|Capítulo 03|

P.O.V Leah Argent

—O Derek? Esta é a minha casa!— reclamo quando Derek para o carro em frente à minha casa.

—Pai?—Eli disse, enquanto o mesmo desce do carro.

—O namoro de vocês pode esperar um pouquinho— Derek diz, virando-se para encarar eu e Eli. Com certeza, estamos vermelhos.

—Nós não somos namorados.—dizemos juntos. Vejo Derek levantar uma sobrancelha, tentando disfarçar o sorriso.

—Eu já vou. Depois te vejo, Eli—digo, pegando minha mochila. —Tchau, rabugento— sorrio para Derek, que revira os olhos. Antes de abrir a porta, sinto Eli puxando meu braço. Viro meu rosto para encará-lo.

—Te vejo depois?— ele pergunta.

—Claro, né. Até mais, mini Hale.— digo, beijando o canto da sua boca. Saio do carro bem rápido, batendo a porta sem querer. Sinto minhas bochechas vermelhas enquanto corro até em casa. Me viro, vendo Eli com a cabeça para fora do carro, me encarando e sorrindo. Vejo a mão de Derek puxando o garoto para dentro do carro. Solto uma risada alta ao entrar em casa, fechando a porta e jogando minha mochila no chão.

Escuto vozes vindo da cozinha. Olho para minha besta em cima da estante e a pego. Vou até lá e vejo quatro figuras desconhecidas. Miro em um dos homens e atiro. Ele abaixa e acabo quebrando alguns copos. "Merda!"

—Você está maluca, menina?—o homem reclamou, me olhando. Os outros três se viram para me encarar. Era uma mulher ruiva, outro garoto e meu pai.

—Leah?— meu pai diz, um pouco sério.

—Pai, você voltou!—digo, sorrindo, abaixando a besta e deixando-a cair no chão. Olho para o desenho no chão e percebo que é o Nemeton.

Flashback on

Respirei fundo, sentindo o ar gelado cortar meu rosto. Olhei ao redor e percebi que estava no meio da floresta, completamente nu. Desci de cima de uma árvore cortada ao meio e abracei meu corpo para me proteger do frio.

—Que lugar é esse?—murmurei, olhando ao redor. Era de manhã e eu não fazia ideia de como tinha acabado ali. Encarei a árvore, percebendo onde realmente estava. —Droga.—resmunguei comigo mesmo, começando a andar para sair dali.

Depois de caminhar por 40 minutos, finalmente encontrei a estrada. Percebi quatro carros estacionados à frente, dois deles eram viaturas e os outros dois pareciam carros normais. Reconheci minha mãe, Noah, Parrish, Derek, Malia e Eli. Me aproximei devagar.

—Você quer que eu fique calma, Noah? Minha filha sumiu durante a noite, como é que eu vou ficar calma? Me diz?— minha mãe perguntava, visivelmente preocupada.

—Ah, aquela não é a Leah? Nua?—Malia comentou, e todos os adultos se viraram para me olhar.

—Leah?— Eli chamou, e eu tremi, tentando processar o que estava acontecendo.—Leah!—ele exclamou, olhando para mim ainda assustada.

—Bem... Alguém vai me dar um casaco?— perguntei, abrindo os braços e mostrando meus seios. Parrish, Derek e Noah viraram imediatamente, enquanto Eli ficou com a boca aberta e tentou tirar a jaqueta do pai, mas acabou caindo no chão. Malia tirou sua jaqueta e veio até mim, cobrindo-me. Minha mãe se aproximou e me abraçou forte.

—O que aconteceu, filha?—ela perguntou, segurando meu rosto.

—Eu não sei... Só acordei no meio da floresta.—respondi, evitando tocar no assunto verdadeiro. Não queria preocupá-la mais do que já estava. Minha mãe apenas me abraçou ainda mais forte.

(...)

Estava no meu quarto, debaixo das cobertas, olhando para o nada. Minha mãe não queria me deixar sozinha, mas consegui convencê-la a ir trabalhar. De repente, ouvi um barulho vindo da minha janela e vi alguém entrando. Fiquei tranquila ao reconhecer Eli.

— Eli— digo com um sorriso fraco.

— Fiquei preocupado— disse, vindo até mi e sentando na cama.—O que aconteceu? De fato.

— Fui parar no Nemeton — contei, e o garoto ficou sério. — Eli? Você sabe de alguma coisa?

—A mesma coisa aconteceu comigo.—munurrou ele—Eu simplesmente fui dormir e depois acordei no Nemeton.

— Que merda está acontecendo? — murmurei, me deitando na cama. Eli se deitou ao meu lado, pegando minha mão.

— Não sei, mas o que for, iremos descobrir juntos — ele disse, virando o rosto para me encarar. Retribuí o sorriso.

— Fica comigo? Até eu dormir?

— Claro— respondeu Eli, me puxando para deitar em seu peito. Ele me abraçou, e eu passei a mão ao redor de sua cintura.

Flashback off.

(...)

— Leah? — papai me chamou, estalando os dedos para chamar minha atenção.

— Ah, oi? — respondi, rindo, olhando para os três adultos à minha frente. — Pai, quem são eles?

— Sério que não lembra de mim? — o homem com o cabelo meio raspado disse.

— Deveria? — perguntei, levantando uma sobrancelha.

"Faz tempo, ela não vai lembrar de você, Scott. — assim que papai disse isso, olhei para meu irmão que não via há tempos.

— SCOTT! — exclamei, correndo até ele e o abraçando. Ele me apertou em seus braços.

— Você cresceu — Scott disse assim que nos separamos. — Tá bonita.

— Eu sou bonita desde que nasci — brinquei, rindo. Olhei para os outros dois. — Quem são mesmo?

— Sou a Lydia Martin — disse com um sorriso. — Muito prazer.

— E eu sou o Jackson Whitmore. O mais bonito. — ele disse, sorrindo.

— Ah, você é a lagartixa — provoquei, fazendo o sorriso dele sumir na hora.

—Quem te disse isso? — ele perguntou, irritado, cruzando os braços.

— Já ouvi histórias sobre vocês. Você é a garota que grita, né? — olhei para Lydia. — Uma Banshee.

— Isso mesmo — confirmou, sorrindo para mim.

— O que estão fazendo? O que significa isso?— questionei curiosa

—Nada com o que você precisa se preocupar.— respondeu meu irmão

— Posso ajudar?

—Não. — papai e Scott disseram juntos, me fazendo cruzar os braços.

— Tá, né — murmurei, desconfiada. — Bom, eu vou indo.

—Acabou de chegar.– indicou Scott

— E já estou saindo de novo. Foi bom ver vocês e conhecê-los também.

—Não volte tarde.— disse papai

— Pode deixar — respondi, indo até a sala, pegando minha mochila e saindo de casa.

(...)

Cheguei na casa do Eli e andei em volta do lugar, indo até o quarto dele. Ele estava deitado na cama, olhando para mim quando entrei pela janela.

— Ei, tá afim de seguir algumas pessoas? — perguntei, vendo sua expressão de curiosidade.

— Quem seriam? — ele questionou, sentando-se na cama e me encarando.

— Meus irmãos. Scott está aqui. E a Lydia também. — respondi.

— Sério? A garota que grita? — ele disse animado, levantando-se da cama e se aproximando de mim.

— Exatamente, até a lagartixa. — brinquei, olhando para ele. — Você vem? — perguntei, saindo para fora.

— Não vou perder essa. — ele disse, saindo e parando ao meu lado. — Vamos. — Eli pegou minha mão e me puxou, seguindo em frente.

P.O.V Narradora

Melissa sempre confiava na sua filha, mesmo que Leah, a mais nova, se envolvesse em várias confusões com Eli. Tanto Melissa quanto Noah achavam que Leah era a cópia do Scott, mas na verdade, Leah e Eli conseguiam ser mais parecidos com Stiles. Isso trazia muitas lembranças para ela.

No aniversário de 13 anos de Leah, Stiles enviou um taco de beisebol para ela, juntamente com um cartão. Leah sempre carregava seu taco para todo lugar, apesar de Melissa ter proibido seu uso após a filha ter quebrado o carro de um aluno na escola, enquanto defendia Eli, como sempre fazia.

Apesar de Eli e Leah lembrarem Stiles, a garota tinha uma personalidade forte, e às vezes Eli até tinha medo da própria melhor amiga.

Mais um capítulo amores espero que gostem e me desculpem se tiver erros de português amores ❤️ 🥰 ❤️ 🥰

Terá alguns Flashback criados por mim, muitos poderão ter referências

Tou com as ideias pra essa Fanfic por isso tou postando o capítulos amores.

Hoje teremos 1 ou 2 kkkkkkkkkk

Juro eu amei o filme, além do mais tou preparado 3 cosias pra essa Fanfic 😁😁

Ainda vai ter cenas extras, 2 do passado de Eli e Leah e 2 do presente.

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