I

Após mais alguns minutos, os garotos chegaram em casa. Remus temia por o que viria á diante. Sirius colocou sua mão na maceneta, mas antes de abrir, se virou para Remus.

— tem certeza? — Sirius perguntou. — nós podemos.. sei lá, fugir.

— eu preciso conta-lá — Remus afirmou, meio tristonho. Sirius abriu com cuidado, não fazendo muito barulho. Entraram ambos devagar, vendo a mulher sentada no sofá da sala.

— garotos! Que bom que chegaram — Ela diz, se levantando. — Chegaram cedo, não teve aula?

— hm, não, não teve — Sirius respondeu. Ele não tinha muita experiência com esse o lance de mães, a mãe dele não era bem uma mãe, mais como uma desconhecida em casa.

— qual pingente receberam? — Ela pergunta. Remus com um pouco de receio, tirou o pingente do bolso da calça, mostrando a sua mãe.

A respiração da mulher fica mais profunda, seu rosto fechado. Sirius sabia o que viria em seguida, e olhava preocupado para Remus.

— você.. você é um pirata? Não, um filho meu não pode ser pirata! — em estantes a mulher estava gritando. Os olhos de Remus marejando. — você é uma aberração, Remus!

Ela diz, antes de empurrar Remus, que cai na grama, com lágrimas rolando em suas bochechas.

— eu deveria saber, eu deveria saber que você se tornaria isso! — Ela continuava falando.

— olha quem fala! Já olhou para o próprio rabo? — Sirius dizia. — Remus não é como os outros piratas.

— isso não é da sua conta, garoto! — Ela diz, empurrando sirius também, que cai ao lado de Remus.

— não voltem nunca mais, ouviram? — ela disse, antes de bater a porta.

— vadia! — sirius sussurrou.

Sirius se levantou, dando apoio para Remus se levantar também. Sirius correu para o lado da casa, que tinha algumas pedras, juntou as que conseguiu e as atacou nas janelas, quebrando todas as janelas. Depois ambos correram para longe.

— o que vamos fazer agora? — Remus perguntou, secando suas bochechas.

— olha.. eu posso ir em casa, pegar algumas coisas, e aí podemos sei la, andar por aí — Sirius diz.

— você vai fugir de casa? — Remus pergunta.

— ninguém sentirá falta, acredite — Sirius diz.

— você não pode simplesmente roubar eles — Remus diz.

— quem vai me empedir? — Sirius diz, com um leve sorriso. Eles andaram mais um pouco, até chegarem a casa de Sirius. Era três vezes maior que a de Remus, parecia um castelo. Sirius escalou até sua janela - não muito alta, entrando pela janela, que ele sempre deixa aberta. Remus prefiriu esperar por ele.

Alguns minutos depois, sirius jogou sua bolsa pela janela, e desceu depois.

— aqui, peguei algumas coisas — Ele disse, abrindo a bolsa. Ele havia deixado os cadernos em casa, e pegado roupas, comida, moedas de ouro, e dois colares.

— eu queria te dar isso aqui — Sirius diz, pegando os dois colares — Eu vou ficar com o da lua, assim sempre vou lembrar de você, e você fica com o da estrela.

Remus sorri, pegando o colar e colocando em seu pescoço.

— eu jamais me esqueceria de você.

— precaução.

Os garotos andaram até a árvore que haviam passado mais cedo, e decidiram que ficariam ali pela noite.

— espera... — Sirius diz, colocando sua mão no bolso de sua calça. — meu pingente!

Ele tira o pingente: dourado.

— Sirius, você é da realeza!

— Não! Não! Eu não posso! Remus! — O pânico começou o atingir, iria se mudar para uma ilha distante e perder contato com Remus, teria que se preparar para um dia virar rei e governar as demais ilhas. Ele jamais quis isso.

— Você será rei. — Ele disse, com um breve sorriso nos lábios. Seus olhos brilhando de tristeza, mas mesmo assim tentando ver um lado bom naquilo. — Será um rei incrível.

Sorriu mais uma vez, segurando a lateral do rosto do outro antes de o abraçar. Em vinte e quatro horas Remus e Sirius se tornariam desconhecidos novamente.

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