4.3
Você grunhiu incomodada enterrando o rosto no travesseiro quando os primeiros raios de sol da manhã começaram a se fazer presentes, sua cabeça doía tanto que parecia que acabaria explodindo, levantou o rosto devagar se detendo com Suna do outro lado do quarto andando de um lado para o outro falando no celular de modo irritado, tinha um copo de água em sua mão livre, parecia que ele tentava manter a voz o mais baixa possível para não lhe acordar, você piscou devagar de modo sonolento.
— Suna?
Chamou com a voz quebradiça logo tendo os olhos dourados em sua direção, Suna suspirou desviando o olhar por alguns segundos.
— Continuamos depois, não ouse fazer nada até conversar comigo ou com o Kuroo — ele praticamente rosnou para o celular antes de desligar a chamada, suspirou pesadamente como se tentasse manter a própria calma andando até você, curvou o corpo suavemente sobre o acolchoado deixando um beijo fraco em sua testa — Bom dia, Ma chérie, está com dor de cabeça? Eu fui comprar alguns comprimidos.
Ele disse com a voz suave enquanto jogava o celular sobre o acolchoado se sentando na cama ao seu lado enquanto você se levantava de modo preguiçoso, fechou os olhos com força antes de assentir, Suna sorriu entregando o copo de água em suas mãos enquanto retirava um potinho alaranjado de seu bolso, engoliu em seco o encarando por alguns segundos, o abriu pegando um comprimido o deixando em sua mão antes de largar o potinho sobre a cômoda como se quisesse manter distância do mesmo, você piscou devagar fitando o comprimido esbranquiçado em sua mão, levantou o rosto até o homem.
— Isso é aspirina? — você indagou desconfiada enquanto colocava o comprimido em sua boca dando um gole na água o engolindo por completo, Suna assentiu por fim — Eu achei que você tinha dito que não tomava mais os comprimidos.
Suna encolheu os ombros.
— Eu não os tomo mais, comprei para você, então... você poderia esconder eles para mim ou os jogar fora depois que terminar de usar?
Ele perguntou com a voz baixa quase como se estivesse envergonhado, você suspirou pesadamente antes de assentir, colocou o copo sobre a cômoda próximo ao potinho alaranjado, esticou os braços se espreguiçando.
— Daqui a pouco nós temos que ir embora, quer me ajudar a arrumar as coisas?
Você indagou de modo suave levando uma das mãos até os fios escuros do mais velho os acariciando com cuidado, ele sorriu de canto antes de assentir, curvou mais o corpo contra o seu deixando um beijo fraco contra sua boca, você sorriu contra seus lábios descendo a mão até sua nuca o puxando para mais perto, Suna soltou um riso baixo mordiscando seu lábio inferior o puxando de leve entre os dentes antes de o soltar em um estalo.
— Vamos, pare de enrolar.
Ele sussurrou deixando um tapa estalado contra sua coxa fazendo seu corpo ter um espasmo, você riu apertando as unhas em sua nuca.
— Está bem, você que manda.
Você disse com a voz baixa o puxando para mais perto juntando suas bocas sem muito cuidado, Suna riu contra seus lábios empurrando seu corpo contra a cama ficando sobre você, as mãos grandes se infiltraram dentro da camisa do pijama apertando sua cintura com força fazendo com que você gemesse abafado entre um riso curto.
Seu celular tocou.
Suna empurrou mais a boca contra a sua fazendo com que seu corpo se arrepiasse por completo o sentindo subir uma das mãos até um dos seus seios enquanto a outra tateava a cama em busca do celular, ele o atendeu o colocando no viva voz, afastou os lábios dos seus em um estalo baixo, apertou mais forte seu seio entre sua mão grande empurrando seu mamilo com a ponta dos dedos, você prensou os lábios segurando um gemido baixo, Suna sorriu lhe encarando ali, passou a linha sobre os lábios os umedecendo ali.
— Quem é?
O homem de cabelos escuros perguntou enquanto descia a mão até o meio de suas pernas deslizando as pontas dos dedos para dentro da abertura do shorts folgado do pijama, seu corpo se arrepiou por completo, você fechou os olhos com força, alguém coçou a garganta em uma tosse suave do outro lado da linha.
— Suna? O que você está fazendo com o celular da S/N? São oito horas da manhã.
A voz de Aran se fez presente no celular, você arregalou os olhos, Suna sorriu de modo irritante deslizando mais ainda os dedos em seu interior, você agarrou seu antebraço o arranhando com força, Suna respirou fundo.
— Ela está ocupada, deixou o celular comigo, quer deixar algum recado?
Ele indagou com a voz séria, você quis rir, Suna pressionou mais os dedos em seu interior, você arfou baixinho tampando os lábios logo em seguida.
— Por que ela deixaria o celular com você?
— Porque nós estamos namorando, Ojiro, vá direto ao ponto, eu estou meio ocupado aqui.
Ele murmurou mau humorado afundado os dedos em seu interior de uma vez, você arqueou as costas sentindo suas coxas tremerem de modo violento, Suna sorriu vendo você se esforçar para fazer silêncio, Aran bufou.
— Eu recebi uma ligação de Kita uns dias atrás me perguntando se eu havia visto você por aqui.
Ele disse, tanto você quanto Suna arregalaram os olhos, ele afastou os dedos de você quase que de imediato se levantando da cama, pousou a mão sobre a cintura, você piscou devagar se sentando na cama.
— Ele disse mais alguma coisa?
Suna indagou aflito, você prensou os lábios ansiosa.
— Ele disse que recebeu uma ligação de uma mulher na central perguntando sobre você, quando ele disse que você estava foragido ela deu a sua localização.
— O que?
Suna perguntou confuso, você cerrou os olhos.
— Suna, foi a mãe da S/N, ela denunciou você para a central, disseram que você estava junto com ela, talvez alguém já tenha a visto ou chegado perto dela.
Tanto você quanto Suna arregalaram os olhos naquele momento, Suna cerrou os dentes.
— Merda, valeu, Aran, eu tenho que ir.
Ele disse desligando a ligação entregando o celular para você, você piscou devagar se sentindo culpada.
— Suna... eu sinto muito, eu nunca imaginei que ela chegaria ao ponto de...
— Não é culpa sua, princesa — ele disse enquanto olhava de um lado para o outro em seu quarto, abrindo e reabrindo portas e gavetas —, se sua mãe disse que eu estava acompanhado no momento devem estar atrás de você, eles devem ter colocado...
Ele ficou em silêncio enquanto segurava uma almofada sobre uma das poltronas do quarto, bufou vendo um pequeno furo na mesma, soltou um riso incrédulo.
— Uma camera.
Ele completou o raciocínio enquanto rasgava o tecido da almofada retirando de lá uma câmera minúscula, a jogou no chão pisando com força, você arregalou os olhos o encarando de modo incrédulo.
— Meu deus, o que...
— Ma chérie, nós temos que ir embora, agora.
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