𝗫𝗫𝗜𝗜𝗜. Back To The Start
Riley acordou sentindo os braços de Farkle abraçando sua cintura. Ela sorriu e se espreguiçou manhosa, fazendo-o acordar também.
― Bom dia, Farkle. ― Sorriu para o rapaz.
― Bom dia, Riles. ― Ele beijou a bochecha dela, fazendo-a sorrir boba. ― Por que acordou tão cedo?
― Vou dar uma olhada na Sunny. ― Ela se levantou da cama e fez um coque bagunçado no cabelo.
― Posso ir com você? ― Perguntou se levantando também.
― A casa é sua. ― Ela riu.
Ambos saíram juntos do quarto e foram para o quarto de Sunny, ao lado.
A garota estava acordada abraçada com os lençóis da cama, olhando para as estantes vazias do quarto.
― Bom dia, meu amor. ― Riley foi até a filha e a pegou no braço. ― Acordou cedo hoje.
― Eu tava sem sono, mamãe. ― Disse Sunshine. ― Você é muito preguiçosa.
Riley riu.
― Tio Farkle! ― A garota saiu do braço da mãe e correu para os braços do pai. ― Bom dia!
― Bom dia, princesa. ― Ele sorriu e beijou a testa da filha. ― Quanta animação.
― Eu tô feliz porque você é meu papai. ― Sunny sorriu. ― Você e a mamãe são os melhores pais do mundo!
― Fui trocada, mas pelo menos ela lembrou de mim. ― Riley riu. ― Vamos tomar banho, filha?
― Sim, mamãe. Quero comer também. ― Disse a garota.
― A gente pode ir lá no Topanga's. Você quer ir? ― Perguntou à filha.
― Sim!
― Você quer mesmo ir lá, Riles? ― Farkle perguntou preocupado com o que tinha acontecido ontem. ― Eu posso pedir comida para nós três.
― Eu quero ir lá. Eu não posso fugir sempre disso. ― Respondeu e pegou a filha no braço.
― Tá bem. Tô esperando vocês na sala de jogos, tá certo?
Riley afirmou e foi dar banho na filha.
Meia hora depois os três saíram para o Topanga's, e Riley tinha receio de que fosse encontrar seu pai em casa.
Chegando lá, ela viu sua mãe limpando o balcão da lanchonete enquanto Katy atendia os clientes nas mesas.
― Acha que fiz a coisa certa vindo aqui? ― A Matthews sussurrou no ouvido de Farkle.
― Claro, meu bem. Confia em mim, você não vai se arrepender de ter vindo aqui, tá bem? ― Sorriu para ela.
Tudo bem, pensou Riley e foi até o balcão com ele.
― Bom dia, mãe. ― Riley sorriu fraco. ― Pouco movimento hoje?
― Bom dia, filha. Bom dia, Farkle e Sunny. ― Topanga sorriu para eles. ― Infelizmente, sim. Mas ainda está cedo. Querem alguma coisa?
― Vamos querer sim. O que você tiver de melhor para comermos. ― Fakle respondeu.
― Está bem, esperem só um pouco que eu levo para vocês na mesa. ― Disse Topanga e foi para a cozinha.
Sunny, Farkle e Riley se sentaram numa mesa mais no canto da lanchonete, e enquanto Farkle brincava com a Sunny, Riley olhava para a parede distraída, pensando em milhões de coisas.
Pouco tempo depois ela viu a pessoa que ela menos esperava ver naquela hora entrar no Topanga's: Cory Matthews. Ele estrou distraído e tinha olheiras nítidas no rosto. Se sentou em uma mesa mais reservada e começou a ler uns artigos que tinha em sua pasta.
― Ele está abalado, mas não guarda nenhum rancor de você. ― Topanga apareceu atrás do balcão. ― Você pode ir falar com ele se quiser.
― Eu não sei se devo. ― Murmurou. ― Ainda é cedo demais, não?
― Você vai continuar se lamentando quando for perceber, vai ser tarde demais. ― Respondeu. ― Vai lá, fala com ele.
Riley suspirou longamente e foi até onde o pai estava. Pigarreou como se estivesse pedindo permissão para sentar ao lado dele.
Cory só olhou para ela e confirmou com a cabeça, voltando logo o olhar para o artigo que lia antes.
― Será que podemos conversar? ― Riley pediu.
― Ah, oi, filha... Claro. ― Respondeu acordando de seus pensamentos, ainda aéreo.
― Eu não sei se você vai me perdoar pelo que eu fiz, mas eu não sabia o que fazer e como reagir, pai. ― Disse. ― Eu juro que tentei criar coragem para contar a verdade, mas eu estava sensível demais para isso e espero que você me entenda um dia, mas não desconta isso na mamãe, nos meus amigos, na Sunny ou no Farkle. A culpa é minha, é de mim você deve estar decepcionado.
― Eu não estou decepcionado com você. ― O senhor Matthews colocou os papéis na mesa e se virou para a filha. ― Riley, eu só queria que confiasse em mim.
― Eu confio, pai. ― Disse já com os olhos marejados. ― Eu confio demais.
― Então por quê não me contou toda a verdade antes? ― Perguntou.
― Eu não consegui... ― Suspirou. ― Mas eu quero me redimir, eu quero acertar onde eu errei. Quero que a Sunny saiba o que é ter um pai e uma mãe unidos como eu tive. Quero que você volte a ter confiança em mim.
― Eu nunca deixei de ter, querida. Eu apenas não esperava isso de você.
― Me desculpa, pai. Eu vou melhorar, prometo. ― Olhou bem nos olhos dele.
― Você deve melhorar sempre, mas não pra mim ou por mim. Mas sim por você, e pela Sunny principalmente, pois ela não tem culpa de nada disso que aconteceu. ― Ele disse. ― Vem aqui. ― Puxou-a para um abraço e beijou o topo de sua cabeça. ― Eu te amo, filha.
― Também te amo, pai. ― Sorriu aliviada e retribuiu o abraço.
― Riley? Senhor Matthews? ― Farkle chamou educadamente.
― Olá, Farkle.
― Bom dia, senhor Matthews. ― Respondeu. ― Está tudo bem?
― Tudo ótimo. ― Sorriu satisfeito. ― Vão lá comer. Devem estar exaustos.
Riley se levantou e foi para o lado de Farkle, entrelaçando os dedos com os dele. Cory sorriu ao ver aquilo.
― No fundo sempre soube que vocês iriam se dar bem no fim da história. ― Sorriu fraco.
― Obrigada. ― Riley respondeu corada.
E então Sunny apareceu animada ao ver os pais.
― Pai, mãe! ― A garotinha sorriu. ― A vovó Topanga já fez meu lanche pra escola. Eu vou com o vovô para a escola?
― Seu avô que sabe, princesa. ― Farkle riu.
― Claro que pode, meu solzinho. ― Cory pegou a neta no colo e fez cocegas nela.
― Então eu e sua mãe vamos pegar nossa comida e ir para casa, tá bem? ― Disse Farkle. ― Promete que vai se comportar?
― Vou sim, papai! ― Sorriu. ― Tchauzinho.
― Tchau, princesa. Tchau, pai. ― Riley se despediu.
Cory acenou de volta enquanto viu os dois indo embora juntos depois de terem ido pegar suas comidas.
Enquanto isso, no caminho para o apartamento de Farkle, Riley e ele conversavam animadamente.
― Eu disse que você não iria se arrepender de ter vindo aqui. ― Farkle sorriu.
― Sim, valeu a pena. ― Sorriu de volta. ― Obrigada por sempre me apoiar.
― É pra isso que eu estou aqui. ― Disse. ― Te amo mais do que amo o Batman, Riley Matthews. ― Ele riu.
― Ainda bem que me ama mais, né. ― Ela riu também.
E eles foram para o apartamento para ficar a manhã toda conversando, apenas os dois, como sempre quiseram.
Eu demorei demais, tava sem criatividade e com a cabeça cheia de problemas pessoais, mas eu não quero abandonar essa Fanfic e nem quero abandonar vocês.
Vou continuar atualizando no meu tempo, mas prometo que não vou demorar tanto quanto antes, tá bem? Amo muito vocês ❤
Digam o que acharam do capítulo e se estão gostando ainda da história.
― xoxo, d.allen
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