5.3
//gente, pergunta rápida, qual fanfic vcs querem depois de slow down? A do Kuroo ou a do Kenma?//
— Você vai me sufocar assim, minhas costas estão acabadas, me solte, pelo amor de deus.
Kenma chiou ao o que você lhe abraçou com força ao o encontrar sentado contra a cama, você suspirou de maneira chorosa antes de assentir o soltando devagar, se sentou na ponta da maca, seus olhos correram pelo rosto do mais novo, estava tão aliviada que sentia que poderia ter uma enorme crise de choro ali mesmo, Suna observava tudo a distância com um sorriso em lábios, estava apoiado contra o batente da entrada do quarto.
— Como você está, gatinho selvagem?
Suna perguntou deixando que sua voz se fizesse presente pela primeira vez desde que chegaram ali, Kenma bufou, aconchegou mais o seu corpo contra os travesseiros em sua maca, encolheu os ombros.
— Parece que eu fui pisoteado por uma multidão, principalmente nas costas.
Ele resmungou de maneira mau humorada, bufou, talvez aquele fosse o maior estado de nervos que você já havia visto o mais novo ter, Kenma fechou os olhos antes de respirar fundo, parecia completamente cansado mesmo que houvesse dormido por três dias seguidos, abriu os olhos devagar os correndo em sua direção, arqueou uma das sobrancelhas.
— Quer que a gente compre algumas coisinhas para você comer? Tráfico de lanchinhos.
Você disse olhando para os lados, Kozume soltou um riso fraco por entre seus lábios antes de assentir devagar, encolheu os ombros.
— Tem uma padaria aqui perto, você pode trazer alguns bolinhos de carne? E pudim.
Ele murmurou com a voz cansada, você riu baixinho antes de assentir, se curvou uma última vez sobre o mais novo deixando um selinho fraco contra seus lábios, ele fez uma careta, Suna soltou um riso alto o segurando em uma tosse sufocada, colocou a mão sobre o rosto.
— Posso ganhar um beijinho também, Kenken?
O homem de cabelos pretos indagou se aproximando, você riu, Kenma lançou um olhar irritado na direção de vocês.
— Mais um passo e eu mato os dois, vão logo comprar minha comida, saiam daqui.
Ele praticamente rosnou antes de se esconder de maneira mau humorada por baixo dos edredons, você soltou um riso soprado por entre suas narinas antes de se levantar da maca, segurou a mão de Suna por entre seus dedos, deixaram o quarto em passos curtos, seus olhos correram até o mais velho levantando o rosto para o encarar enquanto adentravam no enorme corredor do hospital.
— O Kenma parece estar com dor.
Você murmurou com a voz baixa, Suna suspirou pesadamente antes de assentir, segurou mais forte a mão entre a sua.
— Eles furam a sua coluna com uma agulha gigantesca, para fazer o transplante da medula se eu não me engano, por isso não existem muitos doadores, porque falam que é um processo extremamente doloroso.
Você fez uma careta dolorida ao escutar suas palavras, teu seu osso perfurado deveria doer em qualquer situação, encolheu os ombros.
— Quando ele ter alta vamos embora?
Suna soltou um riso baixo antes de assentir.
— Vamos, o Kuroo não aguenta mais ficar longe dele.
Ele disse, você sorriu, talvez Kenma também não aguentasse mais ficar longe de Kuroo. Não demorou muito para que deixassem o hospital por fim andando até o estacionamento onde se encontrava o carro esporte preto, agradeceu baixinho quando o homem abriu a porta para si, o carro deu partida por fim, Suna dirigia em silêncio por entre as ruas de Paris, você tinha sua testa encostada contra vidro, a cidade estava incrivelmente vazia naquela tarde, o sol já quase se punha, deixando o céu em uma mistura de laranja e rosa.
Não demorou muito para que chegassem rente a padaria, desceu do carro em silêncio erguendo os braços para conseguir se espreguiçar, Suna se aproximou de você, retirou a carteira do bolso do sobretudo a abrindo, pegou um cartão preto no nome de Kuroo o entregando em sua direção, disse a senha com a voz baixa, você concordou baixinho, ele suspirou.
— Compre alguns cappuccinos para os seguranças também, eles devem estar com frio, é melhor tomarem alguma coisa quente, vou ficar esperando aqui fora.
— Certo... posso comprar um chocolate quente para mim?
Pediu com a voz baixa, Suna riu antes de assentir, segurou seu rosto por entre as mãos grandes, deixou um beijo fraco contra seus lábios, você riu baixinho o sentindo empurrar mais a boca contra a sua, afastou os lábios dos seus em um estalo baixo, abriu os olhos devagar o encarando a sua frente, os olhos dourados corriam por seu rosto, ele sorriu.
— Pode comprar o que quiser, Ma chérie.
Você arqueou uma das sobrancelhas.
— Vou comprar a padaria então.
Suna riu antes de concordar com a cabeça.
— Pode comprar, Kuroo tem dinheiro de sobra.
Você revirou os olhos com um sorriso divertido em lábios, ficou nas pontas dos pés o trazendo para mais perto deixando um beijo suave contra seus lábios se afastando por fim.
— Eu já volto.
Você sussurrou, ele assentiu antes de lhe soltar devagar se encostando contra o lado de fora, você suspirou pesadamente adentrando na padaria, um som suave de sino se fez presente quando a porta se abriu, se aproximou do balcão em passos curtos, seus olhos correram pela vitrine, estava prestes a abrir os lábios para fazer seu pedido quando alguém segurou seus ombros lhe empurrando para o lado.
— Eu quero dois cafés amargos e um frapuccino de avelã.
Um homem disse em francês, você cerrou os olhos irritada sentindo seu rosto queimar de raiva, estava ali primeiro.
— Escute aqui, eu estava na sua fren... — começou mas parou no exato momento em que virou o rosto para o lado, sentiu seu coração bater quase que desesperado contra seu peito, arregalou os olhos — Você... o que você está fazendo aqui?
Indagou sentido seu corpo tremer, o homem abaixou o rosto em sua direção, os olhos acinzentados correram até você, era o mesmo homem do dia do clube, mas seus cabelos estavam acinzentados, ele abriu um sorriso curto em seus lábios.
— Não me lembro de já ter lhe conhecido.
Ele murmurou em japonês, você engoliu em seco, pisou com força no pé do homem que soltou um resmungo baixo cambaleando para o lado, se apoiou no balcão levando os olhos irritados até você.
— Não ache que eu não vou te reconhecer só porque você pintou a porra do seu cabelo, seu merda.
Você disse irritada andando para trás, escutou alguém rir por trás de você, virou o rosto rapidamente se detendo com o mesmo homem, mas seus cabelos eram loiros, como no dia do clube, entreabriu os lábios surpresa, gêmeos, uma mulher estava ao seu lado, vestia roupas completamente pretas.
Merda.
Pensou consigo mesma enquanto praticamente corria para fora da padaria o mais rápido que conseguiu, abriu a porta de maneira violenta, Suna levou os olhos dourados em sua direção de maneira assustada, você chiou agarrando seu pulso o puxando para o carro, escutou a porta da padaria se abrir.
— Eles estão aqui, os policiais da Inarizaki, entre no carro!
Você implorou e Suna nem ao menos pensou antes de abrir a porta de uma vez lhe empurrando para o banco de trás e correndo para o outro lado entrando logo em seguida, deu partida de maneira quase que desesperada, você olhou para trás por entre o vidro traseiro do carro se detendo com um carro preto dando partida de modo violento, arfou baixinho, sentia suas mãos tremerem.
— Ma chérie — Suna chamou com a voz delicada, você levou os olhos em sua direção, ele lhe encarou pelo retrovisor —, não olhe para trás, olhe para mim, está bem?
Você engoliu em seco, concordou com a cabeça.
— Está bem.
— Pegue o meu celular no banco da frente e ligue para a Kyoko, peça a ele para que reúne os guardas no beco, consegue fazer isso?
Ele perguntou com a voz suave, você suspirou baixinho antes de assentir, respirou fundo, curvou o corpo pegando o celular de Suna, ligou para a Kyoko, não demorou muito para que a mulher atendesse.
— Sim?
— Os... policiais da Inarizaki estão nos seguindo com o carro, Suna disse para você reunir os guardas no beco.
— Certo.
A mulher disse por fim, desligou a chamada, você respirou fundo, sentindo seu corpo tremer, Suna alternava os olhos dourados entre a rua e você, como se quisesse ter a certeza de que você estava bem. Alguns minutos depois parou rente a uma espécie de beco, Kyoko, Lev, Taketora e mais ao menos dez guardas estavam ali, você engoliu em seco, Suna soltou o cinto se virando em sua direção agarrou seu braço lhe puxando para perto, seus lábios se encontraram de maneira desastrosa, lhe beijou com força, puxando seu rosto para mais perto, afastou os lábios dos seus em um estalo alto, pressionou a testa contra a sua, respirou fundo.
— Aconteça o que acontecer não desça do carro, eu fui claro?
— Sim.
Murmurou com a voz baixa, ele suspirou, beijou sua testa.
— Eu amo você.
— Eu também amo você.
Respondeu o sentindo lhe soltar por fim enquanto descia do carro o trancando logo em seguida, você se aproximou do vidro fechado olhando para o beco, o carro preto de antes estacionou próximo do local, os gêmeos e a mulher desceram logo em seguida, tinham armas em suas mãos, conseguia os escutar gritar, não entendia sobre o que estavam conversando, Suna apontou sua arma em direção a mulher.
Um tiro alto se fez presente.
Não sabia ao certo o que havia acontecido mas o homem de cabelos loiros estava jogado ao chão, a mulher parecia gritar se abaixando em sua direção, o homem de cabelos acinzentados soltou a arma erguendo as mãos, Kyoko andou em sua direção o empurrando até o chão, Suna conversou com ela e a mulher apenas concordou com a cabeça, ele andou até o carro adentrando ali rapidamente.
— Kenma vai ter que receber a alta até amanhã, vamos embora, aqui não é mais seguro.
Ele disse dando partida no carro, respirou fundo, você ainda estava completamente atônita.
— Quem era aquela mulher que o homem loiro se jogou na frente?
Suna suspirou, batucou o volante com os dedos.
— A noiva do Kita.
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