016 - Da cor do batom
— Não se mexa! — Cora ameaçou. — Vou arrancar seu olho se você continuar se contorcendo.
Suspirei quando ela devolveu o pequeno pincel de delineador à minha pálpebra. Ela moveu a mão e, num movimento rápido e único, o look olho de gato ficou completo.
Cora foi quem chamei quando precisei de ajuda para decidir o que vestir durante o evento, e a única pessoa em quem confiei para fazer minha maquiagem do jeito que eu gostava.
A última coisa que ela fez antes de eu terminar foi aplicar alguns cílios individuais no canto externo dos meus olhos e um pouco de batom. Queríamos ousar, então ela acabou colocando um vermelho carmesim em meus lábios.
No momento em que Cora soube que eu tinha ganhado um vestido Valentino, ela ficou nas nuvens e insistiu que eu usasse e pegou meus saltos pretos Louboutin para combinar com o vestido.
Theodore foi muito persuasivo para que eu me arrumasse no apartamento dele. Eu não tinha certeza do porquê ele estava tão inflexível em me fazer me vestir lá, mas ele só me disse que seria mais conveniente e que ele não estaria lá para me incomodar até que eu estivesse pronta.
Cora ficou lá por cerca de uma hora. Ela levou trinta minutos para fazer minha maquiagem, e passou a outra meia hora bisbilhotando a casa.
Foi engraçado ver a decepção no rosto dela quando ela não encontrou nada.
Nada suculento para ser encontrado ou visto.
— Você está absolutamente deslumbrante, Daph — Cora me elogiou enquanto dava um passo para trás. Um olhar orgulhoso estava em seu rosto enquanto ela admirava sua obra de arte.
Sorri em resposta e me levantei, caminhando até o espelho que Theodore tinha em seu quarto.
Eu estava bonita.
O vestido era curto, chegando logo acima dos meus joelhos. Ele abraçava minhas curvas perfeitamente e não era o tipo de tecido com o qual você poderia usar calcinha, então eu estava indo para o abate, de novo.. A parte superior do vestido era tomara que caia, com penas pretas decorando-a.
No Google, vi que o vestido valia sete mil dólares. Theodore era definitivamente louco quando se tratava de me dar presentes.
— Ok, você se lembra do que eu te disse? — Cora perguntou enquanto se aproximava de mim. Eu estilizei meu cabelo em ondas soltas, e o cabelo caiu pelas minhas costas.
Graças a todos os produtos que usei, ficou brilhante, sedoso e macio. Ele era uma das minhas características mais fortes esta noite.
— Sinceramente, não — balancei a cabeça.
A mão de Cora foi até meu cabelo para ajeitar um dos fios caídos e ela sorriu.
— Seja inteligente. Mantenha a cabeça erguida e tente fazer alguns amigos.
Fiquei de boca aberta e ela continuou.
— Eu te amo, de verdade, mas você só tem Luka e eu, você precisa de mais amigos.
— Eu odeio você — murmurei baixinho.
Cora riu e fomos para a sala de estar. Olhei para o relógio de pulso que decorava minha mão com capricho e vi que Theodore deveria chegar em um ou dois minutos.
Fiel à sua palavra, de que odiava atrasos, antes que eu pudesse olhar para cima, a porta do elevador se abriu e ele se revelou.
Cora deu um passo à frente, me cobrindo. Dei um passo para o lado e olhei para ela, mas ela estava muito ocupada dando um olhar frio e de gelar os ossos para Theodore.
Ele também, pois estava retribuindo as boas maneiras dela da mesma forma..
Era como se fosse um campo de batalha, e eles estivessem esperando o outro dar o primeiro tiro. Eles estavam competindo, silenciosamente, e eu não tinha a mínima ideia do que diabos era aquilo.
Cora foi a primeira a quebrar o contato visual com um suspiro. Ela olhou para mim por cima do ombro e piscou.
— Divirta-se.
Ela não poupou olhares para Theodore e ignorou sua existência enquanto passava por ele, entrando no elevador. No momento em que a porta se fechou, os olhos famintos dele estavam em mim.
— Você está tão gostosa, Daphne — ele falou, baixinho. Senti arrepios percorrerem minha espinha quando ele me deu aquele olhar.
Seus olhos estavam por todo o meu corpo, vagando, absorvendo tudo antes que ele se fixasse em meu rosto novamente. Com um piscar de olhos, ele estendeu a mão para que eu pegasse.
Aceitei sua mão e engasguei levemente quando ele deu um pequeno beijo na minha palma, tudo isso enquanto olhava para mim. Corando severamente, desviei o olhar e ele riu.
— Vamos, diabinha — disse Theodore. Sua mão veio para a parte inferior das minhas costas enquanto ele me guiava para fora de sua casa e para baixo, em direção ao seu carro.
Fiquei arrepiada quando ele abriu a porta para mim e esperou até que eu estivesse em segurança lá dentro, antes de caminhar para o outro lado e sentar no banco do motorista.
Eu praticamente parei de respirar assim que senti seu hálito quente no meu nariz. Um fantasma de um sorriso irônico puxou o canto de seus lábios enquanto ele afivelava meu cinto de segurança.
Ele olhou para meus lábios antes de balançar a cabeça.
Um suspiro de alívio escapou dos meus lábios. Ele ligou o motor e rapidamente começou a dirigir. Almocei com Ellie depois do trabalho, ou melhor, jantei cedo, e ela me informou que todo esse evento foi feito como um meio para os empresários se reunirem e conduzirem negócios.
De alguma forma, fiquei aliviada que Theodore não pensou nisso como um encontro. Teria me destruído ver a expressão em seu rosto quando eu dissesse que não era isso e que não importa o que acontecesse, esse relacionamento precisava permanecer estritamente como uma parceria sexual.
E durante o resto da viagem, menti para mim mesma dizendo que isso não doía.
— Puta merda — eu respirei fundo ao ver o lugar mais lindo que eu já tinha visto. Tudo gritava luxo, e até os garçons e a equipe pareciam caros. Eu pisquei algumas vezes para a quantidade de pessoas que se reuniram também.
Quando entramos, Theodore ainda tinha o braço na parte inferior das minhas costas enquanto entregava o convite para a segurança que nos bloqueava de entrar completamente no local. Depois que ele verificou nossos nomes também, fomos autorizados a entrar.
Um garçom estava ao nosso lado em segundos com uma bandeja de várias bebidas. Peguei uma taça de champanhe enquanto Theodore optou por um uísque com gelo.
— Você gostou? — ele perguntou enquanto eu tomava um gole de champanhe.
— Sim, menos daquilo ali — brinquei e seus ombros caíram ao ver Luka, que parecia estar morrendo de tédio.
Rindo sozinha, virei-me para Theodore.
— Qual é o plano?
— Preciso conversar com algumas pessoas. Sinta-se à vontade para se juntar a mim.
— Não, obrigada. Vou me misturar por aí.
Seus olhos se estreitaram, embora ele não tenha feito comentários.
— Beba com moderação — ele avisou antes de sair da minha vista.
Eu valsei até meu querido amigo que estava ocupado alternando entre beber e mexer no celular. Ele estava encostado no bar, com uma expressão entediada no rosto.
— Oi, bonitão — eu disse e seus olhos se voltaram para os meus. Imediatamente, seu rosto se abriu em um largo sorriso.
— Olha o que o gato trouxe — ele colocou o telefone no bolso e me deu um abraço apertado. — Onde está seu namorado?
Abri um espaço entre nós porque o abraço dele ficou muito apertado, eu mal conseguia respirar, e lancei a ele um olhar confuso.
— Que namorado?
Um sorriso malicioso surgiu nos cantos de seus lábios enquanto ele me dava uma piscadela diabólica.
— Eu quis dizer seu chefe, Daph.
Eu ri.
— Pare de dizer isso. As pessoas vão pensar que você está falando sério.
Ele parou por um momento, toda a alegria desapareceu de seu rosto enquanto ele piscava. Luka tentou bisbilhotar minha alma e obter algumas respostas lá, e quando algo brilhou atrás de seus olhos, ele sorriu.
— Estou falando sério — ele afirmou. — Você tem certeza de que não está sentindo nada pelo seu chefe?
Meu coração batia forte contra o peito, ameaçando pular para fora.
— Não sinto — eu não sabia por que saiu como uma palavra ofegante, embora tenha saído. E era tudo o que Luka precisava para me encurralar.
— Você é uma péssima mentirosa, Daphne — ele bufou. — Mas você sabe que eu não vou me intrometer ou julgar você. Mas seja inteligente, por favor — eu sabia exatamente a que ele estava se referindo e apenas assenti com a cabeça em resposta.
Os olhos de Luka se moveram do meu rosto para algo atrás de mim, antes de voltarem para mim.
— E eu esqueci de dizer. Você parece deliciosa o suficiente para ser comida, Daphne.
Uma mão se esgueirou pela minha cintura e Theodore me puxou para si. Um pequeno grito de surpresa escapou dos meus lábios com o choque.
Assim que olhei para cima, vi Theodore com um olhar assassino no rosto, enquanto Luka segurava a gargalhada.
— Repita — as palavras de Theodore foram direcionadas a Luka, com ameaça estampada em sua língua.
O tom da voz dele me fez tremer. Era frio, e era a primeira vez que eu o ouvia levantar a voz daquele jeito. Era de gelar os ossos o jeito que ele agarrava meu quadril, como se para me proteger de Luka.
Porém, eu não tinha certeza de quem eu precisava de proteção naquele momento.
Luka sorriu amplamente.
— Não precisa ficar irritado, Theodore — ele disse com uma risada alta. — Ela é minha amiga primeiro, sua namorada depois.
Minha boca se abriu boquiaberta com o absurdo que saiu da boca dele. Pisquei algumas vezes e tentei processar suas palavras. Ele não me envergonhou assim, não é?
A pior parte foi a maneira como Theodore congelou com a palavra namorada. Durou apenas um momento, mas foi o suficiente para que Luka e eu entendêssemos. Luka, sendo o idiota que era, sorriu e olhou para ele.
Theodore balançou a cabeça e riu.
— Por que estou discutindo com um homem-criança?
A pergunta era mais para ele do que para nós dois antes que seus olhos pousassem em mim.
— Não acho que Daphne concordaria com sua declaração, não é, Daph? — Luka olhou para mim.
Eu dei um passo para trás dos dois idiotas.
— Vocês dois estão na casa dos trinta e estão agindo como crianças, pelo amor de Deus — eu olhei para Theodore. — Eu não sou sua namorada — então, eu me virei para Luka. — E eu vou parar de ser sua amiga se você continuar assim. Comportem-se, vocês dois.
Virei-me e fui embora.
Eles aumentaram minha pressão sem nenhuma razão. Ambos eram insanamente competitivos e territoriais, o que seria ótimo, se não fosse pelo fato de que sou apenas amiga de um e parceira sexual do outro.
Eu era muito tímida para realmente abordar alguém e fazer amigos, apesar das palavras de Cora ecoando em meus ouvidos.
Sinceramente, eu tinha visto muitas coisas que eu queria não ter visto. Embora o evento fosse para pessoas que vinham de dinheiro, algumas delas são... bem, inapropriadas. Como se não soubessem nada melhor.
— Fuja de mim de novo, Daphne — seu hálito quente atingiu meu pescoço enquanto eu pegava outra taça de champanhe.
Um pequeno grito perfurou meus pulmões, embora eu tenha conseguido controlar e não chamar a atenção das pessoas.
No momento em que me virei, deparei-me com um olhar furioso no rosto de Theodore, embora misturado com excitação, o que só trouxe o meu à vida.
— Eu não estava fugindo — eu suspirei, mas nós dois sabíamos que era uma grande e gorda mentira.
Ele se aproximou de mim, pegando uma mecha do meu cabelo e enrolando-a em seu dedo.
— Mm — ele murmurou, olhos fixos nos meus. Um sorriso malicioso se formou em seu rosto enquanto sua outra mão pegava meu pulso, com polegar colocado em minha veia, ele disse. — Diga de novo e vamos ver se você está dizendo a verdade — seu rosto estava se aproximando cada vez mais do meu e eu achei difícil respirar.
— Theodore, as pessoas vão ver e pensar—
Fui interrompida antes de ter a chance de completar a frase.
— Ver e pensar o quê, Daphne? Eu pareço alguém que se importa?
— Bem, você apareceu em um encontro com outra mulher no seu braço, então eu diria que não, mas você sabe que esses boatos, se alguém abrir a boca, vão te perseguir.
Theodore riu.
— Não precisa se preocupar com um pensamento tão sem sentido — ele me disse, sorrindo. — Você deveria se preocupar com a cor do seu batom combinando com a sua bunda hoje à noite.
E cara, eu não estava preparada para o que ele tinha preparado para mim.
Sua mão acariciou minhas bochechas levemente. Isso me deu arrepios na espinha enquanto a mordaça tornava difícil para mim até mesmo engolir minha saliva, muito menos falar.
Boca amordaçada, olhos tapados, braços e pernas amarrados. Foi nessa situação que me encontrei assim que chegou a hora de deixarmos o evento, que acabou sendo bem chato.
No momento em que estávamos no carro dele, sua mão estava por baixo do meu vestido enquanto a outra estava no volante. Uma das situações mais quentes em que já estive.
Minhas mãos estavam amarradas atrás das costas, e eu estava deitada de bruços. Como minha palavra segura não poderia ser usada em uma peça como essa, decidimos um sinal que eu daria a ele com minhas mãos, e era por isso que elas precisavam estar à vista dele o tempo todo.
— Que visão bonita — ele provocou com uma risada profunda que me arrepiou. — Não tenho certeza se devo usar um chicote, um remo ou simplesmente minhas mãos. O que você acha, minha diaba?
Outra risada alta veio de Theodore.
— Ah é, você não pode falar — ele me agarrou pelos cabelos e me puxou para trás, os lábios no meu ouvido enquanto falava em voz baixa.
Ficou quieto por alguns minutos e o silêncio estava me deixando louca. Era como se todos os meus sentidos estivessem aguçados, especialmente a audição. Theodore estava cantarolando enquanto esfregava minhas duas nádegas, apertando-as levemente.
— Eu amo minha coleção de remos, e tenho muitos chicotes que gostaria de ver deixar uma marca em seu corpo, mas algo está me dizendo para usar minhas mãos. Você quer, não é? Ter minhas marcas de mãos em toda sua bunda?
Consegui acenar com a cabeça fracamente e algo aconteceu ao meu redor. Theodore usou um travesseiro e colocou-o sob meu estômago e deu a si mesmo melhor acesso à minha bunda e minha boceta.
Eu não vi isso chegando, e não esperava que viesse tão cedo. Quando sua palma se conectou com minha pele, eu me sacudi.
Desta vez, ele não estava me dando tempo para me ajustar à brutalidade de suas palmadas, ou ao pequeno intervalo de tempo entre cada golpe.
Gemidos abafados tentaram sair da minha boca, mas eles eram apenas motivo de chacota para Theodore. Ele bateu na minha boceta algumas vezes também, e eu tentei desesperadamente me mexer para trás e pousar em sua mão.
— Tão patético. Tentando se foder na minha mão, sem permissão? — ele riu.
Ele então deu um beijo suave no meu ponto mais sensível e eu senti arrepios.
— É difícil negar qualquer coisa a você quando você parece tão patética implorando pelo meu toque. Tão fodidamente gostosa.
A melhor parte de tudo era que Theodore estava com suas luvas de couro e completamente vestido enquanto eu estava deitada na cama, exposta e ansiosa por ele.
As palmadas tiveram mais efeito por causa do couro que deixou uma marca na minha pele, e foi a sensação mais emocionante do mundo.
Todos os sons que saíam da minha boca não eram apenas abafados, mas não levavam a lugar nenhum. Fossem eles gritos, berros, gemidos, Theodore ignorava tudo. Ele estava focado em me infligir dor, o tipo mais bonito, e nada mais importava.
Eu o senti alternando entre qual mão ele usava para me bater, e então uma das luvas saiu. Ele não me deu chance de me preparar enquanto inseria dois dedos dentro da minha boceta ao mesmo tempo, sem quebrar o ritmo que ele tinha com a outra mão.
Eu tinha certeza de que estava uma bagunça. O cabelo estava transformado em um ninho de pássaro e a maquiagem maravilhosa que eu estava usando estava manchada por todo o meu rosto.
Lágrimas escorriam livremente pelo meu rosto, deixando a venda de seda molhada com o sabor salgado.
Embora eu tenha lutado para me foder na mão dele, não tive sucesso.
A risada rouca de Theodore me fez apertar seus dedos e ele não gostou, enquanto ele batia em meu clitóris, asperamente.
— Não seja gananciosa, Daphne. Garotas más não ganham recompensas.
Eu gemi na mordaça e ele riu do quão patética eu parecia. Eu nunca soube o quão verdadeiramente eu queria ser degradada por esse homem até agora.
Foi uma das sensações mais libertadoras, e o simples pensamento de tê-lo para mim me aproximou do orgasmo que eu estava perseguindo desesperadamente.
— Você quer gozar nos meus dedos? — ele questionou, obviamente sem esperar por uma resposta. — Faça isso, então. Goze em todos os meus dedos. Deixe-me ver você gozar, como uma boa puta.
Num instante, ele me virou, tirou a venda e deitou-se de lado ao meu lado, com uma das mãos apoiada sob o queixo enquanto me encarava, sem tirar os dedos de mim.
Ele acelerou o passo e o olhar que ele me deu foi tudo o que bastou. Era escuro, cruel e perigoso. Parecia que eu não era nada além de um brinquedo para ele e eu aproveitei cada segundo sendo tratada como tal.
Meus olhos rolaram para a parte de trás da minha cabeça enquanto meu corpo inteiro estremeceu, o orgasmo chegava em ondas. A superestimulação era demais para eu lidar e antes que eu percebesse, embora eu estivesse mais sensível do que o normal, outro orgasmo veio. Gritos abafados saíram de mim, mas isso só o divertiu.
Lentamente, Theodore removeu os dedos e os levou aos lábios, lambendo cada centímetro que havia dentro de mim, deixando-os limpos.
Ele gemeu, quase animalisticamente, e fechou os olhos por um breve segundo.
— Você tem uma boceta gostosa do caralho, Daphne.
Ele me viu relaxar por uma fração de segundo e seus olhos se estreitaram.
— Eu não terminei com você, ainda não… — um sorriso diabólico puxou o canto de seus lábios e eu sabia o que me esperava.
Ele removeu a mordaça, me entregou um copo de água antes de desfazer todas as cordas que estavam amarradas em minhas mãos e pernas. Engoli a água e era hora de brincarmos de novo.
— Levante-se — ele se levantou primeiro e eu o segui, ficando na frente dele, sem dizer uma palavra.
— Tira minha roupa — ele ordenou.
Minhas mãos tremiam quando tirei sua gravata, e foi o movimento mais fácil que fiz naquela noite. Lutei com os botões de sua camisa, embora ele apenas inclinasse a cabeça para o lado com um sorriso malicioso.
Levei cerca de minutos para ter seu torso completamente visível para mim e eu não queria nada mais do que lamber e beijar cada centímetro de seu corpo. Eu queria adorá-lo e ele sabia disso, não havia necessidade de eu dizer.
— Você sabe o que vai acontecer agora, Daphne? — ele perguntou. Uma pitada de diversão apareceu em sua língua.
— Não, senhor — minha voz estava rouca e Theodore gostou do som dela.
Ele tocou minha clavícula, olhos em suas mãos enquanto ele trilhava o contorno do meu osso levemente. Eu fiquei imóvel com a conexão repentina entre nossas peles e quando seus olhos se voltaram para os meus com um olhar severo, eu me senti ficando excitada novamente.
— Você está prestes a se tornar verdadeiramente minha, diaba do caralho — ele cantarolou enquanto depositava um beijo suave em minha omoplata, me fazendo estremecer com a sensação que seus lábios macios deixaram para trás.
Eu sabia exatamente o que ele queria dizer e não consegui conter a excitação. A excitação irradiava por todo o meu corpo, era óbvio o quão excitada eu estava.
— Deite-se de costas — ele instruiu.
Fiquei um pouco confusa porque ele não parecia ser o tipo de homem que gosta disso, mas obedeci sem mais perguntas.
No momento em que minha cabeça bateu no travesseiro, Theodore estava em cima de mim, abrindo minhas pernas e trazendo seu pau para minha boceta. Nossos olhos se encontraram e com um gemido, ele bateu em mim, em um movimento rápido.
Eu gritei. Como os dedos dele me esticaram o suficiente, não foi doloroso, mas eu me senti tão cheia naquele momento, e a surpresa era evidente no meu rosto.
— Eu adoro quando você grita por mim, Daphne.
Theodore era implacável, implacável era pouco. Ele estava metendo em mim com tanta força que eu podia sentir seu pau duro no meu estômago.
Ele definitivamente era bom em multitarefa também porque ele não parava suas investidas cruéis enquanto chupava meus seios. Ele trocou de lado, ambos recebendo a atenção que mereciam e precisavam.
Apertei-me contra seu pau e ele sibilou.
— Pare de apertar meu pau, amor, ele vai quebrar ao meio.
Quase me fez rir, mas assim que ele mordeu meu mamilo e o puxou com os dentes, eu gritei.
— Ah, Deus.
— É isso mesmo, eu sou seu Deus, porra — ele disse enquanto se distanciava de mim, um pouco, e colocava minhas pernas sobre seus ombros.
Ele estava ficando ainda mais fundo. A cada estocada eu me sentia chegando ao limite, e o fato de ele estar acelerando o ritmo também não ajudava.
Theodore empurrava seu pau num ritmo que me enlouquecia, me desesperava e me arrebentava.
— Você está prestes a se tornar minha procriadora, Daphne — ele murmurou. — Minha puta perfeita. Diga-me o que você quer — ele ordenou, segurando meu queixo com força, me forçando a olhar para ele.
Eu estava vendo estrelas.
— Quero me tornar seu brinquedo, sua puta, senhor.
Só senti a ardência na bochecha quando ele riu, sombriamente.
— Não desse jeito — ele disse. — Implore por isso, como a boa putinha que você é.
Senti meus olhos arderem com lágrimas enquanto eu tentava recuperar o fôlego, embora parecesse impossível. Ele sabia exatamente o que estava fazendo comigo quando pressionou abaixo do meu estômago e outro gemido escorregou.
— Implore, Daphne.
— Por favor, senhor — eu choramingava, completamente sob seu controle. — Por favor, faça de mim seu brinquedo de reprodução e sua puta perfeita.
— Mas você sabe o que isso significa, Daphne, não sabe? — ele refletiu, enquanto estocava cada vez mais forte — Isso significa que essa boceta é minha. Eu tenho acesso a ela quando eu quiser, como eu quiser. No momento em que eu te encher com a minha porra, você será minha completamente. Minha para foder e minha para usar.
Eu estava ficando intoxicada, viciada nesse sentimento. O sentimento dele me possuindo, me usando e me tratando como um brinquedinho que poderia ser substituído a qualquer momento.
— Eu sei — eu disse, mas saiu como um sussurro. — Então, por favor. Eu quero que você me encha, senhor.
Outro gemido veio dele antes que ele batesse em mim, com força total. Ele continuou a me bater como um animal selvagem. Até seus gemidos se transformaram em rosnados, e quando ele pressionou meu estômago com mais força, eu gozei desfeita em seu pau, cavalgando meu orgasmo, Theodore seguiu o exemplo.
Senti seu pau se contorcer dentro de mim enquanto ele esporrava, e estava transbordando. Seus gemidos estavam misturados com meus gritos e gemidos. Ele empurrou para dentro de mim, uma última vez, antes de se retirar.
Ele encarou o que tinha feito, encarou o líquido que saia desesperadamente da minha boceta enquanto eu tremia.
A sensação era inebriante, era como ir ao céu e voltar com o pau dele dentro de mim.
Theodore me ouvia gritar e me via tremer, eu sentia que iria morrer de prazer e que ele me comeria outra vez, e eu queria isso. Queria que ele me fodesse de novo e me desse outro squirt sem tempo para recuperar o fôlego.
Eu estava tentando me recuperar quando senti o dedo dele na parte interna das minhas coxas. Ele levou os dedos aos meus lábios em um segundo, permitindo que eu sentisse o gosto do esperma que havia derramado.
— Essa é minha boa puta. Você está bem? — ele perguntou.
Eu balancei a cabeça fracamente.
— Sim, estou bem.
Ele saiu do quarto e trouxe uma garrafa de água em temperatura ambiente com ele. Ele abriu a tampa e colocou a garrafa em meus lábios, me forçando a beber.
— Tudo isso, Daphne — sua voz não deixou espaço para argumentos enquanto ele me lançava um olhar que me desafiava a desobedecer.
Com um suspiro, bebi a garrafa inteira.
Dizer que fiquei surpresa quando ele entrou na banheira comigo seria um eufemismo. Não era a primeira vez que ele me dava banho, mas sempre parecia tão surreal e inesperado, mas era uma das melhores sensações, e uma das coisas que eu amava nele.
E então ignorei a maneira como escolhi formular aquela frase, agindo como se ela não tivesse tocado meu coração levemente.
Meta p próximo cap: 20 votos!
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