Pretty Lier 🔞
Leitora/Deanmon
***
Entrei em casa e tranquei a porta. Eu podia ser uma caçadora, mas nem por isso deixaria minha porta aberta. Algumas mortes incomuns vinham acontecendo na vizinhança e eu começaria o trabalho no dia seguinte.
Subi para meu quarto, deixando a bolsa de armas encima da cama e entrando no banheiro para tomar um banho e me livrar do cheiro de Wendigo queimado.
Durante o banho, ouço um som estranho vindo do que pareceu ser do andar de baixo. Saio do banheiro, vestindo um roupão de banho, pego minha pistola na bolsa e vou atrás para descobrir o que era.
Desço as escadas, na metade do caminho ouço um outro som, porem esse é bem mais fácil de de identificar. Meu instinto dr caçadora é ainda mais aguçado no momento que identifico o som, era o meu piano. Alguem estava tocando-o. Mas quem se daria o trabalho de invadir uma casa apenas para tocar piano?
Obtenho minha resposta no momento em que chego ao fim das escadas. Sentado de costas para mim, tocando o instrumento, estava alguem que eu não via a algum tempo.
— Dean? – Pergunto, aproximando-me do homem. Era impossível não reconhece-lo, mesmo na pouca luz, seus cabelos reluziam e seu porte era algo que eu nunca esqueceria.– Dean Winchester?
Ele se virou para mim e a melodia silenciou-se. Contrastando completamente com as notas doces que ele tocava a pouco, Dean abriu um sorriso próximo ao obsceno.
— Gostei das boas vindas – falou em tom grave. Sua voz estava diferente.
Olho para baixo, notando que ainda estava no roupão.
— Eu não estava esperando visitas – Digo, em seguida cruzo os braços em frente ao corpo.– O que faz aqui?
— Pensei que ficaria feliz em me ver, depois de tanto tempo – Falou me olhando com os olhos indecifráveis.
— Eu estou – Falo.– Mas a de convir que eu fique supresa quando alguem que não aparece na minha porta a quase tres anos simplesmente invada minha casa no meio da noite. Eu podia ter atirado em você.
Mostro a pistola para ele e em seguida depósito o objeto encima de uma mesa próxima.
— Estava na vizinhança, e não queria incomoda-lá. Então entrei – Falou ignorando praticamente toda a minha fala.
— Entrou? Dean, a porta estava trancada. As janelas estavam fechadas. Você arrombou meu trinco.
— Não foi difícil – Disse deixando escapar uma risadinha.
— Ta bom, o que deu em você? – Pergunto já ficando irritada com a maneira cínica como ele está agindo. – Por que esta aqui? Precisa de ajuda com algum caso?
Ele lavantou-se do banco e se encostou no piano, seus olhos correram meu corpo de cima a baixo e então lambeu os lábios. Eu estava ficando preocupada.
Dean Winchester era um caçador, assim como eu, ele caçava monstros sobrenaturais. Nos conhecemos em uma caçada em Milwaukee quando eu estava na cola de um espírito vingativo. Ele me ajudou naquele caso e depois me convidou para sair. Não foi a única vez que caçamos juntos ou que saímos juntos, mas nos ultimos três anos ele desapareceu.
— Eu queria ver você – Responde, fiquei supresa em ouvir aquilo, ainda assim eu não estava convencida. Dei um passo atrás, mantendo uma distancia segura.
— Veio por causa das mortes, não é? – Pergunto, mudando de assunto. – Eu cheguei hoje de uma caçada mas fiz meu dever de casa. Os presságios demoníacos estão claros.
Os cantos de seus lábios se repuxaram em um sorriso irônico.
— É – Confirma. – São demônios.
— Então você deveria estar atrás deles.
— Esta tudo sob controle, S/n – Disse chegando ainda mais perto. Eu não tinha mais como me afastar dele, Dean me encurralou contra a parede. Definitivamente ele estava diferente, e isso estava me preocupando. – Eu tenho tudo sob controle.
— Tenho certeza que tem – Falo. Empurro-o levemente e passo por ele.– Vamos beber alguma coisa. Já que está aqui.
Vou para a cozinha e Dean me segue de perto, sou quase capaz de sentir o calor de seu corpo. Quando chego no comodo, vou até minha geladeira e pego uma garrafa de vinho no mesma, depositando-a encima da mesa.
De uma das gavetas pego um sacarrolha de prata. Primeiro teste, metamorfo:
— Dean, pode abrir para mim enquanto pego as taças? – Peço docemente para ele enquanto o entrego o sacarrolha. Dean aceita o objeto e habilmente abre a garrafa. Certo, sem metamorfos.
Viro de costas e vou até meu armário, pegando duas taças. Levo-as até a pia com a desculpa de tirar o pó e as encharco com agua benta vindas da torneira lateral. Eu preciso sempre estar prepara.
Levo de volta para a mesa e sirvo a bebida, dando uma das taças para Dean. Assim que os lábios de Dean tocaram a taça, ele recuou com um grunhido.
— Muito inteligente – Falou deixando o objeto cair e se espatifar no chão.– Mas foi um erro.
— Se afasta – Mando recuando e permitindo que o balcão ficasse entre nós dois.– Qualquer que seja o maldito bastardo que ta aí, eu vou mandar você de volta para o inferno.
O demônio riu, ele umedece os lábios com a ponta da lingua e se inclina no balcão, aproximando seu rosto do meu:
— Eu não aluguei para ninguém, querida. Sou eu aqui. Não ficou sabendo? Troquei de time.
— Dean nunca faria algo assim. O Dean que eu conheço...
— O Dean que você conhece é um imbecil – O outro fala me cortando. – Vamos falar do novo e melhorado Dean Winchester. Garanto a você que tenho muito mais qualidades.
Eu sabia que demonios mentiam, mas esse não parecia mentir. Eu não tinha notícias de Dean a tanto tempo, como saberia que ele realmente não passou para o lado negro da força?
— Sendo você ou não sendo. Vá embora! – Falo, minha voz estava ameaçadora.
Dean riu como se eu estivesse contando uma piada. Ele começou a cruzar o balcão e eu andei para trás. Minhas costas bateram contra a pia, outra vez encurralada.
Dean me alcançou e colou seu corpo com o meu. Uma de suas mãos se aproximou para tocar meu rosto e eu desviei, devido ao movimento de minha cabeça, vi algo que me chamou a atenção no braço dele.
— O que é isso? – Pergunto apontando para o que parecia uma enorme cicatriz em seu antebraço.
— Algo que não faz diferença agora – Disse em um tom que sugeria não interessar.
— Se você é mesmo Dean Winchester – Digo, solto o ar pesadamente quando as mãos dele escorregam pelo roupão até meu pescoço. Eu sentis falta daquele toque, daquelas mãos...– Quero que me responda uma coisa.
— Uhn...– Concordou enquanto deslizava a ponta do nariz pela parte de trás da minha orelha.
— Por que você sumiu?
Eu estava sedenta para saber a razão de nunca mais ter tido notícias. E agora ele aparece na minha porta em uma versão demoníaca e começa e beijar meu pescoço... droga, eu não consigo me concentrar!
Mais rápido do que eu poderia notar, Dean agarrou minhas coxas e me levantou, me sentando na pia e ficando entre minhas pernas.
— É uma história longa – Avisou.
— Tenho a noite inteira – Falo soltando um gemido involuntário quando uma de suas mãos penetra o roupão encontrando minha intimidade.
— Bom, eu esperava isso – Fala. Ele começa a brincar com meu clitóris. Ele aproxima o rosto do meu ouvido e continua como se nada estivesse acontecendo. – Achei que você precisava de um tempo, então me afastei, quando pensei em voltar...
Outro dos meus gemidos o interrompeu, ele havia acelerado os movimentos e estava me levando a loucura. Cruzei as pernas em volta de seu quadril.
Uma pequena e irritante voz estava ecoando no fundo de minha mente. Essa voz me falava a todo instante que eu estava cometendo um erro terrível, que a coisa certa seria prende-lo em uma armadilha do diabo e tentar encontrar o irmão dele o mais rapido possível. Mas eu nem conseguia pensar direito, e tudo piorou quando senti os lábios dele nos meus.
Dean contínuo movimentando seus dedos dentro de mim enquanto sua língua invadia minha boca. Eu não conseguia mais afasta-lo, então cedi.
Minhas mãos foram para os cabelos loiros dele enquanto retribuía o beijo, sugando seu lábio com força.
— Finalmente – Dean sussurrou na minha boca antes de me puxar da pia para o próprio colo e apertar com força minha bunda.
Ele me levou no colo pela cozinha e passou pela sala, subindo as escadas. Ele conhecia minha casa muito bem e assim que chegou no meu quarto me deitou na cama.
Segurei a gola da camisa vermelha que ele vestia e o puxei para baixo, voltando a beija-lo. Abri cada botão com destreza e me livrei da peça.
Dean abriu de vez o roupão e o jogou para longe, suas mãos passearam por todo meu corpo, apertando em diversos locais específicos. Ele dedicou longos minutos para meus seios enquanto eu apenas conseguia jogar a cabeça para trás e gemer enquanto mordia meus próprios lábios a fim de conte-los.
Terminei de despir Dean e subi em seu quadril, continuei a beija-lo enquanto fazia movimentos encima de seu membro ia ereto, porem se penetração. Dean agarrou minha cintura e a apertou com tanta força que tenho certeza que aquilo ficara marcado.
Ele no virou, ficando encima de mim e me penetrando se aviso algum, ele com certeza estava mais agressivo, não estivesse me machucando, mas definitivamente ele estava vindo com mais força do que costumava.
Cada estocada era mais forte, Dean se agarrava em minha cintura e me puxava para mais perto. Eu sentia seu pênis atingindo áreas nunca exploradas antes, numa velocidade maravilhosa. Dean mordia meu lábio, beijando-o em seguida e o sugando por último.
De repente me senti explodir em dezenas... não, milhares de sensações indescritíveis. Alcancei meu orgasmo antes dele, sentindo minha cabeça flutuar como um balão de gaz e voltar a realidade no que me pareceu minutos mais tarde.
Dean ainda estocava, senti que mais uma vez eu estava me enchendo e me fechando a sua volta, agarrei seus ombros, arranhando toda a superfície de sua pele macia.
Quando novamente senti que estava próximo ao êxtase, praticamente atingindo ao nirvana, Dean soltou um gemido rouco no meu ouvido e se juntou a mim no orgasmo.
Dean deitou ao meu lado na cama, eu estava sem folego e ele também não estava melhor. Observei enquanto ele passava a mão pelos cabelos molhados de suor, bagunçando-os. Dean era a personificação do mal caminho, em todos os sentidos.
Ele era um demônio, não restava dúvidas, mas essa versão 2.0 do Winchester era assim tão péssima? Eu não sabia mais o que pensar, apenas que o queria novamente, poi três anos não vão se recuperar sozinhos.
— Esta calada – Dean comentou baixo.
— Recuperando as forças – Falo, arrastando as unhas pelo abdômen exposto dele.– Você deveria fazer o mesmo. Lembra que temos a noite toda?
Dean abriu novamente seu sorriso de pura malícia, seus olhos esmeraldas brilharam quando ele me puxou novamente para um beijo.
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