𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 38

CAPÍTULO 38

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Eu não sou mais criança. Dito isso, é extremamente divertido brincar de esconde-esconde com a Claire, e vencê-la pelo cansaço de nunca me encontrar. O que posso fazer? Ninguém brincava de esconde-esconde comigo na infância pelo mesmo motivo. Ganhei uma oportunidade única.

— Três, dois, um, lá vou eu. — Claire começa a me procurar pelo saguão.

Eu estou sentada de pernas cruzadas em cima do balcão, mas ela nunca vai saber porque estou usando meus poderes. Estou fazendo um favor a Allison deixando sua filha exausta de tanto procurar e dormir melhor à noite.

— Tia, cadê você? — Ela diz, num tom choroso e cansado. Eu sou competitiva e não vou me entregar tão fácil.

— O que tá fazendo, pirralha? — Cinco chega, as mãos no bolso e a curiosidade de saber porquê a sobrinha está sozinha no saguão.

— Eu não tô achando a tia Amber.

— Ela saiu?

— Não, a gente tá brincando de esconde-esconde!

— Ah, sim — Cinco olha em volta. — Amber, você é muito cruel.

Eu inclino minha cabeça para o lado, mas infelizmente ele não consegue ver.

— Tio, eu quero te dar um presente — Claire instantaneamente esquece de mim e corre para pegar o ursinho que ela não largou a semana inteira. — Eu acho esse pinguim parecido com o senhor. Pode ficar com ele pro senhor não ficar mais zangado.

Cinco pega o urso na mão e o encara, indignado com a comparação. De onde estou, começo a rir sem parar pelo privilégio de assistir isso tão de perto.

— Obrigado, pequena — Cinco agradece, mas seu rosto só mostra o quanto se sentiu ofendido. — Tá rindo, Amber? Aparece pra gente conversar.

— A tia tá invisível?

— Tá, sim.

— Tia, isso não vale!

— Não tava nas regras… — Eu dou de ombros.

— Tá, já chega. Você vai ficar com a sua mãe. Eu tenho que conversar com a sua tia. — Cinco diz, e Claire assente correndo para as escadas. Ele fecha os seus punhos e uma luz azulada brilha, enquanto ele olha por todo o saguão até me encontrar. Cinco caminha em linha reta na minha direção, inclinando suas sobrancelhas em repreensão. — Desce.

— Acabou com a minha brincadeira — eu digo, saltando do balcão enquanto desfaço meus poderes.

— Acabei mesmo. Não tá esquecendo de nada?

Eu penso um pouco, cerrando os olhos. Me inclino para cima e lhe dou um selinho, mas a cara dele continua a mesma. Eu errei.

— Não, Amber. Vamos sair hoje. Caramba, não acredito que você esqueceu.

— Eu não esqueci. Você não falou que horas vamos sair.

— Às 21h. Não se atrase, eu só reservei esse horário.

Reservou? Ele planejou bastante, pelo visto.

— Onde vai ser?

— Surpresa.

— Eu preciso saber o que vestir — eu digo. Cinco não entenderia que não se usa a mesma roupa de um restaurante chique em um parque de diversões.

— Vista o que quiser. Só não se atrase — ele diz, mal humorado e desaparecendo no segundo seguinte. Com esse humor, parece que eu estou obrigando-o a sair comigo.

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Eu preciso me apressar, o horário está próximo e não faço ideia do que usar. Ainda bem que tenho a ajuda do meu irmão desocupado e com um estilo bem peculiar. Klaus me ajudou a escolher o que não usar.

— Amber, tá de noite. Larga esse vestido brega e use essa preciosidade que eu trouxe diretamente da mala da Allison — Klaus desdobra um vestido vermelho curto e justo, com mangas assimétricas, e que provavelmente custa o preço do meu carro.

— Ela sabe que você pegou isso?

— Ela não liga não. O que importa é você não sair com o Cinco com a mesma roupa que você usa pra comprar pão.

— Que exagero.

— Vai, veste.

Eu pego o vestido da mão dele, segurando-o como se fosse de vidro. Eu o visto com todo o cuidado, e fico satisfeita quando percebo que entrou como uma luva. O zíper atrás ficou aberto, mas já consigo ver o quanto ficou bom. Fico imaginando em quais eventos importantíssimos Allison usou esse vestido.

Klaus, agindo como um especialista renomado, me disse que esse vestido é para ser usado com o cabelo preso, pelas mangas assimétricas. Então assim eu fiz. E ele tinha razão, fica bem melhor assim. Se fosse dezessete anos atrás, eu saberia exatamente o que fazer com o meu visual. No momento em que eu estou colocando meus brincos, a porta se abre, e Cinco entra pronto para dizer em alto e bom som o horário.

Entretanto, ele engole as palavras e me observa imóvel. Klaus sai de fininho, e assim tomo liberdade para ficar de pé, dar uma volta e esperar Cinco ser criativo em seu elogio.

— É a mulher mais linda que eu já vi.

— Devo ser.

— Você tá… perfeita, meu bem. Deixa eu arrumar aqui — Cinco se teletransporta para trás de mim, colocando o meu cabelo para o lado e lentamente subindo o zíper do vestido. Quando termina em minha nuca, ele desce suas mãos até se encaixar em minha cintura, pressionando-a contra o seu corpo. Cinco beija o meu ombro, fazendo uma trilha pelo meu pescoço e me arrepiando por onde passa. — Que sorte a minha.

Tenho que dizer o mesmo. Não é o mesmo terno que ele usa diariamente, mas é parecido. Se eu disser que algo mudou, seria o seu cabelo mais penteado agora. E acho que ele passou mais perfume. Mesmo assim, parece que esse cara saiu diretamente dos meus sonhos. Hoje tem tudo para ser a melhor noite de todas.

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Cinco dirige o meu carro até o restaurante onde fez a reserva. O local em questão fica na cobertura de um dos maiores prédios da cidade, e honestamente, fico curiosa em saber como ele conseguiu tal feito. Pegamos o elevador e chegamos no restaurante. Esse lugar é tão fora da minha realidade que me sinto mal vestida. Exala classe e dinheiro por todo canto.

Cinco elevou o padrão fazendo esse ser o lugar do nosso primeiro encontro.

Nossa mesa fica em um lugar mais privado na sacada, adornado por estruturas douradas e arranjos de flores pendentes. Não achei que Cinco escolheria um lugar com tanto toque de romance assim. Antes mesmo de nos sentarmos, passamos um tempo no parapeito observando a paisagem, encantados com as luzes por todo canto iluminando a cidade.

— A gente sempre gostou de olhar as ruas de cima, não é? — Cinco diz, retórico. — Achei aqui um bom lugar.

— É perfeito, meu bem. Obrigada — Eu falo, beijando seu ombro e abraçando seu braço por um tempo. Ele não poderia ter feito uma escolha melhor.

Nós tomamos nossos lugares, e por algum motivo isso parece um sonho. A luz baixa e quente que reflete nos olhos dele ou todo o cenário atrás não parece real. E eu nunca senti uma paz interna tão grande. Eu devo estar dormindo na cama ainda.

A nossa comida é posta na mesa e eu percebo que não faço ideia do que é. Não sei o nome, mas tem uma aparência boa. Cinco me encoraja a comer. Eu arrisco um pedaço, e a junção de sabores umami e picante definitivamente me ganharam.

— Melhor que donuts, né?

— É, é melhor — eu cedo, revirando os olhos porque é mesmo muito bom.

— Aqui tá sujo — Cinco se inclina sobre a mesa, passando seu polegar no canto da minha boca. Essa noite me parece tão nostálgica, tenho déjà vus o tempo inteiro e não me lembro de onde eles vêm. — Sabe o que eu tava pensando?

— O quê?

— Que a gente deveria sair daquele hotel o quanto antes. Não temos privacidade, nossos irmãos ainda não digeriram nosso relacionamento e conviver com eles vai ser difícil, se quisermos continuar juntos.

Eu termino o gole de vinho e balanço a cabeça.

— Eu também penso nisso. Mas para onde vamos? Meu apartamento não tem mais salvação.

— Bom, a Comissão me pagava muito bem. E agora que sou diretor, posso manter os custos de uma casa boa. Sabe, grande mesmo. Só precisamos escolher.

— Sério? — Minha mão com a taça para no meio do caminho. Por que ele nunca disse isso antes?

— Sim. Uma que tenha um quintal grande, com vários quartos… O que você quiser. — Ele diz, em seguida, bebendo um pouco do seu vinho.

Caramba, isso é para se pensar com muita calma. É um investimento a longo prazo. Decidir a quantidade de quartos vem depois de um assunto muito delicado e que precisa ser planejado. Mas é bom saber que temos outra opção além do hotel.

— Podemos começar a procurar amanhã, por exemplo? — Eu pergunto.

— Sim. Mas… eu não acho certo morarmos juntos agora — ele diz, seu tom ficando mais sério e me deixando confusa. Um leve frio na barriga me fez perder o apetite.

— O quê? Por quê não? Você acabou de falar qu…

— Eu sei, eu sei. É complicado. Amber, você sabe que eu gosto de você — Cinco segura a minha mão por cima da mesa, acariciando. Estou com medo de onde ele quer chegar. — E que eu nunca amei nenhuma mulher além de você. Desde pequeno, eu sabia que você ia ser minha de qualquer jeito.

— Cinco…

— Eu… eu não consigo ver um futuro sem você, e não me lembro de como eram meus dias antes de voltar. — Os olhos dele começam a brilhar, sua bochecha está mais vermelha e consigo notar pelo movimento de seu peitoral que está nervoso. O que está acontecendo? — Porra, eu sou louco por você. Se no futuro você quiser ter dois, três, cinco filhos, eu não me importo. Só quero estar com você até o meu último dia. Eu amo você, Amber. Você não faz ideia.

A essa altura, lágrimas escorreram pelos meus olhos, uma atrás da outra, sem um motivo sólido.

— Eu sei que fui o seu primeiro amor, e eu cheguei a tempo para ser o seu último. Quero fazer do jeito certo, então eu tenho uma pergunta — Cinco se levanta da cadeira lentamente, dando a volta para estar de frente para mim. Milhões de expectativas e cenários diferentes passam pela minha cabeça, enquanto eu sinto meu estômago rodopiar de tanta ansiedade. Cinco coloca sua mão no bolso e leva um de seus joelhos ao chão. Meu coração dispara em uma velocidade absurda enquanto ele abre uma caixinha preta e aveludada, tomando fôlego para falar olhando em meus olhos: — Amber, quer casar comigo?

Neste momento, tenho absoluta certeza que meu coração parou. Nem que fosse por alguns milésimos. Só consegui cobrir a minha boca e não acreditar no que estava vendo e escutando. Queria poder registrar o meu ponto de vista para tê-lo para sempre, e colocaria o nome de Melhor Dia da Minha Vida.

Não se compara a nada do que já vivi. Nada. O que eu estou sentindo é indescritível.

— Sim! Claro que sim! — Eu me ajoelho no chão junto a ele e o abraço com toda a minha força. Acabo soluçando em seu ombro, sem saber como retribuí-lo. É o melhor momento da minha vida e ele fez tudo sozinho. Como eu posso nunca ter atingido esse nível de felicidade? É tão bom. — Eu só quero você.

— Eu nunca mais vou te deixar.

Com um sorriso que nunca vi antes, Cinco me afasta de seu peitoral, passando seu polegar debaixo dos meus olhos, secando minhas lágrimas de felicidade. Esse homem sorri de alegria como se duvidasse da minha resposta, como se não soubesse que meu coração sempre foi dele para fazer o que quiser. Ele pega a minha mão direita, passando o anel de noivado em meu dedo anelar que não para de tremer. É tão perfeito e brilhante, eu tenho medo de acabar desmaiando com tantas informações.

— Agora você é oficialmente minha e todos vão saber. — Cinco se levanta do chão, me puxando junto.

— Essa pedrinha dourada é…

Âmbar.

— Claro. Você é romântico nesse nível.

— Gostou? — Ele puxa minha cintura com as duas mãos, e pode ser impressão minha, mas há uma possessão diferente nessas mãos. E eu gosto.

— Eu adorei.

Cinco me dá um beijo longo, é possível até sentir seu sorriso. Quando uma corrente de ar frio passa por nós, Cinco me abraça um pouco mais, nos balançando como se estivéssemos dançando uma música serena. Eu deito minha cabeça em seu peito, e aqui é sem dúvidas o melhor lugar do mundo. Posso ficar aqui em loop por toda a eternidade e nunca enjoar.

— Por favor, se apresente daqui em diante como Senhora Hargreeves. Eh, não muda muita coisa, mas você não vai ter o título de solteira.

— Já? — Eu solto uma risada. — Sem nem uma festa?

— Ah, eu não sou fã de certidões e talvez não seja possível fazer isso num cartório. Se quiser fazer uma festa, então faremos. Mas hoje você já é a minha esposa.

Eu miro seus olhos com um brilho diferente. Me sinto extremamente bem. É meu segundo pedido de casamento, mas é o primeiro que eu sinto que fiz a escolha certa. É o primeiro que senti meu coração disparar de tanta felicidade. O primeiro que nem passa pela minha cabeça voltar atrás, porque estou confiante em passar o resto dos meus dias com ele.

— Caralho, minha esposa! — Ele repete, sussurrando em meu ouvido, tão maravilhado com a forma prazerosa que as palavras soam como eu estou quando as escuto. — Eu disse que ia te reconquistar.

— Você conseguiu, cara. — Eu apoio minha mão em sua bochecha. Se eu olhá-lo como o meu marido, vou ficar tímida demais para sustentar um contato visual. Mal consegui digerir que Cinco é meu noivo. Eu com certeza fico vermelha como um tomate toda vez que essas palavras passam pela minha cabeça.

— Quer levar um doce pra viagem?

É… esse é o cara certo.

— Quero.

Ele me dá um selinho, sorrindo com o meu entusiasmo. Cinco segura forte a minha mão e nos conduz para fora da sacada, procurando a vitrine de doces. Gosto de como sua postura de peito aberto e sua mão agarrada à minha me exibe como um troféu. Eu faria o mesmo, não é fácil amar esse homem por tanto tempo, porém estou ocupada me associando com essa nova etapa.

— Escolhe aí.

Ele diz, mas existem centenas de doces que fazem meus olhos brilharem como de uma criança. São tão diferentes e artesanais que eu gostaria de provar cada um. Para manter a tradição, aponto para o doce com cobertura marrom brilhante na minha frente.

— Um donut de avelã.

— Dois donuts de morango, e um de avelã pra minha esposa — Cinco pede ao balconista, fazendo questão de enfatizar essas novas palavras do seu vocabulário. Ainda sinto um frio na barriga quando escuto e tenho vontade de enterrar minha cabeça em seu ombro.

Era para ser assim. Desde o começo, a surpresa de um noivado era para ser empolgante desse jeito. Era para me deixar igual uma adolescente envergonhada mesmo. Não era para ser mais um fardo. Eu finalmente estou tendo os sentimentos certos com o cara certo.

E, caramba, como tudo aconteceu rápido.

Não sei como eu explicaria para alguém que eu estou noiva do homem que conheço há quase três meses, mas também a vida toda, que só transei com ele uma única vez e que aceitei esse pedido de casamento no nosso primeiro encontro. Nos chamariam de apressados, mas no meu entendimento, esperamos tempo demais.

Deixamos de lado a pose e postura do restaurante caro e relaxamos dentro do carro. Eu pego o blazer dele para cobrir meus ombros, e além de não reclamar, ele gostou de como sua peça ficou em mim. Comemos os donuts, sujando a boca inteira porque o motorista estressadinho tem pressa para chegar ao hotel. Como velhos hábitos nunca morrem, eu precisei provar os donuts de morango dele.

É claro que ele resmungou disso até enquanto subimos a escadaria do hotel.

— Sério, você não muda.

— Seu nariz tá rosa — Eu digo, gargalhando porque não consigo levá-lo à sério sujo assim.

— Seu dente tá rosa.

Eu rio ainda mais, só que cobrindo a boca. Estou tão alegre com essa noite que podem achar que eu estou fazendo uso de substâncias ilícitas. Eu mesma acharia.

Ao ver que estaríamos prestes a cruzar com Klaus no final do corredor, Cinco apoia sua mão em meu braço e nos teletransporta. A mudança de ambiente logo se estabiliza e reconheço o nosso quarto. Tiro os meus sapatos, deixando-os jogados perto da porta.

— Tudo bem, já aprendi que tenho que pedir um a mais para mim.

— Não fica chateado, ainda tem um pouco. — Eu mostro o pedaço em minha mão.

Cinco se aproxima, mordendo o que sobrou do seu donut e meus dedos junto como punição. Não sei o que ele pretende com isso, mas ele mastiga olhando fixamente em meus olhos. Pode ser uma ameaça mortal e silenciosa para eu não pegar mais os seus doces, ou ele está lutando contra seus próprios pensamentos impulsivos.

Acho que por enquanto, a segunda opção é válida, pois ele segura a minha cabeça com as duas mãos e me beija, como se não pudesse mais conter essa vontade. Cinco me empurra contra a parede, movimentos apressados e brutos para prender meus braços acima da cabeça. Algo que contrasta com o sabor doce de morango em sua boca.

Ele apenas solta os meus braços para apertar minha cintura contra o seu corpo. Agora livre, deslizo minha mão pelo seu peitoral, marcando cada botão e abrindo-os lentamente. Eu afrouxei a gravata para não apertar sua garganta. Eu mesma vou fazer isso.

Com a boca presa a minha, mordendo meu lábio inferior, ele se abaixa um pouco. Sinto sua mão queimando minha coxa, apertando e subindo, ignorando a existência do meu vestido até ele ser um problema.

— Vira pra mim. — Ele pede, e eu automaticamente faço.

Cinco leva sua mão até o zíper em minhas costas, descendo-o devagar como se quisesse gerar suspense. Ele derruba a única manga do vestido e o deixa como ficou, chegando mais perto para beijar meu ombro e deslizar suas mãos na minha pele. De repente, o calor de seu corpo já não está junto ao meu, então me viro para trás confusa.

— Que foi? Tem outra granada no bolso? — Eu pergunto, um pouco rancorosa com o que aconteceu essa semana. Cinco ri, tirando os seus sapatos sociais e as meias.

— Não era granada aquele dia, amor.

Ele caminha pelo quarto e se senta preguiçosamente na cama.

— Não?

Cinco tira a caixinha preta do bolso, de onde veio meu anel de noivado, balança ela com um sorriso arteiro e a coloca na mesa de cabeceira.

— Ah…

— Você não podia descobrir, né — Cinco dá de ombros. Eu fico chocada em como esse pedido estava planejado desde o começo da semana e eu não desconfiei nem por um momento. Com um gesto batendo suas mãos em seu colo, Cinco chama: — Vem cá.

Eu tiro o vestido por completo e o alcanço, subindo e colocando os meus joelhos em cada lado do seu quadril. Ele destaca que eu fico melhor sem roupa, enquanto eu abro seu cinto tendo a mesma conclusão.

Perco a concentração quando ele começa a beijar o meu pescoço, então paro o que estou fazendo para empurrá-lo para a cama, me deitando sobre ele. Se Cinco é meu noivo ou marido, eu nunca senti algo tão certo na vida.



⦿ 3.210 palavras

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HAAAA POR ESSA VCS NAO ESPERAVAM

Cinco dois segundos após se ajoelhar com uma aliança na mão:

ai gente chegou aquela parte da história que eu quero postar esses tweets

bjs curupiras abduzidos 💛

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