𝐏𝐑𝐎𝐋𝐎𝐆𝐔𝐄

NARRADOR P.O.V

Aqui está seu texto revisado, com correções gramaticais, melhorias na fluidez e ajustes para tornar a leitura mais envolvente e clara:

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O rei Viserys I Targaryen reunia-se mais uma vez com seu conselho na sala de reuniões da Fortaleza Vermelha. Os lordes discutiam sobre os assuntos do reino quando, de repente, uma luz intensa atravessou as janelas, silenciando a barulhenta assembleia. O clarão era tão forte que, ao tentar abrir os olhos, o grande meistre sentiu uma dor agonizante e os fechou imediatamente.

Por um minuto inteiro, aquela luz permaneceu, e ninguém ousou se mover ou falar. Nem mesmo o canto dos pássaros ou as risadas das crianças no castelo podiam ser ouvidos—havia um silêncio absoluto. Então, tão abruptamente quanto surgiu, a luz desapareceu, e os presentes voltaram a se mexer e falar. O caos se instaurou tão rapidamente e com tamanha intensidade que até mesmo nos prostíbulos da Rua da Seda se podia ouvir a comoção da Fortaleza Vermelha.

Aquela luz não trouxe confusão apenas para o castelo, mas para todo o reino. O fenômeno, por mais que pudesse ser considerado "natural", foi um dos mais prejudiciais já registrados em Westeros. Embarcações que navegavam pelos mares quase tombaram, e algumas poderiam ter afundado se o clarão durasse um segundo a mais. Pássaros despencaram do céu, incapazes de enxergar, e alguns voaram diretamente na boca de dragões selvagens ou domesticados que realizavam seus voos matinais. Carruagens foram obrigadas a parar, pois os cocheiros ficaram cegos momentaneamente, causando atrasos e até alguns acidentes.

Mas os dragões sabiam—e sentiram—que aquela luz viera para salvá-los da perdição.

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Do outro lado do mundo, no continente de Essos, existia um mar conhecido como Baía dos Escravos. Naquele mar, localizavam-se as ruínas de um império outrora grandioso. A Península Valiriana, antes majestosa, tornara-se apenas escombros desde que um evento cataclísmico destruiu a capital de Valíria e formou um imenso desfiladeiro de lava chamado Mar Fumegante, onde as águas do Mar de Verão se misturavam ao fogo incandescente.

O maior império que o mundo já viu agora era nada além de ruínas e um rio de lava ardente. Nenhum ser vivo podia chegar perto daquele lugar. Ou, pelo menos, era o que todos acreditavam.

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Quando a luz cessou, uma garota apareceu, deitada sobre os escombros de Valíria. Sua presença ali era impossível. Como poderia alguém simplesmente surgir em uma cidade em ruínas, cercada por águas e fogo? A única explicação era que os deuses haviam abençoado aquele acontecimento.

A jovem abriu os olhos e observou ao redor. Tudo o que via eram castelos destruídos, ossadas de dragões e carcaças espalhadas pelo chão. O cheiro forte de queimado impregnava o ar devido ao extenso rio de lava que ainda cortava as ruínas.

E, então, ela sorriu.

Sorria porque, finalmente, estava em terra firme e poderia começar a missão que os deuses lhe concederam. Com um movimento gracioso, se levantou, e, como se fosse um gesto divino, um fino vestido de seda branca cobriu seu corpo.

A jovem platinada olhou ao redor, a expressão carregada de pesar ao ver o que restara do maior império que já existira.

Ela podia ser a reencarnação de um deus, mas ainda possuía o corpo, as emoções e as dores de um ser humano. Ao dar seu primeiro passo, sentiu uma pontada aguda quando um caco de vidro cravou-se em seu pé. O calor do solo também queimava sua pele, e Meraxes logo percebeu o óbvio: não poderia tocar no rio de lava.

Então, ela ergueu os olhos para os céus e fez um pedido.

  — Meus deuses, sejam bons comigo. Ajudem-me a sair deste lugar para que eu possa cumprir minha missão e honrar os senhores.

Como se suas palavras tivessem sido atendidas de imediato, um rugido ecoou pelo ar. Meraxes ergueu o rosto e viu um imenso dragão de escamas negras e olhos verdes como esmeraldas sobrevoando as ruínas. A criatura desceu em um voo majestoso e pousou diante dela, encarando-a com tamanha intensidade que a jovem sentiu os pelos de seus braços se arrepiarem com o calor da respiração do dragão.

Com calma, Meraxes se aproximou e estendeu as mãos na direção do focinho da besta, que a observava como se pudesse enxergar sua alma. Quando seus dedos tocaram a escama quente do dragão, ele não recuou. Em vez disso, fechou os olhos por um breve instante e, surpreendentemente, moveu uma de suas garras para puxá-la para mais perto.

A garota sorriu.

Caminhou ao redor da criatura, acariciando suas escamas e ouvindo os suspiros de satisfação que o dragão soltava a cada toque. Quando chegou perto da asa, hesitou. Subir em um dragão selvagem poderia ser um risco. Mas, antes que pudesse tomar uma decisão, a fera inclinou ligeiramente a cabeça, como se lhe concedesse permissão.

Com cuidado, Meraxes escalou o dragão, procurando um ponto confortável onde pudesse se segurar. Para sua surpresa, encontrou uma área em seu dorso onde não havia espinhos, exatamente do tamanho de uma sela.

Era como se tivesse sido feito para ela.

Assim que se acomodou, segurando-se nos espinhos mais confiáveis, o dragão alçou voo, deixando para trás as ruínas de Valíria.

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Meraxes sobrevoou Essos por dois dias. Passou por cidades, observando pessoas assustadas ao verem a enorme criatura negra pairando sobre suas cabeças. Somente ao se aproximar de um continente próximo conseguiu captar informações sobre onde estava.

— O que um dragão está fazendo por essas bandas de Westeros? Os Targaryens moram do outro lado, na Fortaleza Vermelha! — gritou um homem.

Meraxes sorriu. Estava onde deveria estar.

O dragão subiu ainda mais alto nos céus, e, ao se aproximar de uma grande construção, ouviu rugidos. Quando passou perto do Fosso dos Dragões, vários dragões aprisionados escaparam, voando inquietos ao redor de sua montaria.

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Na sala do trono, o rei, a rainha, a princesa herdeira e o Mão do Rei foram interrompidos por guardas e cuidadores do fosso que entraram às pressas.

— Majestade, os dragões do fosso estão agitados! Alguns se soltaram e fugiram de suas cavernas. É melhor que venha ver o que está acontecendo!

Viserys se levantou, apoiando-se na filha.

— Quais dragões escaparam? — perguntou Rhaenyra, aflita.

— Vermithor, Syrax, Dreamfyre, Sunfyre, Vermax e Seasmoke, princesa.

O coração de Rhaenyra apertou ao ouvir o nome de Syrax.

Todos seguiram apressados para o pátio de treinamento, onde encontraram os filhos mais novos do rei, os filhos de Rhaenyra e uma multidão de criados e guardas observando, em choque, os seis dragões voando ao redor de uma imponente fera negra que pairava no ar.

— Aquele é Cannibal? — perguntou o jovem príncipe Lucerys Velaryon.

O rei assentiu.

A multidão se afastou quando Cannibal começou a descer, pousando no pátio. Em seu dorso, uma garota de cabelos platinados, vestida com um fino vestido branco, observava todos com olhos violetas. Ela deslizou pela asa do dragão até o chão e sorriu, olhando para seus pés descalços, agora livres de qualquer ferimento.

Os guardas desembainharam suas espadas, mas o rei deu um passo à frente e perguntou em voz firme:

— Quem é você, senhorita?

A garota olhou para ele, seu sorriso sereno.


Meraxes.


































































Notas da autora:

1- Prólogo postado finalmente amores espero que tenham gostado🎉.

2- não esqueçam de comentar e votar na estória isso me motiva muito saber que vocês estão gostando.

3- o primeiro cap eu pretendo postar domingo tmb,mas como todos eu tenho uma vida fora do app e minhas aulas começam amanhã então fica um pouco difícil e também eu tenho outra fanfic além dessa.

4- se você gostou está convidado para visitar a minha conta do tkk onde posto edits sobre as minhas duas fanfics.

5- é isso amores, espero que tenham gostado , até o próximo cap e cuidado para você não acordar um dia em um lugar deserto em ruínas.

Tchauuuuuuuu❤️❤️❤️❤️

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