Leitora/Sam Winchester

***

- Você vai ter que responder, uma hora ou outra - Eu digo, procurando intimidar o homem diante de mim, que está amarrado.
- Vá se ferrar - Retruca, com os dentes cerrados.
Eu já estava completamente sem paciência, aquele caçador estúpido iria me contar tudo o que eu queria saber, ou iria ter problemas.
- Sam Winchester, nós dois sabemos que não vamos chegar a lugar nenhum se continuar agindo dessa forma - Eu lhe digo, como uma advertência. Respiro fundo, reunindo toda a minha paciência. Eu iria dobra-lo.
- O único lugar que você vai chegar, é uma cova - Ele diz, encarando-me fixamente com um olhar feroz.
Sustento seu olhar, sem demonstrar ter sido afetada por aquelas palavras.
Guardo a faca, soltando um suspiro resignado e virando-me para Sam antes de sair da sala:
- Vamos ver o que dirá quando não aguentar mais este lugar.
Bato a porta.

***

Observo-o através do monitor. Sam não se mexe ou fala, apenas fica ali com a cabeça abaixada. Começo a me questionar se ele realmente falara algo.
Não. Ele não vai falar a menos que use outro método, e já que nem a tortura e nem o soro funcionou... eu precisaria de medidas mais drásticas.

***

Desço as escadas, parando diante o homem preso. Sam não se move, mesmo eu tendo certeza de que ele notou minhã aproximação.
- Voltou rápido - Ouço-o balbuciar.
- Cheguei a uma conclusão interessante - Digo, andando em sua direção, enquanto abro o primeiro botão de minha camisa.
- E qual seria?
Ele continua de cabeça baixa, os cabelos lhe cobre os olhos.
Abro mais dois botões de minha camisa branca, expondo o sutiã azul escuro. Passo a mão por sua nuca, agarrando levemente os cabelos castanhos e puxando sua cabeça para cima, de modo que ele me encara.
- A mudança de tática parece boa para você?- Pergunto, vendo seus olhos recairem sobre mim. Sam balança a cabeça, como se tentasse afastar alguma coisa de sua mente.
- Não vai funcionar - Diz, simplesmente, desviando o olhar.
- É o que vamos descobrir, Samuel - Sussurro em seu ouvido, antes de morder seu pescoço de leve. Sam arfa.
Termino de desabotoar minha camisa e deixando-a deslizar pelos meus braços até o chão.
- Acho que vai me convencer a falar, transando comigo?
Sam soa bem indiferente, como se a ideia fosse ridícula. Mas para mim soa como se ele estivesse dizendo aquilo para desviar minha atenção.
- Eu não falei que transaria com você - Digo, deixando escapar um sorriso.- Você é quem esta dizendo isso.
Surpreendendo-o, solto o fecho de meu sutiã. Sam engole em seco, vejo que ele tenta desviar o olhar de meus seios, mas falha, ele os fita com desejo reprimido.
- Parece que ainda não sabe como resistir aos desejos do homem, não é?- Pergunto, meu sorriso se alargando.
- Não vai conseguir o que quer.
Sento-me em seu colo, sinto algum volume em sua calça.
- O que você disse? - Pergunto, passando as unhas displicentemente por seu pescoço e nuca, agindo como se fosse normal. Sam se balança na cadeira, tentando se afastar de mim.
Pego uma pequena chave, de dentro da minha calça e abro uma algema, segurando uma das mãos de Sam.
- O que vai fazer?
Ergo uma sobrancelha para ele, como se a pergunta fosse idiota. Sam me encara com a respiração entrecortada. Levo sua mão até meu seio, usando-a para massagear a região, apertando e fazendo movimentos circulares. Respiro fundo, suspirando baixo.
A respiração de Sam é ruidosa, de inicio ele resiste, mas ao passar os segundos Sam começa a por pressão em meu seio com sua mão.
Tiro minha mão de cima da dele, sem mais necessidade de guia-la. Enquanto Sam faz sozinho, seguro seu cabelo com as duas mãos e ataco seus lábios.
Seu gosto se mistura a minha boca, algo haver com o gosto de sangue e menta. Sam suga meu lábio enquanto eu mordo o dele.
Solto sua outra mão, ele a leva para o meu outro seio, intensifico mais no beijo fazendo movimentos circulares em seu quadril.
- Pronto para que eu solte suas pernas?
Pergunto em seus lábios. Solto um gemido baixo quando sinto suas mãos apertarem meus seios.
Sam assente. Eu levanto de seu colo, soltando suas pernas. Sam se levanta imediatamente, me agarrando com força pela cintura e prensando-me contra a parede. Sam cola seus lábios nos meus, beijando-me. Subi em seu quadril, passando minhas pernas sobre sua cintura e sentindo suas mãos descerem ate o botão de minha calça.
Abro os botões da camisa de Sam, abrindo-a e a jogando no chão. Segundos depois minhas calças e minha calcinha fazem companhia ao resto das roupas.
Sam tira sua calça e sua cueca em velocidades incríveis, me puxando novamente para seu colo. Agarro seus ombros largos, beijando-o enquanto ele me penetra.
Sam agarra minhas pernas, apertando enquanto estoca. Arrasto minhas unhas em suas costas, mordendo seu ombro e pescoço, agarrando seus cabelos enquanto tento conter os gemidos.
Sam solta palavas impossíveis de reconhecer entre os dentes cerrados. Sua cabeça estava afundada em meu pescoço enquanto suas mãos percorriam meu corpo.
Ele continua estocando forte e quando penso que vou explodir, sinto-me desfazer-me ali. Minha cabeça tomba no ombro de Sam enquanto ele estoca mais duas vezes e depois chega ao orgasmo.
Ele esta arfando, assim como eu.
- Parabéns, Winchester - Resmungo, abraçando seu pescoço.
- Ainda acha que pode me faze falar?
- A última coisa que eu quero é você falando - Digo. Com ele ainda dentro de mim começo a me movimentar novamente.