser expulsa de mais uma escola por agressão, e eu sei que você gosta disso também. Um pouco masoquista, eu diria, mas você está muito nova para eu ter conclusões sobre isso."
— "me ligou para bater papo? Por que se você quer ser descoberto, melhor ligar para Sidney." — a pessoa do outro lado da lia riu, e ela pode sentir que algo estava a acontecer, e não sabia se deveria se preocupar.
"Vou te ajudar, na verdade. Quer dar uma passadinha na casa de Jill Robert's?"
— "ela mora aqui na rua." — disse-lhe, mas ela sabia que ele estava a alguns passos em sua frente, então ele saberia. — "não vai dar não, não vou me atirar para morte assim."
"Oh, Mabel, eu não te mataria. Não seria nada honroso para o seu pai, seria?"
— "conheceu meu pai?" — ela se remexeu no sofa, se sentindo mais interessada na conversa agora.
"Não, pessoalmente não, mas eu gostaria. O cara é um gênio. Mas você está aqui, então dá no mesmo."
— "não sou assassina" — o homem riu.
"Ainda."
Ela suspirou, algo em sua cabeça rindo com o pensamento que talvez o que ele disse seja verdade. Será que seria uma coisa tão ruim ser igual seu pai? Talvez, mas algo dentro de si gritava pra que ela deixa-se a ser livre. Era como um parasita em seu corpo, pronto para come-lá por inteiro e a trocá-la por algo maligno. E algo nisso a encantava.
— "o que você quer comigo?" — ela perguntou tediosa.
"Venha até a casa de Olívia e você verá."
E o barulho do telefone sendo desligado ecoou na linha, fazendo-a bufar. — "Bel querida, vou ir lá para meu quarto ok? Estou com uma enxaqueca brava..." — perfeito, ela pensou em sua cabeça. Sorrindo, ela concordou com a cabeça. — "tome cuidado e não vá dormir tarde. Boa noite querida."
— "boa noite." — ela esperou que seus passos estivessem baixos e longes, e a porta do quarto se fechar. Com isso, ela se levantou, deixando a televisão ligada para sua mãe achar que ainda estava lá, indo até a cozinha e pegando um faca. Andando até a porta principal, ela pensou se isso era uma boa ideia mesmo. Não era, mas ela foi mesmo assim.
O vento frio da noite bateu sem seu rosto, o deixando vermelho pelo frio. Ela já estava vestida com uma calça e uma blusa preta de mangas compridas, então não se incomodou tanto. Chutando algumas pedrinhas no chão, ela parou na frente da casa da Jill, do lado da de Olívia, não vendo nada. Dando um giro de 380 no local, seus olhos pararam na janela que dava na frente da janela do quarto de Jill.
Seus olhos arregalaram quando notou o que estava acontecendo, vendo o sangue jorrar pelo quarto e respingar pela janela, o corpo de Olívia sendo segurado por um mais forte e mais alto, vestido todo de preto e com uma máscara de fantasma. O ghostface, igual ela vira nos filmes. E cara, ela não pode deixar de ficar admitida. E com uma pontada de pena por Olívia, não queria a garota morta, mas também não iria tentar salvá-la.
Ela logo se virou quando Sidney saiu de casa rápido, parecendo horrorizada, chorando.
— "Mabel! O que você está fazendo aqui?"— a mulher perguntou confusa. — "fique aqui!" — gritou, logo correndo para adentrar a casa de Olívia. Burrice, ela pensou. Era melhor só chamar a polícia e esperar, Olívia já estava morta mesmo.
Ela notou Sidney pegar um grande vaso de flores, quebrando o vidro da porta da casa de Olívia, abrindo a porta pelo lado de dentro. Olhando novamente para a casa, o homem a olhava agora, e mesmo por trás da máscara, Mabel poderia jurar que ele sorria. Olívia estava pendurada, sangrenta e totalmente morta, mas os olhos da menina não conseguiram olhar em outra direção. Era quase que fascinante e mórbido, e ela sabia que era errado, mas não se importou. Que pena que a primeira pessoa que viu morta tenha sido Olívia, mas ela viu o que ela queria, pelo menos.
Tenho que agradecê-lo por me convidar depois.
Ao ver Jill passar correndo por ela e entrar na casa, Mabel a seguiu. Pegando a faca em sua calça, ela subiu as escadas rápido atrás de Jill, que apenas a olhou confusa mas não se importou. Ao passar pelo corredor, a menina viu a bagunça que estava o quarto de Olívia, repleto de sangue pelas paredes, e o corpo da garota em sua cama, suas tripas para fora.
Ela pensou que, ao gostar de sangue o tanto que ela gostava, ela iria se sentir admirada com a visão, porém, sentiu sua pressão cair, seus olhos se fechando e seu corpo caindo no chão.
────
Anos 2000.
Sidney olhava para o corpo de seu mais novo irmão em sua frente, seu sangue espalhado pelo chão. Ela não sabia como se sentir, como reagir. Não era igual quando ela matou Billy, ou Mickey. Era diferente... mais triste. Afinal, ele era seu meio-irmão, traumatizado pelo abandono da mãe. Mas ele também era o assassino que formou todos esses outros assassinos que haviam tentado lhe matar anteriormente.
Olhando pela sala onde tudo aconteceu, o sangue espalhado por todo lugar depois da luta e de sua terrível falha em tentar matar sua namorada a facadas em frente a Sidney e a sua filha com a própria, deixando o corpo de Jules esfaqueado ao lado da bebê de dois anos, que gritava e chorava pelo susto.
O rosto da recém-nascida estava com sangue, um contraste a um bebê normal desta idade, que deveria estar repleto de amor e carinho. Esse bebê era um anjo inocente que havia vindo a terra para sofrer em mãos de assassinos loucos, ao invés de uma família instável que não tentaria matar pessoa em sua frente, machucando seus sensíveis ouvidos com barulhos altos de tiros e armas.
Aquela garotinha, que poderia crescer com o amor de uma mãe sem traumas e o amor de um pai que conseguiria controlar seus desejos doentios de vingança havia mudado totalmente com apenas aquele momento.
Sidney se levantou do chão, deixando o homem morto por ali. Andando até a menina, sua sobrinha, ela se agachou, limpando o sangue de seu rosto, mas não conseguindo tirá-lo de sua blusa. Então, olhando para bebê, ela prometeu que cuidaria da mesma, por Roman.
Seus olhos se abriram, como se tivesse acordado de um grande pesadelo. Ela se levantou rápido, se encontrando no meio do corredor. Olhando para cima, pode ver o corpo de Olívia morto ainda no mesmo lugar. As memórias de sua infância voltaram em sua mente como um baque, a deixando atordoada.
Era verdade? Ela havia visto tudo aquilo com apenas dois anos? E sua mãe nunca teria lhe contado nada? Isso a deixou chocada.
Antes de poder reagir mais, Sidney correu até seu encontro, tocando em seu rosto para checar se estava tudo bem e se não estava machucada. — "Meu deus, Mabel... o que estava pensando? Você está bem?"
Ela concordou com a cabeça, engolindo seco. Ouvindo a polícia chegar, ela agarrou a garota, se levantando a as trazendo para baixo. Mabel notou jill sentada na ponta da escada, seu braço sangrando. Sidney a deixou do lado da adolescente, que a olhou. — "você tá bem? Acho que todo aquele sangue mexeu com você."
— "estou, e sim, mexeu." — não exatamente por que ela não gostou, e sim pelas lembranças que ele trouxe. Ela suspirou, olhando para frente enquanto os policiais e paramédicos subiam pela casa. — "e você está bem? Pelo braço e pela sua amiga."
"não... estou toda fudida."
Ambas.
Mabel negou a ajuda dos paramédicos, alegando que estava bem. Sua atenção, que agora estava a olhar o grande corte sangrento que estava na palma de sua mão voltou a sua frente quando o xerife Dewey entrou na casa, olhando para Sidney, depois em direção a Mabel.
— "aconteceu outro acidente." — o xerife falou, encarando a criança. — "Sua mãe, mabel..."
────
• eu não corrigi esse capítulo, por favor se verem qualquer erro, me avisem!!
• espero que gostem, comentem e votem para me animar!!
• o que acharam?
• palavras: 3.8K
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